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SUMÁRIO
PROCEDIMENTOS .............................................................................................................................................. 2
PROCEDIMENTOS .......................................................................................................................................... 2
NOTITIA CRIMINIS...................................................................................................................................... 2
DILIGÊNCIAS............................................................................................................................................... 2

MUDE SUA VIDA!


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PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTOS
Os procedimentos relacionados à realização do inquérito policial se dividem em três
grandes passos: Notícia do crime, Diligências e Desfecho.
NOTITIA CRIMINIS
Consiste em informar as autoridades competentes a respeito do crime. Pode ser:
 Direta - É o conhecimento do crime por meio das próprias atividades policiais ou
por meio de imprensa.
ATENÇÃO! De acordo com o STJ, é possível a abertura de IP com base em notícias
veiculadas na mídia!
 Indireta – É o noticiamento realizado por terceiros identificados.
 Coercitiva ou Obrigatória – Decorre da prisão em flagrante (APF).

CUIDADO! Delatio Criminis Postulatória é a comunicação da ocorrência da infração


penal ou de seu autor, feita pela vítima à autoridade competente, solicitando
providências, como a instauração do inquérito. Pode ser, ainda, a comunicação da vítima,
nos mesmos termos, fornecendo a representação para que o Ministério Público possa
agir nos crimes de ação pública condicionada.

Noticiamento + Representação
ABERTURA: Auto de Prisão em Flagrante, Portaria, Representação etc.
Bastante atenção quando a banca citar a questão da Denúncia Anônima. De acordo com
posicionamentos passados, trata-se de noticiamento do crime DIRETA ou de Cognição Imediata.
Não é possível dar abertura ao inquérito unicamente com elementos provenientes da denúncia,
a não que constitua prova vestigial.
DILIGÊNCIAS
O artigo 6º do CPP, em conjunto com o artigo 7º e 13 exprimem o que deve ser feito em se
tratando de diligências:
Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a
autoridade policial deverá:

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I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o


estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após
liberados pelos peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do
fato e suas circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do
disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o
respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que lhe tenham
ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de
delito e a quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo
datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de
antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista
individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e
estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer
outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu
temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades
e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual
responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

MUDE SUA VIDA!


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