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keila sousa de oliveira - 740.940.

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keila sousa de oliveira - 740.940.682-87
Amigo(a)!

Nesta aula, abordaremos o tema Alimentação Infantil.


Apresentaremos a teoria e questões comentadas sobre o assunto, visto ser um
tema muito recorrente, com muitos detalhes.
Vale ressaltar que o aprofundamento dos temas deste curso será feito na
dosagem certa Então, não estranhe o fato de alguns temas serem mais densos do que
outros.
Isso é o foco!

Profº. Rômulo Passos


Profº. Dimas Silva
Profº. Sthephanie Abreu
www.romulopassos.com.br

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keila sousa de oliveira - 740.940.682-87
ALIMENTAÇÃO INFANTIL

Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve interação
profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua
habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e
emocional, além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe.
Amigo (a), vamos conhecer as definições de aleitamento materno adotadas pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) e reconhecidas no mundo inteiro.
O aleitamento materno costuma ser classificado em: (1) exclusivo, (2) predominante, (3)
aleitamento materno, (4) complementado, (5) misto ou parcial.
1. Aleitamento materno exclusivo. Quando a criança recebe somente leite materno,
direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos
ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação
oral, suplementos minerais ou medicamentos;
2. Aleitamento materno predominante. Quando a criança recebe, além do leite
materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de
frutas e fluidos rituais;
3. Aleitamento materno. Quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou
ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos;
4. Aleitamento materno complementado. Quando a criança recebe, além do leite
materno, qualquer alimento sólido ou semi sólido com a finalidade de complementá-
lo, e não de substituí-lo. Nessa categoria a criança pode receber, além do leite
materno, outro tipo de leite, mas este não é considerado alimento complementar;
5. Aleitamento materno misto ou parcial. Quando a criança recebe leite materno e
outros tipos de leite.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam
aleitamento materno exclusivo por seis meses e complementado até os dois anos ou mais.

Não há vantagens em se iniciar os alimentos complementares antes dos seis meses,


podendo, inclusive, haver prejuízos à saúde da criança.

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Os principais benefícios do aleitamento materno para o bebê são:

 Diminuição de morbidade, especificamente relacionada a INFECÇÕES como:


meningite bacteriana, bacteremia, diarreia, infecção no trato respiratório,
enterocolitenecrosante, otite média, infecção do trato urinário e sepse de início
tardio em recém-nascidos pré-termo.
 Alguns estudos sugerem diminuição das taxas de morte súbita do lactente.
 Redução de hospitalizações: o aleitamento materno reduz o risco de hospitalização
por vírus sincicial respiratório (VSR) e pneumonia.
 Redução de alergias:
 O aleitamento materno exclusivo reduz o risco de asma e de sibilos
recorrentes;
 O aleitamento materno protege contra o desenvolvimento de dermatite
atópica;
 A exposição a pequenas doses de leite de vaca durante os primeiros dias de
vida parece aumentar o risco de alergia ao leite de vaca, mas não afeta a
incidência de doenças atópicas no futuro;
 Os efeitos benéficos do aleitamento materno observados em todas as crianças
são particularmente evidentes em crianças com história familiar de doenças
atópicas.
 Redução da obesidade.
 Diminuição do risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes.
 Melhor nutrição.
 Efeito positivo no desenvolvimento intelectual.
 Melhor desenvolvimento da cavidade bucal.

São muitas vantagens, nobre concurseiro (a)!

Destacamos também que o INÍCIO PRECOCE do aleitamento materno sem restrições:


 Diminui a perda de peso inicial do recém-nascido;
 Favorece a recuperação mais rápida do peso de nascimento;
 Promove uma “descida do leite” mais rápida;
 Aumenta a duração do aleitamento materno;
 Estabiliza os níveis de glicose do recém-nascido;
 Diminui a incidência de hiperbilirrubinemia; e
 Previne ingurgitamento mamário.

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BENEFÍCIOS PARA A MÃE

De acordo com o Ministério da Saúde, a amamentação é um excelente método


anticoncepcional nos primeiros seis meses após o parto (98% de eficácia), desde que a mãe
esteja amamentando exclusiva ou predominantemente e ainda não tenha menstruado. Dessa
forma, a amamentação pode ser considerada um método natural eficaz de planejamento
familiar.
São poucas as situações em que pode haver indicação para a substituição parcial ou
total do leite materno.
Fiquem atentos, pois essa parte do tema é recorrente em concursos públicos.
Nas seguintes situações, o ALEITAMENTO MATERNO não deve ser recomendado
(interrupção permanente):

Já nas seguintes situações maternas, recomenda-se a interrupção temporária da


amamentação:

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Amigo(a) é importante destacar que, em todos os casos referidos na tabela acima, deve-
se estimular a produção do leite com ordenhas regulares e frequentes, até que a mãe possa
amamentar o seu filho.

Nas seguintes condições maternas, o aleitamento não deve ser contra indicado:
tuberculose, hanseníase, hepatites B e C, consumo de cigarro e álcool. Todavia, alguns
cuidados específicos para cada uma dessas situações devem ser tomados.

Em caso de consumo abusivo de drogas, recomenda-se a interrupção temporária do


aleitamento materno, com ordenha do leite, que deve ser desprezado. O tempo recomendado
de interrupção da amamentação varia dependendo da droga (ver tabela abaixo).

ATENÇÃO!!!
 O leite de vaca “in natura”, integral, em pó ou fluido não é considerado alimento
apropriado para crianças menores de um ano;
 Seu consumo regular pode gerar hipersensibilidade às proteínas do leite;
 Nos primeiros dias, o leite materno é chamado colostro, que contém mais proteínas e
menos gorduras do que o leite maduro, que passa a ser secretado a partir do sétimo
ao décimo dia pós-parto.

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A principal proteína do leite materno é a lactoalbumina e a do leite de vaca é a caseína,
de difícil digestão para a espécie humana.

Apesar de a alimentação variar enormemente, o leite materno, surpreendentemente,


apresenta composição semelhante para todas as mulheres que amamentam do mundo.
Apenas as com desnutrição grave podem ter o seu leite afetado na sua qualidade e
quantidade.

O volume de leite produzido na lactação já estabelecida varia de acordo com a demanda


da criança. Em média, uma mulher amamentando EXCLUSIVAMENTE produz 800 ml de leite
por dia. No entanto, a capacidade de produção de leite das mulheres costuma ser maior que
as necessidades de seus filhos, o que explica a possibilidade de amamentação exclusiva de
gêmeos e o leite extra produzido pelas mulheres que doam leite humano aos bancos de leite.

O leite humano possui numerosos fatores imunológicos que protegem a criança contra
infecções. A IgA secretória é o principal anticorpo, atuando contra microrganismos presentes
nas superfícies mucosas.
A concentração de gordura no leite aumenta no decorrer de uma mamada. Assim, o
leite do final da mamada (chamado leite posterior) é mais rico em energia (calorias) e sacia
melhor a criança, daí a importância de a criança esvaziar bem a mama.
O esvaziamento das mamas é importante também para o ganho adequado de peso do
bebê e para a manutenção da produção de leite suficiente para atender às demandas do bebê.
Quando o bebê pega a mama adequadamente – o que requer uma abertura ampla da
boca, abocanhando não apenas o mamilo, mas também parte da aréola –, forma-se um lacre

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perfeito entre a boca e a mama, garantindo a formação do vácuo, indispensável para que o
mamilo e a aréola se mantenham dentro da boca do bebê.

Figura - Pega adequada ou boa pega (Brasil, 2009).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca quatro pontos-chave que caracterizam


o posicionamento e pega adequados.

A má pega dificulta o esvaziamento da mama, levando a uma diminuição da produção do leite.

Figura - Pega inadequada ou má pega (Brasil, 2009).

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Além de dificultar a retirada do leite, a má pega machuca os mamilos. Quando o bebê
tem uma boa pega, o mamilo fica em uma posição dentro da boca da criança que o protege da
fricção e compressão, prevenindo, assim, lesões mamilares.

Essas aulas escritas (PDF) são atualizadas mensalmente - se for imprimir, faça isso
apenas das aulas que estiver acompanhando, pois o material é atualizado e ampliado
mensalmente.

Figura - Posição adequada da mãe na amamentação (Brasil, 2009).

SINAIS INDICATIVOS DE TÉCNICA INADEQUADA

Para entender melhor, recomendo o seguinte vídeo sobre o processo de amamentação


(http://www.youtube.com/watch?v=TH-mepjCGa4).

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Após os seis meses, a criança amamentada deve receber três refeições ao dia (duas
papas de fruta e uma papa salgada1/comida de panela). Após completar sete meses de vida,
respeitando-se a evolução da criança, a segunda papa salgada/comida de panela pode ser
introduzida (arroz, feijão, carne, legumes e verduras).

APÓS OS SEIS MESES

Entre os seis aos 12 meses de vida, a criança necessita se adaptar aos novos alimentos,
cujos sabores, texturas e consistências são muito diferentes do leite materno. Durante essa
fase, não é preciso se preocupar com a quantidade de comida ingerida; o mais importante é
proporcionar introdução lenta e gradual dos novos alimentos para que a criança se acostume
aos poucos.

Programa Nacional de Suplementação de Ferro

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É importante salientar que o objetivo do uso do termo “papa salgada" não é adjetivar a expressão, induzindo ao
entendimento de que a papa tenha muito sal. Como exemplo desse tipo de papa, temos a mistura de carne com
legumes.

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O leite de mães de recém-nascidos prematuros é diferente do de mães de bebês a
termo.
O leite materno do RN prematuro possui maior teor de proteína, lipídeos e calorias,
atendendo à maior necessidade de crescimento do pré-termo.
O leite materno pode ser conservado em geladeira por 12 horas e, no freezer ou
congelador, por 15 dias.

Todos os dias são inseridos novos vídeos potenciais nas disciplinas deste
curso Completo de Enfermagem para Concursos.

As questões online estão sendo ampliadas diariamente (todas


comentadas em vídeo) - estude por elas para ser aprovado (a).

Os temas na enfermagem e SUS são atualizados rapidamente. Por isso,


fique atento (a) às atualizações do site. Isso é uma rotina nossa!

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QUESTÕES COMENTADAS
MEU AMIGO (A), VAMOS APROFUNDAR OS SEUS CONHECIMENTOS,
QUE O LEVARÃO À SUA APROVAÇÃO!

1. (HU-FURG/EBSERH/IBFC/2016) A técnica de amamentação não está adequada quando:


a) A cabeça do bebê está no mesmo nível da mama da mãe e o queixo está tocando-a.
b) A boca está bem aberta.
c) O lábio inferior está virado para fora.
d) Durante a mamada vê-se muito a aréola (tanto a aréola superior quanto a inferior).
e) As bochechas estão arredondadas ou achatadas contra a mama.

COMENTÁRIOS:
Meu amigo (a), a questão traz pontos importantes a respeito da técnica adequada de
amamentação, com isso, vamos revisar o que foi visto na aula.
Pontos-chave do POSICIONAMENTO adequado
 Rosto do bebê de frente para a mama, com nariz na altura do mamilo;
 Corpo do bebê próximo ao da mãe;
 Bebê com cabeça e tronco alinhados (pescoço não torcido);
 Bebê bem apoiado.

Pontos-chave da PEGA adequado


 Mais aréola visível acima da boca do bebê;
 Boca bem aberta;
 Lábio inferior virado para fora;
 Queixo tocando a mama.

Quando o bebê pega a mama adequadamente – o que requer uma abertura ampla da
boca, abocanhando não apenas o mamilo, mas também parte da aréola –, forma-se um lacre
perfeito entre a boca e a mama, garantindo a formação do vácuo, indispensável para que o
mamilo e a aréola se mantenham dentro da boca do bebê.

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Figura - Pega adequada ou boa pega (Brasil, 2009).
Portanto, a letra D.
Não encontra- se de acordo com técnica correta de amamentação, sendo o gabarito da
questão.

2. (Prefeitura de Teresina-P/ NUCEPE/2015) Alguns problemas enfrentados pelas nutrizes


durante o aleitamento materno, se não forem precocemente identificados e tratados, podem
ser importantes causas de interrupção da amamentação. Os profissionais de saúde têm um
papel importante na prevenção e no manejo dessas dificuldades. Uma das principais
dificuldades é o ingurgitamento mamário patológico, recomendam-se as seguintes medidas,
EXCETO,
a) ordenha manual da aréola, se ela estiver tensa, antes da mamada, para que ela fique macia,
facilitando, assim, a pega adequada do bebê.
b) mamadas frequentes, sem horários preestabelecidos (livre demanda).
c) massagens delicadas das mamas, com movimentos circulares, particularmente nas regiões
mais afetadas pelo ingurgitamento; elas fluidificam o leite viscoso acumulado, facilitando a
retirada do leite e são importantes estímulos do reflexo de ejeção do leite, pois promovem a
síntese de ocitocina.
d) suporte para as mamas, com o uso ininterrupto de sutiã com alças largas e firmes, para
aliviar a dor e manter os ductos em posição anatômica.
e) compressas quentes, em intervalos regulares após ou nos intervalos das mamadas; em
situações de maior gravidade, podem ser feitas de duas em duas horas. Importante: o tempo
de aplicação das compressas quentes não devem ultrapassar 20 minutos devido ao efeito
rebote.
COMENTÁRIOS:
No ingurgitamento mamário, há três componentes básicos: (1) congestão/aumento da
vascularização da mama; (2) retenção de leite nos alvéolos; e (3) edema decorrente da
congestão e obstrução da drenagem do sistema linfático. Como resultado, há compressão dos
ductos lactíferos, o que dificulta ou impede a saída do leite dos alvéolos. Não havendo alívio, a
produção do leite pode ser interrompida, com posterior reabsorção do leite represado. O leite
acumulado na mama sob pressão torna-se mais viscoso; daí a origem do termo “leite
empedrado”.

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É importante diferenciar o ingurgitamento fisiológico, que é normal, do patológico. O
primeiro é discreto e representa um sinal positivo de que o leite está “descendo”, não sendo
necessária qualquer intervenção. Já no ingurgitamento patológico, a mama fica
excessivamente distendida, o que causa grande desconforto, às vezes acompanhado de febre
e mal estar. Pode haver áreas difusas avermelhadas, edemaciadas e brilhantes. Os mamilos
ficam achatados, dificultando a pega do bebê, e o leite muitas vezes não flui com facilidade. O
ingurgitamento patológico ocorre com mais frequência entre as primíparas,
aproximadamente três a cinco dias após o parto.
Os fatores que favorecem o aparecimento do ingurgitamento são:
- Leite em abundância;
- Início tardio da amamentação;
- Mamadas infrequentes;
- Restrição da duração;
- Frequência das mamadas;
- Sucção ineficaz do bebê.
Portanto, amamentação em livre demanda, iniciada o mais cedo possível,
preferencialmente logo após o parto, e com técnica correta, e o não uso de complementos
(água, chás e outros leites) são medidas eficazes na prevenção do ingurgitamento.
Se o ingurgitamento mamário patológico não pode ser evitado, recomendam-se as
seguintes medidas:
• Ordenha manual da aréola, se ela estiver tensa, antes da mamada, para que ela fique
macia, facilitando, assim, a pega adequada do bebê;
• Mamadas frequentes, sem horários pré-estabelecidos (livre demanda);
• Massagens delicadas das mamas, com movimentos circulares, particularmente nas
regiões mais afetadas pelo ingurgitamento; elas fluidificam o leite viscoso acumulado,
facilitando a retirada do leite, e são importantes estímulos do reflexo de ejeção do leite, pois
promovem a síntese de ocitocina;
• Uso de analgésicos sistêmicos/anti-inflamatórios. Ibuprofeno é considerado o mais
efetivo, auxiliando também na redução da inflamação e do edema. Paracetamol ou dipirona
podem ser usados como alternativas;
• Suporte para as mamas, com o uso ininterrupto de sutiã com alças largas e firmes,
para aliviar a dor e manter os ductos em posição anatômica;
• Crioterapia (aplicação de gelo ou gel gelado) em intervalos regulares após ou nos
intervalos das mamadas; em situações de maior gravidade, podem ser feitas de duas em
duas horas. Importante: o tempo de aplicação das compressas frias não deve ultrapassar 20
minutos devido ao efeito rebote, ou seja, um aumento de fluxo sanguíneo para compensar a
redução da temperatura local. As compressas frias provocam vasoconstrição temporária pela
hipotermia, o que leva à redução do fluxo sanguíneo, com consequente redução do edema,
aumento da drenagem linfática e menor produção do leite, devida à redução da oferta de
substratos necessários à produção do leite;

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• Se o bebê não sugar, a mama deve ser ordenhada manualmente ou com bomba de
sucção.
O esvaziamento da mama é essencial para dar alívio à mãe, diminuir a pressão dentro
dos alvéolos, aumentar a drenagem da linfa e do edema e não comprometer a produção do
leite, além de prevenir a ocorrência de mastite.
Fonte: Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília-DF, 2015.
(http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf

De acordo com as informações supracitadas, o gabarito da questão é a letra E.

3. (HU-UFMG/EBSERH/Instituto AOCP/2014) É muito importante conhecer e utilizar as


definições de aleitamento materno adotadas pela Organização Mundial da Saúde e
reconhecidas no mundo inteiro. Desse modo, o aleitamento materno (AM) costuma ser
classificado em:
a) AM livre demanda, AM exclusivo, AM, AM complementar e AM suplementado.
b) AM livre demanda, AM predominante, AM complementado e AM misto ou parcial.
c) AM exclusivo, AM predominante, AM, AM complementado e AM misto ou parcial.
d) AM exclusivo, AM complementar, AM misto ou parcial e AM suplementado.
e) AM exclusivo, AM e AM misto ou parcial.
COMENTÁRIOS:
O aleitamento materno costuma ser classificado em: (1) exclusivo, (2) predominante, (3)
aleitamento materno, (4) complementado, (5) misto ou parcial.
Aleitamento materno exclusivo. Quando a criança recebe somente leite materno, direto da
mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com
exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos
minerais ou medicamentos;
Aleitamento materno predominante. Quando a criança recebe, além do leite materno, água
ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e fluidos rituais;
Aleitamento materno. Quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou
ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos;
- Aleitamento materno complementado. Quando a criança recebe, além do leite
materno, qualquer alimento sólido ou semi sólido com a finalidade de complementá-lo, e não
de substituí-lo. Nessa categoria a criança pode receber, além do leite materno, outro tipo de
leite, mas este não é considerado alimento complementar;
- Aleitamento materno misto ou parcial. Quando a criança recebe leite materno e
outros tipos de leite.
Atenção! A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam
aleitamento materno exclusivo por seis meses e complementado até os dois anos ou mais.

A partir do exposto anteriormente, verificamos que o gabarito é a letra C.

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4. (Prefeitura de Juazeiro-BA/AOCP/2012) Em qual das seguintes situações maternas
recomenda-se a interrupção temporária da amamentação?
a) Tuberculose.
b) Varicela.
c) Hanseníase.
d) Hepatite B.
e) Dengue.
COMENTÁRIOS:
Recomenda-se a interrupção temporária da amamentação no caso de varicela. Se a mãe
apresentar vesículas na pele cinco dias antes do parto ou até dois dias após o parto,
recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões adquiram a forma de crosta. A criança
deve receber imunoglobulina humana antivaricela zoster (Ighavz), que deve ser administrada
em até 96 horas do nascimento, devendo ser aplicada o mais precocemente possível.
A letra B, portanto, é a alternativa correta.

5. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) No caso de infecção herpética com vesículas


localizadas na pele de apenas uma das mama, a orientação sobre a amamentação é
a) contraindicar absolutamente a amamentação.
b) interromper temporariamente o aleitamento materno, com ordenha do leite de ambas as
mamas, que deve ser desprezado, até cicatrização das vesículas.
c) interromper a amamentação até início de antimicrobiano específico a esta bactéria.
d) manter a amamentação em ambas as mamas.
e) manter a amamentação na mama sadia.
COMENTÁRIOS:

O gabarito da questão é a letra E.

Pois na infecção herpética, quando há vesículas localizadas na pele da mama.


A amamentação deve ser mantida na mama sadia.

6. (HU-UFES/EBSERH/AOCP/2014) O aleitamento materno exclusivo, sob livre demanda, é


recomendado até, no mínimo, o sexto mês de vida do bebê. No entanto, pelo Ministério da
Saúde, há contraindicação da amamentação na seguinte condição materna: a) Hepatite B, com
vacina e a administração de imunoglobulina específica (HBIG) após o nascimento.
b) Hanseníase, em tratamento com Rifampicina.
c) Hepatite C, com ausência de fissuras mamilares.
d) Infecção herpética, com vesículas nas mamas.
e) Abcesso mamário unilateral, não drenado.

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COMENTÁRIOS:
Bravo (a) concurseiro (a), essa é uma das questões recorrentes em concursos públicos!
Observe que são poucas as situações em que pode haver indicação para a substituição parcial
ou total do leite materno.
Vamos analisar as alternativas da questão, à qual pede aquela que apresenta uma
contraindicação da amamentação. Observe que a questão não especificou se é uma
contraindicação permanente ou temporária, então podemos encontrar uma das duas nas
assertivas abaixo.
Item A. INCORRETA. Hepatite B, com vacina e a administração de imunoglobulina
específica (HBIG) após o nascimento não é contraindicação, pois a vacina e a administração de
imunoglobulina específica (HBIG) após o nascimento praticamente eliminam qualquer risco
teórico de transmissão da doença via leite materno.
Item B. INCORRETO. Hanseníase, em tratamento com Rifampicina. A Hanseníase por se
tratar de doença cuja transmissão depende de contato prolongado da criança com a mãe sem
tratamento, e considerando que a primeira dose de Rifampicina é suficiente para que a mãe
não seja mais bacilífera, deve-se manter a amamentação e iniciar tratamento da mãe.
Item C. INCORRETO. Hepatite C, com ausência de fissuras mamilares. A prevenção de
fissuras mamilares em lactantes HCV positivas é importante, uma vez que não se sabe se o
contato da criança com sangue materno favorece a transmissão da doença.
Item D. CORRETO. Infecção herpética, com vesículas nas mamas. De acordo com o
Ministério da Saúde, vimos que é uma contra indicação temporária quando há vesículas
localizadas na pele da mama. Sendo que a amamentação deve ser mantida na mama sadia.
Item E. INCORRETO. Abcesso mamário unilateral, não drenado. É recomendada a
interrupção da amamentação na mama afetada até que o abscesso tenha sido drenado e a
antibióticoterapia iniciada. Mas, deve manter a amamentação na mama sadia.
O gabarito da questão dado pela banca organizadora foi a letra D, sendo que essa
questão poderia ter sido anulada, pois tanto o item D quanto o item E, trazem uma
contraindicação temporária na mama afetada, sendo mantida a amamentação na mama
sadia.

Dentre a alternativa D e E, a melhor resposta realmente é a letra D.

Pois descreve uma situação que a interrupção da amamentação deve ser feita nas duas
mamas, enquanto que a situação descrita na letra E, a interrupção deverá ser feita apenas em
uma mama.

7. (HU-UFMG/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Recém-nascido a termo, internado em


alojamento conjunto, durante a amamentação, é posicionado com o rosto de frente para a
mama, com nariz na altura do mamilo, corpo próximo ao da mãe, com cabeça e tronco
alinhados, bem apoiado no colo da mãe; na pega, a aréola é visível acima da boca do bebê,
que está com a boca bem aberta, lábio inferior virado para dentro e queixo sem tocar a mama;
as bochechas do bebê encovadas a cada sucção. Diante desse caso, é correto afirmar que:

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a) a mãe está com as mamas ingurgitadas e possui bico do seio introvertido.
b) o posicionamento e a pega do recém-nascido estão adequados.
c) o posicionamento e a pega do recém-nascido estão inadequados.
d) o posicionamento do recém-nascido está inadequado e a pega adequada.
e) o posicionamento do recém-nascido está adequado e a pega inadequada.
COMENTÁRIOS:
É possível observar que o posicionamento está correto, mas a pega está inadequada,
pois se encontra com o lábio inferior virado para dentro e queixo sem tocar a mama; as
bochechas do bebê encovadas a cada sucção. Verificamos que o correto é lábio inferior virado
para fora; queixo tocando a mama, entre as demais características que foi estudada.

Assim, a questão correta é a letra E.

Mas, foi anulada pela AOCP. Veja abaixo a justificativa da banca:


“JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos para esta
questão, temos a esclarecer que a mesma será anulada, tendo em vista que há controvérsias
nas publicações do Ministério da saúde quanto ao posicionamento e pega do recém-nascido
durante o aleitamento materno (Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica nº 33, Saúde
da Criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília, DF; 2012. Ministério da Saúde. Saúde da
Criança: Nutrição infantil e – aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília, DF;
2009). Portanto, recurso deferido.”

8. (Prefeitura de São Carlos-SP/VUNESP/2011-Adaptada) Em palestra de educação para


gestantes, são levantadas dúvidas em relação à sucção, posicionamento da mãe e do bebê e
sintomas durante a amamentação. Acerca das orientações e esclarecimentos que o enfermeiro
deve fazer, julgue os itens a seguir.
Questão 8. A pega do mamilo é suficiente desde que o bebê faça movimentos para baixo, para
frente, para cima e para trás.
COMENTÁRIOS:
O bebê deve abocanhar, além do mamilo, parte da aréola (aproximadamente 2 cm além
do mamilo). É importante lembrar que o bebê retira o leite comprimindo os seios lactíferos com
as gengivas e a língua.

Assim, a questão está incorreta.

“O sono não será mais forte que a sua vontade


de vencer. Acorde!”

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Questão 9. A posição adequada do bebê para a sucção é de boca bem aberta com o lábio
inferior virado para fora.
COMENTÁRIOS:
Os lábios do bebê devem estar curvados para fora, formando um lacre. Para visualizar o
lábio inferior do bebê, muitas vezes é necessário pressionar a mama com as mãos.
Dessa forma, a questão apresenta-se correta.

Questão 10. Os dedos da mãe devem ser colocados em forma de tesoura a fim de facilitar a
saída do leite.
COMENTÁRIOS:
A mãe deve segurar a mama de maneira que a aréola fique livre. Não se recomenda que
os dedos da mãe sejam colocados em forma de tesoura, pois dessa maneira podem servir de
obstáculo entre a boca do bebê e a aréola.
Portanto, a questão está incorreta.

Questão 11. As bochechas devem estar encovadas na sucção e que os ruídos da língua são
esperados durante o processo.
COMENTÁRIOS:
Os seguintes sinais são indicativos de técnica inadequada de amamentação:

As bochechas encovadas na sucção e os ruídos da língua são indicativos de técnica


inadequada de amamentação.
Por isso, a questão está incorreta.

Questão 12. A dor e a deformação das mamas são esperadas durante a sucção.
COMENTÁRIOS:
A mama aparentando estar esticada ou de formada durante a mamada e a dor na
amamentação são indicativos de técnica inadequada de amamentação.
Logo, a questão está incorreta.

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Questão 13. (Prefeitura de Ponta Grossa-PR/2011/ESF-FAFIPA) Após o retorno ao trabalho, a
Nutriz deve, durante as horas do trabalho, esvaziar as mamas por meio de ordenha e guardar o
leite em geladeira. Levar para casa e oferecer à criança no mesmo dia ou no dia seguinte, ou
congelar. Assim, a orientação para conservação do leite cru é:
a) em geladeira por 48 horas e, no freezer ou congelador, por 7 dias.
b) em geladeira por 72 horas e, no freezer ou congelador por 20 dias.
c) em geladeira por 2 horas e, no freezer ou congelador, por 5 dias.
d) em geladeira por 12 horas e, no freezer ou congelador, por 15 dias.
e) em geladeira por 4 horas e, no freezer ou congelador, por 8 dias.
COMENTÁRIOS:
O leite materno pode ser conservado em geladeira por 12 horas e, no freezer ou
congelador, por 15 dias.
Logo, o gabarito da questão é a letra D.

14. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Além da IgA, o leite materno contem outros


fatores de proteção, que favorecem o crescimento de
a) Shigella.
b) Lactobacilusbifidus.
c) Salmonella.
d) Escherichia coli.
e) Enterococcusfaecalis.
COMENTÁRIOS:
Além da IgA, o leite materno contém outros fatores de proteção, que favorecem o
crescimento do Lactobacilusbifidus, uma bactéria não patogênica que acidifica as fezes,
dificultando a instalação de bactérias que causam diarreia, tais como Shigella, Salmonella e
Escherichia coli.

O gabarito da questão é a letra B.

15. (HU-UFMS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) O Brasil, dentro da Política Nacional de Atenção


Integral à Saúde da Criança, desenvolve ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento
materno. Assinale a alternativa que NÃO corresponde às ações de incentivo ao aleitamento
materno.
a) Iniciativa Hospital Amigo da Criança e doação de leite humano.
b) Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil e rede Brasileira de Bancos de Leite Humano.
c) Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano e incentivo publicitário ao aleitamento materno.
d) Iniciativa Hospital Amigos do Peito e Ação Brasil Carinhoso.
e) Ação de Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta e Estratégia Amamenta e Alimenta
Brasil.

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COMENTÁRIOS:
Vejamos a descrição dos serviços referidos na questão:
A Iniciativa Hospital Amigo da Criança – IHAC – foi idealizada em 1990 pela OMS
(Organização Mundial da Saúde) e pelo UNICEF para promover, proteger e apoiar o
aleitamento materno. O objetivo é mobilizar os funcionários dos estabelecimentos de saúde
para que mudem condutas e rotinas responsáveis pelos elevados índices de desmame precoce.
Para isso, foram estabelecidos os Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno.
Fonte: UNICEF
A "Estratégia Nacional para Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação
Complementar Saudável no SUS - Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil", lançada em 2012,
tem como objetivo qualificar o processo de trabalho dos profissionais da atenção básica com o
intuito de reforçar e incentivar a promoção do aleitamento materno e da alimentação saudável
para crianças menores de dois anos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa iniciativa
é o resultado da integração de duas ações importantes do Ministério da Saúde: a Rede
Amamenta Brasil e a Estratégia Nacional para a Alimentação Complementar Saudável
(ENPACS), que se uniram para formar essa nova estratégia, que tem como compromisso a
formação de recursos humanos na atenção básica.
A base legal adotada para a formulação da estratégia são políticas e programas já
existentes como a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), a Política Nacional de Promoção
da Saúde (PNPS), a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) , a Política Nacional de
Aleitamento Materno (PNAM) e a Rede Cegonha. Fonte: DAB
Os ministérios da Saúde e do Planejamento e a Sociedade Brasileira de Pediatria estão
incentivando empresas a implantar salas de apoio à amamentação para mães que voltam ao
trabalho. Com essa iniciativa, o retorno não se torna um momento tão doloroso e o tempo de
aleitamento recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de até os dois anos ou
mais, pode ser respeitado. Fonte: Planalto
A Rede Brasileira de Bancos de Leites Humanos (Rede BLH) tem por missão a promoção
da saúde da mulher e da criança mediante a integração e a construção de parcerias com
órgãos federais, a iniciativa privada e a sociedade. Fonte: http://www.redeblh.fiocruz.br/
Questão facilmente resolvida pelo bom senso. É óbvio que não existe o Hospital Amigos
do Peito, mas sim os Hospitais Amigos da Criança.

Nesse sentido, o gabarito da questão é a letra D.

.
16. (SES-ES/CESPE/2013) Acerca de aleitamento materno e da assistência do profissional de
enfermagem à alimentação da criança, assinale a opção correta.
a) O bebê deve ser acordado a cada três horas para amamentar.
b) O leite cru (não pasteurizado) pode ser conservado em geladeira por até vinte e quatro
horas, e, no freezer ou no congelador, por até quinze dias.
c) O leite materno é o único alimento recomendado para bebês de até seis meses de idade,
por conter os nutrientes necessários ao seu bom desenvolvimento.

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d) É necessário lavar o mamilo com água e sabão sempre que o bebê for mamar.
e) A melhor posição para amamentar é com o bebê na posição horizontal e com o pescoço
estendido.
COMENTÁRIOS:
Vamos resolver mais uma questão. O que vocês estão achando do nosso curso?
Item A. Recomenda-se que a criança seja amamentada sem restrições de horários e de
tempo de permanência na mama. É o que se chama de amamentação em livre demanda. Nos
primeiros meses, é normal que a criança mame com frequência e sem horários regulares. Por
isso, o bebê não deve ser acordado a cada três horas para amamentar.
Item B. O leite materno pode ser conservado em geladeira por 12 horas e, no freezer ou
congelador, por 15 dias.
Item C. É evidente que o leite materno é o único alimento recomendado para bebês de
até seis meses de idade, por conter os nutrientes necessários ao seu bom desenvolvimento.
Item D. Não é necessário lavar as mamas com água e sabão sempre antes de
amamentar e nem aplicar lubrificante a base de óleo.
Item E. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca quatro pontos-chave que
caracterizam o posicionamento e pega adequados:
Pontos-chave do posicionamento adequado:
1. Rosto do bebê de frente para a mama, com nariz na altura do mamilo;
2. Corpo do bebê próximo ao da mãe;
3. Bebê com cabeça e tronco alinhados (pescoço não torcido);
4. Bebê bem apoiado.

Figura 5 - Posição adequada da mãe na amamentação (Brasil, 2009).

Vamos visualizar abaixo qual é a técnica de amamentação preconizada pelo Ministério


da Saúde:
• A cabeça do bebê está no mesmo nível da mama da mãe e o queixo está tocando-a;
• A boca está bem aberta;

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• O lábio inferior está virado para fora;
• As bochechas estão arredondadas (não encovadas) ou achatadas contra a mama;
• Vê-se pouco a aréola durante a mamada (mais a porção superior da aréola do que a
inferior);
• A mama parece arredondada, não repuxada;
• As sucções são lentas e profundas: o bebê suga, dá uma pausa e suga novamente
(sucção, deglutição e respiração);
• A mãe pode ouvir o bebê deglutindo;
• O corpo do bebê está totalmente voltado para o corpo da mãe (posição de barriga com
barriga) e um dos braços está ao redor do corpo da mãe;
• A cabeça e o corpo do bebê estão alinhados;
• A mãe está sentada de forma confortável e relaxada.
Dessa forma, a melhor posição para amamentar não é com o bebê na posição horizontal
e com o pescoço estendido.

Nesses termos, o gabarito da questão é a letra C.

17. (Prefeitura de Lagarto - SE/2011-AOCP) Assinale a alternativa INCORRETA no que diz


respeito ao Aleitamento Materno.
a) As mulheres que amamentam devem ser encorajadas a ingerir líquidos em quantidades
suficientes para saciar a sua sede. Entretanto, líquidos em excesso devem ser evitados, pois
não aumentam a produção de leite.
b) No ingurgitamento mamário patológico pode ser recomendado compressas frias (ou gelo
envolto em tecido), em intervalos regulares após ou nos intervalos das mamadas; em
situações de maior gravidade, podem ser feitas de duas em duas horas.
c) O trauma mamilar, traduzido por eritema, edema, fissuras, bolhas, “marcas” brancas,
amarelas ou escuras, é uma importante causa de desmame para sua prevenção e recomenda-
se uso de protetores (intermediários) de mamilo.
d) Na mastite o sabor do leite materno costuma alterar-se, tornando-se mais salgado devido a
um aumento dos níveis de sódio e uma diminuição dos níveis de lactose. Tal alteração de sabor
pode ocasionar rejeição do leite pela criança.
e) No consumo de drogas de abuso recomenda-se interrupção temporária do aleitamento
materno, com ordenha do leite, que deve ser desprezado. O tempo recomendado de
interrupção da amamentação varia dependendo da droga.
COMENTÁRIOS:
Item A. Para aumentar a produção de leite, as seguintes medidas são úteis:
• Melhorar o posicionamento e a pega do bebê, quando não adequados;
• Aumentar a frequência das mamadas;
• Oferecer as duas mamas em cada mamada;
• Dar tempo para o bebê esvaziar bem as mamas;

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• Trocar de mama várias vezes numa mamada se a criança estiver sonolenta ou se não
sugar vigorosamente;
• Evitar o uso de mamadeiras, chupetas e protetores (intermediários) de mamilos;
• Consumir dieta balanceada;
• Ingerir líquidos em quantidade suficiente (lembrar que líquidos em excesso não
aumentam a produção de leite, podendo até diminuí-la);
• Repousar.
Item B. Se o ingurgitamento mamário patológico não pode ser evitado, recomendam-se as
seguintes medidas:
• Ordenha manual da aréola, se ela estiver tensa, antes da mamada, para que ela fique
macia, facilitando, assim, a pega adequada do bebê;
• Mamadas frequentes, sem horários preestabelecidos (livre demanda);
• Massagens delicadas das mamas, com movimentos circulares, particularmente nas
regiões mais afetadas pelo ingurgitamento; elas fluidificam o leite viscoso acumulado,
facilitando a retirada do leite, e são importantes estímulos do reflexo de ejeção do leite, pois
promovem a síntese de ocitocina;
• Uso de analgésicos sistêmicos/anti-inflamatórios. Ibuprofeno é considerado o mais
efetivo, auxiliando também na redução da inflamação e do edema. Paracetamol ou Dipirona
podem ser usados como alternativas;
• Suporte para as mamas, com o uso ininterrupto de sutiã com alças largas e firmes,
para aliviar a dor e manter os ductos em posição anatômica;
• Compressas frias (ou gelo envolto em tecido), em intervalos regulares após ou nos
intervalos das mamadas; em situações de maior gravidade, podem ser feitas de duas em duas
horas.
Importante: o tempo de aplicação das compressas frias não deve ultrapassar 20 minutos
devido ao efeito rebote, ou seja, um aumento de fluxo sanguíneo para compensar a redução da
temperatura local. As compressas frias provocam vasoconstrição temporária pela hipotermia,
o que leva à redução do fluxo sanguíneo, com consequente redução do edema, aumento da
drenagem linfática e menor produção do leite, devida à redução da oferta de substratos
necessários à produção do leite;
• Se o bebê não sugar, a mama deve ser ordenhada manualmente ou com bomba de
sucção. O esvaziamento da mama é essencial para dar alívio à mãe, diminuir a pressão dentro
dos alvéolos, aumentar a drenagem da linfa e do edema e não comprometer a produção do
leite, além de prevenir a ocorrência de mastite.
Item C. Trauma mamilar, traduzido por eritema, edema, fissuras, bolhas, “marcas” brancas,
amarelas ou escuras, hematomas ou equimoses, é uma importante causa de desmame e, por
isso, a sua prevenção é muito importante, o que pode ser conseguido com as seguintes
medidas:
• Amamentação com técnica adequada (posicionamento e pega adequados);
• Cuidados para que os mamilos se mantenham secos, expondo-os ao ar livre ou à luz
solar e trocas frequentes dos forros utilizados quando há vazamento de leite;

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• Não uso de produtos que retiram a proteção natural do mamilo, como sabões, álcool
ou qualquer produto secante;
• Amamentação em livre demanda – a criança que é colocada no peito assim que dá os
primeiros sinais de que quer mamar vai ao peito com menos fome, com menos chance de sugar
com força excessiva;
• Evitar ingurgitamento mamário;
• Ordenha manual da aréola antes da mamada se ela estiver ingurgitada, o que
aumenta a sua flexibilidade, permitindo uma pega adequada;
• Introdução do dedo indicador ou mínimo pela comissura labial (canto) da boca do bebê
se for preciso interromper a mamada, de maneira que a sucção seja interrompida antes de a
criança ser retirada do seio;
• Não uso de protetores (intermediários) de mamilo, pois eles, além de não serem
eficazes, podem ser a causa do trauma mamilar.
As lesões mamilares são muito dolorosas e, com frequência, são a porta de entrada para
bactérias. Por isso, além de corrigir o problema que está causando a dor mamilar (na maioria
das vezes a má pega), faz-se necessário intervir para aliviar a dor e promover a cicatrização das
lesões o mais rápido possível.
Em primeiro lugar, podem-se sugerir as seguintes medidas de conforto, que visam a
minimizar o estímulo aos receptores da dor localizados na derme do mamilo e da aréola:
• Início da mamada pela mama menos afetada;
• Ordenha de um pouco de leite antes da mamada, o suficiente para desencadear o
reflexo de ejeção de leite, evitando dessa maneira que a criança tenha que sugar muito forte
no início da mamada para desencadear o reflexo;
• Uso de diferentes posições para amamentar, reduzindo a pressão nos pontos dolorosos
ou áreas machucadas;
• Uso de “conchas protetoras” (alternativamente pode-se utilizar um coador de plástico
pequeno, sem o cabo) entre as mamadas, eliminando o contato da área machucada com a
roupa. Esse artifício, no entanto, favorece a drenagem espontânea de leite, o que torna o
tecido aréolo-mamilar mais vulnerável a macerações. Por isso, essa recomendação deve ser
avaliada em cada caso, pesando-se os riscos e os benefícios;
• Analgésicos sistêmicos por via oral se houver dor importante.
É importante ressaltar que limitar a duração das mamadas não tem efeito na prevenção
ou tratamento do trauma mamilar.
Têm sido utilizados dois tipos de tratamento para acelerar a cicatrização das lesões
mamilares: tratamento seco e tratamento úmido. O tratamento seco (banho de luz, banho de
sol, secador de cabelo), bastante popular nas últimas décadas, não tem sido mais
recomendado porque acredita-se que a cicatrização de feridas é mais eficiente se as camadas
internas da epiderme (expostas pela lesão) se mantiverem úmidas.
Por isso, atualmente tem-se recomendado o tratamento úmido das lesões mamilares,
com o objetivo de formar uma camada protetora que evite a desidratação das camadas mais
profundas da epiderme. Para isso, pode-se recomendar o uso do próprio leite materno

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ordenhado nas fissuras. É preciso ter cautela ao recomendar cremes, óleos e loções, pois eles
podem causar alergias e, eventualmente, causar obstrução de poros lactíferos.
O trauma mamilar, traduzido por eritema, edema, fissuras, bolhas, “marcas” brancas,
amarelas ou escuras, é uma importante causa de desmame para sua prevenção e recomenda-
se uso de protetores (intermediários) de mamilo.
Item D. Mastite é um processo inflamatório de um ou mais segmentos da mama (o mais
comumente afetado é o quadrante superior esquerdo), geralmente unilateral, que pode
progredir ou não para uma infecção bacteriana. Ela ocorre mais comumente na segunda e
terceira semanas após o parto e raramente após a 12ªsemana. A estase do leite é o evento
inicial da mastite e o aumento de pressão intraductal causado por ela leva ao achatamento das
células alveolares e formação de espaços entre as células.
Nem sempre é fácil distinguir a mastite infecciosa da não-infecciosa apenas pelos sinais
e sintomas. Em ambas, a parte afetada da mama encontra-se dolorosa, vermelha, edemaciada
e quente. Quando há infecção, costuma haver mal-estar importante, febre alta (acima de 38ºC)
e calafrios.
O sabor do leite materno costuma alterar-se nas mastites, tornando-se mais salgado
devido a um aumento dos níveis de sódio e uma diminuição dos níveis de lactose. Tal alteração
de sabor pode ocasionar rejeição do leite pela criança.
A produção do leite pode ser afetada na mama comprometida, com diminuição do
volume secretado durante o quadro clínico, bem como nos dias subsequentes. Isso se deve à
diminuição de sucção da criança na mama afetada, diminuição das concentrações de lactose
ou dano do tecido alveolar.
As medidas de prevenção da mastite são as mesmas do ingurgitamento mamário, do
bloqueio de ductos lactíferos e das fissuras, bem como manejo precoce desses problemas.
MASTITE

Figura- Mastite (Brasil, 2009).

O tratamento da mastite deve ser instituído o mais precocemente possível, pois sem o
tratamento adequado e em tempo oportuno a mastite pode evoluir para abscesso mamário,
uma complicação grave. O tratamento inclui os seguintes componentes:

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• Esvaziamento adequado da mama: esse é o componente mais importante do
tratamento da mastite. Preferencialmente a mama deve ser esvaziada pelo próprio recém-
nascido, pois, apesar da presença de bactérias no leite materno, quando há mastite, a
manutenção da amamentação está indicada por não oferecer riscos ao recém-nascido a termo
sadio. A retirada manual do leite após as mamadas pode ser necessária se não houve um
esvaziamento adequado;
• Antibioticoterapia: indicada quando houver sintomas graves desde o início do quadro,
fissura mamilar e ausência de melhora dos sintomas após12–24 horas da remoção efetiva do
leite acumulado. As opções são: Cefalexina 500mg, por via oral, de seis em seis horas,
Amoxicilina 500 mg ou Amoxicilina associada ao Ácido Clavulânico (500mg/125mg), por via
oral, de oito em oito horas. Em pacientes alérgicas a essas drogas, está indicada a Eritromicina
500mg, por via oral, de seis em seis horas. Em todos os casos, os antibióticos devem ser
utilizados por, no mínimo, 10 dias, pois tratamentos mais curtos apresentam alta incidência de
recorrência;
Se não houver regressão dos sintomas após 48 horas do início da antiobioticoterapia,
deve ser considerada a possibilidade de abscesso mamário e de encaminhamento para unidade
de referência, para eventual avaliação diagnóstica especializada e revisão da
antibioticoterapia. Diante dessa situação, é importante que o profissional agende retorno da
mãe à unidade de saúde e que a unidade ofereça acesso sob demanda espontânea, para
garantir a continuidade do cuidado;
• Suporte emocional: esse componente do tratamento da mastite é muitas vezes
negligenciado, apesar de ser muito importante, pois essa condição é muito dolorosa, com
comprometimento do estado geral;
• Outras medidas de suporte: repouso da mãe (de preferência no leito);analgésicos ou
antiinflamatórios não-esteróides, como ibuprofeno; líquidos abundantes; iniciar a
amamentação na mama não afetada; e usar sutiã bem firme.
Item E. Nas seguintes situações maternas, recomenda-se a interrupção temporária da
amamentação:

Amigo(a), é importante destacar que em todos os referidos casos deve-se estimular a


produção do leite com ordenhas regulares e frequentes, até que a mãe possa amamentar o seu
filho.
Verificamos que a letra C é a única alternativa errada.

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18. (Prefeitura de Vitória da Conquista-BA/AOCP/2013) O aleitamento materno está contra
indicado na seguinte situação:
a) Tuberculose.
b) Hanseníase.
c) Hepatite B.
d) Dengue.
e) Medicações antineoplásicas.
COMENTÁRIOS:
São poucas as situações em que pode haver indicação para a substituição parcial ou total
do leite materno. Nas seguintes situações o aleitamento materno não deve ser recomendado:
• Mães infectadas pelo HIV;
• Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2;
• Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação. Alguns fármacos são
citados como contraindicações absolutas ou relativas ao aleitamento, como, por exemplo, os
anti neoplásicos e radio fármacos;
• Criança portadora de galactosemia, doença rara em que ela não pode ingerir leite
humano ou qualquer outro que contenha lactose.

Nas seguintes condições maternas, o aleitamento não deve ser contra indicado:
tuberculose, hanseníase, hepatites B e C, consumo de cigarro e álcool. Todavia, alguns
cuidados específicos para cada uma dessas situações devem ser tomados.

A partir do exposto, o gabarito da questão é a letra E.

19. (Prefeitura de Ituporanga-SC/IOBV/2014) Já está devidamente comprovada, por estudos


científicos, a superioridade do leite materno sobre os leites de outras espécies. São vários os
argumentos em favor do aleitamento materno. Sobre o aleitamento materno é INCORRETO
afirmar:
a) Diminui os riscos de diarreia.
b) Não tem nenhum efeito na inteligência da criança.
c) Diminui os riscos de infecções respiratórias.
d) Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes.
COMENTÁRIOS:
Já está devidamente comprovada, por estudos científicos, a superioridade do leite
materno sobre os leites de outras espécies. São vários os argumentos em favor do aleitamento
materno.

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Os principais benefícios do aleitamento materno para o bebê são:
- Evita mortes infantis
- Evita diarreia
- Evita infecção respiratória
- Diminui o risco de alergias
- Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes
- Reduz a chance de obesidade
- Melhor nutrição
- Efeito positivo na inteligência
- Melhor desenvolvimento da cavidade bucal
- Proteção contra câncer de mama
- Evita nova gravidez
- Menores custos financeiros
- Promoção do vínculo afetivo entre mãe e filho
- Melhor qualidade de vida

A questão tem como gabarito a letra B.

20. (Prefeitura de Capela do Alto-SP/MAKIYAMA/2014) No que se refere aos cuidados de


enfermagem com a mama, que devem ser orientados para uma lactente, assinale a alternativa
correta:
a) Orientar o uso de sutiã de amamentação, pelo menos 6 horas por dia, a fim de suportar as
mamas aumentadas, evitar estrias e promover conforto.
b) Orientar o uso de sutiã de amamentação por dois meses, tempo suficiente para evitar
qualquer problema com a mama.
c) Orientar o uso de sutiã mais folgado para favorecer a produção de leite, e não comprometer
a respiração.
d) Orientar a mãe a examinar as mamas diariamente: tamanho, condições dos mamilos
(vermelhos, machucados, rachados ou sangrando).
e) Orientar o uso de água e sabonete para higienizar as mamas, especialmente a área do
mamilo. O sabonete evita ressecamento.
COMENTÁRIOS:
Conhecer os aspectos relacionados à prática do aleitamento materno é fator
fundamental, no sentido de colaborar para que a mãe e a criança possam vivenciar a
amamentação de forma tranquila e eficaz, recebendo do profissional as orientações
necessárias e adequadas para o seu êxito importante tomar alguns cuidados com a mama
durante o período de aleitamento materno.
Informar a mãe a quanto ao exame das mamas diariamente: tamanho, condições dos
mamilos (vermelhos, machucados, rachados ou sangrando), sinais de ingurgitamento
mamário, abscesso mamário é fundamental para uma amamentação efetiva.
Sendo assim, o gabarito da questão é a letra D.

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21. (Prefeitura de Piripiri-PI/UFPI – COPESE/2014) A Rede Amamenta Brasil é uma estratégia
de promoção, proteção e apoio à prática do aleitamento materno na atenção básica, tendo
como objetivos específicos, EXCETO:
a) Contribuir para o desenvolvimento de competências nos profissionais de saúde para que se
tornem agentes de mudança no ensino e aprendizagem do aleitamento materno.
b) Pactuar ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno a partir da realidade
das unidades básicas de saúde.
c) Monitorar os índices de aleitamento materno das populações atendidas nas unidades
básicas de saúde certificadas.
d) Discutir a prática do aleitamento materno no contexto do processo de trabalho das
unidades básicas de saúde.
e) Atingir a meta de 90% de crianças até os seis meses de vida com aleitamento materno
exclusivo nas unidades básicas de saúde certificadas.
COMENTÁRIOS:

A questão tem como gabarito a letra E.

Já que a alternativa não corresponde a um objetivo específico da Rede Amamenta Brasil.

22. (Prefeitura do Município de Porto Velho – RO/CONSULPLAN/2014) Considerando as


características e funções do leite materno, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Nos primeiros dias após o parto, o leite materno é chamado colostro e contém mais
proteínas e menos gorduras do que o leite maduro.
b) A principal proteína do leite materno é a lacto albumina e a do leite de vaca é a caseína, de
difícil digestão para a espécie humana.
c) Na amamentação, o volume de leite produzido varia, dependendo do tamanho do seio da
mãe e do tipo de parto realizado.
d) Os anticorpos IgA no leite humano conferem proteção à criança contra os germes
prevalentes no meio em que a mãe vive.
e) O leite do final da mamada é mais rico em energia e sacia melhor a criança; daí a
importância da criança esvaziar bem a mama.
COMENTÁRIOS:
A alternativa incorreta é C.
Tendo em vista que na amamentação, o volume de leite produzido varia, dependendo
do quanto à criança mama e da frequência com que mama.
Fonte: Caderno de Atenção Básica nº 23 - Saúde Criança e Alimentação Infantil (2015)

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“Precisamos recarregar nossas baterias, descansar de 8 a 10 minutos
a cada 1 hora de estudo para ter melhor aproveitamento e retomar
a concentração.”

Chegamos ao final de nossa aula.


Contamos com engajamento, estudo e determinação de todos vocês!

Profº. Rômulo Passos


Profº. Dimas Silva
Profº. Sthephanie Abreu

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GABARITO
1. D
2. E
3. C
4. B
5. E
6. D
7. Nula
8. Incorreta
9. Correta
10. Errada
11. Incorreta
12. Incorreta
13. D
14. B
15. D
16. C
17. C
18. E
19. B
20. D
21. E
22. C

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REFERÊNCIAS

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção


Básica. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação
complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento
de Atenção Básica. Brasília- DF, 2009. Disponível em:
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad23.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção


Básica. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica.
– 2. ed. Brasília- DF, 2015. Disponível em:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_
materno_cab23.pdf

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