Você está na página 1de 3

EM TEMPOS DE CRISE, EMPATIA É FUNDAMENTAL.

EDIÇÃO 73 - MARÇO DE 2021

Nesta edição especial, pela parceria com os alunos e professores de química do


Instituto Federal de São Paulo, falaremos sobre a vacinação no Brasil.

Vamos falar sobre vacinas e vacinação?


O Brasil é, hoje, uma das referências mundiais quando falamos de
imunização populacional por meio de vacinas. Graças aos programas públicos
de vacinação, muitas doenças foram controladas e algumas até erradicadas no
país, como a varíola e a poliomielite (paralisia infantil). No entanto, alguns
grupos contrários à vacinação têm surgido no país. São pessoas que se
recusam a vacinar seus filhos ou a si próprios, pautados em supostos efeitos
colaterais e informações, geralmente veiculadas em redes sociais, sem
qualquer embasamento científico.
Por isso e por outros motivos, se faz necessário que sempre busquemos as
informações corretas, se são verdadeiras, falsas, e qual a base científica por de
trás, para que evitemos cair e, principalmente, espalhar notícias falsas, as
famosas fake news.
Que tal conversarmos sobre as principais dúvidas a respeito das vacinas?
Fiquem ligados! Ocorrerá um bate-papo com os alunos de Química, do IFSP –
Suzano. O encontro ocorrerá durante as aulas da professora Kátia, em março.
Caso não possa comparecer, sem problemas. Fica aqui algumas respostas à
respeito das vacinas.

O que é uma vacina?


As vacinas são o meio mais seguro e eficaz de as pessoas se protegerem
contra determinadas doenças infecciosas, e são obtidas a partir de partículas
do próprio agente agressor, na forma enfraquecida ou inativada (morta).
Dessa forma, elas ensinam o nosso organismo a se defender de forma eficaz.
Quando o ataque de verdade acontece, a defesa é reativada por meio da
memória do sistema imunológico, isso faz com que a doença se apresente de
forma muito menos agressiva ou, muitas vezes, nem se manifeste.
EM TEMPOS DE CRISE, EMPATIA É FUNDAMENTAL.
EDIÇÃO 73 - MARÇO DE 2021

As vacinas da COVID-19 são seguras?

Sim, todas as vacinas já existentes e as específicas para a COVID-19 são


submetidas a ensaios clínicos rigorosos. Conforme o seu desenvolvimento
avança, a segurança continua sendo avaliada. E, mesmo quando já estão em
uso geral, cientistas, órgãos governamentais e organizações de saúde pública
continuam a coletar dados sobre possíveis efeitos adversos.

Eu devo me vacinar contra a COVID-19? Quem não deve?


Sim, desde que não haja contraindicações para sua saúde. Vacinar-se,
além de proteger o seu organismo contra o novo coronavírus, é sinônimo de
proteção coletiva, não apenas individual. A vacina é capaz de interromper a
circulação do vírus de forma controlada e sustentada, mas isso só é possível
se uma parcela significativa da população for vacinada. Com a vacinação em
massa da população, torna-se impossível que a COVID-19 encontre
hospedeiros e, com isso, se reduz drasticamente o número de pessoas
infectadas, e consequentemente, mortas.
Contraindicações: Conforme estabelecido pelo Plano Nacional de
Imunização do Ministério da Saúde, no Brasil, as contraindicações para
vacinação são para:
• Pessoas menores de 18 anos de idade;
• Gestantes;
• Pessoas que já apresentaram uma reação anafilática confirmada a uma
dose anterior de uma vacina contra COVID-19;
• Pessoas que apresentaram uma reação anafilática confirmada a qualquer
componente da(s) vacina(s);
De resto, não há contraindicações.
EM TEMPOS DE CRISE, EMPATIA É FUNDAMENTAL.
EDIÇÃO 73 - MARÇO DE 2021

Quem já teve COVID-19 comprovadamente, precisará se


vacinar?
Sim, a vacina será oferecida mesmo para as pessoas que já tiveram a
COVID-19 e não será necessário fazer exames prévios. Entretanto, qualquer
pessoa atualmente infectada com COVID-19 deve esperar até que sua
doença tenha sido resolvida, e depois de finalizar o período recomendado
de isolamento, poderá se vacinar.
Vale ressaltar que todos, mesmo que vacinados, ainda terão de
continuar a usar máscara e a fazer distanciamento social por um bom
tempo, até ocorrer uma redução drástica dos casos de COVID-19. Isso se
faz necessário porque, em um primeiro momento, apenas parte da
população será vacinada. Além disso, não se sabe se as vacinas vão
conseguir impedir a transmissão e tirar o novo coronavírus de circulação ou
se apenas impedirão que as pessoas vacinadas adoeçam com a COVID-19.

CUIDADO COM AS FAKES NEWS!!!


As vacinas NÃO causam
COVID-19;
As vacinas NÃO alteram o DNA
humano;
As vacinas NÃO possuem microchips que serão
implementados na população.

Cuidado ao compartilhar informações que vê por aí, é sua


responsabilidade não espalhar fake news, e lembre-se:
vacine-se!!
Editores: Diogo, Marcelo e Eduarda.

Você também pode gostar