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Artigo Reparo Naval
Artigo Reparo Naval
Resumo
A definição dos custos de manutenção para alguns segmentos é simples e
depende de poucas variáveis em geral já conhecidas. No caso do reparo naval é
fundamental compreender que existe uma diversidade de tipos de embarcações e
como diretrizes para a definição e o entendimento do reparo, esse mercado não deve
ser considerado como algo homogêneo e padronizado. O objetivo desse artigo é
compreender os custos de manutenção das embarcações, mais especificamente de
um petroleiro, possibilitando a redução de incertezas e como consequência
garantindo um melhor direcionamento para a operação dos reparos periódicos na frota
brasileira. Neste trabalho foi usado diversas pesquisas bibliográficas, documentos,
dados e informações primárias e secundárias, caracterizando nesse aspecto uma
pesquisa predominantemente qualitativa. Por outro lado, os custos foram organizados
em séries temporais, o que permitiu a realização de análises quantitativas. Os
desdobramentos indicam custos elevados para cumprimento da legislação, sobretudo
quando associado aos custos por perdas da embarcação parada. Os dados sugerem
que as perdas por paradas são praticamente semelhantes em percentuais aos custos
dos reparos periódicos, havendo, portanto, um rico ambiente para redução de custos,
uma vez que como dependem de alterações na legislação, as mudanças são mais
morosas.
1. Introdução
A área naval é uma denominação muito ampla que associa inúmeros
segmentos da sociedade, abrangendo desde o comércio internacional e nacional,
representado pela marinha mercante; a industrial de construção e reparo naval e toda
sua complexa cadeia de suprimentos, representada pelos estaleiros e fornecedores;
a área militar, representada pela Marinha; além das diretrizes governamentais,
representadas pelas políticas de fomento.
A definição dos custos de manutenção para alguns segmentos é simples e
depende de poucas variáveis em geral já conhecidas. No caso do reparo naval é
fundamental compreender que existe uma diversidade de tipos de embarcações e
como diretrizes para a definição e o entendimento do reparo, esse mercado não deve
ser considerado como algo homogêneo e padronizado.
Os dados da frota marítima nacional são surpreendentes. O Brasil possui uma
frota de 2.416 embarcações, com predominância de embarcações de apoio (89%),
onde 64% é apoio portuário e 25% é apoio marítimo. Apenas 11% de sua frota
corresponde a embarcações de longo curso ou cabotagem. Esses dados são
significativos, pois indicam que a maior parte da frota não tem por objetivo transporte
2
2. Recorte teórico
2.1 Manutenção
O termo manutenção é a combinação de todas as ações técnicas e
administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item
em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida (NBR 5462,1994).
A manutenção tem o intuito de reparar ou repor algo que está estragado ou que não
funciona corretamente, ela tem a missão de garantir a disponibilidade da função dos
equipamentos e instalações de modo a atender a um programa de produção ou de
serviço com preservação do meio ambiente, confiabilidade e custos adequados
(KARDEC; NASCIF, 2001).
Essa visão embrionária de manutenção, associada apenas ao reparo de itens
danificados e defeituosos, gera uma perspectiva limitadora, em contraste com os
atuais conceitos que incluem critérios de menor custo possível, máxima capacidade
de equipamentos e prevenção de falhas, criando valor para o negócio (GUSMÃO,
2003; SLACK et.al; 2002).
A manutenção teve sua origem com a própria revolução industrial. Em 1914, a
manutenção tinha um papel secundário. Mas foi o advento da produção em série que
criou a necessidade de reparos em máquinas com tempos reduzidos, gerando assim
a preocupação de equipes especializadas para realização dos reparos. Em 1950, a
quantidade e complexidade das máquinas, aumentou substancialmente em virtude de
atender as necessidades de demanda de uma sociedade pós-guerra. A prevenção de
paralização passa ser o foco organizacional, uma vez que o tempo para detectar as
causas das falhas era maior que o tempo para realizar os reparos propriamente ditos.
Dessa forma, a Engenharia de Manutenção começa a ganhar corpo, com o foco de
prevenção (KARDEC; NASCIF, 2001; TAVARES, 1999).
Em 1970, foi fortemente influenciada pelo sistema Toyota de Produção, que
3
2° Geração
3° Geração
Guerra/ Pós-Guerra Aumento de máquinas Qualidade
Foco no reparo em complexidade e Confibilidade
quantidade
Sistema Japonês
Foco na Prevenção
Foco no TQM
curvas de tendência e diversos outros que podem ser de interesse das pessoas que
participam da manutenção da planta (KARDEC; NASCIF, 2001).
Dessa forma cada estratégia de manutenção adotada, tende a gerar mais ou
menos custos, criando uma infinidade de estratégias que devem ser estudadas para
cada tipo de situação. Nesse contexto faz-se necessário, compreender os custos de
manutenção e seus desdobramentos para escolhas das estratégias adequadas. A
próxima seção vai explanar de forma esses custos.
Como foi dito, a manutenção passa a ser vista de uma forma diferente quando
se faz a ligação com a rentabilidade para a empresa. Para isso, é necessário que seja
feito um orçamento em relação aos gastos e planos de manutenção a serem
realizados. O gerenciamento dos custos é feito em três etapas: estimativa, onde são
colocadas as possíveis atividades a serem realizadas; determinação, onde é
destrinchada cada atividade e o custo com recursos materiais e humanos de cada
uma. E a fase de controle, onde se avalia o quanto realmente foi gasto com cada
atividade para que se possa comparar com o que foi planejado (CALADO, 2019).
A figura 02 contém um gráfico que demonstra o gerenciamento em relação a
um ano, entre o que foi estimado (PAC) e o que realmente foi realizado (RAC). Os
5
100% 100%
90% 92%
80% 80% 83%
75%
70%
60% 62%
50% 50% PAC
40% 43% RAC
37% 33% 33% 33% 33% 33% 33% 33% 33%
30% 28%
20% 20% 23%
16%
10% 12% 12%
8%
0%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Figura 02: Gráfico de comparação entre os custos estimados e os reais de um processo de
gerenciamento.
Fonte: Calado (2019)
Critério Descrição
Tipos de Navegação Longo Curso, Cabotagem, Interior,
Apoio portuário e marítimo
Serviços Passageiro; Carga; Rebocador e empurrador; Pesca; Esporte
e/ou Recreio; e outra atividade ou serviço.
Propulsão Com propulsão; e Sem propulsão
Nomenclatura Geral Balsa, Barcaça, Bote, Cábrea, Carga geral, Graneleiros,
Passageiro, Roll-on roll-off, Carga refrigerada, Chata, Cisterna,
Dique flutuante, Draga, Pesqueiro, Pesquisa, Petroleiro,
Plataforma, Porta –contentor, Escuna, Ferry boat, Flutuante,
Gases liquefeitos, Graneleiro, Quebra-gelo, Químicos,
Rebocador, Empurrador, Hovercraft, Jangada, Lancha, Lancha
do prático, Sonda, Supridores de plataformas marítimas (supply),
Traineira, Veleiro.
Quadro 02: Tipos de embarcação
Fonte: Baseado na NORMAN 01 (2005)
Polos UF Estaleiros
navais
Região AM BECONAL, ERAM, ERIN.
Norte PA AMACON, EASA, RIO MAGUARI.
Região CE INACE.
Nordeste PE EAS; VARD PROMAR.
ALIANÇA, BRASA, BRASFELLS,
Região RJ DOCK BRASIL, EISA, ETP, MAUÁ, RENAVE, SÃO
Sudeste MIGUEL, ENAVE.
SP ARPOADOR, RIO TIETÊ, WILSON SONS.
SC DETROIT, KEPPEL, NAVSHIP, OCEANA
Região Sul
RS RIO GRANDE.
Quadro 03: Polos Navais
Fonte: Oliveira (2016)
2
CSN – Carteira de Segurança de Navegação, corresponde a uma espécie de autorização para realização das
atividade aquaviária.
3
Lista de atividades necessárias de acorda com o tipo de embarcação, pertence ao ANEXO da NORMAN 01,
2005.
8
4
A OMI foi criada em 1948 com os seguintes propósitos: (i) promover mecanismos de cooperação; (ii)
promover a segurança marítima e a prevenção da poluição; e (iii) favorecer a remoção dos óbices ao
tráfego marítimo. Disponível em: https://www.marinha.mil.br/dhn/?q=pt-br/node/35). Acesso em: 5 set.
2018. Os planos de gerenciamento de manutenções dos navios e dos equipamentos estão previstos
em legislação, no item 10 do padrão International Safety Management Code (ISM Code).
9
parado da embarcação.
Dentre os vários recortes de manutenção e a especificidade de manutenção
naval, o trabalho vai usar o reparo periódico, considerando o mesmo à luz da
literatura apresentada, a conhecida manutenção preventiva industrial.
3. Metodologia
3.1 Método qualitativo
O modelo ou método qualitativo, assim como toda técnica qualitativa é baseado
em aspectos que apresentam maior dificuldade em se quantificar, fatores como
opiniões e experiências, sendo indicado o seu uso quando a aquisição de dados
específicos é considerada mais difícil, utilizam da opinião de especialistas ou
consumidores para realizar estimações subjetivas (LEMOS, 2006; DAVIS;
AQUILANO; CHASE, 2007).
Se por um lado, os modelos baseados em dados qualitativos podem ser
considerados apenas como aproximação da realidade e que a utilização exclusiva
desse modelo, pode gerar problemas na previsão, criando a falsa crença que
informações do passado não vão ter utilidade para o futuro, por outro lado, alguns
aspectos podem ser repetidos no futuro (DIAS, 1999; MAKRIDAKIS, WHEELWRIGH;
HYNDMAN, 1998).
Os métodos qualitativos, são indicados para previsões a médio e longo prazo,
apresentando um caráter subjetivo, opinativo, baseado em intuição, em estimativas e
opiniões. Os métodos mais comuns usados são o método Delphi, a pesquisa de
mercado, a analogia histórica e opinião de executivos (DAVIS; AQUILANO; CHASE,
2007).
O método Delphi, pode ser definido como um método para a estruturação de
um processo de comunicação em grupo com objetivo de resolução de problemas
complexos, buscando o aprendizado a partir da troca de opiniões entre os
participantes, visando minimizar os inconvenientes e destacar os pontos positivos do
grupo, evidenciando as convergências de opiniões. A aplicação é indicada quando
não são possíveis ou aplicáveis técnicas puramente matemáticas e quando o
julgamento pessoal é relevante (LINSTONE; TUROFF, 2002; RIBEIRO, 2009).
A pesquisa de mercado demonstra como coletar dados de diversas maneiras,
para testar hipóteses sobre o mercado. Sua utilização típica se evidencia na
realização de previsões de longo prazo e para venda de novos produtos (DAVIS;
AQUILANO; CHASE, 2007).
A analogia histórica é relacionada com a previsão de demanda de um produto
similar. É importante no planejamento de novos produtos, no qual uma previsão é
derivada da trajetória de um produto similar existente (DAVIS; AQUILANO; CHASE,
2007).
A opinião de executivos corresponde ao método em que um grupo de
executivos da mesma empresa se reúne para fazer uma estimativa de demanda. O
grupo normalmente é composto por executivos de áreas diversas, sendo o objetivo a
previsão de longo prazo, envolvendo aspectos estratégicos da empresa como
desenvolvimento de novos produtos. A vantagem desse método é a reunião de
diferentes visões do assunto, o que pode gerar qualidade no consenso que se venha
obter (MOREIRA, 1998).
previstos. Permitem maior controle dos erros, mas exigem informações de dados
passados de maneira objetiva a fim de realizar uma projeção futura. Existem diversos
métodos de previsão de demanda de maneira quantitativa sendo nesses métodos
empregadas técnicas simples, como no caso da média simples, e também métodos
complexos que exigem do usuário conhecimento estatístico e de matemática
computacional, como o método de redes neurais (GARCIA, 2011).
Os principais métodos quantitativos se classificam em: análise das séries
temporais e análise causal. A análise das séries temporais é baseada na ideia de
que a história dos acontecimentos ao longo do tempo pode ser usada para prever o
futuro (média móvel, média ponderada, análise de regressão, projeção de tendência).
A análise causal busca compreender o sistema do item que deve ser previsto
(regressão linear e não linear, modelos de entrada e saída, principais indicadores)
(DAVIS; AQUILANO; CHASE, 2007).
O método da média móvel, afirma que são importantes para remover influências
de variações randômicas dos dados históricos, combinando os valores extremamente
baixos e altos gerando uma previsão com menor variabilidade, no entanto, o autor
indica que, para a média móvel, utilizam-se dados de um conjunto de períodos,
geralmente mais recentes e com um número definidos anteriormente para gerar uma
previsão, além disso, para cada novo período incluído nesse conjunto, um período
mais antigo é retirado (TUBINO, 2009).
A análise de regressão ajusta uma linha sequencial de dados do passado,
geralmente relacionando o valor dos dados com o tempo. A técnica de ajuste mais
comum é a dos mínimos quadrados que relaciona uma variável dependente e outras
independentes, sendo utilizado do conhecimento do pesquisador para estabelecer
valores futuros da variável dependente, a partir dessa relação (GAITHER; FRAIZER,
2002).
A projeção de tendência ajusta a linha de tendência matemática dos dados
pontuais e os projeta para o futuro. Os modelos de entrada e saída focam na venda
de cada indústria para outras empresas e governos. Indica as mudanças nas vendas
que uma indústria de produção pode esperar devido à mudança de demanda de outra
indústria.
O modelo dos principais indicadores corresponde às estatísticas que se
movem na mesma direção de séries previstas, mas se alteram após as séries, como
quando um aumento no preço da gasolina indica um declínio futuro nas vendas de
carros grandes.
A variável tempo de docagem, também pode ser estimada a partir dos critérios
de comprimento e tempo de docagem, conforme o quadro 06. Esse fator é importante
para os proprietários da embarcação, uma vez que o tempo de docagem corresponde
ao tempo em que a embarcação ficará parada e deixará de prestar o serviço acordado
e consequentemente de obter os lucros da operação.
Tempo de docagem
Idade do navio em anos
0a4 5a9 10 a 14 15 a 19 >20
30 10 10 10 12 15
50 10 10 11 13 16
75 10 10 11 14 17
Comprimento (m)
100 10 10 13 16 19
125 10 11 14 18 21
150 10 13 16 20 24
175 11 15 19 24 28
200 13 17 22 28 33
225 16 21 27 34 40
250 19 25 32 41 48
275 23 30 39 50 59
300 28 38 49 62 73
325 35 47 61 77 91
Quadro 06: Tempo de Docagem
Fonte: Baseado em CEGN(2009)
12
12.000,00
Valor por dia de docagem Brasil Mil
10.000,00
8.000,00
6.498,00
(USS)
6.000,00
5.496,00
4.000,00 4.332,00
3.330,00
2.514,00
2.000,00
-
30 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325
Figura 03: Gráfico que apresenta a variação do custo médio de manutenção de acordo com
o comprimento da embarcação
Fonte: Elaborado pelo autor
dia que o navio permanecer docado, ou seja, se o navio possuir, por exemplo, de cinco
a nove anos, custará em média 3,300 Milhões de dólares.
7.000,00 6.498,00
Custo de manutenção MIL (US$)
6.000,00 5.496,00
5.000,00
4.332,00
4.000,00
3.330,00
3.000,00 2.514,00
2.000,00
1.000,00
-
0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos >20 anos
Intervalo de tempo em que se faz a manutenção preventiva
Figura 04: Diagrama de barras que representa o custo médio da manutenção em cada faixa de idade
da embarcação no Brasil
Fonte: Elaborado pelo autor
4.500,00
4.028,76
4.000,00
Custo de manutenção MIL (US$)
3.407,52
3.500,00
3.000,00 2.685,84
2.500,00
2.064,60
2.000,00
1.558,68
1.500,00
1.000,00
500,00
-
0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos >20 anos
Intervalo de tempo em que se faz a manutenção preventiva
Figura 05: Diagrama de barras que representa o custo médio da manutenção em cada faixa de idade
da embarcação em Cingapura
Fonte: Elaborado pelo autor
4.000,00 3.790,50
1.000,00
500,00
-
0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos >20 anos
Intervalo de tempo em que se faz a manutenção preventiva
Figura 06: Diagrama de barras que representa o custo médio da manutenção em cada faixa de idade
da embarcação na Coréia do Sul
Fonte: Elaborado pelo autor
40.000,00
35.166,00
35.000,00
Custo da manutenção Mil (US$)
30.000,00 28.668,00
25.000,00
22.170,00 21.802,92
20.513,50
20.000,00 17.774,16 Brasil
15.672,00 16.723,00
Cingapura
15.000,00 13.745,40
12.932,50 Coréia do Sul
10.176,00 9.716,64
10.000,00 9.142,00
5.844,00 6.309,12
5.936,00
5.000,00 2.514,00 3.623,28
1.558,68 3.409,00
1.466,50
-
0a4 5a9 10 a 14 15 a 19 20 25 30
Período em anos para realizar a preventiva
80,00%
70,00%
60,00%
38%
50,00%
31%
40,00%
24%
30,00%
17%
20,00%
11% 35,17%
28,67%
10,00% 22,17%
6% 15,67%
3% 10,18%
2,51% 5,84%
0,00%
0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 25 30
5. Considerações finais
Tendo em vista os resultados encontrados, é possível levantar algumas
sugestões ou ideias para serem analisadas. Ao invés de manter um navio como o
Suezmax por 30 anos, talvez seja mais interessante manter por menos tempo e a
partir de alguma idade mais específica, retirá-lo da frota e adquirir um modelo mais
novo, de forma que o custo final compense, uma vez que para mantê-lo por 30 anos
gasta-se quase o valor de uma nova embarcação. Para isso, sugerimos como trabalho
futuro uma análise da vida útil, viável econômicamente desse tipo de mebrcação.
Vale lembrar também que os custos analisados neste trabalho foram
principalmente referente à manutenção preventiva. No decorrer da vida útil do navio,
podem haver diversos casos em que seja necessário realizar corretivas ou até
corretivas emergenciais, o que não entrou no recorte trabalhado.
O trabalho também abre a porta para que novas questões sejam levantadas
como a viabilidade de outros intervalos de tempo para realização da manutenção
preventiva, visando redução dos custos. Seria mais viável fazer as preventivas com
maior frequência? Seria possível propor um intervalo ainda maior para a realização
dessa manutenção planejada ao contrário do que a legislação demanda, influenciando
talvez em alguma alteração nessa legislação? Novas respostas podem surgir a partir
de então.
17
Referências
BOX, G. E. P.; JENKINS, G. M.; REINSEL, G.C. Time Series Analysis: forecasting
and control. 4ª Edição. Hoboken, John Wiley & Sons INC, 2011.