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Comandos

INTRODUÇÃO

Automatização/Automação:

Mecanização: as máquinas foram criadas para substituir os


esforços físicos.
Automação: Foi criada para substituir o controle do homem sobre
máquinas. Ou podemos dizer para substituir o nosso esforço
mental.
INTRODUÇÃO

A mecanização começou na pré-história quando o homem inventou


tudo que era fundamental para transformar a natureza: a roda, a
alavanca, a ferramenta, o moinho.
Já a automação começou para valer, muito tempo depois. Na
revolução Industrial por volta do século XVIII.
Um exemplo prático do começo da automação ainda no século XVIII,
foi o mecanismo de regulagem do fluxo de vapor nas máquinas.
Estas máquinas já se auto regulava-se, a duzentos anos atrás.
Desenvolvida pelo famoso James watt, o homem que inventou a
máquina a vapor. O que foi um grande avanço para a época.
O avanço tornou-se maior, quando a indústria entrou na era da
energia elétrica.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

São circuitos com equipamentos elétricos destinados a comandar


e controlar o funcionamento de sistemas elétricos. Os comandos
elétricos tiveram sua origem com a invenção dos relés, a partir
daí, continuaram e continuam evoluindo, atualmente com
controladores de controle(comando) eletrônico.

A função dos comandos elétricos é principalmente automatizar


os processos de produção.
ELEMENTOS DE UM CIRCUITO
ELÉTRICO

Nos circuito elétricos, os dispositivos neles instalados,


recebem uma classificação feita pelas Normas Técnicas, de
acordo com a função que cada um exerce no circuito:

•Elemento de Comando;
•Elemento de Proteção;
•Elemento de Medição;
•Elemento de Regulagem;
•Elemento de Controle.
ELEMENTOS DE UM CIRCUITO
ELÉTRICO

Ainda de acordo as suas funções específicas, as normas técnicas


subdividem os elementos de comandos em:

 Seccionadores;

 Disjuntores;

 Chaves.
ELEMENTOS DE UM CIRCUITO
ELÉTRICO

Elementos de Comando:

Segundo a ABNT(Associação Brasileira de Normas Técnicas), os


Elementos de Comandos são aqueles cuja função é estabelecer ou
interromper o funcionamento de um circuito ou de uma
máquina(cabe também a função de comutação).EX: interruptores,
chaves, botoeiras...).
ELEMENTOS DE UM CIRCUITO
ELÉTRICO

Ainda segundo as Normas, a definição de comando é também:

Uma ação humana ou de dispositivo automático que modifica o


estado ou a condição de determinado equipamento.
ELEMENTOS DE UM CIRCUITO
ELÉTRICO

pilha
ELEMENTOS DE UM CIRCUITO
ELÉTRICO
FUSÍVEIS

12
FUSÍVEIS

Segundo a norma DIN 57636 e VDE 0636, os fusíveis são


componentes de circuito de alimentação de cargas diversas, tendo
como função principal a proteção dos equipamentos e cabos-fiação
(barramentos) contra curto-circuito, atuando também como
limitadores das correntes de curto-circuito ou sobrecarga de longa
duração.
Ou seja, interromper a circulação de corrente elétrica durante a
existência de alguma anormalidade, curto-circuito ou sobrecarga.
Fusíveis

Os fusíveis são dispositivos de proteção contra curto-circuito e


(contra sobrecarga caso não seja usado relé para este fim) de
utilização única:
após sua atuação devem ser descartados.

Fusível com indicação de ruptura


CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS
FUSÍVEIS

 Corrente Nominal(In);
 Tensão Nominal(Un);
 Resistência de Contatos;
 Limitação de Corrente;
 Capacidade de Ruptura;
 Característica Tempo x Corrente;
 Influência da Temperatura Ambiente.
FUSÍVEIS
Fusíveis: NH (Niederspannungs Hochleistungs)
= Baixa tensão e alta capacidade de interrupção
DIAZED (Diametral)

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS FUSÍVEIS

 Classe gL-gG - 500Vca;


TIPO “NH”
 Elevada capacidade de ruptura:
 Tipo D: 50kA;
 Tipo NH: 120kA
 Material cerâmico de alta qualidade;

1 TIPO “D”
TIPO “D”

2 TIPO “NH”
FUSÍVEIS
TIPO “NH”

NH 1-250 A NH 3-315 A NH 2-355 A NH 3-630 A

TIPO “D”

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FUSÍVEIS

TIPO D

1 COMPOSIÇÃO E ACESSÓRIOS

2 CARACTERÍSTICAS RELEVANTES

3 VISTA INTERNA

4 CURVA DE LIMITAÇÃO DE CORRENTE

5 CURVAS CARACTERÍSTICAS (Tempo x Corrente)

6 CURVAS DE LIMITAÇÃO DE CORRENTE

7 CURVA DE SELETIVIDADE
FUSÍVEIS
TIPO D
COMPOSIÇÃO ACESSÓRIOS

 Tampa TFW;  Capa de Proteção:


CPFW

 Fusíveis FDW;

 Chave para
 Parafuso de Ajuste PAW; parafuso de Ajuste:
CPAW
 Anel de Proteção APW;

 Base Unipolar:
BAW - Fixação rápida;
BSW - Fixação por parafuso.
FUSÍVEIS
TIPO D

VISTA INTERNA
FUSÍVEIS

Código de cores para fusíveis tipo “D”:


TIPO D

Cor Corrente
Nominal(A)
Rosa 2
Marrom 4
Verde 6
Vermelho 10
Cinza 16
Azul 20
Amarelo 25
Preto 35
Branco 50
Laranja 63
FUSÍVEIS

TIPO NH

1 TAMANHOS, COMPOSIÇÃO E ACESSÓRIOS

2 CARACTERÍSTICAS RELEVANTES

3 VISTA INTERNA

4 CURVAS CARACTERÍSTICAS (Tempo x Corrente)

5 CURVAS DE LIMITAÇÃO DE CORRENTE

6 CURVA DE SELETIVIDADE
FUSÍVEIS
TIPO NH

 NH00 De 4 a 160A
TAMANHOS
 NH 1 De 50 a 250A
 NH 2 De 125 a 400A
 NH 3 De 315 a 630A

COMPOSIÇÃO BASE FUSÍVEL

PUNHO SACA PLACA


ACESSÓRIOS DIVISÓRIA
FUSÍVEL
FUSÍVEIS
TIPO NH

VISTA INTERNA
CLASSIFICAÇÃO DOS FUSÍVEIS
• IEC-60269-2-1 e NBR-11842
1. A primeira letra = faixa de interrupção.
(que tipo de sobre corrente o fusível irá atuar)
(g) Sobre carga e curto-circuito
(a) Só curto-circuito

2. A segunda letra = categoria de utilização.


(que tipo de equipamento o fusível irá proteger)

(L/G) Proteção de cabos e uso geral


(M) ) Proteção de motores
(R) ) Proteção de Circuitos com semi-condudores

Exemplo de montagens:
(gl/Gg) Proteção de cabos e uso geral; sobre carga e curto circuito.
(aM) ) Proteção de motores
(aR) ) Proteção de semi-condutores.
Fusíveis
CLASSIFICAÇÃO DOS FUSÍVEIS QUANTO A APLICAÇÃO

Quanto a aplicação, os fusíveis são basicamente empregados


conforme características da carga a ser protegida:
Gg /GI
GII/ aM
•Fusíveis de Ação Rápida(circuitos resistivos);
•Fusíveis de Ação Retardada(circuitos indutivos, capacitivos);
•Fusíveis de Ação Ultra-Rápida (circuitos eletrônicos -
semicondutores).
OBSERVAÇÃO

• A IEC 60269 e a NBR 11840 e a 11849 define três tipos de


dispositivos fusíveis,todos limitadores de correntes.(gG, gM
e ,aM).
• gG= Sobre carga e curto-circuito.
• gM e aM =curto-circuito,usado em conjunto com o relé térmico.
FUSÍVEIS

CURVAS
CARACTERÍSTICAS
(Tempo x Corrente)
Tempo de Fusão virtual (s)

Corrente em A (valor eficaz)


FUSÍVEIS

CURVA DE LIMITAÇÃO DE CORRENTE

Pico de corrente limitado pela Valor de crista não limitado


atuação do fusível
Corrente de curto-
circuito
Linha 0 assimétrica

Corrente de curto-circuito
 tf = tempo de fusão; simétrica
 te = tempo de extinção;
 I”cc = corrente de curto-circuito inicial em C.A.
em A (valor efetivo) no local de montagem.
FUSÍVEIS
Dimensionamento dos Fusíveis de Ação Retardada

No dimensionamento dos fusíveis retardados recomenda-se que sejam


observados, no mínimo os seguintes pontos:

IF  1,2 xIn
IF  1IF
,2 xIn
 IF max
FUSÍVEIS

Dimensione o fusível para proteção de um motor elétrico trifásico de 5CV; 04


pólos; 220V; 60HZ, supondo o tempo de partida(partida direta) 5s. Segundo
dado de placa, IP/IN = 8,2 e In= 13,8A.

1ª condição: Analisando 1ª condição, na curva do fusível(corrente


de partida x tempo), encontramos os fusíveis de 25 A
Ip / In  8,2 e 35 A.
2ª condição:
Ip  8,2 xIn
If  1,2 xIn
Ip  8,2 x13,8
If  1,2 x13,8 Ifmax=35 A
Ip  113,16 A
If  16,56 A
FUSÍVEIS

Tempos de partida de motores para vencer a inércia de carga,


são normalmente:

• 5s – partida direta;
• 10s – partida estrela-triângulo;
• 15s – partida compensadora;
• 10s – partida estrela série-paralela.
Corrente de partida:

Corrente que o motor consome quando ligado, porém ainda em


repouso (na partida ou frenagem).
Seu valor médio é de seis a nove vezes a corrente nominal dos
motores.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO DO FUSÍVEL

FUSÍVEL
RELÉS DE PROTEÇÃO
TIPOS DE RELÉS DE PROTEÇÃO

 Relés de Tempo ou Temporizado;

 Relés Térmico ou sobrecarga;

 Relés de Sub-tensão ou Sobretensão;

 Relés de Falta de Fase.etc.


RELÉS DE PROTEÇÃO

RELÉ TÉRMICO RELÉ TEMPORIZADO


RELÉS DE PROTEÇÃO

Os relés apresentam algumas características comuns às chaves


magnéticas e outras específicas.

Em comum apresentam terminais de energização e terminais de


contatos internos.

Porém não basta energizar o relé para que este atue em seus
contatos.

A atuação de seus contatos depende de alguma grandeza física,


conforme seu tipo.
RELÉ TEMPORIZADO

Relés de tempo são temporizadores para controle de tempos


de curta duração, usados na automação de máquinas e
processos industriais, especialmente em sequenciamentos,
interrupções e chaves de partida.
RELÉ TEMPORIZADO

Este relé comuta seus contatos após um determinado tempo,


regulável em escala
própria.

O início da temporização ocorre quando energizamos os


terminais de alimentação do
relé de tempo.
RELÉ TEMPORIZADO
RELÉ TEMPORIZADO
RELÉ TEMPORIZADO
RELÉ TEMPORIZADO

TEMPORIZADORES
 RTW.02E: Para chaves de partida compensadora, estrela série-paralela,
etc;
 RTW.03: utilização em chaves de partida estrela-triângulo.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

 Tensões (-15/+10%): 110/220Vca e 24Vcc.


 Frequência: 50/60 Hz.
 Temperatura ambiente: 0 a 50ºC.
 Escalas:
RTW.02E: 5/15/30/60s
RTW.03: 25s.
 Número de contatos de saída (reversor): 1 ou 2 (RTW.02E) e 2 (RTW.03).
 Capacidade máxima dos contatos de saída: 5A.
RELÉ DE SOBRECARGA

DEFINIÇÃO

Dispositivo de proteção e eventual comando a distância, cuja operação é


produzida pelo movimento relativo de elementos mecânicos (termo-pares),
sob a ação de determinados valores de correntes de entrada.
RELÉ DE SOBRECARGA

CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO

 1. Botão de rearme;
 2. Contatos auxiliares;
 3. Botão de teste;
 4. Lâmina bimetálica auxiliar
(compensação de temperatura);
 5. Cursor de arraste;
 6. Lâmina bimetálica principal;
 7. Ajuste de corrente.
RELÉ DE SOBRECARGA

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Lâmina Deflexão da
bimetálica lâmina
quando aquecida
RELÉ DE SOBRECARGA

1 RELÉ DE SOBRECARGA RW_D


RELÉ DE SOBRECARGA RW_D
CARACTERÍSTICAS

 2 contatos auxiliares : 1NA + 1NF;


 Compensação da temperatura ambiente entre -20ºC e +60ºC;
 Sensibilidade à falta de fase;
 Base para montagem individual (RW 27D, 67D e 117.1D);
 Montagem direta aos minicontatores CW 07 e CWM 09 e aos contatores CWM 9 a
105;
 Bornes de repetição para as conexões dos terminais A2 e 14/22 dos
minicontatores (RW 17D).
RELÉ DE SOBRECARGA RW_D

CARACTERÍSTICAS

 Terminais:
 RW 17D e 27D;
 Parafusos “Posidrive” imperdíveis;
 Com guia para cabos;
 Grau de proteção IP20;

 Terminais com Grampo:


 RW 67D e RW 117D;
 Conexões 100% seguras.
RELÉ DE SOBRECARGA RW_D

TECLA MULTIFUNÇÃO - PROGRAMAÇÃO RW 17D, 27D, 67D, 117.1D,


117.2D, 317D E 407D

A Somente rearme automático;

AUTO Rearme automático e possibilidade de teste;


A
AUTO
HAND Rearme manual e possibilidade de teste;
HAND
H
H Somente rearme manual.
NOMENCLATURA DE CONTATOS

IDENTIFICAÇÃO DE TERMINAIS DE RELÉS SEGUNDO A IEC 947-4

Fornecer infomações a respeito:

 Da função de cada terminal;


 Da localização de cada terminal com relação a outros terminais;
 Outras aplicações
NOMENCLATURA DE CONTATOS

TERMINAIS DE RELÉS DE SOBRECARGA:

 Devem ser identificados por números unitários e por um sistema alfanumérico.

1L1 2T1

3L2 4T2
REDE CARGA
5L3 6T3

Onde:
1L1, 3L2 e 5L3 - Voltam-se para a rede (fonte);
2T1, 4T2 e 6T3 - Voltam-se para a carga.
NOMENCLATURA DE CONTATOS

TERMINAIS DOS CIRCUITOS AUXILIARES DE RELÉS

Devem ser marcados ou identificados nos diagramas, através de figura


com dois números, a saber :

 A unidade representa a função do contato;


 A dezena representa a sequência de numeração.

O número de seqüência deve ser o 9 e, se uma segunda seqüência existir,


será identificada com o zero.
IDENTIFICAÇÃO DOS CONTATOS

NÚMEROS DE FUNÇÃO

 1, 2 - contatos
_1 _3
NF;
 3, 4 - contatos
NA. _2 _4

 Os traços antes dos números indicam a sequência.


 5, 6 são próprios de contatos NF retardados na abertura;
 7, 8 são próprios de contatos NA adiantados no
fechamento.
NOMENCLATURA DE CONTATOS

TERMINAIS DOS CIRCUITOS AUXILIARES DE RELÉS

95
96

97 98

Duplo contato
(1NA+1NF)
NOMENCLATURA DE CONTATOS

DENOMINAÇÃO “ D ” NOS RELÉS DE SOBRECARGA WEG

 Indica Duplo Contato;


 Os contatos auxiliares obedecem a sequência, dependendo da
construção mecânica do relé;
 A numeração de sequência e de função obedecem a norma.
AJUSTES E TESTES

1. Ajuste de escala botão


"reset" Manual /
automático (azul)

2. Botão "desliga"
(vermelho)
função teste/stop.

3. Ajuste de escala
RELÉS DE PROTEÇÃO
EXEMPLO DE APLICAÇÃO DO RELÉ
TÉRMICO
Fusível
Relé térmico
RELÉS DE SUB E SOBRETENSÃO

Caso a tensão que alimenta ou ativa o relé se torne maior ( no


caso do relé de sobretensão) ou menor (relé de subtensão) que o
valor selecionado o relé atua suas chaves.

Há um relé que atua tanto no caso de subtensão quanto no caso


de sobretensão. No painel do relé se encontra o botão de ajuste
do valor de tensão.
RELÉS FALTA DE FASE

Destinado a proteger circuitos trifásicos, principalmente motores,


contra os danos provenientes da permanência da alimentação
com falta de fase.

O mais comum é que se utilize uma chave NA desse relé, que é


atuada enquanto há a presença da três fases.

Assim se houver falta de alguma fase tal chave se abre,


desligando o motor protegido, em cujo comando tal chave se
conecta em série com a bobina.
RELÉS DE PROTEÇÃO

PROTETORES

 RFW: falta de fase;


 RFW N: falta de fase com neutro;
 RSW: relé sequência de fases;
 RPW PTC: relé de proteção térmica de motores industriais.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

 Tensão de alimentação (-15/+10%):


RFW/RSW: 440/380/220Vca;
RFW N: 380/220Vca;
RPW PTC: 220/110Vca ou 24Vcc.
 Frequência: 50/60 Hz;
 Temperatura ambiente: 0 a 50°C;
 Capacidade máxima dos contatos de saída (1 contato reversor): 5A;
PROTETORES
Disjuntor-motor MPW16 até 16 A - Termomagnético ou somente Magnético
PROTETORES
Disjuntor-motor MPW16 até 16 A - Termomagnético ou somente Magnético.
1. Proteção contra sobrecarga e curto-circuito de
motores elétricos.

2.Disparador de curto-circuito fixo no valor de 13


vezes a corrente nominal máxima do disjuntor.

3. Sensível à falta de fase de acordo com norma


IEC/EN 60947-4-1 e DIN VDE 0660 T.102.

4. Compensado por temperatura.

5.Permite o uso como chave geral (IEC 60947-2).

6. Autoprotegido contra curto-circuito até 6,3 A em


500 Vca

7. Certificações UL/CSA
DISJUNTORES
DISJUNTORES

Mais completo:
 Seccionamento;
 Proteção contra sobrecargas;
 Proteção contra curto-circuitos.
DISJUNTORES

• São dispositivos “termomagnéticos” que fazem a proteção de


uma instalação contra curtos-circuitos e contra sobrecargas.

• O Disjuntor não deve ser utilizado como dispositivo de liga-


desliga de um circuito elétrico e sim, de Proteção.

• O disjuntor tem a vantagem sobre os fusíveis, em se tratando


da ocorrência de um curto-circuito. No caso de um disjuntor,
acontece apenas o desarme e para religá-lo, basta acionar a
alavanca (depois de verificar/sanar porque aconteceu o curto-
circuito).
• Nesse caso, a durabilidade do disjuntor é muito maior.
DISJUNTORES

MONOFÁSICO BIFÁSICO TRIFÁSICO

PADRÃO IEC
EUROPEU
FAMÍLIA DOS DISJUNTORES

MBW Minidisjuntores

RBW Interruptores Diferenciais - DR’s

SDW Interruptores-Seccionadores
DISJUNTORES

Correntes nominais

De 2A a 63A
Versões

Monopolar
Bipolar
Tripolar
Tripolar + Neutro (Sob consulta)

Características de disparo

Curva B
Curva C
ELEMENTOS
ELEMENTOS DE DISPARO

Disparador térmico contra sobrecargas - consiste e uma


lâmina bimetálica (dois metais de coeficientes de dilatação
diferentes), que ao ser percorrida por uma corrente acima de sua
calibragem, aquece e entorta, acionando o acelerador de disparo
que desliga o disjuntor.
ELEMENTOS DE DISPARO

Disparador magnético contra curtos-circuitos -É formado por


uma bobina (tubular ou espiralada) intercalada ao circuito, que ao
ser percorrida por uma corrente de curto-circuito, cria um campo
magnético que atrai a armadura, desligando instantaneamente o
disjuntor.
CURVAS (Tempo x Corrente)

Os dispositivos de proteção, apresentam características de operação


definidas através de uma curva ou zona tempo x corrente.

As curvas “Tempo x Corrente” dos disjuntores, são semelhantes as


dos fusíveis e também são fornecidas pelos fabricantes.

Essas curvas “Tempo x Corrente” dos disjuntores, são divididas em 2


trechos:
1.Representa a faixa de atuação do relé térmico (lâmina bimetálico)
com uma característica tempo x corrente inversa.

1.Representa a faixa de atuação do relé eletromagnético, que atua


para valores de corrente de um limiar de 10 vezes a corrente
nominal ou a de ajuste.
Tempo x Corrente
As curvas “Tempo x Corrente” dos disjuntores, são semelhantes as dos
fusíveis e também são fornecidas pelos fabricantes.

79
79
Tempo x Corrente

eletrônicos
Tempo x Corrente

(Curva A – 2 a 3x In)
Tempo x Corrente

Proteção de circuitos
que alimentam cargas
com características
eletrônicas, como os
semicondutores.
Tempo x Corrente

(Curva B – 3 a 5x In)
Tempo x Corrente

Proteção de circuitos que


alimentam cargas com
características resistivas.
(Lâmpadas
incandescentes,chuveiros,
torneiras e aquecedores
elétricos)
Tempo x Corrente

(Curva C – 5 a 10x In)


Tempo x Corrente

Proteção de circuitos que


alimentam cargas com
características indutivas.
(Micro ondas, ar
condicionado, motores para
bombas, etc.)
Tempo x Corrente

(Curva D – 10 a 20x In)


Tempo x Corrente

Proteção de circuitos que


alimentam cargas com
características altamente
indutivas.
(Grandes motores,
transformadores, etc.)
COORDENAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DOS
DISJUNTORES

Numa instalação elétrica interna, os disjuntores têm por finalidade


principal proteger os condutores dos respectivos circuitos contra
sobrecargas (sobrecorrentes) e correntes de curto-circuito.
Nessas condições, tais dispositivos devem ser
coordenados(seletividade) com os condutores a proteger, como a
figura a seguir:
DISJUNTORES

Nota:

Não é possível formar um disjuntor bipolar,


interligando apenas as manoplas de 2 monopolares.

Há um intertravamento interno do mecanismo


de disparo
DISJUNTORES

Nota: Disjuntor possui relé térmico, porém não possui


ajuste de corrente

Não indicado para proteção de motores

rre to
Co
DISPOSITIVOS DR’S

88
INTERRUPTORES DIFERENCIAIS
RESIDUAIS DR’s
INTERRUPTORES DIFERENCIAIS
RESIDUAIS DR’s

Funções

Seccionamento do circuito

Proteção contra correntes de fuga a terra


INTERRUPTORES DIFERENCIAIS
RESIDUAIS DR’s
Proteção contra choques elétricos
(Efeitos da corrente de fuga a terra)

Contatos diretos

Toque involuntário na parte


ativa do sistema
(Partes sob tensão em
funcionamento normal)

Instalação sem DR
INTERRUPTORES DIFERENCIAIS
RESIDUAIS DR’s
Proteção contra choques elétricos
(Efeitos da corrente de fuga a terra)

Contatos indiretos

Falha de isolação com


rompimento ou
inexistência do condutor
de proteção

Instalação sem DR
INTERRUPTORES DIFERENCIAIS
RESIDUAIS DR’s
Proteção contra choques elétricos
(Efeitos da corrente de fuga a terra)

Instalação com DR

Desligamento instantâneo
com valores de corrente
da ordem de mA
INTERRUPTORES DIFERENCIAIS
RESIDUAIS DR’s
Principio de funcionamento

O DR mede permanentemente a soma vetorial das correntes


que circulam pelos condutores
Quando não há fugas, a soma vetorial das correntes nos
condutores é praticamente nula

DR não atua
INTERRUPTORES DIFERENCIAIS
RESIDUAIS DR’s
Principio de funcionamento

Quando houver alguma fuga de corrente


Soma vetorial das correntes dentro do toroidal  0
Corrente residual induzida no secundário
DR atua
INTERRUPTORES DIFERENCIAIS
RESIDUAIS DR’s
INTERRUPTORES DIFERENCIAIS
RESIDUAIS DR’s

Forma de
Ligação
INTERRUPTORES DIFERENCIAIS
RESIDUAIS DR’s
Efeitos da corrente elétrica no corpo humano, segundo
IEC 60479

1) Normalmente nenhum efeito


perceptível.
2) Sente-se a passagem da
corrente, mas não há qualquer
reação no corpo.
3) Efeito de agarramento,
incômodo, porém normalmente
sem sequelas após interrupção.
4) Fibrilação ventricular.
Geralmente fatal.
INTERRUPTORES DIFERENCIAIS
RESIDUAIS DR’s
Sensibilidade

0,03A = 30mA

Proteção da vida humana

0,3A = 300mA

Aplicação industrial na proteção


contra riscos de incêndio
(Indústrias químicas,
petroquímicas, armazenagem de
material inflamáveis, etc)
INTERRUPTORES DIFERENCIAIS
RESIDUAIS DR’s
• Linha WEG

• Correntes nominais de 25 a 63A

• Sensibilidade de 30mA e 300mA

• Versões de 2 polos e 4 polos


INTERRUPTORES DIFERENCIAIS
RESIDUAIS DR’s

Botão de teste

• Por norma deve ser


pulsado mensalmente
• Permite ao usuário verificar
o perfeito funcionamento do
DR
BOTÕES E CHAVES

102
DISPOSITIVOS DE COMANDO
E SINALIZAÇÃO

1 CARACTERÍSTICAS / DEFINIÇÕES

2 VARIEDADE

3 CORES

4 FORMA DE MONTAGEM

5 SEGURANÇA

6 ENSAIOS

7 EXEMPLO: PARADA DE EMERGÊNCIA

8 DISPOSITIVOS APROVADOS
BOTÕES/CHAVES

São dispositivos com a finalidade de interromper ou estabelecer


momentaneamente, por impulso, um circuito de comando, para iniciar,
interromper ou continuar um processo de automação.

104
CARACTERÍSTICAS/DEFINIÇÕES

 Destina-se ao comando de circuitos auxiliares, principalmente de chaves de


partida;
 Atende da mais simples à mais sofisticada aplicação;
 Formas ergonômicas e elegante design;
 Permite intercâmbio de furação (30mm - 22mm);
 Montagem rápida e fácil através de flange (engate rápido);
 Alto desempenho em baixas correntes (12v - 5mA).
CARACTERÍSTICAS/DEFINIÇÕES

 Contatos duplos, autolimpantes;


 Blocos de contato individuais;
 Fixação em painel através de anel metálico, dispensando chaves
especiais;
 Grau de proteção IP66;
 Contatos NF “positive break”, interrupção garantida.
CARACTERÍSTICAS/DEFINIÇÕES

BOTÕES DE  Unidades conjugadas ou acopláveis de acionamentos


COMANDO e blocos de contatos.
 Composto de lente frontal e bloco porta lâmpada tipo
SINALEIROS
BA9s.

ACIONAMENTOS  Pulsador - simples  Emergência - c/ chave


- saliente - gira p/ soltar
- cogumelo - puxa p/ soltar

 Seletora - c/ chave  Joystick de 3 e 5 posições


- knob curto
- knob longo
BLOCOS DE  Processam a abertura ou o fechamento de circuitos. Atuam
CONTATOS quando operado o acionamento e possibilitam todas as
combinações de contatos NA e NF.
VARIEDADE DE FORMAS E FUNÇÕES

PULSADORES SELETORES EMERGÊNCIA SINALEIROS


COM CHAVE

SELETORES SELETORES KNOB PULSADORES MANIPULADORES


LUMINOSOS CURTO OU LONGO LUMINOSOS (Joystick)
CARACTERÍSTICAS/DEFINIÇÕES

IDENTIFICAÇÃO DE BOTÕES SEGUNDO IEC 73 e VDE 0199

Cores Significado Aplicações Típicas


  Parada de um ou mais motores.
Parar, desligar.
 Parada de unidades de uma máquina.
 Parada de ciclo de operação.
 Emergência.  Parada em caso de emergência.
 Desligar em caso de sobreaquecimento perigoso.
 Partida de um ou mais motores.
 Partir unidades de uma máquina.
ou  Partir, ligar, pulsar.  Operação por pulsos.
 Energizar circuitos de comando.
 Retrocesso.
 Intervenção.  Interromper condições anormais.

 Reset de relés térmicos.


 Qualquer função, 
ou Comando de funções auxiliares que não tenham
exceto as acima. correlação direta com o ciclo de operação da máquina.
FORMA DE MONTAGEM

ENCAIXES RÁPIDOS E PRECISOS

 1. Posicionar frontal do botão ou sinaleiro.


 2. Girar anel de fixação.
 3. Encaixar flange.
 4. Encaixar blocos de contato e/ou
iluminação.
FORMA DE MONTAGEM

ENCAIXES E POSICIONAMENTO

 Anel especial de vedação (garante grau de Proteção IP66);


 Um pequeno “dente” evita o giro do botão durante a montagem;
 Este “dente” pode ser removido para instalação em furo redondo.

PROCEDIMENTO DE ENCAIXE E FIXAÇÃO

 Exclusivo anel metálico rosqueável patenteado;


 Fixação com o uso de chave de fenda comum;
 Alternativa: chave fixadora BWACWAF.

MONTAGEM RÁPIDA

 Engate dos contatos no frontal através de flange de encaixe rápido;


 Remoção ou montagem dos blocos individual;
 Desconecção dos blocos através de chave de fenda comum.
SEGURANÇA E CONFIABILIDADE
 4 pontos de contato com ponte móvel dupla.
 Contatos de alta eficiência, autolimpantes e
deslizantes.
 Contatos de prata:

Desempenho extraordinário em
baixas correntes (12V - 5mA).

Confiabilidade Máxima.

 Material da Carcaça : Nylon com fibra de vidro

 Segurança operacional.
ANTICHAMA
 Minimização
de riscos de incêndio.
ENSAIOS

ENSAIO DE RESISTÊNCIA À EXTRAÇÃO DE FIOS POR TRAÇÃO (PULL-OUT)

Normas Aplicáveis : IEC 947-1 e UL 486E.

 Garantia de conexões seguras mesmo nas


mais severas solicitações.
ENSAIOS
ENSAIO DE RESISTÊNCIA À VIBRAÇÕES E IMPACTOS

Norma Aplicável : IEC 68-2-6.

 Vibração : 16g de 40 a 500Hz.


 Impacto : 100g.
 Possibilidade de aplicação inclusive na área
naval.
ENSAIOS
ENSAIO DE ENVELHECIMENTO ACELERADO

 Garantia de elevada vida útil


mecânica.
ENSAIOS

ENSAIO DE ESTANQUEIDADE A ÓLEOS

Norma Aplicável : UL tipo 13.

 Garantia de elevado desempenho em


máquinas-ferramenta.
ENSAIOS

ENSAIO DE GRAU DE PROTEÇÃO

Normas Aplicáveis : IEC 529 e UL tipo 4.

 Grau de proteção IP66.


 Proteção contra penetração de corpos
sólidos (pó de talco).
 Proteção contra infiltração de líquidos
jateados de qualquer direção.
PARADA DE EMERGÊNCIA

EXEMPLO DE PARADA DE EMERGÊNCIA

PARADA DE
EMERGÊNCIA
21
S1
22 Botão BW comandando
21
contator CW.
Desliga
S2 22

13 13
Liga
S3 14 K1M
14

K1M M
PARADA DE EMERGÊNCIA

EXEMPLO DE PARADA DE EMERGÊNCIA

PARADA DE
EMERGÊNCIA
21
Botão BW comandando
S1 disjuntor-motor DMW25,
22
através de seu disparador
de subtensão.

D1
U<
D2

M
DISPOSITIVOS APROVADOS

DISPOSITIVOS APROVADOS PARA O MERCADO MUNDIAL


CONTATOS

Botoeira Botoeira Chave fim de Chave fim de


liga desliga curso liga curso desliga

NA NF NA NF
CONTATOS IDENTIFICAÇÃO

Por números:
1.Primeiro número: Indica a quantidade de contatos

2.Segundo número: Indica a função dos contatos

Por letras do nosso alfabeto:


1.NA /NO = Normalmente aberto

2.NF /NC =Normalmente fechado


CONTATOS
CHAVE FIM DE CURSO

126
CHAVES FIM DE CURSO
CHAVES FIM DE CURSO
As chaves fim de curso são comutadores elétricos de entrada de
sinais acionados mecanicamente. As chaves fim de curso são, geralmente,
posicionadas no decorrer do percurso de cabeçotes móveis de máquinas e
equipamentos industriais, bem como das hastes de cilindros hidráulicos e
ou pneumáticos.
TIPOS DE CHAVES FIM DE CURSO
FUNCIONAMENTO
Esta chave fim de curso é acionada por um
rolete mecânico e possui um contato
comutador formado por um borne comum 11,
um contato fechado 12 e um aberto 14.
Enquanto o rolete não for acionado, a
corrente elétrica pode passar pelos contatos
11 e 12 e está interrompida entre os contatos
11 e 14.
Quando o rolete é acionado, a corrente passa
pelos contatos 11 e 14 e é bloqueada entre
os contatos 11 e 12. Uma vez cessado o
acionamento, os contatos retornam à posição
inicial, ou seja, 11 interligado com 12 e 14
desligado.
TIPOS DE CHAVES FIM DE CURSO

FUNCIONAMENTO
Chave fim de curso com 4 contatos;
acionada por um rolete mecânico.
Apresenta dois contatos independentes
sendo um fechado, formado pelos
bornes 11 e 12, e outro aberto, efetuado
pelos bornes 13 e 14.
Quando o rolete é acionado, os contatos
11 e 12 abrem, interrompendo a
passagem da corrente elétrica,
enquanto que os contatos 13 e 14
fecham, liberando a corrente.
TIPOS DE CHAVES FIM DE CURSO
Roletes Escamoteáveis
São chaves de roletes que somente comutam os contatos das chaves se
forem acionados num determinado sentido de direção. São os chamados roletes
escamoteáveis, também conhecidos na indústria como gatilhos.

Esta chave fim de curso, somente inverte seus


contatos quando o rolete for atuado da esquerda para a
direita.
No sentido contrário, uma articulação mecânica faz com
que a haste do mecanismo dobre, sem acionar os
contatos comutadores da chave fim de curso.
Dessa forma, somente quando o rolete é acionado da
esquerda para a direita, os contatos da chave se invertem
permitindo que a corrente elétrica passe pelos contatos 11
e 14 e seja bloqueada entre os contatos 11 e 12.
Uma vez cessado o acionamento, os contatos retornam à
posição inicial, ou seja, 11 interligado com 12 e 14
desligado.
CHAVES FIM DE CURSO
CONTATORES

133
CONTATORES
DEFINIÇÃO

Chave de operação não manual, eletromagnética, com uma única


posição de repouso, capaz de estabelecer, conduzir e interromper
correntes em condições normais do circuito.
CONTATORES

CARACTERÍSTICAS DE APLICAÇÃO

 Ligação rápida e segura do motor;


 Controle de alta corrente por meio de baixa corrente;
 Comando manual ou à distância;
 Possibilidade de construir chaves de partida;
 Proporciona proteção efetiva do operador;
 Garantia de desligamento do motor em caso de sobrecarga;
 Possibilidade de simplificação do sistema de operação e supervisão
de instalação.
CONTATORES

CONCEITOS

 Circuito principal: Formado pelos contatos principais e os


terminais. Possui a função de conduzir a corrente de operação
quando os contatos principais estiverem em estado fechado.

 Circuito auxiliar: Aciona os dispositivos de manobra. É utilizado


para fins de comando, travamento e sinalização. Seus principais
componentes são: a bobina e o contato auxiliar que é acionado
mecanicamente pelo contator.
CONTATORES

CONCEITOS

 Corrente nominal de serviço: Depende da tensão nominal de


serviço, da frequência e da categoria de emprego;

 Corrente nominal térmica convencional (Ith): Máxima corrente


que o contator pode conduzir sem que as sobretemperaturas de
seus componentes ultrapassem os valores limites determinados
pelas normas;

 Tensão nominal de serviço (Ue): Determina conjuntamente com a


corrente nominal de serviço a utilização do contator.
CONTATORES

CONCEITOS

 Vida útil mecânica: Definida pelo número de manobras sem carga


que o contator pode realizar sem defeitos mecânicos;
 Vida útil elétrica: Definida pelo número de manobras sob carga que
os contatos dos polos podem efetuar sem que seja necessária
manutenção. Depende da categoria de emprego, da corrente e
tensões nominais de serviço.
CONTATORES
ELEMENTOS CONSTRUTIVOS

 01 - Carcaça inferior
 02 - Núcleo fixo
 03 - Anel de curto circuito
 04 – Bobina
 05 - Mola de curso
 06 - Núcleo móvel
 07 - Cabeçote móvel
 08 - Contatos móveis principais
 09 - Contatos móveis auxiliares
 10 - Molas de contato
 11 - Contatos fixos principais
 12 - Contatos fixos auxiliares
 13 - Parafusos com arruelas
 14 - Carcaça superior
 15 - Capa
CONTATORES
CONTATORES
CONDIÇÕES DE SERVIÇO

 TEMPERATURA

-20°C a 55°C

 ALTITUDE

acima de 1000m - utilizar fator de correção (WEG)

Até 1000m - uso normal - condições normais

nível do mar
CONTATORES

CONDIÇÕES DE SERVIÇO – POSIÇÃO DE MONTAGEM

CWM 09

CWM 9...105

CWME 150...700
CONTATORES
CATEGORIAS DE EMPREGO

Categorias de emprego de contatores WEG conforme IEC 947


Tipo de Serviço
Categoria Aplicações
Normal
corrente Ligar Desligar
Manobras leves; carga ôhmica ou pouco indutiva.
1xIn 1xIn
AC 1 (aquecedores, lâmpadas incandescentes e
CORRENTE ALTERNADA

fluorescentes compensadas);
Manobras leves; comando de motores
1xIn com anéis
2,5xIn
AC 2 coletores. (guinchos,bombas,compressores);
2,5xIn
(1)
Desligamento em regime.
Serviço normal de6xIn
manobras de motores
1xIn com rotor
AC 3 gaiola. (bombas, ventiladores, compressores);
Desligamento em regime;

Manobras pesadas. Acionar motores


6xIn com carga plena;
6xIn
comando intermitente (pulsatório);
AC 4
reversão a plena marcha e paradas por contra-corrente.
(pontes rolantes, tornos, etc.)
CONTATORES

CATEGORIAS DE EMPREGO

Categorias de emprego de contatores WEG conforme IEC 947


Tipo de Serviço
Categoria Aplicações
Normal
corrente Ligar Desligar

1xIn 1xIn
DC 1 Carga ôhmica ou pouco indutiva
CORRENTE
CONTÍNUA

DC 2 2,5xIn 1xIn
Acionar motores com excitação2,5xIn
em paralelo
DC 3 (1)

6xIn 1xIn
DC 4
Acionar motores com excitação em série
DC 5
IDENTIFICAÇÃO DOS
CONTATOS
IDENTIFICAÇÃO DE TERMINAIS DE CONTATORES SEGUNDO A IEC 947-4

Fornecer informações a respeito:

 Da função de cada terminal;


 Da localização de cada terminal com relação a outros
terminais;
 Outras aplicações
IDENTIFICAÇÃO DOS
CONTATOS
TERMINAIS DAS BOBINAS E DO CIRCUITO PRINCIPAL DOS CONTATORES

 As bobinas são identificadas de forma alfanumérica com A1 e A2;


 O circuito principal devem ser identificados por números unitários e por
um sistema alfanumérico.

1L1 2T1

3L2 4T2
REDE CARGA
5L3 6T3

Onde:
1L1, 3L2 e 5L3 - Voltam-se para a rede (fonte);
2T1, 4T2 e 6T3 - Voltam-se para a carga.
IDENTIFICAÇÃO DOS
CONTATOS
TERMINAIS DOS CIRCUITOS AUXILIARES DE CONTATORES

Devem ser marcados ou identificados nos diagramas, através de figura


com dois números, a saber :
 A unidade representa a função do contato; (segundo número).
 A dezena representa a sequencia de numeração.(primeiro número).

Número de seqüência (1º contato) Número de função (NA)

13 14
Seqüência (2º contato) Função (NF)

21 22
IDENTIFICAÇÃO DOS
CONTATOS
NÚMEROS DE FUNÇÃO

 1, 2 - contatos
_1 _3
NF;
 3, 4 - contatos
NA. _2 _4

 Os traços antes dos números indicam a sequência.


 5, 6 são próprios de contatos NF retardados na abertura;
 7, 8 são próprios de contatos NA adiantados no fechamento.
IDENTIFICAÇÃO DOS
CONTATOS
NÚMEROS DE SEQUÊNCIA

 Terminais pertencentes a um mesmo


elemento de contato devem ser
marcados com o mesmo número de
sequência (por norma);
 Todos os contatos de mesma função
devem ter número de sequência
diferentes.
13 21 31 43

14 22 32 44
IDENTIFICAÇÃO DOS
CONTATOS
DISPOSIÇÃO MECÂNICA DOS CONTATOS AUXILIARES - TERMINAÇÃO “E”

 Nomenclatura dependente da disposição mecânica;


 Tem-se um contato NA iniciando a sequência, seguido de todos os
NF, e após estes os NA restantes mais a terminação “E”.

Exemplo: CAWM 4.22E

13 21 31 43

14 22 32 44
CRITÉRIOS DE ESCOLHA

CATEGORIA
CATEGORIA CONTATOR
CONTATORDE
DEFORÇA
FORÇA
DE
DEEMPREGO
EMPREGO
(Ex.
(Ex. AC3/AC4)
AC3/ AC4)

CORRENTE
CORRENTE
(OU
(OUPOTÊNCIA)
POTÊNCIA)
AAACIONAR
ACIONAR

TENSÃO
TENSÃOEE
FREQUÊNCIA
FREQUÊNCIADE DE QUANTIDADE
QUANTIDADEDE DE
FREQUÊNCIA
FREQUÊNCIADE
DE
COMANDO
COMANDO CONTATOS AUXILIARES:
CONTATOS AUXILIARES:
MANOBRAS
MANOBRAS
(Ex.
(Ex. emCC
em CC/ /em
emCA)
CA) (Ex.
(Ex.1NA
1NA++1NF
1NF/ /2NA
2NA++2NF)
2NF)
CÓDIGO DO PRODUTO

EXEMPLO: CONTATOR TRIPOLAR DE 16A EM AC3

CWM 18 . 11 220 VCA + BCXMF 01

CONTATOR WEG

TIPO

1NA + 1NF

TENSÃO DA BOBINA
CONTATORES LINHA CWM

CARACTERÍSTICAS
 Terminais :
CWM 09 a CWM 25.
 Parafusos “Posidrive”
imperdíveis.
 Com guia para cabos.
 Grau de proteção IP20.
 Fornecidos na posição “aberto”.

 Terminais Tipo Grampo Duplo :


CWM 32 a CWM 105.
 Admite cabos de diferentes seções.
 Conexões 100% seguras.
CONTATORES LINHA CWM
ACESSÓRIOS

BLOCOS ADITIVOS DE CONTATOS AUXILIARES - FRONTAIS

 1 contato por bloco (1NA, 1NF, 1NAa ou 1NFr).


 Alto desempenho também em baixas potências (17V-5mA).
 Grau de proteção IP20.
 Número máximo de blocos :
 4 para CWM 9 a CWM 25;
 6 para CWM 32 a CWM 40;
 8 para CWM 50 a CWM 105.
CONTATORES LINHA CWM
ACESSÓRIOS

BLOCOS ADITIVOS DE CONTATOS AUXILIARES - LATERAIS

 2 contatos por bloco (2NA ou 1NA + 1NF);


 Montagem em ambas laterais do contator;
 Possibilidade de montagem sobreposta de até 2 blocos;
 Alto desempenho também em baixas potências (17V-5mA).
CONTATORES LINHA CWM
ACESSÓRIOS

BLOCO TEMPORIZADOR PNEUMÁTICO

 Retardo na energização e desenergização;


 Faixa de ajuste 0,1 . . . 30 segundos;
 Possibilidade de combinação com blocos de
contatos auxiliares frontais e laterais obedecendo o
número máximo de contatos auxiliares:
 2 contatos para CWM 9 à 25;
 4 contatos para CWM 32 à 40;
 6 contatos para CWM 50 à 105.
CONTATORES LINHA CWM
ACESSÓRIOS

BLOQUEIO MECÂNICO - MÓDULO DE MEMÓRIA

 Operação manual ou elétrica;


 Diversidade de bobinas em CA e CC;
 Possibilidade de aplicação de uma mesma bobina em
diferentes situações.

Por exemplo : 220 . . . 240V / 50Hz;


208 . . . 277V / 60Hz;
220 . . . 250Vcc.
CONTATORES AUXILIARES

WEG - CAW CAW 04


Ie (A) AC-15/220V 6
Nº de Contatos 4
OBS : Somente bobina CA.

WEG - CAWM CAWM 04 CAWM 4


Ie (A) AC-15/220V 6 10
Nº de Contatos 4 4
OBS :Bobinas CA e CC.
CAWM 04 - Utiliza os mesmos acessórios do CWM 09.
CAWM 4 - Utiliza os mesmos acessórios da linha CWM.
MINI-CONTATORES CWM09

CARACTERÍSTICAS

 Tripolar : 6cv 380V/AC-3 9A;


 Bobinas CA - 60Hz ou 50/60Hz e CC;
 Um contato auxiliar NA ou NF integrado;
 Possibilidade de montagem de blocos aditivos
frontais com 2 ou 4 contatos;
 Filtros RC e Diodo como acessórios;
 Tensão nominal de isolação: 750V;
 Homologação UL e CSA.
CONTATORES CWME

COM MÓDULO ELETRÔNICO

 Funcionamento em CA (50/60Hz) e CC;


 Baixíssimo consumo das bobinas: de 3 a 4,5W;
 Redução do ruído (zumbido) magnético;
 Intertravamento mecânico p/ montagem horizontal
(BLIM 4) ou montagem vertical (BLIM 5);
 Supressor de sobretensão integrado;
 Baixo aquecimento das bobinas elevando sua vida
útil;
 Manobras suaves dos contatos principais eliminando
o ricochete e elevando a vida útil;
 Proteção contra subtensão na bobina.
CONTATORES CWME

SEM MÓDULO ELETRÔNICO

 Modelos:
CWM 150, CWM 185, CWM 205 E CWM 250
 Tripolar:
100 a 175 cv 380V/AC-3;
150 a 250 A/AC-3;
 Bobinas CA/60Hz;
CONTATORES

162
SINALEIROS

163
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO

São componentes utilizados para indicar o estado em que se


encontra um painel de comando ou processo automatizado.

As informações mais comuns fornecidas através destes dispositivos


são : ligado, desligado, falha e emergência.

164
SINALIZAÇÃO DE COMANDO

• Destina-se a informar de modo visual


ou sonoro alguma anormalidade no
circuito que está comandando.

SINALEIROS  Composto de lente frontal e bloco porta lâmpada.


SINALIZAÇÃO DE COMANDO

IDENTIFICAÇÃO DE SINALEIROS SEGUNDO IEC 73 e VDE 0199

Cores Significado Aplicações Típicas


 Condições anormais,  Temperatura excede os limites de segurança
perigo ou alarme.  Aviso de paralisação (ex.: sobrecarga)

 Atenção, cuidado.  O valor de uma grandeza aproxima-se de seu limite

 Condição de serviço  Indicação de que a máquina está pronta para operar.


segura.

 Circuitos sob tensão,  Máquina em movimento.


funcionamento normal

 Informações especiais,  Sinalização de comando remoto.


exceto as acima  Sinalização de preparação da máquina.
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO

SINALEIROS  Composto de lente frontal e bloco porta lâmpada.

167
CHAVES MANUAIS

168
CHAVES
MANUAIS

169
CHAVES MANUAIS

 Chave Reversora Tripolar Manual:


 Como de motores de pequeno e média potência;

 Contatos:
 A seco, para baixo valores de corrente;
 Imersos em óleo, para corrente mais elevadas;
 Óleo mineral e sua finalidade:
 Aumentar a vida útil dos contatos.

170
CHAVES MANUAIS

 Classificação:
 Emprego:
Partida e inversão no sentido de rotação;
Potência até 5 cv para circuito de alimentação:
 220/127.
Potência até 7,5 cv para circuito de alimentação:
 380/220.

171
CHAVES MANUAIS

 Classificação:
 Funcionamento:
 6 jogos de contatos que fecham e abrem através do
acionamento manípulo:
• Os contatos devem ser fechados ou abertos
simultaneamente.
Essa chaves devem apresentar boa pressão de contato.
Contatos fabricados em baquelite(1) ou resina fenólica(2).
Obs.: (1) resina sintética, quimicamente estável e resistente ao
calor.
(2)apresenta boa resistência térmica, apresenta boa dureza e
fornece boa adesão.

172
CHAVES MANUAIS

 Classificação:
 Ligação:
 6 bornes de conexão de condutores:
• 3 bornes de entrada;
• 3 bornes de saída (destino motor).
Identificação cor vermelha.
 Especificação:
 De acordo com a intensidade de corrente a ser
interrompida e a tensão nominal da rede.
 Fabricação para tensões até 500V e corrente até 60A

173
MONTAGEM E INSTALAÇÃO DE
CHAVE MANUAL

 Partida Estrela-Triângulo:

 Nos parques Industriais o emprego de motores elétricos:


 Média Potência;
 Grande Potência.

 Valores de Corrente:
 4 a 10 vezes o valor da corrente nominal:
• Transtornos na instalação e na rede de
fornecimento.

174
174
MONTAGEM E INSTALAÇÃO DE
CHAVE MANUAL

 Solução:

 Sistema de partida com tensões reduzidas:


 Motores trifásicos de rotor em curto-circuito.
 Potência acima de 5CV
 Finalidade:
• Redução corrente de partida.
MONTAGEM E INSTALAÇÃO DE
CHAVE MANUAL

 Chave Estrela-Triângulo:

 Redução cerca de 1/3 da corrente de partida.


 Obs.: Atenção no tipo de carga, pois o conjugado será
reduzido em 1/3 do conjugado de partida.
MONTAGEM E INSTALAÇÃO DE
CHAVE ESTRELA-TRIÂNGULO

 Concessionária:
 Motores de 5cv até 15cv para consumidores supridos na
tensão 220/127V.
 Só pode ser empregada na partida de Motores:
 Trifásico de Indução;
 Com no mínimo 6 Terminais
MONTAGEM E INSTALAÇÃO DE
CHAVE ESTRELA-TRIÂNGULO

 Especificação:
 Em função da corrente que de comando e a tensão
nominal da rede.
 Corrente 15 a 60 A;
 Tensão até 500V;
 Funcionamento a seco ou imerso em óleo mineral;
 Bornes na extremidades de cada elemento
comandado;
 Conexão dos 6 terminais do motor e as três fases de
alimentação.
MONTAGEM E INSTALAÇÃO DE
CHAVE ESTRELA-TRIÂNGULO

 Especificação:
 Apresenta bornes na extremidade de cada elemento de
contato.
 Disposição:
 Manípulo da chave colocado em estrela,
enrolamentos também conectados em estrela e
energizado.
 Idem para posição triângulo.

179
NORMAS PARA A INSTALAÇÃO DE
CHAVE ESTRELA-TRIÂNGULO

 Especificação:
 Disposição:
 Possui 9 contatos móveis:
 6 são contatos superiores;
 3 são contatos inferiores.

Obs.: Permanecem abertos quando o manípulo posicionado em “0”


NORMAS PARA A INSTALAÇÃO DE
CHAVE ESTRELA-TRIÂNGULO

 Posição Y;
 3 contatos do lado inferior conectados em si
 4, 5 e 6
 Fecha-se 3 contatos superior a direita da chave.
 Energizados pelas fases R, S, T os fios 1, 2 e 3.

 90% da velocidade nominal posiciona-se o manípulo


para posição triângulo.

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