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Fontes de Energia para Soldagem

Introdução
FONTES PARA SOLDAGEM A
ARCO ELÉTRICO
• Fontes de energia para soldagem a Arco Elétrico podem
ser consideradas como o ponto de alimentação da
energia elétrica ao processo de soldagem;

• as fontes exercem grande influência sobre o


desempenho de um processo de soldagem (qualidade e
produtividade).
REQUISITOS DE UMA FONTE
PARA SOLDAGEM
Requisitos Principais

• Produzir saídas de corrente e tensão a níveis e com características


adequadas para o processo de soldagem (baixa tensão e alta corrente);

• Permitir uma regulagem adequado dos valores de corrente e/ou tensão


para aplicações específicas;

• Permitir uma operação segura ao operador;

• Estar em conformidade com normas e códigos relacionados com a


segurança e funcionalidade;

• Apresentar resistência e durabilidade à ambientes fabris, com instalação e


operação simples e segura.
REQUISITOS DE UMA FONTE
PARA SOLDAGEM
Requisitos Extras para um Fonte Moderna:

• Possuir interfaces para monitoramento e/ou sistemas de


automação;

• Possuir versatilidade e precisão nos controles dos


parâmetros;

• Eficiência energética.
Curvas Características
CARACTERÍSTICA
ESTÁTICA DE UMA FONTE
DETERMINAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS
ESTÁTICAS DE UMA FONTE
I = Corrente Minima. Média e Máxima
V= Tensão
Tensão em Vazio e Corrente de Curto
• Tensão em vazio (Vv):
– Quando a fonte não está submetida a nenhuma carga (corrente
= 0)
– Quanto maior a tensão em vazio da fonte, mais fácil é a
abertura e a manutenção do arco
• Corrente de Curto (Icc):
– Quando a fonte é curto-circuirada (tensão=0)
– Quanto maior a corrente de curto da fonte, mais difícil é a
extinção do arco
Vv

Icc
Ponto de Trabalho

• É o ponto de encontro das curvas da fonte e do arco


CARACTERÍSTICA
ESTÁTICA DE UMA FONTE

CC – Corrente Constante CV – Tensão Constante


Tipos de Correntes Fornecidas
por Fontes de Soldagem
Tipos de Correntes Fornecidas
por Fontes de Soldagem
AS CARACTERÍSTICAS ‘DINÂMICAS NÃO SÃO
TÃO REGULARES

Tipo de Arco
Velocidade do arco
Tipo de Fonte
Tipo de Processo
Característica Dinâmica de um
Arco
Fontes de Soldagem

 Transformadores
 Retificadores
 Inversores
 Choppers
 Controle em Tempo Real
Fontes de Soldagem
Transformadores

SMAW - GTAW
Fontes de Soldagem
Retificadores
Convencionais
Eletrônicos

SMAW – GTAW – GMAW - FCAW - SAW


GMAW - FCAW

Velocidade

Tensão
Alimentadores de Arame
AUTO REGULAÇÃO DO
COMPRIMENTO DE ARCO

Comprimento Arco (mm) 6,4 12,7 64


Tensão (V) 24 29 24
Corrente (A) 250 220 220
WFS (m/min) 6,4 6,4 6,4
Taxa Derretimento 6,4 5,6 6,4
Tensão Constante (CV)
O que é tensão constante?
Tradicional soldagem GMAW (MIG/MAG)
Características:
Sinérgico ou não-sinérgico
Benefícios:
Peak current Processo amplamente conhecido, aceito e divulgado
and time
Tail out – Ramp
down of current to
lower the arc force

Ramp up
rate
Tensão Constante (CV)
Tensão Constante (CV)
Curto-Circuito
Tensão Constante (CV)
Spray
Tensão Constante (CV)
Globular
Fontes de Soldagem

Inversores

SMAW – GTAW – GMAW/P - FCAW - SAW


Fontes de Soldagem
“Forma de Onda” no Inversor
Fontes de Soldagem
Choppers

SMAW – GTAW – GMAW/P - FCAW - SAW


Corrente Tempo Real

Sistema Sinergico

Sistema Controle

Sistema Inversor de frequencia Sistema Regulação Corrente

SMAW – GTAW – GMAW/P - FCAW - SAW


Pulsado
O que é o pulso?
Manipulação das correntes de base e pico de modo a atingir uma
transferência consistente em diversas velocidades de alimentação
de arame.
Características:
Soft / Crisp
Plasma Boost -
Tail out – Ramp down of Rapid-Arc / Vertical Up / Sinérgico
current to lower the arc
current and time force Benefícios:
Simples, fácil utilização em
aplicações de soldagem GMAW

SOFT CRISP
Pinch
rate
Pulsado
Forma de onda para múltiplas aplicações
Sinergico

WFS Formas de Onda

100”/min

200”/min

300”/min
Adaptativo
Características
Modo Potência
O que é Power Mode?
Nova forma de controle de onda que traz
os benefícios e características de um
soldagem em fonte CC.
Características:
Grande gama de aplicações.
Excelente estabilidade de arco em baixas
tensões e correntes.
Benefícios:
Excelente abertura de arco
Baixo nível de respingos
Fácil de operar. Similar às fontes CV
Pulse on Pulse

• Modulação em freqüência
• Controle ondulação e
espaçamento do cordão
• Soldagem de alumínio
sobreposta ou filete
•Maior velocidade de
Soldagem
Rapid Arc
O que é Rapid-Arc®?
Processo GMAW pulsado
desenvolvido para aumentar
produtividade..
Características:
Pequeno comprimento de
arco
Benefícios:
Alta velocidade
Baixo respingo
Baixo heat input
Fora de posição
CCTC - STT/RMD/CMT
O que é CCTC?
É uma soldagem GMAW com uma
transferência po curto circuito controlado.
Características:
Excelente penetração e controle de Heat
Input
Redução do nível de respingos e fumos
Ajuste de corrente independente da
alimentação de arame
Benefícios:
Trabalha com CO2 puro e arame 1,2mm
Chapas finas, galvanizadas e tubulações
GTAW

Balanced

More
Cleaning

More
Penetration
SAW

Am
ps
75% DC Positivo 50% DC Positivo 25% DC Positivo
Penetracion = Penetracion = Penetracion =
10,0mm 8,5mm 6,1mm

Balanço da
Onda
50% DC+ /
50% DC-
DC-
Positivo = 835 Amps Positivo = 450 Amps
Negativo = 519 Amps Negativo = 822 Amps
Penetracion = 9,3mm Penetracion = 7,1mm

OFFSET + 40%
40% Amps en AC+ y
60% Amps AC-
Tiempo
Especificando as Fontes
Corrente Nominal

 É a corrente que é especificada pelo fabricante para


que o equipamento opere dentro de seus limites
térmicos
 Deve ser associada a uma tensão
 Deve ser associada a um fator de trabalho
 É fruto unicamente do consumível utilizado
Corrente Nominal Consumivel
Ciclo de Trabalho

 É a relação entre o tempo


em que o equipamento está
soldando e o tempo total.
 Norma NEMA = tempo
total igual a 10 minutos
 É representado em %.

Cálculo:

I1 2. F 1 = I2 . F 22
Fator de Operação

 É a relação entre o tempo em que o arco está aberto


(soldando) e o tempo total de medição
 Processos Manuais = 30 - 35%
 Processos Semi-Automáticos = 40 - 50%
 Processos Automáticos = 90 - 95%
Grau de Proteção - IP “S A” (Sólido-Água)
Primeiro Extensão da Proteção
número
Designação Explicação
0 Sem proteção Não há proteção especial de pessoas contra contato
acidental de componentes sob tensão ou que se
movimentam. Não há proteção do meio operacional contra a
penetração de corpos estranhos sólidos.
1 Proteção contra Proteção contra contato acidental extenso de componentes
corpos estranhos sob tensão, verticais e internos, em movimento, por exemplo
grandes com as mãos, porém sem proteção contra acesso
intencionado a estes componentes.
Proteção contra a penetração de corpos estranhos sólidos
com diâmetro superior a 50 mm.
2 Proteção contra Proteção contra contato com os dedos de componentes sob
corpos estranhos tensão ou componentes internos em movimento.
de tamanho médio
Proteção contra a penetração de corpos estranhos sólidos
com diâmetro superior a 2,5mm.
3 Proteção contra Proteção contra contatos de componentes sob tensão,
corpos estranhos verticais ou internos, em movimentação, com ferramentas,
pequenos arames, ou semelhantes materiais de espessura superior a
2,5mm.
Proteção contra a penetração de corpos estranhos sólidos
com diâmetro superior a 2,5mm.
4 Proteção contra Proteção contra contato de componentes sob tensão, em
corpos estranhos posição vertical, ou internos, em movimentação, com
em formato ferramentas, arames, ou semelhantes materiais de
granulado espessura superior a 1mm.
5 Proteção contra Proteção total contra contato de componentes sob tensão,
deposição de verticais ou internos, em movimentação.
poeira
Proteção contra depósitos prejudiciais de poeira. A
penetração de poeira não é totalmente evitada, mas poeira
não pode penetrar em quantidades que prejudiquem o
trabalho.
6 Proteção contra a Proteção total contra contato de componentes sob tensão,
penetração de verticais e internos, em movimentação.
poeira
Proteção contra depósitos de poeira.

A - 105 ºC
B - 130 ºC
Classe Térmica ou Isolamento F - 155 ºC
H - 180 ºC
Dimensionando o Equipamento

 Com o consumível de uso esporádico, obtenha a


corrente máxima = IM
 Com o consumível de uso cotidiano obtenha a corrente
nominal = IN
 Pelo processo obtenha o Fator de Operação = FON
 A fonte selecionada deve ter:
IN = Corrente nominal da fonte
FON = Fator de Trabalho na corrente nominal
IM = Corrente máxima a um fator de trabalho
reduzido para o consumível de uso esporádico.
Dimensionando Equipamentos (I)

Processo Bitola - IN Bitola - IM FO

Eletrodo 4,00 – 180A 5,00 – 240A 30%

MIG 1,20 – 320A 1,60 – 400A 45%

TUBULAR 1,20 – 300A 1,60 – 400A 45%

Arco Submerso 3,25 – 600A 4,00 – 800A 90%


Dimensionando Equipamentos (II)
Equipamento IN IM FT

Eletrodo – CC 200 250 35%

MIG – CV 320 400 60%

A Tubular – CV 300 400 60%

A. Submerso – CV/CC 600 750 100%


Dados Comparativos entre
Equipamentos
 Grau de proteção - IP
 Tratamento de verniz (Trafo)
 Silicone Térmico nas Placas (isolação)
 Tipo de Tecnologia (controle de Saída)
 Bitola do arame (range)
 Comprimento dos Cabos (Dimensionamento,
isolação)
 Dimensionamento da Tocha (ciclo de Trabalho)
 Garantia do Equipamento *
Fontes de Controles Digitais
Arquitetura do Sistema

Fonte e
Controles

Posicionador
de Controle e
Fontes

Grande Área
para observar
Comunicação Digital
Redes
Análises de Qualidade
Diagnósticos das Fontes
Software
Monitoramento da Produção

Network de Máquinas de Soldagem


Continuação

Configuração dos limites do processo e respostas da soldagem


Continuação

História da Soldagem – memória de milhares de resultadas durante


a soldagem
Relatório da Produção
Limites - Parâmetros
Monitoramento da Produção
• Limites
– Cada arco tem seus limites máximos/mínimos, como tempo de
soldagem, corrente, tensão e velocidade de alimentação do arame;
– Limitar ações do arco e manter valores recomendados;
– Ações configuradas: log, alarme, falhas;
• Histórico
– Máquina grava milhares de dados;
– Médio, máximo, mínimo, percentuais dos limites;
– Configuração dos limites com indicação de falhas e alarmes;
– Tempo/duração da soldagem (hh:mm:ss);
• Geral
– Sem necessidade de sensores externos;
– Sinais/informações filtradas; o circuito inversor sincroniza
informações;
– Mesmo sistema disponível para Robótica, Soldagem Automática e
Semi-automática;
Correio Eletrônico

A fonte de soldagem pode enviar mensagens eletrônica (e-mails) com


dados importantes (produção, manutenção, suprimentos, etc)
Monitoramento da Produção

Network de Máquinas de Soldagem


Monitoramento da Produção

Configuração dos limites do processo e respostas da soldagem


Monitoramento da Produção

Histórico da Soldagem – memória de milhares de resultadas


durante a soldagem
Segurança
INSTALAÇÕES RESIDENCIAIS
INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO ELÉTRICO
TABELAS AMPACIDADE
VERIFICAÇÃO

 Cabos de Alimentação do Equipamento dimensionado para a tensão se


alimentação e a corrente de linha máxima do equipamento.
 Cabos de solda dimensionado para a corrente máxima de equipamento
e o correspondente Fator de Trabalho e a distância máxima de
operação.
 Fusíveis Cartucho, Diazed ou NH dimensionados para a corrente de
linha máxima do equipamento.
 Utilize sempre uma caixa blindada e para acionar a chave, não se
posicione em frente da mesma.
 Sempre aterre o equipamento e utilize um cabo de bitola igual ou
superior ao de alimentação.
Normas para Equipamentos de Soldagem

NEMA
EW 1 – Electric Arc Welding Power Sources
Rev No1 – November 1991

http://www.nema.org/stds/ew1.cfm

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