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PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS
COLABORADORAS:
Apresentação
Capítulo 1 – Inclusão e educação: conceitos e práticas
Capítulo 2 – Políticas de inclusão e seus impactos na escola
Capítulo 3 – Especificidades da inclusão: possibilidades para o
trabalho pedagógico
Entrevista 1
Entrevista 2
Entrevista 3
Entrevista 4
Capítulo 4 – O Atendimento Educacional Especializado e suas
articulações com o processo de inclusão escolar
Capítulo 5 – Dificuldade de aprendizagem em um espaço de
apoio especializado: Educas/UNISINOS
Sobre as autoras
Informações técnicas
APRESENTAÇÃO
E o João...
E na escola...
REFERÊNCIAS
__________
1 Esse termo “apenas” não tem a conotação de menos, de menor valor, de
somente, mas sim queremos marcar as diferenças sempre no plural. Se o
sujeito apresenta uma determinada deficiência, essa não é fixa e a única
definidora de sua identidade. Ele se encontra numa condição, vivenciando
as marcas dessa deficiência, mas ele é também muitas outras coisas,
está para além de uma única marca. Posteriormente, quando abordarmos
o conceito de identidade, retomaremos essa questão de modo a
esclarecer e aprofundar esse entendimento de deficiência.
2 Esse Programa O Programa Mais Educação, instituído pela Portaria
Interministerial nº 17/2007 e regulamentado pelo Decreto 7.083/10,
constitui-se como estratégia do Ministério da Educação para induzir a
ampliação da jornada escolar e a organização curricular na perspectiva da
Educação Integral. Maiores informações sobre o Programa pode ser
encontrado no seguinte endereço: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_content&id=16690&Itemid=1113>.
3 O termo “narrado” é utilizado aqui para ressaltar que o que dizem de João
não são apenas falas que o descrevem, mas sim que trata-se de uma
narrativa construída a partir de um conjunto de saberes, discursos e
representações sobre a identidade de João e que, portanto, são também
prescritivas de um determinado comportamento.
4 Para saber mais sobre essa racionalidade, ou seja, esse conjunto de
razões complexas sobre o neoliberalismo e suas relações com a inclusão,
pode ser consultado o artigo de Lopes (2009, p. 155): “Dentro do
neoliberalismo, como forma de vida do presente, certas normas são
instituídas não só com a finalidade de posicionar os sujeitos dentro de
uma rede de saberes, como também de criar e de conservar o interesse
de cada um em particular, para que se mantenha presente em redes
sociais e de mercado.”
5 Para saber mais sobre essas relações de poder e de saber em Michel
Foucault, pode ser consultado o seguinte endereço:
<http://www.gpef.fe.usp.br/teses/o-sujeito-e-o-poder.pdf>. Acesso em: 16
de mar. 2015.
6 Veremos mais detalhadamente sobre essas possibilidades de apoio no
último capítulo do livro.
CAPÍTULO 2
POLÍTICAS DE INCLUSÃO E SEUS IMPACTOS NA
ESCOLA
Priscila Provin
Na Integração escolar
Na Inclusão escolar
__________
7 Estudo em que analisou o movimento da inclusão escolar, no período de
governo de Fernando Henrique Cardoso, com o objetivo de mostrar como
a inclusão tornou-se hoje o movimento que dizemos que é (RECH, 2010).
Sugerimos a leitura da dissertação para um maior aprofundamento sobre
o tema. Disponível em:
<http://www.michelfoucault.com.br/files/Tatiana%20Luiza%20Rech%20-
%20dissert.%20-%2011jul13.pdf>.
8 Alguns exemplos de como as pessoas com deficiência eram chamadas
em outros momentos históricos: inválidos, incapazes, deficientes,
excepcionais, portadores de deficiência, portadores de direitos especiais,
mongóis, dentre outros.
9 Se necessário, retome o conceito de norma desenvolvido no capítulo um
do livro.
10 Acesse os referidos documentos legais na íntegra em:
<http://unesdoc.unesco.org/images/0008/000862/086291por.pdf>,
<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf>.
11 E aqui, quando falamos em todos, estamos ampliando o olhar sobre o
movimento da inclusão escolar para além dos acontecimentos ocorridos
durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, explicitados
a partir do estudo de Rech (2010). A partir do governo de Luís Inácio Lula
da Silva e com continuidade no governo da atual presidente Dilma
Rousseff, o movimento da inclusão segue, mas com um foco mais
ampliado, conforme explicitaremos a seguir.
12 Lembre que esse conceito já foi discutido no capítulo anterior! Retome-o
se necessário.
CAPÍTULO 3
ESPECIFICIDADES DA INCLUSÃO: POSSIBILIDADES
PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO
Priscila Provin
Rejane Ramos Klein
REFERÊNCIAS
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13 Todos os grifos no decorrer das entrevistas foram realizados pelas
autoras do capítulo.
ENTREVISTA 2 – DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Trabalho pedagógico
Desafios da inclusão
REFERÊNCIAS
Apresentação do problema:
descrição/apontamentos do contexto do aluno
(familiar/social/escolar).
Dificuldades encontradas na sala de aula
apontadas pelo professor.
Esclarecimento do problema: identificação dos
diversos aspectos relacionados ao
desenvolvimento e aprendizagem que podem ou
não explicar a natureza do problema.
Encontro com os responsáveis pelo aluno:
entrevista com a família.
Encontro com os professores do aluno.
Observações do aluno em sala de aula e nas
dependências da escola.
Avaliações na SEM.
Identificação da natureza do problema: após a
coleta de informações relacionadas ao aluno,
identificar a situação dele e que lugar ele tem
ocupado nos diferentes ambientes onde interage.
Resolução do problema: identificar quais
intervenções são mais necessárias para
potencializar a aprendizagem do aluno em sala de
aula.
Objetivos previstos.
Atividades do plano.
Período do atendimento.
Resultados esperados.
Avaliação.
REFERÊNCIAS
__________
18 A pesquisa denominada A profissional do Atendimento Educacional
Especializado: (Des)construindo possib ilidades para a intervenção
pedagógica foi orientada pela Professora Dra. Maria Cláudia Dal’Igna. Para
mais informação, ver Scherer (2012).
19 Os fascículos estão organizados da seguinte forma: 1- A escola comum
inclusiva, 2- O AEE para alunos com deficiência intelectual, 3- Os alunos
com deficiência visual: baixa visão e cegueira, 4- Abordagem bilíngue na
escolarização de pessoas com surdez, 5- Surdocegueira e deficiência
múltipla, 6- Recursos pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa
e alternativa, 7- Orientação e mobilidade, adequação postural e
acessibilidade espacial, 8- Livro acessível e informática acessível, 9-
Transtornos Globais do Desenvolvimento, 10-Altas
Habilidades/Superdotação. É possível acessar os fascículos no link:
http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=17009&Itemid=913
20 O nome do aluno foi trocado para garantir o sigilo de sua identidade. A
história, na verdade, é uma mistura de diferentes atendimentos que tenho
realizado como professora, buscando dar visibilidade para os trabalhos
pedagógicos desenvolvidos na SRM.
CAPÍTULO 5
DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM EM UM ESPAÇO
DE APOIO ESPECIALIZADO: EDUCAS/UNISINOS
Rejane Ramos Klein
REFERÊNCIAS
ARNOLD, Delci Knebelkamp. Dificuldade de aprendizagem: o
estado de corrigibilidade na escola para todos. Dissertação de
Mestrado - Universidade do Vale do Rio dos Sinos, UNISINOS,
2006.
__________
21 Utiliza-se o termo narradas ditas com dificuldades de aprendizagem não
para negar as dificuldades, mas para tomá-las a partir do pressuposto
teórico de "posição de sujeito" numa inspiração de Michel Foucault para
questionar o caráter essencial da dificuldade de aprendizagem. A partir
desse entendimento, então, pode-se olhar e problematizar os discursos
da Pedagogia, da Psicologia, da Psicopedagogia, da Neurologia etc.,
envolvidos nas narrativas que posicionam alguns sujeitos em posições de
aprendizagem e outros como não aprendentes. Esse pressuposto nos
permite entender que narrativas utilizadas pelos professores ou pelas
famílias das crianças encaminhadas ao Educas, tais como – "lentos(as),
agitados(as), agressivos(as), que não sabem ler, escrever, que não sabem
raciocinar, que não falam, que não se movimentam, anormais, especiais"
– podem produzir sujeitos em posições de não aprendizagem.
22 O Educas está localizado na antiga sede da Unisinos, no Centro de
Cidadania e Ação Social – CCIAS que fica na Rua Brasil, n. 725, Centro de
São Leopoldo/RS. Para informações institucionais pode ser acessado o
site: http://www.unisinos.br/extensao/acao-social/programas/programa-
educacao-e-acao-social-educas.
23 A equipe de coordenação do Programa reúne-se semanalmente com os
estagiários para refletirem sobre as práticas desenvolvidas ao longo da
semana, sendo que as discussões são subsidiadas por textos, filmes ou
outros materiais para produzir análises mais aprofundadas sobre as
práticas desenvolvidas, repercutindo em artigos ou textos a serem
apresentados em eventos da área.
24 Utiliza-se o termo “vitrine” no sentido de que os dados sobre matrícula,
aprovação, reprovação, evasão, Ideb, entre outros índices, expõem a rede
de ensino, a escola, equipe diretiva, professores. Todos da instituição
ficam visíveis, todos fora da escola podem acompanhar tais números no
sentido de apontar ou cobrar diferentes estratégias para modificar tais
índices quando estes estiverem abaixo da média esperada, se comparada
a um contexto ideal.
25 Retomar o conceito de in/exclusão apresentado no Capítulo 2.
26 No próximo subtítulo, o projeto de trabalho será descrito em detalhes a
partir do que temos chamado de projeto de intervenção/investigação.
SOBRE AS AUTORAS
Editora Unisinos
Avenida Unisinos, 950, 93022-000, São Leopoldo, Rio Grande
do Sul, Brasil
editora@unisinos.br
www.edunisinos.com.br
ISBN 978-85-7431-707-6
CDD 371.9
CDU 376
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Bibliotecária: Carla Maria Goulart de Moraes – CRB 10/1252)
Coleção EAD
Editor: Carlos Alberto Gianotti
Acompanhamento editorial: Jaqueline Fagundes Freitas
Revisão: Carla Bigliardi
Editoração: Guilherme Hockmüller