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EVC - Exercícios Espirituais na Vida Cotidiana


Autobiografia & Outros...

I. INÁCIO E SEUS EXERCÍCIOS

1. SANTO INÁCIO DE LOYOLA

Antes de conversar sobre o que são os EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS NA VIDA (EVC), vamos recordar
quem era S. Inácio do Loyola, que foi precisamente quem viveu e experimentou, como sendo um
presente de Deus esta experiência espiritual, e logo a transmitiu a seus amigos leigos. Mais tarde,
a partir dos Exercícios, fundou a Companhia de Jesus.

S. Inácio nasceu em Loyola (Espanha) em 1491. Até os vinte e seis anos viveu muito centrado em
si mesmo procurando o prestígio, o "ficar bem", o ser importante, e por isso quis se sobressair por
seu poder e sua riqueza, e para isso procurou ser militar e trabalhar a serviço de senhores nobres.
Mas precisamente defendendo a honra desses senhores, participou de uma guerra em que foi
ferido, em Pamplona, e durante uma longa convalescença em sua casa de Loyola, começou a ver
que sua vida não tinha tido sentido e que queria oferecê-la a Deus sendo santo como São Domingos
e S. Francisco.
Ele mesmo nos descreve assim a experiência espiritual que viveu enquanto se recompunha de sua
ferida:

"...Porque era muito dado a ler livros mundanos e falsos, que costumam chamar-se de
'cavalarias'; ao me sentir bem, pedi que me dessem alguns para passar o tempo, mas nessa
casa não se achou nenhum dos que eu estava acostumado a ler. Assim, deram-me uma 'Vita
Christi', e um livro da vida dos Santos.
Lendo-os muitas vezes, algum tanto afeiçoava ao que ali estava escrito; mas deixando os de
ler, algumas vezes me detinha a pensar nas coisas que tinha lido, e outras vezes nas coisas
do mundo em que antes estava acostumado a pensar e das muitas vaidades que me
ofereciam...
Quando pensava naquilo do mundo, deleitava-me muito; mas quando já cansado o deixava,
encontrava-me seco, triste e descontente; e quando pensava em ir a Jerusalém descalço e
não comer senão ervas e em fazer todos outros rigores que via que tinham feito os Santos,
não somente me consolava quando estava pensando nessas coisas, mas sim ainda depois de
deixá-los ficava contente e alegre...
Logo compreendi a diferença do que me passava, dos distintos sentimentos e comecei a me
maravilhar desta diferença e a refletir sobre a mesma, compreendendo por experiência que
uns pensamentos e sentimentos me deixavam triste e outros alegre e contente, e pouco a
pouco cheguei a conhecer a diversidade de espíritos que me agitavam: um do demônio, do
mau espírito, e outro de Deus" (Autobiografia).

Assim, Inácio, a partir de sua própria experiência, foi se fazendo um mestre da vida espiritual
neste caminho dos Exercícios Espirituais, que começamos a fazer nós agora em nossa vida.

No começo de sua conversão, pensou que o melhor para estar com Jesus era ir a Jerusalém, lugar
em que tinha vivido Jesus e onde tinha sido crucificado, mas, depois, foi descobrindo que
Jerusalém era todo mundo. Jesus vive em todo mundo e todo mundo necessita a luz de Jesus.
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Primeiro pensou que tudo isso podia fazer sozinho. Que não necessitava de outros companheiros.
Mas mais tarde viu que convinha, para poder realizar seu sonho, juntar-se com uns amigos que
tivessem seu mesmo ideal de seguir a Jesus.

Antes de concretizar seu projeto, fez e percorreu um longo caminho, não só por muitas cidades e
povos (viajou por Montserrat, Manresa, Barcelona, Alcalá, Salamanca, Paris, Veneza, Roma...),
mas também viveu um caminho espiritual, postos sempre seus olhos em Jesus, a quem queria
conhecer cada vez melhor, para mais amá-lo e segui-lo de perto.

Inácio, em sua vida como peregrino e em sua busca do que podia fazer por Deus, acode à Virgem
Maria para que o proteja sempre e para que seja quem o leve a Jesus e por isso visita capelas e
santuários nos quais se venerava a Maria Santíssima e fazia isso com muitíssima devoção.

Nesse caminho espiritual, muitas vezes, tinha desejos de santidade, de entrega a outros, queria
ajudar aos mais pobres, desejava fazer muita oração, mas também sofreu tentações, desânimos,
perseguições, fome, enfermidade, dificuldades para converter-se de verdade a Deus e para formar
o grupo de companheiros...

Sempre, em todo esse percurso, via e sentia muito que Deus o tratava da mesma maneira que um
professor de escola trata a um menino, quer dizer, lhe ensinando. Ele ia escrevendo tudo o que
vivia. Tomava notas. Descobria o que vinha de Deus e o que era tentação de tornar a viver centrado
em si mesmo. Mais tarde organizou estas notas de maneira pedagógica, em um livro pequeno,
para que outros as pudessem entender e as propôs aos amigos que queriam seguir um caminho
espiritual como o que ele tinha percorrido. E este caminho, este método, é o que chamamos:
Exercícios Espirituais de Santo Inácio do Loyola.

2. EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS INACIANOS

Chamamos Exercícios Espirituais toda atividade que ajuda às pessoas a conhecer as próprias
resistências, dificuldades e «afetos desordenados» que temos em nossa vida: egoísmo, rancor,
inveja, desejos de aparentar, me considerar melhor que os outros, viver «autocentrado», pensando
só em mim e em meus problemas... para «ordenar a vida» e poder assim seguir de perto a Jesus,
vivendo suas mesmas atitudes.

Nos «Exercícios» devo descobrir minhas atitudes, minhas formas de ser ou de me comportar que
não me ajudam a me relacionar bem com Deus, comigo mesmo, com minha família, meu trabalho,
minha comunidade e meu ambiente; e as atitudes que procedem do Espírito de Jesus e me ajudam
em «procurar e achar a vontade de Deus», me comportando como pessoa madura na fé e na vida.

Comparar os Exercícios Espirituais com algum exercício físico nos ajuda a compreender que como
para o físico há que preparar-se, e há que aceitar o melhor método de fazê-lo, também os Exercícios
Espirituais têm seu método, sua preparação, sua dinâmica e seu modo próprio de entrar no
processo. Os Exercícios Espirituais e principalmente os Exercícios na Vida Corrente (EVC) são um
constante diálogo com Deus. Somos nós quem fazemos os Exercícios, mas é o Espírito de Jesus
seu ator principal:

• Porque é ele quem me move, me inspira constantemente e questiona minha vida.


• É o Espírito de Jesus que me sugere que posso melhorar e viver uma vida diferente.
• E é o Espírito de Jesus que me anima a conhecer o projeto que Deus tem para minha vida, e
como posso vivê-lo.
• Por isso é tão fundamental a atitude de escuta, o orar, o procurar o que ele me possa dizer.

Os Exercícios Espirituais são um "caminho de liberdade" para nos transformar, para que sejamos
de verdade filhos de Deus, irmãos de todos e servidores da Vida. Tentam me libertar de tudo o que
me ata, o que não me permite desenvolver a felicidade que Deus quer para mim e para meu
próximo.

Fazer os Exercícios Espirituais é começar a encontrar a Deus em todas as coisas e em todas as


pessoas:
+ não só no templo ou na oração, ou quando lemos ou escutamos a Palavra de Deus,
+ mas também quando conversamos com outros,
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+ quando ajudamos a outros, quando nos solidarizamos ou lutamos pela justiça,
+ quando fazemos os trabalhos caseiros ou realizamos nosso trabalho profissional.

É aprender a amar e a usar de todas as coisas segundo o Projeto Deus.

3. PARA QUE FAZER OS EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS COMPLETOS?

Muitas vezes tivemos a oportunidade de fazer nosso retiro de um dia ou dois ou três... e sempre
ficou o desejo de ter uma experiência completa para poder alcançar melhor e mais definitivamente
os frutos que ali começamos a recolher.
Agora me chega a oportunidade de viver um tempo longo de Exercícios Espirituais Inacianos
completos, que:

* Não são uma oficina ou um curso, como tantos que se fazem hoje em dia: para aprender um
ofício...
* Não são um curso de conhecimentos novos da Bíblia ou da fé cristã, como uma catequese.
* Não nos servem, necessariamente, para aumentar nossa devoção...
* Não se trata de acrescentar algo mais de tempo à oração que faço normalmente cada dia, ou de
conversar mais assiduamente com um acompanhante, mas sim de realizar uma série de
meditações de uma forma ordenada e sistemática ao longo de quase um ano, tentando integrar a
vida cotidiana à oração.

Procuro "viver uma vida diferente":

• Me encontrar com Deus e me deixar encontrar por ele: em sua Palavra, na vida, nos pobres...
• Educar meu coração e minha fé: para acreditar com mais maturidade e poder querer mais a
meus irmãos...
• Me conhecer bem nas más tendências que não me ajudam a ser feliz e nas boas tendências que
me ajudam a viver a plenitude.
• Integrar fé e vida, com maturidade, segundo minha personalidade atual.
• Aprofundar meu conhecimento e amizade com Jesus.
• "Encontrar e realizar a vontade de Deus em minha vida": viver de acordo com o que Deus quer
para mim.
Os Exercícios Espirituais têm como objetivo ordenar a vida do que os realiza segundo o projeto de
Deus, de tal maneira que suas opções sejam orientadas por Jesus Cristo e pela ação do Espírito
Santo. São uma experiência de Deus que leva a pessoa a conhecer o que Deus quer e dispõe para
poder assim realizar sua vontade.

4. COMO FAZER OS EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS?

Ninguém pode fazer que amanheça; mas sim pode estar acordado para poder admirar um
amanhecer. Ninguém pode obrigar a Deus que me diga claramente o que é sua vontade, o que ele
quer que eu faça em um problema concreto; mas sim posso estar atento para descobrir o que Deus
vai dizendo na vida.

É necessário que saibamos adaptar o método dos Exercícios a nossa vida atual, sem perder seu
valor fundamental, para poder conseguir os frutos que Deus nos pode oferecer ao seguir o método;
como S. Inácio nos diz: que temos que fazer e viver este caminho espiritual.

Em primeiro lugar, terá que ter muita confiança em Deus. Ele quer comunicar-se com cada um
de nós, mas não se comunica com todos da mesma maneira. Deus tem sua palavra precisa,
própria, particular para cada um: a que ele acredita que mais me convém e não a que eu quereria
que me dissesse.
Deus quer que tenhamos "vida em abundância" (Jo 10,10). E os EVC me ajudarão pessoalmente
a ter essa vida assim como Deus a quer, e me darão também força para que a possa dar a outros.

As chaves principais do método são:


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• Me capacitar para escutar a Palavra de Deus em mim e na vida. Colocando-me em uma
disposição de confiança e escuta, tomar consciência de que é Deus mesmo ao que vou encontrar
em meu interior.
• Me conhecer melhor tal como sou, no bom e no mau: por que e como me comporto com outros e
comigo mesmo.
• Conhecer minhas "afeições desordenadas "; o que não me ajuda a fazer o bem.
• Pôr todos os meios possíveis para "ordenar minha vida ", segundo o projeto de Deus.
• Centrar o objetivo de minha vida em conhecer, amar e seguir a Jesus.
A meta é chegar a pensar e viver minha vida a partir do ponto de vista e da força de Deus.

Alguns conselhos práticos:

Ao começar o dia me ponho na presença de Deus: que é cair em conta de que Deus está presente,
onde estou e no que faço. E lhe digo que tudo o que vou realizar durante o dia quero que seja com
ele e por ele...
O silêncio fecundo predispõe à pessoa para ouvir com "os ouvidos do coração" a palavra de Deus,
e com os "olhos do coração" os sinais da manifestação de seu Espírito. Não é um silêncio vazio.
Consiste em retirar-se por um momento das atividades da vida cotidiana, para estar a sós com o
Senhor, com a finalidade de "refazer-se" em sua presença.

Ao terminar a oração, anoto em um caderno especial, que irá me acompanhar todo o EE, o que
mais senti durante ela (alegria, paz, consolo, tristeza, pesar, chateio...) e o que sinto que Deus me
quis dizer, o que mais pode me ajudar em minha vida, o que mais me ressoou no coração...

As leituras complementares são para as realizar em momentos livres, pouco a pouco, para manter
o ambiente.

II. ENTRADA AOS EXERCÍCIOS [EE 1-20]

Para começar agora este longo processo dos Exercícios Espirituais na Vida corrente é
necessário que tenha uma suficiente preparação, e que possa e queira realizá-los. Para
colocar-se nesta "aventura" não deve estar "tensionado" por sérios problemas de
personalidade, de família ou de trabalho. E, sobretudo, deve ter muito ânimo e
generosidade. Supõe-se que já teve algumas experiências de retiros e/ou Exercícios; além
disso, deve dispor de tempos tranqüilos para poder realizar sua oração pessoal na maioria
dos dias.

Vejamos alguns dos conselhos que dá Inácio em suas "notas para entender algo os
Exercícios" [1-20]:

"Ao que recebe os exercícios, muito aproveita entrar neles com grande ânimo e liberalidade
com seu Criador e Senhor, lhe oferecendo todo seu querer e liberdade para que sua divina
majestade, assim de sua pessoa como de tudo o que tem, sirva-se conforme a sua muito
santa vontade” [5].

A finalidade destes Exercícios é alta e séria. Trata-se nada menos que de “preparar e dispor
a alma para tirar de si todas as afeições desordenadas e depois de tiradas procurar e achar
a vontade divina na disposição de sua vida para a saúde da alma” [1].

Isto não é algo assim como um curso por correspondência. Não há um programa que
aprender e do qual haverá mais tarde que examinar-se. Trata-se de apresentar com toda
seriedade a própria vida à luz da fé em Deus. O problema se apresenta entre Deus e você
mesmo. Por isso Inácio insiste em que “não o muito saber farta e satisfaz a alma, senão o
sentir e saborear as coisas internamente” [2]. Uma pessoa experimentada vai “acompanhá-
lo” em sua experiência, mas o básico será sempre seu contato direto com Deus. Tanto que
o “acompanhante” tem que ter muito cuidado em não influir em suas decisões, estorvando
assim a ação direta de Deus em você.
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Esclarece Inácio que nos “exercícios espirituais é mais conveniente e muito melhor, ao
procurar a divina vontade, que o mesmo Criador e Senhor se comunique à alma devota
dele, abraçando-a em seu amor e louvor, e dispondo-a para o modo de viver em que melhor
poderá lhe servir em à frente. De maneira que o que os dá não pondere nem se incline a
uma parte nem a outra, mas sim estando no meio como o fiel da balança, deixe obrar,
sem intermediário, ao Criador com a criatura e a esta com seu Criador e Senhor" [15].

Propomos para esta semana uma série de meditações bíblicas para insistir na atitude de
procurar Deus com sinceridade e generosidade. Pois isso é o que pretendemos.

ORAÇÃO – RESUMO

Senhor, tu me conheces. Aqui me tens, em tua presença, tal qual sou, com minhas
qualidades e meus defeitos. Sinto que semeastes dentro de minha própria terra
sementes fecundas.

Sei que estás a minha porta me chamando. Queres entrar em minha casa para limpá-la
e embelezá-la. Sei também que me fizestes para ti, e meu coração não descansará até
chegar a ti.

Quero me preparar seriamente para que possa realizar todos esses lindos sonhos que
tens sobre mim. Me concedas ânimo e generosidade para entrar com êxito nesta
aventura dos Exercícios Inacianos.

Sei que o caminho é longo e difícil. Mas és tu o que me chamas, que me acompanhas ao
longo de todo o caminho e quem me esperas ao final dele. Em teu nome, pois, jogarei as
redes… Aqui estou, Senhor: me mostres o que é o que queres de mim...

Exame da oração

É importante que desde o começo se acostume a dedicar cada dia um momento ao final
de sua oração para examinar como foi nela: como realizou a preparação remota e próxima,
até que ponto esteve distraído ou se colocou a fundo no tema, que fruto tirou, o que deve
corrigir para o futuro. Tudo isso realizado diante da presença de Deus, em tom sincero de
correção e ação de graças. Deve emprestar especial atenção às “constantes” (ideias e
sentimentos) que se vão repetindo uma e outra vez, pois possivelmente Deus queira dar-
lhe ou pedir-lhe algo especial...

Repetições

Cada semana normalmente se oferecem cinco textos bíblicos para meditar e também no
domingo o texto da liturgia do domingo. Sugere-se que no sábado torne a meditar os temas
que mais lhe impactaram ou que não lhe saíram bem. Então, a partir de Março, com o
Princípio & Fundamento vamos estar sugerindo este novo modo de orar: A Repetição
Inaciana. Voltaremos a falar sobre isto.

III. Autobiografia

Autobiografia (do Grego, αὐτός-autos eu + βίος-bios vida + γράφειν-graphein escrita) é um


gênero literário em que uma pessoa narra a história da sua vida, trata-se de uma biografia
escrita ou narrada pela pessoa biografada.
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Ao compor a minha biografia, entro na posse do meu ser profundo (de mim mesmo). Em
consequência, descobrirei melhor as causas dos momentos de alta ou de baixa na minha
vida atual.

1.A minha vida passada

a) Quais os aspectos positivos, êxitos, dons e graças que desfrutei?


b) Que pessoas influíram em mim favoravelmente? Quais, desfavoravelmente?
c) Quais foram as decisões capitais na minha vida?
d) A quem perdoei os danos que me infligiu?

e) A quem fui agradecida, por ter usado de delicadeza no trato comigo?


f) Quais são as feridas, limitações e dificuldades por que passei?
g) Assumo-me hoje do jeito que sou, aceito as consequências das minhas decisões
passadas?

2.A minha vida hoje

Verificar quem sou eu agora, através dos meus talentos e capacidades, dos meus
êxitos e também dos meus erros, deficiências e fracassos.
a) Qual é minha personalidade, meu temperamento ou meu caráter? Quais as minhas
qualidades dominantes? Quais os meus defeitos?
b) Aceito-me como alguém capaz de amar e ser amado? Julgo que valho a pena de ser
amado? Acredito que o meu amor pode interessar a outros?
c) Qual o lema da minha vida?
d) Tomo decisões com rapidez ou com demora e dúvida?
e) Deixo-me guiar mais pela razão ou pelos sentimentos?
f) Sou exigente comigo mesmo(a) ou me deixo levar facilmente por meus caprichos?
g) Que importância dou ao que os outros dizem ou pensam de mim?
h) Sou facilmente influenciado(a) e chego a perturbar-me quando os outros exercem
pressão sobre mim ou reajo impulsivamente ao que dizem.
i) Que ideia faço de Deus?
j) Como Deus entrou na minha vida?

3.A minha vida futura

a) Caso eu continue a ser o mesmo que hoje, como serei daqui a dez anos? Que farei?
b) Durante este tempo, o que terá mudado?
c) O que devo esperar?

Quando alguém procura descobrir o que Deus quer e espera dele numa situação concreta,
convém, em primeiro lugar, deitar um olhar límpido sobre si mesmo(a), sem evasivas e
com simpatia. Uma pessoa esclarecida vale o dobro. Se alguém conhece bem, saberá
comportar-se melhor em todas as situações e tornar-se verdadeiramente disponível para
acolher a vontade de Deus.

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