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Boletim Epidemiologico SVS 04fev20
Boletim Epidemiologico SVS 04fev20
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COE 01 | Jan. 2020
Sumário Introdução
1 Infecção Humana pelo Novo Em 22 de janeiro de 2020, foi ativado o Centro de Operações de
Coronavírus (2019-nCoV) Emergências em Saúde Pública para o novo Coronavírus (COE-nCoV). A
4 Guia de Vigilância ativação desta estratégia está prevista no Plano Nacional de Resposta
Epidemiológica às Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde (http://bit.ly/
planoderespostaemergencia).
14 Plano de Contingência
Nacional para Infecção Desde 2005, o Sistema Único de Saúde (SUS) está aprimorando suas
Humana pelo novo capacidades de responder às emergências por síndromes respiratórias,
Coronavírus (2019-nCoV)
dispondo de planos, protocolos, procedimentos e guias para identificação,
monitoramento e resposta às emergências em saúde pública.
Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde
SRTVN Quadra 701, Via W5 – Lote D,
Edifício PO700, 7º andar
CEP: 70.719-040 – Brasília/DF
E-mail: svs@saude.gov.br
Site: www.saude.gov.br/svs
Versão 3
03 de fevereiro de 2020
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TABELA 1 Total de casos novos confirmados do novo coronavírus, por país. OMS, 26 de janeiro de 2020
2 Japão 1 1 1 1 4 0,1%
4 Vietnam 1 1 2 0,1%
5 Singapura 1 2 1 4 0,1%
6 Austrália 3 1 4 0,1%
7 Tailândia 2 2 1 5 0,2%
8 Nepal 1 1 0,1%
10 França 3 3 0,1%
11 Canada 1 1 0,1%
12 Malásia 3 1 4 0,1%
*Casos confirmados na China considera Hong Kong (8 casos confirmados), Macau (5 casos confirmados) e Taipei (4 casos confirmados)
Fonte: Organização Mundial da Saúde.
TABELA 2 Total de casos notificados para investigação do novo coronavírus. Brasil, 17 a 27 de janeiro de 2020
1 MG 2 1 0 0 0 1
2 RJ 2 0 0 0 0 2
3 SC 2 0 0 0 0 2
4 SP 2 0 0 0 0 2
5 DF 1 0 0 0 0 1
6 RS 1 0 0 0 0 1
TOTAL 10 1 0 0 0 9
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Segundo a Secretaria de Saúde do Estado de Minas A paciente foi conduzida para isolamento respiratório
Gerais, o caso suspeito trata-se de uma estudante de no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte,
22 anos que viajou para a cidade de Wuhan no período referência do estado de Minas Gerais para doenças
de 29 de agosto a 24 de janeiro de 2020. Relata não ter transmissíveis. Desde o primeiro atendimento, a
ido ao mercado, não teve contato com nenhuma pessoa paciente e todos os profissionais utilizaram máscara
doente e não procurou nenhum serviço de saúde. Em padrão de segurança N95 e equipamentos de proteção
20 de janeiro apresentou dor de garganta, dor no corpo, padrão. Os exames laboratoriais estão em curso e
tosse seca esporádica e febrícula (37,7 oC). O estado todos os 14 contatos próximos estão sendo monitorados
geral da paciente é bom, encontra-se estável e sem diariamente, segundo o Plano Estadual de Contingência
complicações. para o novo coronavírus. O paciente encontra-se em
isolamento hospitalar e os até o momento nenhum
contactante apresenta sintomas.
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A vigilância epidemiológica de Infecção Humana pelo 3. Plano Brasileiro de Preparação para Enfrentamento
Novo Coronavírus está sendo construída à medida que de uma Pandemia de Influenza (http://bvsms.
a OMS consolida as informações recebidas dos países e saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_brasileiro_
novas evidências técnicas e científicas são publicadas. pandemia_influenza_IV.pdf)
Deste modo, este Guia de Vigilância Epidemiológica está
sendo estruturado com base nas ações já existentes 4. Guia para a Rede Laboratorial de Vigilância de
para notificação, registro, investigação, manejo e adoção Influenza no Brasil (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
de medidas preventivas, em analogia ao conhecimento publicacoes/guia_laboratorial_influenza_vigilancia_
acumulado sobre o SARS-CoV, MERS-CoV e 2019-nCoV, influenza_brasil.pdf)
que nunca ocorreram no Brasil, além de Planos de
vigilância de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) 5. Protocolo de Tratamento de Influenza (http://
e Síndrome Gripal (SG). portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/
abril/19/protocolo-influenza-2017.pdf)
Os estados e municípios possuem planos de preparação
para pandemia de influenza e síndromes respiratórias.
A maior parte dos procedimentos recomendados estão Objetivos da vigilância
previstos no capítulo de influenza do Guia de Vigilância
Epidemiológica, além de manuais e planos elaborados
para preparação e resposta durante os eventos de Geral
massa. Portanto, o SUS possui capacidade e experiência
na resposta. Este documento visa ajustar algumas Orientar o Sistema Nacional de Vigilância em Saúde
recomendações ao contexto específico desta emergência e a Rede de Serviços de Atenção à Saúde do SUS para
atual, com base nas informações disponibilizadas pela atuação na identificação, notificação e manejo oportuno
Organização Mundial da Saúde diariamente e todo de casos suspeitos de Infecção Humana pelo Novo
procedimento está suscetível às alterações necessárias. Coronavírus de modo a mitigar os riscos de transmissão
sustentada no território nacional.
Os procedimentos para coleta de materiais biológicos,
medidas de precaução padrão, organização de centros
de operações de emergência e diagnóstico diferencial Específicos
estão descritos nas publicações abaixo. Antes de se
considerar a possibilidade de ser um caso suspeito de Atualizar periodicamente o SUS com base nas
Coronavírus, recomenda-se descartar para as doenças evidências técnicas e científicas nacionais e/ou
respiratórias mais comuns e adotar o protocolo de internacionais;
tratamento de influenza oportunamente para evitar Evitar transmissão do vírus para profissionais de
casos graves e óbitos por doenças respiratórias saúde e contatos próximos;
conhecidas, quando indicado. Evitar que os casos confirmados evoluam para o
óbito, por meio de suporte clínico;
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Febre pode não estar presente em alguns casos como, por exemplo, em pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou que em algumas situações possam
ter utilizado medicamento antitérmico. Nestas situações, a avaliação clínica deve ser levada em consideração e a decisão deve ser registrada na ficha de
notificação.
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Contato próximo é definido como: estar a aproximadamente dois metros de um paciente com suspeita de caso por novo coronavírus, dentro da mesma
sala ou área de atendimento, por um período prolongado, sem uso de equipamento de proteção individual (EPI). O contato próximo pode incluir: cuidar,
morar, visitar ou compartilhar uma área ou sala de espera de assistência médica ou, ainda, nos casos de contato direto com fluidos corporais, enquanto
não estiver usando o EPI recomendado.
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Grave(SRAG1) devem ser notificados concomitantemente O coronavírus foi isolado pela primeira vez em 1937.2
no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como
da Gripe (SIVEP – Gripe). coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia,
parecendo uma coroa conforme proposto por Tyrrell
Considerando a insuficiência de informações sobre como um novo gênero de vírus.
o espectro clínico da doença e características
epidemiológicas, os casos suspeitos devem ser
Reservatório e Modo de transmissão
registrado também no Sistema de Informações de
Agravos de Notificação na ficha de notificação individual Os coronavírus são uma grande família de vírus comuns
(http://bit.ly/sinan-notificacaoindividual). em muitas espécies diferentes de animais, incluindo
camelos, gado, gatos e morcegos. Raramente, os
coronavírus animais podem infectar pessoas e depois
Características gerais sobre se espalhar entre pessoas como MERS-CoV e SARS-
a Infecção Humana pelo Novo CoV. No início, muitos dos pacientes com surtos de
Coronavírus (2019-nCoV) doenças respiratórias causados por
2019-nCov em
Wuhan, na China, tinham alguma ligação com um grande
mercado de frutos do mar e animais vivos, sugerindo
a disseminação de animais para pessoas. No entanto,
Descrição um número crescente de pacientes, supostamente não
Os coronavírus causam infecções respiratórias e teve exposição ao mercado de animais, indicando a
intestinais em humanos e animais, são altamente ocorrência de disseminação de pessoa para pessoa.
patogênicos (SARS e MERS). A Infecção Humana pelo
Novo Coronavírus (2019-nCoV) o espectro clínico não No momento, não está claro o quão fácil ou sustentável
está descrito completamente, bem como não se sabe esse vírus está se disseminando entre as pessoas. As
o padrão de letalidade, mortalidade, infectividade e autoridades chinesas relatam que a disseminação
transmissibilidade. Não há vacina ou medicamento sustentada de pessoa para pessoa está ocorrendo na
específico disponível. O tratamento é de suporte e China. Casos em instituições de saúde, como hospitais,
inespecífico.1 também podem ocorrer.
1
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): indivíduo hospitalizado com febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e que
apresente dispneia ou saturação de O2 < 95% ou desconforto respiratório ou que evoluiu para óbito por SRAG independente de internação.
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Tratamento e atendimento
Complicações Até o momento não há medicamento específico para o
Dos 41 pacientes internados em Wuhan até 2 de janeiro,
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tratamento da Infecção Humana pelo novo Coronavírus para Influenza, não retardar o início do tratamento
(2019-nCoV). No entanto, medidas de suporte devem ser com Fosfato de Oseltamivir, conforme protocolo de
implementadas. tratamento de Influenza: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/protocolo_tratamento_influenza_2017.pdf
No atendimento, deve-se levar em consideração
os demais diagnósticos diferenciais pertinentes e
o adequado manejo clínico. Em caso de suspeita Medidas de prevenção e controle
Precauções padrão Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não
lavadas.
Atualmente, não existe vacina para prevenir a infecção Evitar contato próximo com pessoas doentes.
por 2019-nCoV. A melhor maneira de prevenir a infecção Ficar em casa quando estiver doente.
é evitar ser exposto ao vírus. No momento, não há Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um
comprovação que o 2019-nCoV esteja circulando lenço de papel e jogar no lixo.
no Brasil, portanto não há precauções adicionais Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados
recomendadas para o público em geral. No entanto, com freqüência.
como lembrete, o Ministério da Saúde sempre
recomenda ações preventivas diárias para ajudar a Esses são hábitos diários que podem ajudar a impedir
prevenir a propagação de vírus respiratórios, incluindo: a propagação de vários vírus, inclusive o novo
coronavírus.
Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por
pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabão,
usar um desinfetante para as mãos à base de álcool. Assistência hospitalar
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Vigilância Laboratorial
Coleta de amostras Em caso de dúvidas seguir os procedimentos de
coleta e acondicionamento presente no Guia para a
É necessária a coleta de 2 amostras respiratórias. Rede Laboratorial de Vigilância de Influenza no Brasil,
As coletas devem seguir o protocolo de Influenza descritos nas páginas 16 a 24. (http://bvsms.saude.
na suspeita de 2019-nCoV. As duas amostras serão gov.br/bvs/publicacoes/guia_laboratorial_influenza_
encaminhadas com urgência para o LACEN. O LACEN vigilancia_influenza_brasil.pdf)
deverá entrar em contato com a CGLAB para solicitação
do transporte. Uma das amostras será enviada ao
Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será
enviada para análise de metagenômica.
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D-28 08/12/2019 CDC China Primeiros casos identificados entre profissionais de saúde
D-7 29/12/2019 CDC China Atendimento de quatro pessoas com pneumonia indeterminada em Wuhan/China
SVS
Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde detecta o
D-2 03/01/2020 Ministério da
rumor de Pneumonia Indeterminada na China e realiza a verificação no âmbito do RSI
Saúde
OMS emite o primeiro comunicado sobre Pneumonia de causa desconhecida na China. Naquele
D zero 05/01/2020 OMS
momento com 44 casos registrados
SVS
1o Boletim Epidemiológico: Evento de monitoramento internacional na China – Pneumonia de
D+11 16/01/2020 Ministério da
etiologia desconhecida http://j.mp/be2019-nCoV
Saúde
SVS
Ativação do Centro de Operações de Emergências para gestão da resposta aos casos de
D+17 22/01/2020 Ministério da
Infecção Humana pelo novo coronavírus no território nacional
Saúde
SVS
Videoconferência com participação do Conass, Conasems, Vigilâncias Estaduais e das Capitais,
D+19 24/01/2020 Ministério da
assistência especializada, assitência primária dos Estados, Lacen e Núcleo de comunicação
Saúde
Retifica a avaliação de risco e classifica o evento como nível elevado para uma potencial
D+22 27/01/2020 OMS Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. No entanto não realiza a
declaração.
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Este documento apresenta Plano de Contingência mortalidade e transmissibilidade não são definitivas
Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus e estão subestimadas ou superestimadas. As
(2019-nCoV) em caso de surto de 2019-nCoV e define evidências epidemiológicas e clínicas ainda estão
o nível de resposta e a estrutura de comando sendo descrita e a história natural desta doença está
correspondente a ser configurada, em cada nível de sendo construída. As informações cruciais para apoiar
resposta. avaliação dos fatores mencionados, como infectividade,
transmissibilidade. taxa de complicações, letalidade,
A estruturação da resposta em três níveis é geralmente mortalidade, serão gradualmente disponibilizadas.
usado em planos de preparação e resposta em todo o
mundo. Deste modo, recomenda-se que as Secretarias O risco será avaliado e revisto periodicamente, tendo
de Saúde dos Municípios, Estados e Governo Federal, em vista o desenvolvimento de conhecimento científico
bem como serviços de saúde pública ou privada, e situação em evolução, para garantir que o nível de
agências, empresas tomem nota deste plano na resposta seja ativado e as medidas correspondentes
elaboração de seus planos de contingência e medidas sejam adotadas.
de resposta. Toda medida deve ser proporcional e
restrita aos riscos. Como exemplo, na epidemia de MERS-CoV, alguns
estudos apoiaram a premissa de que os camelos são
uma provável fonte de infecção para humanos. Deste
Níveis de resposta modo, a população é recomendada a evitar visitas às
fazendas, áreas de celeiros ou ambientes de mercado
Este plano é composto por três níveis de resposta: onde os camelos estão presentes e evite o contato com
Alerta, Perigo Iminente e Emergência em Saúde animais, especialmente camelos, durante a viagens ao
Pública. Cada nível é baseado na avaliação do risco do oriente médio. Situações similares poderão acontecer
novo Coronavírus afetar o Brasil e o impacto na saúde no 2019-nCoV.
pública. Questões importantes são consideradas nessa
avaliação:
Nível de resposta: Alerta
Transmissibilidade da doença, como seu modo
de transmissão, eficácia da transmissão entre O Nível de resposta de Alerta corresponde a uma
reservatórios para humanos ou humano para situação em que o risco de introdução do 2019-nCoV no
humano, capacidade de sustentar o nível da Brasil seja elevado e não apresente casos suspeitos.
comunidade e surtos;
Propagação geográfica do coronavírus (2019-nCoV)
entre humanos, animais, como a distribuição global Nível de resposta: Perigo Iminente
das áreas afetadas, o volume de comércio e viagens
entre as áreas afetadas e outras unidades federadas; Nível de resposta de Perigo Iminente corresponde a
Gravidade clínica da doença, como complicações uma situação em que há confirmação de caso suspeito,
graves, internações e mortes; conforme previsto no Capítulo IV, Seção I, Artigo 15 da
Vulnerabilidade da população, incluindo imunidade Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990, que dispõe
pré-existente, grupos-alvo com maiores taxas de sobre as condições para a promoção, proteção e
ataque ou maior risco de graves doenças; recuperação da saúde, a organização e o funcionamento
Disponibilidade de medidas preventivas, como dos serviços correspondentes e dá outras providências:
vacinas e possíveis tratamentos; e
Recomendações da Organização Mundial da Saúde A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
e evidências científicas publicadas em revistas exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes
científicas. atribuições: XIII - para atendimento de necessidades
coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de
A Secretaria de Vigilância em Saúde destaca que, situações de perigo iminente, de calamidade pública ou
até o momento, fatos e conhecimentos sobre o novo de irrupção de epidemias, a autoridade competente da
Coronavírus (2019-nCoV) disponíveis são limitados. esfera administrativa correspondente poderá requisitar
Há muitas incertezas no modo exato de transmissão bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de
e os possíveis reservatórios. As taxas de letalidade, jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização;
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Centro de Operações de Emergências para Quando não for possível o consenso, o documento
resposta ao novo Coronavírus (COE-nCoV) contendo as recomendações deve listar todas as
propostas existentes, e justificar as suas vantagens
Nível de resposta: Alerta e implicações, com vistas a subsidiar o processo de
Neste nível de resposta a estrutura do COE é tomada de decisão do COE-nCoV.
simplificada e restrita aos órgãos e instituições mais
relacionados com a competência de detectar, investigar, Todos os indicados para compor qualquer sub-comitê
manejar e notificar casos potencialmente suspeitos deve declarar seus potenciais conflitos de interesse,
da infecção humana pelo novo coronavírus. Nesse informando ao COE outras condições que considere
momento inicial, várias doenças respiratórias comuns relevante, as seguintes:
poderão ser fator de confusão. Para isso, é necessário
dispor de todas as definições de caso que contemplem Vínculo
empregatício; consultoria técnica em
situações possíveis, incluindo a definição de caso andamento; membro de comitê técnico assessor de
empresas produtoras de medicamentos, vacinas,
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*Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS): Wanderson Kleber de Oliveira. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis (DEIDT/SVS):
Julio Henrique Rosa Croda. Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI/DEIDT/SVS): Francieli Fontana Sutile Tardetti
Fantinato, Daiana Araújo da Silva, Felipe Cotrim de Carvalho, Sirlene de Fátima Pereira, Walquiria Aparecida Ferreira de Almeida, Victor Bertollo
Gomes Porto. Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância das Emergências em Saúde Pública (DSASTE/SVS): Daniela
Buosi, Marcus Quito. Coordenação-Geral de Emergências em Saúde Pública (CGEMSP/DSASTE/SVS): Rodrigo Lins Frutuoso, Francisco José de
Paula Júnior, Marília Lavocat Nunes, Renato Vieira Alves, Wanderley Mendes Júnior. Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública do
Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde (CGLAB/DAEVS/SVS): André Luiz de Abreu, Miriam Teresinha Furlam Prando
Livorati, Greice Madeleine Ikeda do Carmo. Coordenação-Geral de Atenção Hospitalar e Domiciliar do Departamento de Atenção Hospitalar,
Domiciliar e de Urgência da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (CGAHD/DAHU/SAES): Ana Maria Costa Candido Lacerda, Luciana Yumi
Eu, Paula Maria Raia Eliazar. Coordenação Geral de Atributos de Atenção primária (CGAP/DESF/SAPS): Olavo de Moura Fontoura. Coordenação
Geral da Garantia de Atributos da ASP (CGAP/DESF/SAPS): Paula Martina Silva. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): Marcelo Felga
de Carvalho, Mateus Rodrigues Cerqueira, Viviane Vilela Marques Barreiros, Camila da Silva Borges Lacerda de Oliveira, Olavo Ossamu Inoue.
Organização Pan-Americana da Saúde: Maria Almiron.
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