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Sumário

Classificação dos Atos Administrativos 03

Apresentação do Professor
Olá aluno!
Meu nome é Leonardo Torres, sou advogado, especialista em
Direito Público e leciono o Direito Administrativo há mais de 15 anos
para cursos preparatórios e Exame de Ordem. Para que você possa
alcançar seu objetivo de aprovação, desenvolvemos um guia de estudos
diferenciado, sintetizando apenas o conteúdo que cai na prova, de modo
direto e simplificado, com dicas, comentários, questões, posicionamentos
específicos da banca e principais tendências.
Com este material e acompanhando as videoaulas, você vai se
preparar muito melhor para o concurso dos seus sonhos!
Prepare-se. Tem muito conteúdo para estudar! Vamos fazer da
sua experiência de preparação algo agradável, não se preocupe! Tenha
muita paciência, dedicação e, principalmente, confiança!
Direito Administrativo
Atos Administrativos
Prof: Leonardo Torres

Classificação dos Atos Administrativos


QUANTO AOS SEUS DESTINATÁRIOS
• Atos gerais ou regulamentadores: São os atos administrativos expedidos sem
destinatários determinados, com finalidade normativa, alcançando todos os sujeitos que se
encontrem na mesma situação de fato em relação aos seus preceitos.
São os regulamentos, instruções normativas, circulares, ordens de serviços, etc.
• Atos individuais ou especiais: São, ao contrário, todos aqueles que se dirigem a
determinados destinatários (um ou mais sujeitos certos), criando-lhes uma situação jurídica
particular.
Exemplo: Decretos de desapropriação; atos de nomeação; de exoneração, etc.

QUANTO AO SEU ALCANCE


• Internos: São atos administrativos destinados a produzir efeitos no âmbito das
repartições públicas, destinados ao pessoal interno, como portarias, instruções ministeriais,
etc., destinados aos seus servidores.
Podem ser mesmo assim, gerais ou especiais, normativos, ordenatórios, punitivos,
etc., conforme exigência do serviço.
• Externos ou de efeitos externos: São todos aqueles que alcançam os administrados,
os contratantes e, em certos casos, até mesmo os próprios servidores, provendo sobre seus
direitos, obrigações, negócios ou conduta perante a Administração. Tais atos só entram em
vigor após sua publicação em órgão oficial (diário oficial) dado seu interesse público.

QUANTO AO SEU OBJETO


• De império ou atos de autoridade: São todos aqueles atos que a Administração
pratica usando de sua supremacia sobre o administrado ou sobre o servidor, impondo-lhes
atendimento obrigatório.
É o que ocorre nas desapropriações, nas interdições de atividade e nas ordens
estatutárias. Podem ser gerais ou individuais, internos ou externos, mas sempre unilaterais,
expressando a vontade onipotente do Estado.
• Atos de gestão: São os que a Administração pratica sem usar de sua supremacia
sobre os destinatários, tal como ocorre nos atos puramente de administração dos bens e
serviços públicos e nos atos negociais com os particulares, como, por exemplo, as alienações,
oneração ou aquisição de bens, etc., antecedidos por autorizações legislativas, licitações, etc.
• Atos de expediente: São os que se destinam a dar andamento aos processos e
papéis que tramitam pelas repartições públicas, preparando-os para a decisão de mérito a
ser proferida pela autoridade competente.
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São atos de rotina interna, sem caráter vinculante e sem forma especial, praticados
geralmente por servidores subalternos.

QUANTO AO SEU REGRAMENTO


• Vinculados ou regrados: São aqueles para os quais a lei estabelece os requisitos
e condições de sua realização, limitando a liberdade do administrador que fica adstrita
aos pressupostos do ato legal para validade da atividade administrativa. Desviando-se dos
requisitos das normas legais ou regulamentares, fica comprometida a ação administrativa,
viciando-se a eficácia do ato praticado que, assim, toma-se passível de anulação.
Exemplo: cobrar impostos, conceder isenção ou anistia, entre outros.
• Discricionários: São aqueles atos que a Administração pode praticar escolhendo
livremente o seu conteúdo, o seu destinatário, a sua conveniência, a sua oportunidade e o
modo da sua realização.
A rigor, a discricionariedade não se manifesta no ato em si, mas no poder que
Administração tem de praticá-lo quando e nas condições que repute mais convenientes ao
interesse público.
Não se confunde com ato arbitrário. Discrição é liberdade de ação dentro dos limites
legais; arbítrio é ação que excede à lei e por isto, contrária a ela. O ato discricionário, quando
permitido pelo direito, é legal e válido; o ato arbitrário, porém, é sempre ilegítimo e inválido.
Manifesta-se em função do poder da Administração em praticá-lo nas condições que
julgar conveniente: abrir um concurso público escolhendo o número de vagas, pavimentar
uma estrada, etc.

QUANTO À NATUREZA
• Simples: O que resulta da manifestação de vontade de um único órgão, unipessoal
ou colegiado.
• Complexos: São os atos que se formam pela conjugação de vontades de mais de
um órgão administrativo. Em outras palavras são aqueles que, realizados por um órgão,
requerem, para a sua validade - e não para a formação da vontade - a aprovação de outro
órgão; os que dependem de pareceres de órgãos consultivos, preceituados em lei; os que
se compõem de atos elementares, como seja uma concorrência pública, cuja decisão pelo
Ministério ou Secretaria de Estado requer uma série de atos elementares precedentes e
autônomos, aos quais essa decisão está de certa forma vinculada.
• Compostos: Que resulta da vontade única de um órgão, mas depende da verificação
por parte de outro, para se tornar exequível.
Exemplo: autorização que depende de visto de uma autoridade superior.

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QUANTO AO FIM
• Declaratórios de direito: São os atos que declaram a legalidade de uma situação já
existente e de consequência irremovíveis diante do Direito.
• Constitutivos de direito: São os atos que dão estabilidade jurídica a um fato até
então de resultados aleatórios.

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