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ANATOMIA ANIMAL COMPARADA

SISTEMA EXCRETOR

Prof. M.SC. Wilian Vaz Silva


Funções:

- Remoção de resíduos nitrogenados e substâncias nocivas


ao organismo;

- Eliminação de H2O e sais em quantidades moderadas


mantendo a homeostase.
Órgãos excretores:

- Rim;

- Brânquias;

- Partes do aparelho digestivo;

- Glândulas do sal.
EQUILÍBRIO HÍDRICO

Em qualquer ambiente (terra, água doce ou marinho) todos


os animais possuem mecanismos que equilibram o ganho
e a perda de água.

• Osmose = movimento de água através de uma membrana


semi-permeável.
• Osmolaridade = diferença na concentração de soluto entre
duas soluções.
• Soluções isosmóticas = se igualam em osmolaridade.
• Hiperosmótico = ambiente com maior concentração de
soluto.
• Hiposmótico = ambiente com menor concentração de
soluto.
“Água fluirá de um ambiente hiposmótico para outro
hiperosmótico = osmose”.

IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE FILTRAÇÃO

1. Manter um equilíbrio hídrico interno através do


controle da concentração de sais e água.

2. Remover composto nitrogenados resultantes da quebra


de proteínas e ácidos nucléicos.

3. Em sistemas circulatórios fechados = controle da


pressão sangüínea
EQUILÍBRIO HIDRO-ELETROLÍTICO

• Animais Osmoconformes = animais que não ajustam


ativamente sua osmolaridade interna (alguns peixes
marinhos) = isosmóticos com o seu ambiente;

• Animais Osmoreguladores = animais que necessitam


perder água se vivem em um ambiente hiposmótico ou
continuamente reter água se o ambiente for
hiperosmótico;
• Animais Estenoialinos = não toleram mudanças
substanciais na osmolaridade externa (ex: maioria dos
peixes dulcícolas);

• Animais Eurialinos = sobrevivem a mudanças


radicais na osmolaridade externa (ex: salmão);

• Anidrobiose = animais que possuem a capacidade de


perder a maioria da água corporal e se manter em um
estado de dormência.
COMPLICAÇÕES AMBIENTAIS

• Peixes Marinhos
a) perda de água para o meio ambiente
b) tubarões – não bebem água; absorção branquial
c) peixes ósseos – bebem água; perda branquial

• Peixes Dulcícolas
a) não bebem água
b) água entra por osmose

•Animais Terrestres
a) bebem água
b) usam água metabólica
ANIMAIS TERRESTRES = adaptações evolutivas.

• Exoesqueleto de queratina (insetos e similares);


• Conchas calcáreas;
• Células queratinizadas cobrindo o corpo;
• Adaptações comportamentais = mecanismos
hormonais e nervosos;
• Vida noturna (em desertos);
• Sistema renal = adaptações para a conservação de
água.
REGULAÇÃO EM PEIXES DULCÍCOLAS

Ganho osmótico de água através


das brânquias e outras partes da
superfície corporal

Água e alguns
Íons na dieta

Absorção de íons
de sais nas brânquias
Excreção de grade quantidade
de água em urina diluída
REGULAÇÃO EM PEIXES MARINHOS

Ganho de água e íons


de sais na dieta e quando
bebem água do mar Perda osmótica de água
através das brânquias e
outras partes da superfície
corporal

Excreção de íons de sais


Excreção branquial e pequena quantidade de
de íons de sais água em pouca urina
CONCENTRAÇÃO DA URINA EM ALGUNS
VERTEBRADOS

• Anfíbios: Fortemente hipotônicos – pele absorve Na+ da


água;

• Répteis marinhos: Isotônicos – bebem água do mar;


secretam sal pelas Glândulas do Sal;

• Aves marinhas: Fracamente hipertônica – bebem água


do mar; secretam sal pelas Glândulas do Sal; excreta
urina hipertônica.
• Mamífero marinho: Fortemente hipertônico – não bebem
água do mar;

• Aves terrestres: Fracamente hipertônica – bebem água


doce;

• Mamíferos do deserto: Fortemente hipertônicos – não


bebem água; retiram água de alimentos e processos
metabólicos;
GLÂNDULAS DE SAL EM AVES MARINHAS
ELIMINAÇÃO DE COMPOSTOS NITROGENADOS

SOLVENTE

SOLUTO

ENERGIA
Proteínas Ácidos Nucleicos

Amino ácidos Bases Nitrogenadas

–NH2
Grupos Amino

Maioria dos animais Anfíbios, mamíferos, Aves, insetos, muitos


aquáticos, incluindo tubarões, alguns peixes répteis, moluscos
muitos peixes ósseos terrestres

Amônia Uréia
Ácido Úrico
ANATOMIA DO SISTEMA URINÁRIO

1. Rim = órgãos pares e simétricos;


2. Artéria renal;
3. Veia renal;
4. Urina = fluido líquido secretado pelos rins pelos
ureteres;
5. Bexiga urinária = órgão para onde a urina é drenada
pelos ureteres;
6. Uretra = canal de esvaziamento da urina da bexiga
urinária para o meio externo.
IRRIGAÇÃO E DRENAGEM RENAL

ARTÉRIAS - VEIAS

I. Renal
II. Segmental
III. Interlobares
IV. Interlobulares
V. Arqueadas
1. VEIA RENAL
2. ARTÉRIA RENAL
3. CÁLICE RENAL
4. PIRÂMIDE MEDULAR
5. CORTEX RENAL
6. ARTÉRIA SEGMENTAL
7. ARTÉRIA INTERLOBAR
8. ARTÉRIA ARQUEADA
9. VEIA ARQUEADA
10.VEIA INTERLOBAR
11.VEIA SEGMENTAL
12.COLUNA RENAL
13.PAPILA RENAL
14.PELVE RENAL
15.URETER
NEFRON

• Unidade funcional do rim;


• Túbulos renais e vasos sanguíneos associados;
• Cada rim (humano) = 1.000.000 nefrons;
• Água, uréia, sais e outras pequenas moléculas
presentes no sangue fluem dos capilares para os
túbulos renais, onde esse fluido passa a se chamar
filtrado;
• De 1.100 a 2.000 L de sangue que fluem através dos
rins humanos por dia, os nefrons processam cerca de
180 L de filtrado e excretam 1.5 L de urina.
COMPONENTES DO NEFRON

 Arteríola aferente;
 Glomérulo;
 Arteríola eferente;
 Cápsula de Bowman;
 Túbulo contorcido proximal;
 Alça de Henle (ramo descendente e ramo
ascendente);
 Túbulo contorcido distal;
 Tubo coletor;
 Nefron justamedular + Nefron cortical = localizações
diferentes
Cápsula de Glomérulo
Bowman

Túbulo contorcido
distal
Arteríola aferente

Arteríola eferente Capilares

Túbulo contorcido
Tubo coletor
proximal

Ramo descendente
da Alça de Henle

Ramo ascendente
da Alça de Henle
Rins

• Rins dos vertebrados – órgãos compactos derivados do


mesoderma;

• Constituídos por túbulos néfricos que se abrem na cavidade


celomática ou nos cápsulas renais;

• Glomérulos = nós de capilares sanguíneos;

• Glomérulo interno = leito capilar circundado por uma cápsula renal;

• Glomérulo externo = sem cápsula renal;

• Néfron = unidade funcional dos rins dos vertebrados


Desenvolvimento

 Holonefron (Arquinéfron) - rim ancestral

• Longo;
• Segmentado;
• Um par de nefroceles, um par de túbulos para cada par de nefrótomos;
• Glomérulos grandes;
• Encontrado em larvas de feiticeiras e Gymnophiona.
 Pronefron

• Poucos nefrótomos são incorporados;


• Glomérulos internos (Cecílias e peixes ósseos);
• Glomérulos externos (demais anfíbios);
• Glomérulos intermediários (aves e répteis).

 Opistonefron

• Anaminiotas – maior parte do mesômero posterior ao pronéfron


forma apenas um rim = opistonefron.
 Metanéfrons – rins dos amniotas

• Tem formas variáveis e irregulares – podem ser lobulados;

• Rins das aves – localizados na cavidade do sinsacro – geralmente


trilobados;

• Rins dos mamíferos – recipiente coletor (pelve renal);

• Rins lisos em forma de feijão em mamíferos pequenos, carnívoros


e primatas;

• Algumas espécies de mamíferos marinhos e ungulados – rins


compostos que lembram cachos;
Bexiga

• Função: estocagem temporária da urina.

 Peixes

• Tamanho pequeno ou moderado;

 Amphibia

• Duas amplas expansões ventrais de paredes translúcidas unidas na


região mediana e que se comunicam com a região ventral da cloaca;
 Répteis e aves

• Alguns répteis - Bexiga cloacal retenção do alantóide


fetal;
• Outras espécies de répteis e aves – aparentemente
não possuem bexiga – mistura da urina com as fezes na
cloaca antes de ser eliminada (urina semi sólida).
 Mamíferos

• Estrutura globosa de cor esbranquiçada localizada na


região ventral da pelve.
• Nos machos se localiza entre os lobos da glândula
próstata e nas fêmeas cranialmente à vagina;
• Formada por epitélio muito distensível;
• Contração para esvaziamento proporcionado por
músculos lisos.
SISTEMA REPRODUTOR

 FUNÇÕES:

• Produzir as células sexuais (gametas);


• Unir o óvulo ao espermatozóide;
• Providenciar a nutrição do embrião ou feto até a
eclosão ou nascimento;
• Liberar do organismo materno os ovos ou filhotes.
 REPRODUÇÃO ASSEXUADA

•Um parente passa às gerações seguintes uma


duplicação de sua carga genética;

•Vantagem: menos exposição à predação;

• Desvantagens: nenhuma variabilidade genética


restrições de habitat.
 REPRODUÇÃO SEXUADA

• Cada parente passa uma cópia haplóide de sua carga


genética, se fundindo em uma combinação diplóide;

• Vantagem: alta variabilidade genética;

• Desvantagens: comportamento complexo estrutura de


populações. Predação.
Fertilização Externa

• Muitos invertebrados aquáticos, e a maioria de peixes e


anfíbios;

• Pares descarregam gametas na água onde a


fertilização ocorre;

• Frequentemente existem rituais de corte para a


liberação simultânea de gametas.
Fertilização Interna

• Esperma depositado no ou próximo ao trato reprodutivo


das fêmeas;

• Maioria dos vertebrados terrestres;

• Proteção do ovo (calcáreo) contra calor e desidratação;

• Requer cópula e sistema reprodutivo complexo.


Fertilização Externa X Fertilização Interna

 OVIPARIDADE
• Ovos fertilizados internamente e desenvolvimento externo;

 OVIVIVIPARIDADE (?)
• Ovos fertilizados internamente e desenvolvimento interno;

 VIVIPARIDAE
• Ovos fertilizados internamente
• Desenvolvimento interno completo
• Nutrição através do sistema circulatório da mãe

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