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Biologia – 12.

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 Todos os sistema biológicos são abertos

 As trocas que os organismos estabelecem


com o meio conduzem a mudanças
constantes nos seus componentes.

 No entanto os seres vivos possuem


mecanismos que equilibram as alterações
induzidas pelo meio externo, de modo a
manter a constância no meio interno.

 Esta constância designa-se de homeostasia,


que traduz um equilíbrio dinâmico nos
sistemas biológicos
 Quando a homeostasia é corrompida, o sistema
biológico entra num estado de desagregação
denominado de doença

 A capacidade do organismos recuperar da


doença advém da capacidade do organismo
restaurar o equilíbrio.

 Se por alguma razão o organismo não conseguir


recuperar, o sistema encontra um fim, advindo a
sua morte.
OSMORREGULAÇÃO
Durante o metabolismo…

 São consumidas substâncias como oxigénio,


sais e nutrientes pelo que têm constantemente
que ser repostos.

´
 São geradas substâncias como excreções que
têm que ser expelidos sob pena de se
acumularem no organismo e como tal
comprometerem a sobrevivência das células
do organismo.
 Nos animais, o equilíbrio dinâmico do meio
interno é mantido devido às actividades
coordenadas do sistema circulatório, nervoso
e hormonal.

 Isto com vista a manter o equilíbrio


fisiológico e a homeostasia.

 Neste processo estão envolvidos órgãos como


os rins, os pulmões/brânquias e o sistema
digestivo.

 O processo que permite a manutenção do


equilíbrio da água e sais minerais denomina-
se de osmorregulação.
OSMORREGULAÇÃO
 Os processos e órgãos envolvidos na osmorregulação dependem de
animal para animal e do ambiente onde estes se encontram.

 Os animais marinhos encontram-se num ambiente em que a concentração


de sais é elevada.

 Nestas condições existem animais cuja concentração de sais no meio


interno é idêntica à do meio envolvente, enquanto outros podem
apresentar concentrações internas muito diferentes.
OSMOCONFORMANTES
A maioria dos invertebrados marinhos não regula a
concentração de sais dos seus fluidos corporais, logo a sua
concentração varia de acordo com a concentração da água
do mar que os rodeia - osmoconformantes

 No entanto há limites de salinidade.

 Nenhum ser vivo é capaz de sobreviver com concentração


interna idêntica a água doce ou da água do mar.

 Isso levaria a desnaturação de proteínas e


consequentemente à morte.

 Assim a salinidade é um factor limitante


OSMORREGULADORES
 Por outro lado existem seres vivos que apresentam
concentrações internas muito diferentes das
concentrações externas.

 Desta forma os seres vivos apresentam mecanismos que


permitem a manutenção das concentrações internas
face a variações das concentrações externas -
osmorreguladores

 Estes animais controlam a entra e saída de água


dos corpos, por osmose.

 Assim conseguem sobreviver numa grande gama de


salinidade.
 Função través da qual os organismos se libertam dos produtos
resultantes do catabolismo, muitos dos quais são tóxicos – excreções.

 O dióxido de carbono é um produto catabólico que é eliminado nas


vias respiratórios. Os sistemas excretores eliminam compostos
azotados e gerem a quantidade de água e de outras substâncias no
organismo.
 Eliminação das excreções por simples difusão através da superfície
do corpo

 Nos animais superiores, a relação volume/área impede a excreção


por difusão directa para o meio, surgindo então sistemas excretores
especializados na manutenção da composição do meio interno
FILTRAÇÃO REABSORÇÃO SECREÇÃO
PRINCIPAIS EXCREÇÕES AZOTADAS

Amónia Ureia Ácido Úrico


Do metabolismo dos aminoácidos resulta sobretudo amoníaco (NH3), que
reagindo com a água origina amónia:

NH3 + H2O ---» NH4+ + OH-

Como a amónia é muito solúvel na água, ao ser eliminada acarreta uma perda
significativa de água para o organismo;

A amónia é a excreção azotada típica dos animais aquáticos, pois neste caso a
perda de água não constitui um problema.
ANIMAIS TERRESTRES
 Perda de água pode ser perigosa e a amónia é muito tóxica para ser
acumulada no organismo;

 Nas aves, insectos e répteis, a solução passa pela amónia ser convertida
num produto menos solúvel, o ácido úrico, no fígado, evitando perdas de
água;

 Nas aves e répteis o ácido úrico é removido da circulação pelos rins,


juntamente com água e outros produtos. A urina passa para a cloaca dando-
se aqui a reabsorção de água, o que leva à precipitação do ácido úrico em
cristais que são expulsos com as fezes.
ANIMAIS TERRESTRES

 Nos mamíferos e alguns anfíbios, a amónia é convertida em ureia no


fígado;

 A ureia é menos tóxica e a sua eliminação implica menos perda de


água;

 A ureia e o ácido úrico são mais tarde removidos nos rins e


eliminados na urina.
Amónia
EXCREÇÃO NOS PLATELMINTES
EXCREÇÃO NOS ANELÍDEOS
EXCREÇÃO NOS INSECTOS
EXCREÇÃO NOS VERTEBRADOS
EVOLUÇÃO DOS RINS DOS VERTEBRADOS
NEFRÓNIO
 Unidade estrutural dos rins dos mamíferos, constituído por uma porção tubular –
tubo urinífero:

 Cápsula de Bowman

 Tubo contornado proximal

 Ansa de Henle

 Tubo contornado distal


CORPÚSCULO RENAL
• A pressão do sangue obriga à passagem do fluido dos capilares para a cápsula

• A parede do capilar actua como um filtro permeável à água e a pequenas moléculas, mas
não às células sanguíneas e macromoléculas

Filtrado glomerular:

água + sais minerais + excreções azotadas + glicose + aminoácidos + vitaminas


 Túbulo contornado proximal – sai água, glicose, aminoácidos, Na+
e Cl-.

 Ansa de Henle – sai água na parte descendente e sai Na+ e Cl- na


parte ascendente.

 Tubo contornado distal – secreção de K+ e H+ (pH sanguíneo em


valores normais), drogas e venenos.

 Tubo colector – sai muita água.

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