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Fisiologia de água e sais I https://youtu.be/
bGyRQe1OhrY
Fisiologia de água em sais em diferentes ambientes https://youtu.be/
p945mxkFTUY
Perda de água por evaporação https://youtu.be/
JCHeawi1kdw
Resíduos nitrogenados https://youtu.be/JGEtxRfq6LA
O funcionamento dos rins https://youtu.be/
3wBQxF7nr6g
QUESTÕES
A pressão sanguínea afeta diretamente a diurese. Isso ocorre porque a pressão arterial elevada
estimula os rins a produzir mais urina em um esforço para livrar o corpo do excesso de fluidos e,
diminuindo assim, a pressão arterial. Isso é possível porque os rins possuem diversos mecanismos
que lhes permitem regular a quantidade de líquido presente no corpo, sendo um desses mecanismos
ativado quando a pressão sanguínea cai: sistema renina-angiotensina-aldosterona. A renina, que é
uma enzima produzida no rim, ativa a conversão de uma proteína chamada angiotensinogênio em
angiotensina I. A angiotensina I é então convertida em angiotensina II pela enzima conversora de
angiotensina. A angiotensina II é um potente vasoconstritor, ou seja, aumentando a pressão
sanguínea pela constrição dos vasos sanguíneos. Além disso, a angiotensina II também estimula a
produção de aldosterona, um hormônio que aumenta a reabsorção de sódio e água pelos túbulos
renais, diminuindo assim a produção de urina. A pressão arterial elevada aciona um contra
mecanismo que tenta baixar a pressão arterial. O hormônio atrial natriurético é liberado pelas
câmaras superiores do coração quando a pressão arterial aumenta, e ele inibe a produção de
aldosterona, estimula os rins a excretar sódio e água, aumentando assim a produção de urina. Além
disso, a hipertensão também leva ao aumento da produção de prostaglandina E2 pelos rins, o que
também promove a eliminação de água e sódio pela urina.
2. Mamíferos e aves são os únicos vertebrados capazes de produzir urina hiperosmótica em
relação ao sangue. Explique o funcionamento dos néfrons dos mamíferos, enfatizando
como o seu rim pode produzir urina hiperosmótica, isosmótica ou hiposmótica em
relação ao plasma sanguíneo. Em sua resposta, inclua a explicação dos gráficos abaixo
em termos fisiológicos e adaptativos.
O néfron é a unidade estrutural e funcional do rim e é responsável por filtrar o sangue e produzir
urina. Cada rim contém cerca de um milhão de néfrons, que trabalham juntos para manter o
equilíbrio de água e eletrólitos do corpo. O processo de produção de urina começa com a filtração
glomerular, onde o sangue é filtrado através do glomérulo (rede de capilares sanguíneos) no néfron.
Durante a filtração glomerular, pequenas moléculas, tais como água, sais e nutrientes, são filtradas
para a cavidade renal, enquanto as proteínas e as células sanguíneas são retidas no glomérulo.
A partir deste ponto, o líquido filtrado flui através dos túbulos proximais, onde a água e os eletrólitos
são reabsorvidos no sangue. A quantidade de água e eletrólitos reabsorvidos depende de sua
concentração no líquido filtrado e de sua concentração no sangue. Se a concentração de água e
eletrólitos no líquido filtrado for maior do que a concentração deles no sangue, mais água e
eletrólitos serão reabsorvidos, resultando em urina mais concentrada (hiperosmótica). Se a
concentração de água e eletrólitos no líquido filtrado for igual à concentração deles no sangue,
ocorre reabsorção igual de água e eletrólitos, resultando em urina isosmótica. Se a concentração de
água e eletrólitos no líquido filtrado for menor do que a concentração deles no sangue, menos água e
eletrólitos serão reabsorvidos, tornando a urina mais diluída (hiposmótica).
O primeiro gráfico trata sobre a relação entre a concentração máxima de urina e a espessura medular
relativa, evidenciando que esses dois fatores são diretamente proporcionais pelos motivos que serão
explicados a seguir. O segundo gráfico representa a concentração máxima da urina em relação a
espessura medular relativa. Nele, a espessura medular relativa será inversamente proporcional ao
peso do animal. Isso significa que quanto maior for essa espessura, menor será o peso. A espessura
da medula dos ossos é um fator determinante da capacidade de suporte de peso de um animal, por
isso é comum que animais que vivem em ambientes mais áridos tenham ossos mais espessos do que
animais que vivem em ambientes mais úmidos. No caso dos animais xéricos, que são aqueles que
vivem em ambientes muito secos e áridos, a espessura da medula óssea pode ser maior, pois eles
precisam de ossos mais resistentes para suportar o peso do corpo enquanto caminham sobre solo
duro e pedregoso. Por outro lado, os animais humidícolas, que são aqueles que vivem em ambientes
muito úmidos, podem ter ossos mais finos, pois não precisam suportar tanto peso devido à presença
de solo mais macio e fácil de caminhar. Além disso, a umidade presente no ambiente humidícola
pode ajudar a manter os ossos mais hidratados e menos propensos a fraturas. Já os animais mésicos,
que vivem em ambientes com umidade moderada, podem ter ossos de espessura intermediária, pois
precisam de ossos resistentes o suficiente para suportar o peso do corpo em solo moderadamente
firme, mas não tanto quanto os animais xéricos.
3. Animais que vivem em água doce, salobra e salgada enfrentam diferentes desafios para
manutenção da pressão osmótica, concentração de íons e volume sanguíneo adequados
ao seu funcionamento.