P: Seus alunos do ensino… HAMSTER… Explique quais são Seu aluno de oitavo ano viu o avô passar mal
vô passar mal com pressão
as características de digestão dos hamster que requerem
esses cuidados.
R: O hamster é um animal herbívoro que depende de
associações como microorganismos simbióticos para digerir a
celulose, uma vez que o mesmo não consegue produzir uma
enzima específica, a celulase. Por isso, no intestino
encontram-se os protozoários flagelados que são responsáveis
por produzir a celulase, enzima que degrada a celulose, e
realizar a fermentação desse polímero para liberar glicose para
ser consumida. As bactérias realizam a fixação do nitrogênio
que é fundamental para a obtenção de outros nutrientes e
vitaminas, e também é importante para a síntese de proteínas,
isso também é de extrema importância uma vez que a dieta
desses animais é desprovida de material proteico. Nesses
animais, que não são ruminantes, a fermentação ocorre após o
estômago, nos cecos intestinais, e consequentemente isso
afeta a eficiência do aproveitamento do alimento que foi
ingerido. Por isso, eles ingerem uma quantidade de alimentos
grandes e realizam a coprofagia, que é o ato de ingerir as
próprias fezes que são resultados do processo de fermentação
diretamente do ânus, assim esse alimento é reingerido e agora
pode ser digerido e absorvido com mais eficiência, garantindo
o suprimento de nutrientes necessário. Em cativeiro, esses
animais devem ter uma dieta controlada justamente para ter
certeza que eles estão recebendo uma quantidade de
nutrientes que é suficiente para a obtenção de todos os
nutrientes necessários para que o animal cresça e viva de
forma saudável.
Há quem diga que os INSETOS representam uma contradição
a alguns aspectos estabelecidos para um respirador terrestre.
Um deles é o fato de haver tanto participação do O2 quanto do
CO2 na regulação da respiração. Essa colocação está correta?
Explique.
R: Nos insetos o transporte de gases não depende do sistema
circulatório, ele existe, mas executa várias outras funções no
animal. Esses animais possuem um sistema traqueal que
consiste numa rede de tubos ocos que se ramificam, levam O2
e retiram CO2 de uma única célula ou de um grupo de células.
Mas esse sistema é regulado como todo respirador terrestre
através da quantidade de CO2 presente no corpo. A
membrana do espiráculo pode abrir, fechar e vibrar (ocorre
quando abre e fecha várias vezes, rapidamente), mas o
estímulo para abrir é a quantidade de CO2 produzido na região
do corpo, sempre que esse gás atinge um limite o espiráculo
abre, elimina o CO2, absorve uma grande quantidade de O2 e
perde água para o meio. Após isso, ele fecha
instantaneamente, nesse momento não há troca gasosa e
nem perda de água, e a medida que o O2 é consumido no
corpo o espiráculo começa a vibrar, para obter mais O2 e evitar
a perda de água, nesse momento o CO2 é tamponado por
proteínas, mas assim que o CO2 estiver em excesso na forma
de CO2, a membrana do espiráculo se abre novamente. Isso
varia com a região de acordo com a região do espiráculo,
existem regiões mais ativas que abrem mais rapidamente e
regiões menos ativas que demoram para abrir, porque leva
mais tempo para que a quantidade de CO2 aumente.
Peixes-espada e marlins são teleósteos (PEIXES OSSEOS)
que podem atingir grandes velocidades. Explique cada uma
das alterações fisiológicas que devemos encontrar nessas
espécies, que tornam possíveis os ajustes de distribuição
satisfatória de O2 ao longo desse aumento de demanda
metabólica.
R: Para atingir grandes velocidades, esses animais fazem a
respiração forçada e para sustentar essa alta taxa metabólica
esses animais realizam um aumento do trabalho cardíaco a
partir do aumento da frequência cardíaca, número de
batimentos por minuto e/ou do aumento do volume sistólico,
quantidade de sangue bombeado a cada contração. Com isso
o fluxo sanguíneo é intensificado e o corpo do animal recebe
mais sangue e consequentemente mais oxigênio. Além disso,
durante a atividade o corpo produz muito calor, produz mais
CO2 já que mais O2 está sendo consumido, consequentemente
forma mais ácido carbônico, então ele se torna mais quente e
ácido, e esses fatores afetam diferentemente na questão da
afinidade da hemoglobina pelo oxigênio. Quando a
temperatura é mais alta, o pH é mais baixo e a quantidade de
CO2 é maior, a hemoglobina perde a afinidade pelo oxigênio,
assim ele é liberado para suprir a demanda do corpo.
alta Explique pra ele quais os fatores que interferem nessas
variações entre as espécies animais, de acordo com seus
tamanhos e hábitos de vida.
R: A pressão arterial entre os animais é diferente e stá
relacionada pelo seu hábito de vida. Cada espécie tem uma
especificidade, tanto no tipo do coração como é a questão dos
peixes, aníbios e répteis, aves e mamíferos, onde é possível
imaginar um coração como uma bomba, que bombeia o
sangue a uma determinada pressão e esse sangue precisa
percorrer outras partes do corpo, algumas bem distantes do
coração, sem contar que conforme o sangue sai do coração
ele vai perdendo essa pressão por conta das ramificações das
artérias, que é outro fator quanto a questão da altura dos
animais, animais altos precisam de vasos de drenagens mais
calibrosos, porque quando o sangue chega nas extremidades
e encontram esses vasos, o peso do próprio sangue junto com
bombas associadas a musculatura esquelética aumenta a
pressão para que o sangue flua contra a gravidade, diferente
de animais rastejantes que possuem vasos menos calibrosos.
Animais sedentários apresentam uma pressão sanguínea mais
baixa quando comparados com animais ativos que precisam
de uma oxigenação maior e consequentemente sua pressão
será maior. Animais pequenos tendem a possuir uma pressão
sanguínea maior, porque apresentam uma alta frequência
cardíaca e um alto nível de oxigenação, por isso o
metabolismo desses animais é tão acelerado quando
comparado a animais grandes que possuem pressão
sanguínea mais baixa, e isso está relacionado diretamente
com a afinidade da hemoglobina do sangue.
Seus alunos do terceiro ano..IGANA.Explique para seus alunos
como é possível que iguanas sejam herbívoras e atinjam esses
tamanhos corpóreos. Explique também porque em cativeiro
esses animais correm riscos nutricionais.
R: Esse animal, ele pode atingir esse tamanho e altas
velocidades com base nutricional (celulose), graças aos
microorganismos simbióticos que possuem no seu sistema
digestório. A iguana é um animal herbívoro e não ruminante,
então as bactérias que estão localizadas na parte posterior do
seu trato intestinal fazem a fermentação do alimento ingerido,
processo esse que acaba transformando o alimento em
proteínas, esse processo tende a garantir a demanda
energética de suas atividades. E de onde eles conseguem a
proteína, sendo que eles só comem vegetais? Esses
microorganismos também favorecem de proteínas a partir da
fixação de nitrogênio que acontece dentro do trato
gastrointestinal desses animais que fazem com que a matéria
vegetal sirva como fonte nutricional. A iguana tem um
problema com cativeiro que está relacionado a sua nutrição.
Os filhotes que são criados em cativeiros não conseguem
desenvolver a mesma microbiota que os neonatos selvagens.
E como esta microbiota é importante para a nutrição, essas
iguanas que crescem em cativeiros não tem a mesma
qualidade de microbiota e com isso gera problemas, como por
exemplo, os filhotes não terão um crescimento tão rápido
como os filhotes que nasceram no ambiente natural.
...Trata-se então de uma espécie capaz de realizar a captação
aérea do O2 e permanecer fora da água por algumas horas.
Explique como espera encontrar as variações de pH desse
organismo cada vez que a água do ambiente praticamente
sumir. Fundamente quais estratégias são esperadas para que
haja manutenção desse equilíbrio ácido-básico.
R: (TAL PEIXE) é um peixe que faz respiração aérea
obrigatória, logo, a captação do oxigênio é feita pela boca que
é altamente vascularizada, e a eliminação do CO2 ocorre pela
superfície da pele que é muito permeável, e, acredita-se que
ocorre uma pequena eliminação de CO2 pelas brânquias
também. Dentro da água essa eliminação é facilitada, pois, o
CO2 é muito solúvel, ou seja, ele sai do corpo com facilidade e
não interfere no pH do corpo do animal. Mas, quando o animal
é retirado da água, ele continua captando O2 e eliminando CO2
pela pele, assim é evitado o acúmulo de CO2 no corpo, o que
evita a acidificação, já que a tendência é o CO2 se associar
com a água e formar o ácido carbônico. Como a quantidade
de CO2 na atmosfera é muito baixa, esse gás tem facilidade
de sair do corpo devido a diferença de pressão.
Explique como que a TAL PEIXE faz a REGULAÇÃO DA
RESPIRAÇÃO em cada um dos ambientes (terrestre e
aquático).
R: Como todo peixe, a regulação do TAL PEIXE ocorre em
resposta a diminuição da quantidade de oxigênio na água, é
automático, quando a quantidade de oxigênio diminui é
provocado um grande aumento da frequência respiratória
nesses animais para suprir as necessidades do corpo. No
ambiente terrestre, a quantidade de oxigênio presente no ar
regula a respiração desses animais, quando a quantidade de
oxigênio diminui o animal aumenta a sua frequência respiratória
e quando a quantidade de oxigênio aumenta na atmosfera a
frequência respiratória diminui, mas o aumento de CO2 no ar
também parece regular essa respiração, já que também leva a
um aumento da frequência respiratória, mas em uma proporção
bem menor do que quando é a diminuição do oxigênio.
A figura traz informações de algumas variáveis de seis eutérios
hipotéticos com as seguintes massas: 25g, 54g, 167g, 345g,
800g e 1700 g. indique as massas de cada organismo e
relacione com as adaptações necessárias. Há mais alguma
variável relacionada à massa corpórea que podemos atribuir a
esse conjunto de adaptações?
R: Nesse gráfico podemos entender que existe relaçoẽs nessas
variáveis nesse grupo de eutérios. Além disso, podemos
também levar em consideração a taxa metabólica, onde existe
a relação que pode ser aplicada nesses eutérios, que quanto
menor a massa, maior será a taxa metabólica. Isso explica por
que a afinidade da hemoglobina pelo O2 é menor quanto
menor for a massa corpórea do animal. Isso é um ganho
evolutivo, e está associado à genética do animal. Onde
organismos de menor massa (p.ex. esse de 25g) necessita que
sua hemoglobina tenha menos afinidade, para ela conseguir
ser facilmente liberada nos órgãos consumidores. Enquanto
que os organismos de maior massa corpórea tem maior
afinidade. Além disso a atividade da anidrase carbônica é maior
quanto menor o peso,, isso é um bom ganho evolutivo, pois
quanto menor a atividade da anidrase menor menos ac.
carbônico vai ser gerado ou bicarbonato e com isso a menor
acidificação. A frequência cardíaca também é importante, pois
quanto menor o peso, maior a frequência, então a maior
frequência ajuda os organismos de maior taxa metabólica a ter
maior disponibilidade de oxigênio devido a maior irrigação dos
tecidos consumidores.

Massa Afinidade Atividade Frequenc

Hemoglobin anidrase ia
pelo O2 carbônica cardíaca

25g 100 500 200

54g 200 400 190

167g 300 350 130

345g 400 300 120

800g 450 190 100

1700g 500 100 90

Os ambientes aquático e terrestre são distintos entre si em várias

características, suficientes para selecionarem diferentes estruturas
respiratórias, com diferentes funcionamentos. Explique como essas
diferenças entre os ambientes refletem diferentes sistemas e
funcionamentos respiratórios.
R: No ambiente aquático é observado principalmente as brânquias
como superfícies respiratórias especializadas. Enquanto que no
ambiente terrestre observamos principalmente os pulmões como
sistema especializado e outros com a traquéia e o tegumento (que
não são especializados). No ambiente terrestre o Oxigênio é
abundante, então os organismos de respiração aérea não tem tantas
preocupações em relação a falta de oxigênio e sim em relação ao
CO2, dessa forma os respiradores terrestres, sejam eles que
possuem pulmão, traqueia ou tegumento eles vão se preocupar mais
com o aumento da pressão de CO2 dentro do corpo, dessa forma
eles vão regular sua respiração pelo CO2. Além disso, no ambiente
terrestre o O2 é encontrado no ar atmosférico e ele é muito leve e
qualquer ventilação no sistema respiratório o organismo tem
disponibilidade de muito oxigênio. Ao contrário, temos o ambiente
aquático onde a pressão de O2 é muito variável, então os
organismos aquáticos tiveram que desenvolver aptidões para
conseguir respirar. Por exemplo, os peixes que usam as brânquias é
mais vantajoso pois eles ventilam as brânquias pelo movimento da
água sobre as brânquias do que as brânquias sobre a água (no
ambiente aquático os organismos precisam movimentar grande
quantidade de massa inerte em comparação com os terrestres). E
como a pressão de oxigênio varia no ambiente aquático a regulação
é feita pelo O2, onde se o organismo (por exemplo peixe) tiver baixa
disponibilidade de O2 ele procura mecanismos de captação, que
pode ser comportamentais como a ventilação forçada, ou em casos
dos peixes que também podem fazer respiração aérea, onde eles
podem utilizar por exemplo pulmão e captar oxigênio e suprir suas
necessidades. Mas lembrando que as brânquias dos peixes que
podem fazer respiração aérea, pois fazem a excreção de CO2.