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II MOSTRA CIENTÍFICA DA COOPEC

Uma nova visã o da ciência

Análise microbiológica do
fornecimento de água na
comunidade escolar da
COOPEC

COLÉGIO DA COOPERATIVA EDUCACIONAL DE CAETITÉ – COOPEC


Junho a outubro de 2012
COLÉGIO DA COOPERATIVA EDUCACIONAL DE CAETITÉ – COOPEC
DISCIPLINA DE BIOLOGIA

Análise microbiológica do
fornecimento de água na
comunidade escolar da
COOPEC

CAETITÉ - BAHIA
JUNHO A OUTUBRO / 2012
AFONSO GUILHERME XAVIER COUTO
ANA ISABELA ALVES DOS ANJOS BORGES
BEATRIZ TEIXEIRA VIDAL LEÃO

Análise microbiológica do
fornecimento de água na
comunidade escolar da
COOPEC
ORIENTADOR (A): YONE JÚLIA MAGALHÃES TRINDADE

Projeto executado da mostra científica apresentado ao


Colégio da Cooperativa Educacional de Caetité -
COOPEC, para obtenção de parte dos créditos na
Disciplina Biologia ministrada pela Profª. Esp. Yone
Júlia Magalhães Trindade.

CAETITÉ - BAHIA
JUNHO A OUTUBRO / 2012

SUMÁRIO

AGRADECIMENTOS...............................................................................5
RESUMO................................................................................................6
ABSTRACT.............................................................................................7
INTRODUÇÃO........................................................................................8
OBJETIVO............................................................................................18
OBJETIVO GERAL............................................................................18
OBJETIVOS ESPECÍFICOS...............................................................18
METODOLOGIA....................................................................................19
MATERIAIS.......................................................................................19
PROCEDIMENTOS............................................................................19
RESULTADOS......................................................................................21
DISCUSSÃO.........................................................................................28
CONCLUSAO........................................................................................30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................31
ANEXOS...............................................................................................33
ARTIGO CIENTÍFICO........................................................................33
AGRADECIMENTOS

Todos os membros da nossa equipe agradecemos a nossa professora e


orientadora do projeto, Yone Júlia Trindade Magalhães por ter nos proporcionado
um trabalho de suma importância para o nosso conhecimento sobre a biologia.
Agradecemos também a Clóvis e todos os outros funcionários do Colégio da
Cooperativa Educacional de Caetité que sempre esteve presente em todos os
processos, nos ajudando em realizar atividades que não sabíamos ou não
conseguíamos fazer sozinhos, além de estar sempre nos alertando de tudo que
ocorria ao longo do tempo.
RESUMO

A água, aparentemente, é o mais importante elemento na composição da vida


nos planetas como manifestação da vida irradiada pela força, que é conhecida dos
homens através das versões de âmbito planetário denominadas “Deus” (VELADO,
2007). Não se consegue imaginar vida sem água, pois utilizamos para beber, para a
saúde, produzir e preparar alimentos entre outros fins tão essenciais para nossa
sobrevivência (WEBER, 1998). Segundo FREITA (2005), A qualidade da água
tornou-se uma questão de saúde pública no final do século XIX e início do século
XX, devido à compreensão da relação água contaminada e doença. Devido estas
informações pretendemos com este trabalho avaliar a qualidade microbiológica de
águas utilizadas na escola da cooperativa educacional de caetité – COOPEC da
rede pública do município de Caetité e do poço aberto pelo próprio colégio,
coletadas na conzinha, banheiros masculino e feminino, bebedouro, laboratório e
esgoto, tendo em vista a peculiaridade desse ambiente e considerando que qualquer
nível de contaminação pode atingir o corpo docente e discente deste colégio.
Tivemos como resultados nos primeiros dias após a semeadura somente na placa
do laboratório e esgoto apresentando bactérias, nas demais como esperávamos não
houve crescimento de nenhum microrganismo. Porém com 1 semana podemos ver
que houve crescimento de bactérias em todas as placas menos na placa controle.
Concluímos com estes resultados que com o tempo existem bactérias em nosso
abastecimento de água nos surpreendendo, mesmo com o esperado.
ABSTRACT

The water apparently is the most important element in the composition of life
on planets like manifestation of life radiated by force, which is known to the men
through a planetary versions called "God" (veiled, 2007). It can not imagine life
without water because we use for drinking, health, producing and preparing food and
other purposes so essential to our survival (Weber, 1998). According Freita (2005),
Water quality has become a public health issue in the late nineteenth and early
twentieth century, due to the understanding of the relationship contaminated water
and disease. Because this information intention in this work to evaluate the
microbiological quality of water used in the school's cooperative educational Caetité -
COOPEC the public and the city of Caetité open pit by the college itself, collected in
kitchen, male and female toilets, drinking fountain, laboratory and sewer, with a view
to considering the peculiarity of this environment and that any contamination level
can reach the faculty and students of this college. We had as results in the first days
after sowing only in the laboratory and sewer board showing bacteria in the other as
we expected no growth of any microorganism. However with 1 week we can see that
there was growth of bacteria in all plates in the plate under control. We conclude from
these results that with time there bacteria in water supply in our surprising, even
expected.
INTRODUÇÃO

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP, em


inglês) a maior parte do nosso planeta está coberta de água, que constitui os
oceanos, os lagos, os rios, etc. A sua fórmula é o H2O, o que significa que na
formação de uma molécula de água encontram-se dois átomos de hidrogênio e um
átomo de oxigênio (VICTORINO, 2007)
A água, aparentemente, é o mais importante elemento na composição da vida
nos planetas como manifestação da vida irradiada pela força, que é conhecida dos
homens através das versões de âmbito planetário denominadas “Deus” (VELADO,
2007). A água é encontrada em três estados: líquido, sólido e gasoso. O estado
líquido é o estado que consideramos normal. Pelo congelamento da água temos o
estado sólido; e pela evaporação, o estado gasoso. As suas mudanças de estados
físicos ocorrem pelas diferentes temperaturas do planeta. Assim quando a água
recebe calor, passa do estado sólido para líquido, ou do estado líquido para o
gasoso ou na sublimação, do estado sólido diretamente para o gasoso (CASTRO et
al., 2007)
A mudança de estado depende da forma com que as moléculas são
agrupadas, dando assim a forma ao seu corpo. No estado gasoso as moléculas não
estão ligadas e movimentam-se livremente, ocupando todo o espaço disponível. No
estado líquido as moléculas estão ligadas de modo a não conseguir afastar-se muito
umas das outras, porém não ocupam posições fixas, podendo deslocar-se
livremente desde que não se afastem. Por isso os líquidos têm um volume definido,
mas não uma forma definida, assumindo a forma do recipiente. No estado sólido as
moléculas estão ligadas de modo que não podem mudar de posição, por isso os
sólidos têm forma e volume definidos (CASTRO et al., 2007).
Segundo Castro e colaboradores (2007), variando-se a temperatura e a
pressão, podemos fazer com que a substância passe de um estado para outro.
Nessas transformações, as moléculas mantêm sua estrutura, isto é, a molécula de
água é a mesma em qualquer um dos estados. Portanto, o estado físico em que
uma determinada substância se apresenta depende principalmente da temperatura e
da pressão. Chama-se vaporização a transformação de uma substância do estado
líquido para o estado gasoso. A ebulição é um processo rápido de vaporização que
ocorre a uma temperatura fixa. A passagem do estado sólido para o estado líquido é
chamada de fusão. Já a transformação do estado líquido para o estado sólido
chama-se solidificação.
Nem os animais nem os vegetais poderiam viver se não houvesse água, pois
a água mantém as atividades do nosso organismo. Ela age como reguladora de
temperatura, diluidora de sólidos e transportadora de nutrientes e resíduos por entre
os vários órgãos. Bebemos água para ajudar na diluição e funcionamento normal
dos órgãos para em seguida ser eliminada pela urina e por evaporação nos poros,
mantendo a temperatura corporal e eliminando resíduos solúveis, como sais e
impurezas. As lágrimas são outro exemplo de eliminação de água (WIKIPÉDIA,
2000).
A água deve ser compartilhada com as gerações atuais e futuras que habitam
as bacias hidrográficas e suas fronteiras, pois se trata de um patrimônio da
humanidade, um elemento vital para todos os ecossistemas e sociedades humanas.
Existe uma crescente preocupação em preservar este bem natural, afinal, água com
boa qualidade e suficiência gera riquezas, desenvolvimento e propicia vida saudável.
(SILVA, et al., 2012)
Não se consegue imaginar vida sem água, pois utilizamos para beber, para a
saúde, produzir e preparar alimentos entre outros fins tão essenciais para nossa
sobrevivência (WEBER, 1998)
A civilização ainda não se conscientizou que dependem extremamente da
água e tem que conservá-la, pois, trata-se de um recurso limitado e vulnerável
(SZÖLLÖSI-NAGY, 1993)
A água é um componente bioquímico de seres vivos, como meio de vida de
várias espécies vegetais e animais, sendo um recurso natural essencial, como
elemento representativo de valores sociais e culturais e até como fator de produção
de vários bens de consumo final e intermediário. (SILVA, et al., 2012)
SILVA et al em seu trabalho sobre diagnostico hídrico mencionou que é
importante possuir uma boa e farta fonte de água nos casos da implantação da
destilaria autônoma, no que se refere ao aspecto de abastecimento de água bruta.
Numa visão externa, a denominação planeta água é pertinente, pois, 70 % da
superfície da terra é composta desse elemento, sendo 97,5% salgada, o que torna
muito onerosa a dessanilização para adequá-la ao consumo humano. Dos 2,5 %
restantes, 69 % concentram-se em geleiras e neves eternas, 30 % água
subterrânea, 0,7 % umidade do solo, ar e solos congelados, e somente 0,3 % estão
disponíveis em rios e lagos para consumo humano (COIMBRA e ROCHA, 1999)
A Medicina não dispunha de meios nem de técnicas apropriadas ao combate
de doenças, ainda na segunda metade do século XIX. Com o aumento da população
portuguesa, várias doenças como a febre tifóide, a cólera, a disenteria, a meningite e
a gastroenterite dispersaram nos grandes aglomerados populacionais, sem
condições estruturais para tanta gente nem hábitos higiénico-sanitários.
Apercebendo-se da relação entre a qualidade da água, nessa altura praticamente
sensorial, e a dissipação destas doenças, Portugal iniciou nesta época o longo
processo de adoção de medidas legais e de construção de infra-estruturas capazes
de melhorar a qualidade de água para consumo. (COSME, 2006).
A água para consumo humano pode ter dois tipos de origem: subterrânea,
como por exemplo, aquíferos, e superficial como rios (BOAVENTURA, 2008)
O acesso à água potável deve ser considerado como um direito fundamental
do Homem. Porém, embora a água natural apareça superficialmente como um
recurso livre, a água tratada é de fato um bem econômico cuja produção e
distribuição estão sujeitas às interligações e interações entre a escala de produção,
o custo, o preço e o consumidor (CHENG, 2009). Na maioria dos sistemas de
tratamento, verifica-se uma apreciável economia de escala (MARTINS, 2009).
A água precisa estar sempre se renovando em toda a superfície da terra, pois
a água que se encontra em nosso planeta (na atmosfera e no solo) é sempre a
mesma, só que em contínuo movimento. E este movimento é devido ao ciclo
hidrológico. Para exemplificar o ciclo hidrológico, podemos tomar como ponto de
partida a ocorrência das chuvas. A água proveniente das chuvas cai sobre o mar ou
sobre o solo. Neste caso, parte é absorvida peça terra e parte corre para os rios e
estes para o mar. Depois, o calor do Sol provoca a evaporação de grande
quantidade de água. O mar, que também recebe chuvas diretamente, permite, por
sua grande extensão, que considerável quantidade e água seja evaporada. Muitas
nuvens formadas por essa água são levadas pelo vento para o interior dos
continentes. Mas a água também se evapora dos rios, dos lagos, e do próprio solo.
E igual à água do mar, vai condensar-se em nuvens que, por sua vez, podem ser
levadas para o oceano. Quando as nuvens, sobre a terra ou sobre o mar, se
transformam em chuva, começa novamente o ciclo hidrológico (Info Escola, 2007)
A água precisa estar sempre se renovando em toda a superfície da terra, pois
a água que se encontra em nosso planeta (na atmosfera e no solo) é sempre a
mesma, só que em contínuo movimento. O conceito de ciclo hidrológico está ligado
ao movimento e à troca de água nos seus diferentes estados físicos, que ocorre na
Hidrosfera, entre os oceanos, as calotes de gelo, as águas superficiais, as águas
subterrâneas e a atmosfera. O Sol que fornece a energia para elevar a água da
superfície terrestre para a atmosfera (evaporação), e à gravidade, que faz com que a
água condensada se caia (precipitação) e que, uma vez na superfície, circule
através de linhas de água que se reúnem em rios até atingir os oceanos
(escoamento superficial) ou se infiltre nos solos e nas rochas, através dos seus
poros, fissuras e fraturas (escoamento subterrâneo), mantém este movimento
permanente. Nem toda a água precipitada alcança a superfície terrestre, já que uma
parte, na sua queda, pode ser interceptada pela vegetação e volta a evaporar-se
(CARVALHO & SILVA, 2006).
A biodegradabilidade, apesar de benéfica, pode resultar no crescimento
excessivo de microrganismos presentes na estação de tratamento de água. Pode
resultar em um aumento na sua eficiência, devido ao estímulo à flora microbiana
pode ser útil em estações de tratamento de efluentes. Porém, no tratamento da água
para consumo, o crescimento excessivo pode resultar em colmatação dos diferentes
compartimentos da estação, necessitando de operações de manutenção mais
freqüentes, aumentando assim o custo do tratamento. Para viabilizar o uso destes
coagulantes orgânicos no tratamento da água, é preciso então controlar o
crescimento dos microrganismos. Para isso, é de fundamental importância
conhecermos os microrganismos presentes nas estações de tratamento, e em que
abundância eles são encontrados (SILVA et. al., 2004).
Segundo FREITA (2005), A qualidade da água tornou-se uma questão de
saúde pública no final do século XIX e início do século XX, devido à compreensão
da relação água contaminada e doença. Diversos autores como AMARAL (2003),
BERTAGNOLLI (2003), SILVA (2003) dizem que as doenças de veiculação hídrica
são caracterizadas principalmente pela ingestão de água contaminada por
microrganismos patogênicos de origem entérica, animal ou humana, transmitidos
basicamente pela rota fecal-oral. Conforme dados da Organização mundial da
Saúde (OMS), 80% das doenças que ocorrem em países em desenvolvimento são
ocasionados pela contaminação da água (GUERRA, 2006).
Saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que
exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem estar físico, mental e social,
segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). De outra forma, pode-se dizer
que saneamento caracteriza o conjunto de ações sócio-econômicas que tem por
objetivo alcançar salubridade ambiental. O conceito de Promoção de Saúde
proposto também pela OMS desde a Conferência de Ottawa, em 1986, é visto como
o princípio orientador das ações de saúde em todo o mundo. Assim sendo, parte-se
do pressuposto de que um dos mais importantes fatores determinantes da saúde
são as condições ambientais (BRASIL, 2006).
Um exemplo que podemos citar é a diarreia que, com mais de quatro bilhões
de casos por ano, é uma das doenças que mais aflige a humanidade, já que causa
30% das mortes de crianças com menos de um ano de idade. Entre as causas
dessa doença destacam-se as condições inadequadas de saneamento. Portanto
confirma-se que a maioria dos problemas sanitários que afetam a população mundial
estão intrinsecamente relacionados com o meio ambiente. (GUIMARÃES,
CARVALHO e SILVA, 2007).
Segundo a CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental),
o problema da poluição das águas tornou-se uma preocupação mundial. É uma
consequência da rápida e incontrolada expansão industrial e também do grande
aumento demográfico. Na medida que as populações se tornam maiores, cresce a
quantidade de dejetos lançados nos rios e mares, juntamente com produtos
químicos utilizados na limpeza doméstica, nas indústrias e na agricultura. Algumas
indústrias despejam diretamente nos rios resíduos de vários produtos nocivos ao
meio ambiente. Naturalmente, estes resíduos industriais acabam sendo lançados
nos oceanos pelos rios, contaminando a fauna marinha.
Além disso, há empresas que lançam seus resíduos diretamente nos
oceanos, como já aconteceu com o mercúrio. Este é um produto químico muito
perigoso, pois é transmitido ao homem através dos animais marinhos contaminados,
vai se acumulando no organismo humano, causando enfermidades graves e até
mesmo a morte. É grande também a quantidade de agrotóxicos lançados nas águas.
Usados na agricultura como pesticidas, são levados pelas chuvas aos rios e por
estes aos mares onde acabam contaminando os animais marinhos. Muitos rios já
estão mortos. Outros, bastante poluídos e com sua fauna comprometida (CETESB,
2006).
Um estudo feito em 1988 relatou que mais de 2.100 substâncias nocivas
foram encontradas na água potável dos EUA desde que o Safe Drinking Water Act
(principal lei federal no Estados Unidos destinado a garantir a segurança da água
potável para o público) foi passado, em 1974. Dos produtos químicos encontrados,
97 eram cancerígenos conhecidos, 82 causavam mutações, 28 causavam toxidade
aguda ou crônica, e 23 geravam tumores. As 1.900 substâncias nocivas restantes
não foram testadas adequadamente no que se refere a possíveis efeitos adversos à
saúde (CASTRO, 2003)
A água é poluída por um grande ramo de produtos, podendo ser dividida
pelas suas características:
A Poluição pontual, onde o foco de poluição facilmente identificável como
emissora de poluentes, como no caso de águas residuais, industriais, mistos ou de
minas (NOAA’s, 2009).
Como poluição difusa, onde não existe propriamente um foco definido de
poluição, sendo a origem difusa, tal como acontece nas drenagens agrícolas, águas
pluviais e escorrimento de lixeiras (NOAA’a, 2009 e EPA, 2009)
Os contaminantes podem ser classificados como:
Agentes Químicos:
 Orgânicos (biodegradáveis ou persistentes): Proteínas, gorduras,
hidratos de carbono, ceras, solventes entre outros.
 Inorgânicos: Ácidos, alcoóis, tóxicos, sais solúveis ou inertes.
Sobre a contaminação agrícola temos, no primeiro caso, os resíduos do uso
de agrotóxicos (comum na agropecuária), que provêm de uma prática muitas vezes
desnecessária ou intensiva nos campos, enviando grandes quantidades de
substâncias tóxicas para os rios através das chuvas, o mesmo ocorrendo com a
eliminação do esterco de animais criados em pastagens.

Agentes físicos:
 Radioatividade, Calor, Modificação do sistema terrestre, através de
movimentação de terras ou similares (GAIL E. CORDY et al., 2001).
Agentes Biológicos:
As coliformes são um bioindicador normalmente utilizado na análise da
qualidade microbiológica da água, embora não seja uma real causa de doenças.
Outras vezes microrganismos encontrados nas águas de superfície, que têm
causado problemas para a saúde humana incluem:
 Microscópicos, como Vírus, Bactérias, Protozoários, Helmintos
(platelmintos e nematelmintos), Algas.
 Macroscópicos, como animais e plantas não pertencentes ao habitat
natural em sobre-exploração (SCHUELER, 2000).

Tipos de poluição das águas:


Floração das águas: Este fenômeno é causado pelo uso agrícola
de fertilizantes, que contêm fósforo e azoto que ao atingir os cursos de água, nutrem
as plantas aquáticas. Naturalmente, o fósforo e o azoto estão em déficet nos
sistemas aquáticos, limitando o crescimento dos produtores primários. Com o
aumento destes nutrientes, a sua população tende a crescer descontroladamente,
diminuindo a transparência da água e com isso causando a diminuição de luz solar.
Esta diminuição afeta a população de macrofilas submersas, diminuindo assim a
diversidade do habitat, e provocando uma redução na capacidade de alimentos para
inúmeros microorganismos, empobrecendo as comunidades de invertebrados e
vertebrados (WIKIPÉDIA, 2012).
Eutrofização: A eutrofização ou eutroficação é um fenômeno causado pelo
excesso de nutrientes (compostos químicos ricos em fósforo ou nitrogênio,
normalmente causado pela descarga de efluentes agrícolas, urbanos ou industriais)
num corpo de água mais ou menos fechado o que leva à proliferação excessiva
de algas, que, ao entrarem em decomposição, levam ao aumento do número
de microorganismos e à consequente deterioração da qualidade do corpo de água
(Wikipedia, 2000). Isso propicia a ocorrência de uma explosão de bactérias
decompositoras que consomem oxigênio, contribuindo ainda para diminuir a
concentração do mesmo na água, produzindo sulfeto de hidrogênio, um gás de
cheiro muito forte que, em grandes quantidades, é tóxico. Isso também afetaria as
formas superiores de vida animal e vegetal, que utilizam o oxigênio na respiração,
além das bactérias aeróbicas, que seriam impedidas de decompor a matéria
orgânica sem deixar odores nocivos através do consumo de oxigênio (VIEIRA et al.,
2012).
Hipóxia: O aumento de organismos consumidores de oxigênio pode levar a
um fenômeno de baixa concentração de Oxigênio que ocorre em ambientes
aquáticos. Ocorre quando a concentração de oxigênio dissolvido (OD) encontra-se a
níveis reduzidos, ao ponto de causar danos nos organismos aquáticos presentes
no ecossistema. A concentração de oxigênio dissolvido geralmente é expressa em
quantidade de O2 dissolvido na água em mg.L-1, sendo que os valores normais
situam-se a volta de 8 mg L-1 a 25 °C entre 0 e 1.000 m de altitude (VALENTE,
1997).
A poluição de águas nos países ricos é resultado da maneira como a
sociedade consumista está organizada para produzir e desfrutar de sua riqueza,
progresso material e bem-estar. Já nos países pobres, a poluição é resultado da
pobreza e da ausência de educação de seus habitantes, que, assim, não têm base
para exigir os seus direitos de cidadãos, o que só tende a prejudicá-los, pois esta
omissão na reivindicação de seus direitos leva à impunidade às indústrias, que
poluem cada vez mais, e aos governantes, que também se aproveitam da ausência
da educação do povo e, em geral, fecham os olhos para a questão, como se tal
poluição não atingisse também a eles. A Educação Ambiental vem justamente
resgatar a cidadania para que o povo tome consciência da necessidade da
preservação do meio ambiente, que influi diretamente na manutenção da sua
qualidade de vida. Dentro desse contexto, uma grande parcela da contenção da
"saúde das águas" cabe a nós, brasileiros, pois se a Terra parece o Planeta Água, o
Brasil poderia ser considerado sua capital, já que é dotado de uma extensa rede de
rios, e privilegiado por um clima excepcional, que assegura chuvas abundantes e
regulares em quase todo seu território. (ZAMPIERON et al., 2012)
O Brasil dispõe de 15% de toda a água doce existente no mundo, ou seja, dos
113 trilhões de m3 disponíveis para a vida terrestre, 17 trilhões foram reservados ao
nosso país. No processo de reciclagem, quase a totalidade dessa água é recolhida
pelas nove grandes Bacias Hidrográficas aqui existentes. Como a água é necessária
para dar continuidade ao crescimento econômico, as Bacias Hidrográficas passam a
ser áreas geográficas de preocupação de todos os agentes e interesses públicos e
privados, pois elas passam por várias cidades, propriedades agrícolas e indústrias.
No entanto, a presença de alguns produtos químicos industriais e agrícolas
(agrotóxicos) podem impedir a purificação natural da água (reciclagem) e, nesse
caso, só a construção de sofisticados sistemas de tratamento permitiriam a retenção
de compostos químicos nocivos à saúde humana, aos peixes e à vegetação (VIEIRA
et al., 2012).
Acúmulo de detritos domésticos e industriais não-biodegradáveis na
atmosfera, no solo, subsolo e nas águas continentais e marítimas provoca danos ao
meio ambiente e doenças nos seres humanos. As substâncias não-biodegradáveis
estão presentes em plásticos, produtos de limpeza, tintas e solventes, pesticidas e
componentes de produtos eletroeletrônicos. As fraldas descartáveis demoram mais
de cinquenta anos para se decompor, e os plásticos levam de quatro a cinco
séculos. Ao longo do tempo, os mares, oceanos e manguezais vêm servindo de
depósito para esses resíduos (KOLPIN et al., 2004).
A água poluída pode causar diversos efeitos prejudiciais à saúde
humana, tais como: febre tifóide, cólera, disenteria, meningite e hepatites A e B.
Pode ser igualmente por vetores de contaminação por doenças transportadas
por mosquitos, como paludismo, dengue, malária, doença do sono, febre amarela.
Pode conter parasitas como verminoses, enquanto a escassez de água pode gerar
ou potenciar doenças como a lepra, tuberculose, tétano e difteria (FERNANDES et
al., 2009).
As águas poluídas por efluentes líquidos industriais podem causar
contaminação por metais pesados que geram tumores hepáticos e de tiróide,
alterações neurológicas, dermatoses, rinites alérgicas, disfunções gastrointestinais,
pulmonares e hepáticas. No caso de contaminação por mercúrio, podem
ocorrer anúria e diarréia sanguinolenta. A dengue é uma doença que se propagam
somente na água. Porém, essa água tem que estar parada e limpa para a criação do
inseto (WIKIPÉDIA, 2012).
O estudo da USGS sugere que os químicos usados em residências,
agricultura e indústria podem entrar no ambiente natural através de uma variedade
de fontes de esgoto, de acordo com Kolpin (2000). Esses compostos incluem drogas
humanas e veterinárias, inclusive antibióticos, hormônios naturais e sintetizados,
detergentes, plastificantes, inseticidas e retardadores de fogo.
Dos 95 compostos selecionados, os pesquisadores encontraram 82 deles
juntos em um único curso d’água. Em 35% dos cursos d’Água testados, os
pesquisadores encontraram 10 ou mais compostos, e em um caso, 38 químicos
estavam presentes em uma única amostra de água. Os cientistas esperavam
descobrir a maioria dos compostos, mas a prevalência de misturas foi um pouco
surpreendente, disse Kolpin (2000).
Foi realizado no Japão em março de 2003, o III Fórum Mundial de Água.
Políticos, estudiosos e autoridades do mundo todo aprovaram medidas e
mecanismos de preservação dos recursos hídricos. Estes documentos reafirmam
que a água doce é extremamente importante para a vida e saúde das pessoas e
defende que, para que ela não falte no século XXI, alguns desafios devem ser
urgentemente superados: o atendimento das necessidades básicas da população, a
garantia do abastecimento de alimentos, a proteção dos ecossistemas e mananciais,
a administração de riscos, a valorização da água, a divisão dos recursos hídricos e a
eficiente administração dos recursos hídricos (SuaPesquisa, 2004).
Zampieron e Vieira diz que quanto melhor é a água de um rio, ou seja, quanto
mais esforços forem feitos no sentido de que ela seja preservada (tendo como
instrumento principal de conscientização da população a Educação Ambiental),
melhor e mais barato será o tratamento desta e, com isso, a população só terá a
ganhar. Mas parece que a preocupação dos técnicos em geral é sofisticar cada vez
mais os tratamentos de água, ao invés de se aterem mais à preservação dos
mananciais, de onde é retirada água pura. Este é o raciocínio - mais irracional - de
que a técnica pode fazer tudo. Técnicas sofisticadíssimas estão sendo
desenvolvidas para permitir a reutilização da água no abastecimento público, não
percebendo que a ingestão de um líquido tratado com tal grau de sofisticação pode
ser tudo, menos o alimento vital do qual o ser humano necessita. Ou seja, de que
adianta o progresso se não há qualidade de vida? A única medida mitigadora
possível para este problema, na situação grave em que o consumo da água se
encontra, foi misturar e fornecer à população uma água de boa procedência com
outra de procedência pior, cuidadosamente tratada e controlada. Vejam a que ponto
tivemos que chegar.
OBJETIVO

OBJETIVO GERAL

Avaliar a qualidade microbiológica de águas utilizadas na escola da


cooperativa educacional de caetité – COOPEC da rede pública do município de
Caetité e do poço aberto pelo próprio colégio, coletadas na conzinha, banheiros
masculino e feminino, bebedouro, laboratório e esgoto, tendo em vista a
peculiaridade desse ambiente e considerando que qualquer nível de contaminação
pode atingir o corpo docente e discente deste colégio.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Identificar a presença de microrganismo presentes nas amostras de águas


coletadas;
 Observar a presença de substâncias após uma semana de coletadas as
amostras;
 Fazer comparações dos ambientes em que foram coletadas as amostras.
METODOLOGIA

MATERIAIS

- Água de esgoto
- Água do bebedouro da COOPEC
- Água do banheiro feminino e masculino da COOPEC
- Pia da cozinha da COOPEC
- Pia do laboratório da COOPEC
- Frascos
- Placas de Petri
- Swab
- Ágar soja tripticaseína
- Béquer
- Erlenmeyer
- balança
- colher
- estufa para crescimento de bactérias
- luvas
- vela
- pires
- bandeja de repouso

PROCEDIMENTOS

Primeiramente preparamos algumas Placas de Petris com ágar para


podermos observar o crescimento de bactérias. As Placas de Petris foram
preparadas conforme o manual da BIOBRÁS, o meio para crescimento das bactérias
que utilizamos foi ágar soja tripticaseína, um meio rico em nutrientes, que permite o
crescimento abundante e satisfatório de germes exigentes e de desenvolvimento
difícil. Foi dissolvido 10g de ága em 250 ml de água destilada. Hidratado por 15
minutos. Aquecido agitando frequentemente e ferver por 1 minuto. Depois foi fervido
por mais 15 minutos para adquirir a esterilização. Esperamos esfriar para distribuir
nas placas de petri. A distribuição foi feita de forma igual para todas as placas e
sempre feita atrás do lume de uma vela para que não ocorresse contaminação da
placa com o meio, depois de placas prontas, foram colocadas em uma bandeja para
descanso em 24h. Após o tempo de descanso foi feito a semeadura do material.
As amostras de água foram coletadas em potes com tampas fechadas e não
tiveram contato com mais nenhum material. Foi coletada amostra do esgoto com o
auxilio de uma seringa e colocada no pote, depois a seringa foi descartada. A água
do laboratório, da conzinha e dos banheiros foi coletada nas próprias torneiras
destes ambientes de forma que o pote foi colocado em baixo da torneira e fechado
assim que a amostra estava no ponto certo.
Em outro momento já com as placas prontas, pegamos as amostras de água
coletadas e passamos sob a parte do ága que agora é sólida. Cada placa foi
semeada com o auxilio de um swab, que foi emerso no pote que continha água
coletada, cada uma foi delicadamente semeada em forma de zigue-zague para que
toda a placa pudesse ter contato com o material a ser examinado.
Após todas as placas serem semeadas foram colocadas na estufa que ficou
em temperatura ambiente para que as bactérias pudessem ter a temperatura ideal
de crescimento e que o material ficasse isolado do meio externo, de foram a não
ocorre contaminação do material estudado.
Todos esses procedimentos foram utilizados com as EPI (equipamento de
proteção individual) necessárias e indicadas para o método.
Após 24 horas e 48 horas de semeadas as placas, voltamos ao laboratório
para analisarmos o crescimento das bactérias. Colocando a placa contra a luz e
observando se algo diferente aparecia, e para registro foram tiradas fotos que
servirão de comprovação e comparação.
Uma semana depois foi feita uma nova analise e novamente foram tiradas
fotos para observação.
Também foi feita a analise de transparência da água nos frascos, após uma
semana de descanso da água coleta no frasco armazenado. De forma que os potes
foram colocados contra a luz e observar se existe alguma substância suspensa na
água.

RESULTADOS

FIGURA 1: Materiais necessários para a semeadura microbilogica. 1 swab, 2 placas


de petri com aga soja tripticaseína, 3 frascos com amostra de águas previamente
coletadas, 4 caneta e fita adesiva para identificação nas placas de petri.

FIGURA 2: Processo de semeadura na placa de petri. Em 1 percebemos a coleta do


material com o swab no frasco com a amostra, em 2 vemos a semeadura do
material de forma que o swab passa em forma de zigue-zague delicadamente sobre
o meio de cultura atrás do lume da vela, 3 vemos o frasco que deve esta fechado e
em 4 a semeadura do material de esgoto.

FIGURA 3: Em 1 podemos observar as placas de petri já semeadas nas bandeja de


descanso, em 2 as placas já na estufa de crescimento de microorganismo.

FIGURA 4: Nesta sequencia de fotos esta mostrando a semeadura de todas as


amostras, 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 mostra o processo abertura do swab, coleta do material
e semeadura na placa. Em 8, 9 e 10 percebemos a forma com que a placa foi aberta
de forma parcial para não haver contaminação do material.

FIGURA 5: Mostra que foi trabalhado com um controle com água destilada também
encontrada em farmácias como água para injeção.
FIGURA 6: Placas após serem semeadas.

FIGURA 7: Visualização da água através da luz após uma semana de descanso nos
frascos. 1 e 2 da pia do laboratório, 3 e 4 da banheiro masculino, 5 e 6 do banheiro
feminino, 7 e 8 do esgoto, 9 e 10 do bebedouro e por fim 11 e 12 da pia da conzinha.
FIGURA 8: Observação das placas após 48h de semeada. Em 1 e 2 vemos a placa
de controle, em 3 e 4 podemos analisar o bebedouro.

FIGURA 9: Observação das placas após 48h de semeada. Em 1 e 2 vemos a placa


da pia do laboratório, em 3 e 4 podemos analisar a pia da conzinha.
FIGURA 10: Observação das placas após 48h de semeada. Em 1 e 2 podemos
analisar a placa do esgoto.

FIGURA 11: Observação das placas após 48h de semeada. Em 1 e 2 analisamos a


placa do banheiro masculino, em 3 e 4 podemos analisar o banheiro feminino.
FIGURA 12: Observação das placas após 1 semana de semeada. Em 1 e 2 vemos a
placa de controle comparada com 3 e 4 que mostra a analise do esgoto.

FIGURA 13: Observação das placas após 1 semana de semeada. Em 1 e 2 vemos a


placa do banheiro feminino com crescimento de bactérias e a 3 e 4 mostrando outro
tipo de bactéria na pia da conzinha.
FIGURA 14: Observação das placas após 1 semana de semeada. Em 1 e 2 vemos
do banheiro masculino com crescimento de bactérias e a 3 e 4 também com
bactérias encontradas na amostra do bebedouro.

FIGURA 15: Observação das placas após 1 semana de semeada. Em 1 e 2 vemos a


placa da pia do laboratório também contaminada por bactérias.
DISCUSSÃO

Figura 1: O Swab foi utilizado para coletar um pouco da amostra de água para
passar na Placa de Petri. A Placa de Petri pronta com o ágar soja tripticaseína já
sólido para semear a amostra. Todas as amostras já prontas para se fazer a
semeadura. A caneta e a fita adesiva foram utilizadas para identificação das
amostras e placas.
Figura 2: Todas as amostras de água foram coletadas, antes da semeadura,
com o Swab, para ser possível passar na Placa em forma de zigue-zague,
lembrando sempre que todo esse processo deve ser feito atrás do lume da vela,
para evitar qualquer tipo de contaminação. Mostramos um exemplo de uma das
amostras em que a água está quase sem nenhuma contaminação.
Figura 3: Após a semeadura, as Placas devem ser postas em uma bandeja
para descanso. Logo depois, as Placas dever ficar em uma estufa com temperatura
controlada, para que seja possível o crescimento das bactérias.
Figura 4: Nessa sequencia de fotos, observamos a semeadura de todas as
amostras. O Swab deve ser retirado da embalagem atrás do lume da vela, assim
como a Placa de Petri também deve ser aberta para semeadura atrás do lume da
vela, ambas para evitar contaminação.
Figura 5: A água destilada foi utilizada para fazer o controle, por ser destilada
não deverá ter nenhum nível de contaminação, logo comparar com as outras
amostras nos dará uma noção da contaminação encontrada.
Figura 6: Placas depois de serem semeadas, prontas para serem colocadas
na estufa para começar o crescimento das bactérias.
Figura 7: Deixamos as amostras recolhidas em descanso, para que depois de
uma semana em temperatura ambiente seja feito o Teste de Transparência com
todas elas, podendo também ver a diferença que existe entre cada uma delas.
Figura 8: Após 48 horas podemos perceber que a Placa feita com a amostra
do controle (água destilada) está em perfeitas condições, e já a Placa feita com a
amostra do bebedouro, mesmo que seja pouca, a contaminação existe.
Figura 9: Vemos que a as Placas feitas com a amostra da pia do laboratório e
com a da pia da cozinha, ambas possuem contaminação, mais podemos perceber
que a amostra da pia do laboratório possuí maior nível de contaminação.
Figura 10: Observamos que a Placa que foi feita com a amostra do esgoto
está com um nível elevado de contaminação, percebemos isso devido o
aparecimento de bactérias no contorno de onde se passou o Swab com a amostra.
Figura 11: Depois de 48 horas na estufa, comparamos a amostra da Placa da
água do banheiro masculino e feminino. Percebemos que a Placa do banheiro
masculino possuí um maior nível de contaminação do que a do banheiro feminino,
mas mesmo assim a do banheiro feminino possui contaminação.
Figura 12: Após uma semana de semeada, as Placas de controle e do esgoto
foram comparadas. Vemos na Placa de controle, que está completamente sem
nenhuma contaminação, já a do esgoto possuí pontinhos avermelhados, o que
indica crescimento de bactérias.
Figura 13: Depois de uma semana na estufa, as Placas da água do banheiro
feminino e a da pia da cozinha são comparadas. Percebemos que existe
contaminação na do banheiro feminino, mas a da pia da cozinha mostra o
crescimento de um outro tipo de bactéria.
Figura 14: Vemos que a Placa do banheiro masculino e a do bebedouro
possuem uma diferença grande em relação o nível de contaminação.
Figura 15: Vemos que a Placa da pia do laboratório também possui
contaminação, mesmo vindo de um outro lugar do que as demais.
CONCLUSAO

No nosso trabalho aprendemos a fazer Placas de Petri, a observar o


crescimento de bactérias e a fazer diversos outros processos laboratoriais que não
saberíamos fazer sem o acompanhamento de um superior.
Chegamos a conclusão que a amostra do bebedouro não tinha bactéria
nenhuma e na amostra do banheiro feminino a quantidade de bactérias era quase
imperceptível. Já nas outras amostras a quantidade de bactérias era em
quantidades maiores.
Conseguimos chegar ao objetivo principal, mesmo que durando o processo,
fizemos algumas coisas erradas mas, depois da explicação detalhada da professora
Yone Júlia, conseguimos fazer da maneira certa.
A opinião do grupo em relação a todo o processo é que foi um trabalho
prazeroso e de carta forma uma maneira melhor de se aprender a trabalhar melhor
no laboratório.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- NONPOINT Source Pollution: Categories of Pollution: Point Source. Eua: Noaa,


2009. Disponível em:
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em: 03 abr. 2009.

- POLLUTED Runoff (Nonpoint Source Pollution): What is Nonpoint Source (NPS)


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<http://www.epa.gov/owow/NPS/qa.html>. Acesso em: 13 jan. 2010.

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Disponível em: <http://pubs.usgs.gov/fs/fs-027-01/>. Acesso em: 27 jan. 2001.

- VALENTE, José Pedro Serra; PADILHA, Pedro Magalhães; SILVA, Assunta Maria
Marques. Oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica de oxigênio (DBO) e
demanda química de oxigênio (DQO) como parâmetros de poluição no ribeirão
Lavapés/Botucatu - SP. São Paulo: Eclética Química, 1997. 22 v. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-
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- ZAMPIERON, Sônia Lúcia Modesto; VIEIRA, João Luís de Abreu. Poluição da


Água. São Paulo: Usp, 2012. Disponível em:
<http://educar.sc.usp.br/biologia/textos/m_a_txt5.html>. Acesso em: 24 ago. 2012.
- KOLPIN, Dana. Contaminantes farmacêuticos, hormônicos e outros dejetos
orgânicos nos cursos d’água dos Estados Unidos. Estados Unidos: American
Chemical Society, 1999. Disponível em: <http://www.agua.bio.br/botao_d_I.htm>.
Acesso em: 09 set. 2012.

- FERNANDES, Carlos; FEITOSA, Nilson de Brito. DOENÇAS RELACIONADAS


COM A ÁGUA. Paraíba: Ufpb, 2008. Disponível em:
<http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/A2.html>. Acesso em: 03 abr. 2009.

- EPA. Environmental Effects: Fate and Transport and Ecological Effects of


Mercury. Estados Unidos: U.s. Environmental Protection Agency, 2003. Disponível
em: <http://www.epa.gov/mercury/eco.htm>. Acesso em: 03 abr. 2009.

- SUA PESQUISA. Poluição da Água: Poluição ambiental, poluição industrial,


poluição das águas, poluição dos rios, contaminação da água, Aqüífero Guarani.
[s.i]: Sua Pesquisa, [2004]. Disponível em:
<http://www.suapesquisa.com/poluicaodaagua/>. Acesso em: 20 ago. 2012.
ANEXOS

ARTIGO CIENTÍFICO

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO FORNECIMENTO DE ÁGUA NA


COMUNIDADE ESCOLAR DA COOPEC
Ana Isabela Alves dos Anjos 1
Afonso Guilherme Xavier Couto ¹
Beatriz Leão Teixeira Vidal ¹
Yone Júlia Trindade Magalhães 2

1.0 - RESUMO: Este artigo tem como objetivo foi monitorar se a água está sendo
tratada corretamente. Para isso foi necessário a coleta de 5 amostras de água em
locais diferentes dentro do Colégio da COOPEC e a análise das amostras com o
passar do tempo, também acompanhar o crescimento das bactérias se presentes.
1.1 - PALAVRAS-CHAVE: Água, Contaminação, Bactérias.
1.2 - ABSTRACT: This article aims to monitor if the water was being treated
properly. This required the collection of water samples from five different locations
within the College of COOPEC and analyzing of samples over time, also follow the
growth of bacteria is present.
1.3 - PALAVRAS-CHAVE: Water Contamination, Bacteria.
2.0 - INTRODUÇÃO: A maior parte do nosso planeta está coberta de água, que
constitui os oceanos, os lagos, os rios, etc. A sua fórmula é o H2O, o que significa
que na formação de uma molécula de água encontram-se dois átomos de hidrogênio
e um átomo de oxigênio e é encontrada em três estados: líquido, sólido e gasoso.
O acesso à água potável deve ser considerado como um direito fundamental do
Homem. Porém, embora a água natural apareça superficialmente como um recurso
livre, a água tratada é de fato um bem econômico cuja produção e distribuição estão
sujeitas às interligações e interações entre a escala de produção, o custo, o preço e
1
Autores (Alunos do 1º ano científico do ensino médio)
2
Orientador (Professor de Biologia do Colégio da Cooperativa Educacional de Caetité)
o consumidor. Na medida que as populações se tornam maiores, cresce a
quantidade de dejetos lançados nos rios e mares, juntamente com produtos
químicos utilizados na limpeza doméstica, nas indústrias e na agricultura.
Quanto melhor é a água de um rio, ou seja, quanto mais esforços forem feitos no
sentido de que ela seja preservada (tendo como instrumento principal de
conscientização da população a Educação Ambiental), melhor e mais barato será o
tratamento desta e, com isso, a população só terá a ganhar. Mas parece que a
preocupação dos técnicos em geral é sofisticar cada vez mais os tratamentos de
água, ao invés de se aterem mais à preservação dos mananciais, de onde é retirada
água pura.
3.0 - DESENVOLVIMENTO:

Nesta sequencia de fotos esta mostrando a semeadura de todas as amostras, 1, 2,


3, 4, 5, 6 e 7 mostra o processo abertura do swab, coleta do material e semeadura
na placa. Em 8, 9 e 10 percebemos a forma com que a placa foi aberta de forma
parcial para não haver contaminação do material. O Swab deve ser retirado da
embalagem atrás do lume da vela, assim como a Placa de Petri também deve ser
aberta para semeadura atrás do lume da vela, ambas para evitar contaminação.
Nesta sequência temos a observação das placas 48 horas após a semeadura.
Podemos perceber que a Placa feita com a amostra do controle (água destilada)
está em perfeitas condições, e já a Placa feita com a amostra do bebedouro, e das
demais possuem contaminação mesmo que seja pouca.

Nesta sequência temos a observação das placas umas semana após serem
semeadas. as Placas de controle e das demais foram comparadas. Vemos na Placa
de controle, que está completamente sem nenhuma contaminação, já as outras
percebemos tipos e níveis diferentes de bactérias e do seu crescimento.
4.0 - CONCLUSÃO: Concluímos que a poluição e contaminação das águas
realmente é um problema grave e que está presente em locais em que nem
imaginamos. Locais em que ela deveria estar em sua forma mais pura. Todas as
amostras apresentaram contaminação, podemos perceber isso pela comparação
feita entre a amostra de controle (água destilada) e as demais.

Devemos ter consciência que essa contaminação pode trazer muitos problemas a
nossa saúde, com isso é nossa obrigação conservar em bom estado esses e os
demais locais que temos a disponibilização de água. Abrir os olhos e além de
conservar os locais também cuidarmos da própria água, economizando e não
poluindo.

5.0 - REFERÊNCIAS:

- SUA PESQUISA. Poluição da Água: Poluição ambiental, poluição industrial,


poluição das águas, poluição dos rios, contaminação da água, Aqüífero Guarani.
[s.i]: Sua Pesquisa, [2004]. Disponível em:
<http://www.suapesquisa.com/poluicaodaagua/>. Acesso em: 20 ago. 2012.
- ZAMPIERON, Sônia Lúcia Modesto; VIEIRA, João Luís de Abreu. Poluição da
Água. São Paulo: Usp, 2012. Disponível em:
<http://educar.sc.usp.br/biologia/textos/m_a_txt5.html>. Acesso em: 24 ago. 2012.
- VALENTE, José Pedro Serra; PADILHA, Pedro Magalhães; SILVA, Assunta Maria
Marques. Oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica de oxigênio (DBO) e
demanda química de oxigênio (DQO) como parâmetros de poluição no ribeirão
Lavapés/Botucatu - SP. São Paulo: Eclética Química, 1997. 22 v. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-
46701997000100005&script=sci_arttext>. Acesso em: 13 jun. 2009.

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