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O Processo de

peletização deve
atender à Nutrição,
ou vice e versa?
Os impactos dos diferentes fatores
sobre a qualidade do pelete em
dietas de frangos de corte
Por: Françuele Alexandre de Medeiros
Consultor de Fábrica de Ração – ICC Brazil
Os benefícios do pelete para desempenho zootécnico do
frango de corte estão comprovados por inúmeros estudos já
realizados a nível mundial.

Porém, ainda há um conflito constante entre


teoria x realidade, quando se compra e instala
um projeto de peletização, quanto à qualidade
de pelete comparada à capacidade nominal da
prensa.

Para entender melhor esse conflito, que é amplo, este artigo


será subdivido em três publicações.

QUALIDADE
1
Antes de tudo, é importante definir o que é o processo de
transformação de ingredientes farelados em peletes.

Esse processo ocorre por alterações


físico-químicas através de tratamento térmico
gerado pela adição de vapor saturado, sob
pressão constante de trabalho, com exposição
a temperatura e umidade por um tempo
determinado de condicionamento, prensagem
e resfriamento.

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De acordo com Reimer et al. (1992) fatores como a Formulação,
o DGM (Diâmetro Geométrico Médio da partícula) da ração
farelada, o condicionamento, a prensagem e o resfriamento
impactam diretamente na durabilidade do peletes.

IMPACTOS DOS DIFERENTES FATORES EM RAÇÕES


CONDICIONADAS-PELETIZADAS SOBRE A
DURABILIDADE DOS PELETES

5%
Formulação
15% DGM
40%
Condicionamento
20%
Prensagem
20% Resfriamento

Fonte: Reimer et al. (1992)

Fator de > impacto:


Formulação 40%

A variedade de matérias primas e suas


distintas características nutricionais
e físicas, desafiam o processo a cada
nova composição de formulação.

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Muramatsu keisuke et al. (2013), por sua vez, verificou impactos
significativos no DGM e, ainda de forma mais específica, abriu
o fator condicionamento e formulação e constatou que as
adições de umidade via vapor e gordura livre no misturador
afetam, em percentuais significativos, também a durabilidade
do pelete.

IMPACTOS DOS DIFERENTES FATORES EM RAÇÕES


CONDICIONADAS-PELETIZADAS SOBRE A
DURABILIDADE DOS PELETES - DIETA DE FRANGO DE CORTE
DIETA FGO DE CORTE

DGM (743 - 1041µm)


12% 17%
Adição de umidade via
vapor (0 - 2,1%)
19%
Adição de gordura livre
52% (1,5 - 4,5%)

Outros (erro residual +


fatores não controlados)
Fonte: Muramatso et al. (2013)

Fator de > impacto: Gordura


livre (adição 1,5 – 4,5%) 52%

A adição de gordura livre via misturador em percentuais de


1,5 a 4,5% afetaram em até 52% a durabilidade dos peletes.
Tal constatação comprova a tese de Reimer et al. (1992) de
que a formulação e sua composição para atender aos níveis
nutricionais de cada espécie, é o fator de maior impacto no
processo de peletização para a formação de bons peletes. Aqui
está, então, o ponto de inflexão.

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Estudar a fundo as características da formulação
se faz necessário para, assim, entender a melhor
forma de operacionalizar o processo.

Tabela 1: DIETA DE FRANGOS DE CORTE

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Qualidade
Cereais Extrato Etéreo de Pelete
Milho 64% Gordura livre 4%
PDI +/- 60%

As dietas para frangos de corte têm por características:


altos teores de cereais (> 60%), combinados a
altos níveis de extrato etéreo total (> 6%) e
baixo teor de fibras (< 2%).

Tal associação resultará, como regra, em baixa qualidade de


pelete (60 a 70%), porém, alta eficiência na prensagem.

A tabela 1 faz uma associação das características individuais de


cada matéria prima de forma quantitativa quanto à influência
sobre a qualidade do pelete, com notas de 1 a 10, totalizando
um valor de PDI aproximado.

O estudo da formulação evidencia que diferentes


fatores/variáveis impactam significativamente sobre
o processo e a qualidade do pelete, sendo necessário
complementar o estudo e entender qual é a intensidade
em que resulta essa interferência.

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FATOR DGM (Diâmetro Geométrico Médio da partícula)

Muramatsu keisuke et al. (2013), verificou que à medida que o


tamanho da partícula aumenta, a durabilidade do pelete diminui.

IMPACTOS DA GRANULOMETRIA NA DURABILIDADE DO


PELETE - DIETA FRANGOS DE CORTE

70,0%
DURABILIDADE DO PELETE

68,8%

67,5%
64,7% Partícula média 743 microns
65,0%

62,5% Partícula grossa


1043 microns
60,0%
PARTÍCULA MÉDIA 743 PARTÍCULA GROSSA
MICRONS 1043 MICRONS
DGM

Fonte: Adaptado Muramatso et al. (2013)

Redução de 4,1 pontos no PDI


com moagem mais grossa.

A partícula mais grossa demanda > tempo


e temperatura de condicionamento para
absorver a umidade e iniciar o processo de
gelatinização do amido.

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Em estudo interno do próprio autor (2015), foi verificada a
redução do grau de gelatinização do amido em cereais (milho
e sorgo) à medida que o DGM dos grãos foi aumentando.

IMPACTOS DA GRANULOMETRIA NA GELATINIZAÇÃO DOS


CEREAIS (MILHO E SORGO)

79%
GELATINIZAÇÃO DO AMIDO

80,0% 76,0%
72%
70,0%
70,0%
61%
59,0% Milho
60,0%
Sorgo
50,0%
PARTÍCULA FINA 500 - 650
PARTÍCULA MÉDIA 700 - PARTÍCULA GROSSA
MICRONS 800 MICRONS 850 - 1000 MICRONS
DGM

Fonte: Arquivo pessoal do Autor (2015)

Redução de 17 pontos no grau


A partícula mais fina proporciona
de gelatinização do milho e
maior área de contato para
18 pontos no sorgo, 22,5% de
a aplicação do vapor que
perdas quando comparadas
proporciona melhor absorção
partículas finas e partículas
elevando o grau de umidade e o
grossas.
efeito de gelatinização.

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Partícula grossa recebe vapor
apenas em sua extremidade
vapor em sua totalidade VAPOR VAPOR VAPOR
Partícula fina recebe

FATOR GORDURA LIVRE (% gordura adicionada via misturador)


Mackinney e Teeter (2002), verificaram que à medida que se
aumenta a adição de gordura no misturador, a durabilidade do
pelete diminui significativamente.

IMPACTOS DA GORDURA ADICIONADA SOBRE A


DURABILIDADE DO PELETE
100% 90%
Estimativa de pelete

90% 82%
78%
80% 71% 68%
70%
60% 49%
50%
40%
30%
0% 1% 2% 3% 4% 5%
Gordura livre
Fonte: Adaptado Mackinney e Teeter (2002)

Redução de até 41 pontos no PDI com adição


de 0 a 5% de gordura no misturador.

A gordura livre fica à superfície das partículas, quanto > a inclusão,


> barreira para a penetração do vapor dificultando a absorção de
umidade pela massa o que reduz o grau de gelatinização e reduz o
efeito de aglutinação e a taxa de compressão na matriz afetando a
durabilidade do pelete.

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FATOR VAPOR

Kersten (2005), verificou que, à medida que se aumentava


a adição de vapor, o consumo de energia elétrica e
coeficiente de abrasão eram reduzidos.

IMPACTOS DO VAPOR SOBRE O CONSUMO DE ENERGIA E


O COEFICIENTE DE ABRASÃO
1,25
1,00 1,00
1,00
MUDANÇA RELATIVA

0,80
0,75 0,65 0,60

0,45 Energia Elétrica


0,50
Coeficiente de Abrasão
0,25

0,00
1,4% 2,3% 3,1%
ADIÇÃO DE VAPOR
Fonte: Adaptado Kersten (2005)

Redução de até 40% no consumo de energia e


55% no coeficiente de abrasão ao incremento
de 1,4 a 3,1% na adição de vapor.

A necessidade de vapor dependendo da dieta, varia de 1 a 5%.


À medida que se adiciona mais vapor, eleva-se a temperatura
da massa, bem como o teor de umidade, que eleva o grau de
gelatinização. Isso reduz o atrito da massa entre rolos e matriz,
baixando o coeficiente de abrasão do pelete ao ser expelido pelos
orifícios da matriz. É importante salientar que a redução do
coeficiente de abrasão não é perda de compressão, mas sim,
redução de desgaste dos peletes ao passar pelos furos da matriz,
diminuindo o percentual de finos já na saída.

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VARIÁVEIS NO CONDICIONAMENTO –
TEMPO, TEMPERATURA, UMIDADE E PRESSÃO

1/2 - TEMPO/TEMPERATURA

Svihus (2005), verificou que a relação tempo/temperatura


impacta significativamente a durabilidade do pelete,
onde < tempo de retenção demanda > temperatura, assim
como > tempo de retenção demanda < temperatura de
condicionamento para se obter o mesmo PDI.

IMPACTOS DA TEMPERATURA E TEMPO DE CONDICIONAMENTO


SOBRE A DURABILIDADE DO PELETE
95%
DURABILIDADE DO PELETE

90% 90%
90%
90%
85%
83%
80% 80% 30 segundos
60 segundos
75% 75%
70%
65 °C 75 °C 85 °C
°C DE CONDICIONAMENTO
Fonte: Adaptado Svihus (2005)

Com 60 seg de retenção é possível


atingir um PDI de 90% com 75 °C.
Para 30 seg é necessária uma
temperatura mínima de 85 °C.

Quanto < o tempo, > deve ser a temperatura


para atingir o PDI preconizado pela dieta.

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UMIDADE
2
Stark and Ferket (2011), verificou que, à medida que o
percentual de umidade no condicionador foi elevado, a
durabilidade do pelete melhorou significativamente.

IMPACTOS DA UMIDADE DE CONDICIONAMENTO


SOBRE A DURABILIDADE DO PELETE
87,6% 88,6%
90,0%
Estimativa de pelete

83,9%
85,0%
80,0%
80,0% 77,6%

75,0%

70,0%
12,2% 13,1% 14,0% 14,7% 15,1%
Umidade de Condicionamento
Fonte: Adaptado Stark and Ferket (2011)

Com umidades crescentes de


condicionamento entre 12,2 a 15,1%, foi
incrementado 11 pontos no índice de PDI.

Umidades adicionadas via vapor aquecem e


gelatinizam o amido do farelo rompendo suas
estruturas, causando efeito de aglutinação
natural e facilitando a unificação das partículas
na moldagem da massa através da compressão
entre rolos e matriz.

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PRESSÃO
3
Em estudo realizado pelo próprio autor (2015), em uma dieta
com 70% de cereais (milho), foi verificado que, à medida que a
pressão de vapor era reduzida, ocorria interação direta com a
temperatura de condicionamento também em redução. Para se
manter a temperatura acima de 82°C foi necessário aumentar o
percentual de abertura de válvula até 90%.

I MP AC T OS D A P R E SSÃO E Q UA N T ID A D E D E V A P O R S O B R E O P E R C E N T U A L D E
U MID AD E D A R AÇ ÃO NO C O ND I C IO N A D O R - D IE TA C O M 70% D E C E R E A IS, 3, 8%
GOR DUR A LIVR E , TA X A C O M P R E SSÃ O 15
100% 16%
90%
ABERTURA DE VÁLVULA VAPOR

15,5% 15%
75%
75%
UMIDADE CONDICIONADOR

60% 14,3% 14%


% abertura da Válvula
50%
50% 13,5% 13% % Umidade no Condicionador
12,8%
12%
25%
11%
Temperatura de Condicionamento
0% 10% entre 82 °C e 85 °C
1,8 1,5 1,2 0,8
PRESSÃO DE VAPOR (BAR)
Fonte: Arquivo pessoal do Autor (2015)

A redução da pressão de vapor


de 1,8 para 0,8 bar possibilitou
adicionar mais vapor elevando
a umidade de 12,8 para 15,5% no
condicionador.

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Dietas de frangos de corte são compostas por altos
teores de cereais (> 60%), demandam altas temperaturas
(80 a 90°C), que demandam alta vazão de vapor
(abertura de válvula > 70%), combinado a baixa pressão
(0,8 a 1,2bar) que gerará > umidade de condicionamento
(14 a 16%), devendo sempre ser considerado a relação
tempo de retenção x temperatura.

altos teores alta vazão


altas
de cereais de vapor
temperaturas
(> 60%) (abertura de
(80 a 90°C)
válvula > 70%)

baixa pressão
(0,8 a 1,2bar)

> umidade de
condicionamento
(14 a 16%)

* (devendo sempre ser


considerado a relação tempo
de retenção x temperatura)

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FATOR GELATINIZAÇÃO

Altos teores de cereais > 60%


concentram amido total > 40%.

O percentual de gelatinização total desse amido será o principal


indicador do grau de peletização da ração e fator determinante
para a durabilidade do pelete. Alguns estudos já apontam que,
para o processo de ração condicionada e peletizada, a gelatinização
também ocorre no momento da prensagem pela energia mecânica
aplicada no momento da passagem do pelete pela matriz, mesmo
que pelo pouco tempo de retenção na matriz (3 a 5 seg). Ainda
assim, resultados mostram que o primeiro passo para iniciar o
efeito ocorre no condicionador e está relacionado ao tempo/
temperatura, devendo esse fator ser avaliado em acordo com a
condição de condicionamento que se tenha no momento.

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Muramatsu keisuke et al. (2013), verificou que as diferenças
entre as taxas de gelatinização foram encontradas entre os
dois processamentos térmicos avaliados neste estudo:

a ração condicionada-expandida-peletizada resultou


em uma maior quantidade (p<0,01) de amido gelatinizado
(35,3%) comparado a ração condicionada-peletizada
(32,0%).

IMPACTOS DO GRAU DE GELATINIZAÇÃO DO AMIDO -


PERCENTUAL SOBRE O TOTAL DE AMIDO DA DIETA

40%
35%
% DE GELATINIZAÇÃO

35% 32%
30%
25% 23% Farelado

20% Cond. Pelet.


15% Cond. Expand. Pelet.
FARELADO COND. PELET. COND. EXPAND.
PELET.
PROCESSOS

Fonte: Adaptado Muramatso et al. (2013)

O expander associado ao
condicionamento e peletização
eleva em até 3,3 (+/- 10%) pontos o
grau de gelatinização do amido em
relação apenas a peletização.

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Quando comparado ao processo de extrusão, a
peletização, mesmo com expander, torna limitante
a capacidade necessária para se obter uma boa
gelatinização do amido, uma vez que o efeito
ocorre no condicionador através da energia térmica
e na câmara de prensagem, através da energia
mecânica, mesmo pelo pouco tempo de retenção na
matriz (3 a 5 seg). É nesse quesito que a extrusão
supera a peletização, principalmente através da
energia mecânica aplicada sob a massa pelo maior
tempo e pressão, fazendo-a expandir e elevar o
nível de gelatinização. Mesmo assim, na peletização,
deve-se buscar no condicionamento o maior tempo/
temperatura em acordo com as dietas de forma a
atingir o maior índice possível de gelatinização no
processo.

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FATOR PRENSAGEM

Em estudo interno do próprio autor (2015), em uma dieta com


adição de gordura livre de 3,8%, foi verificado que, à medida em
que se aumentou a taxa de compressão da matriz, obteve-se
melhor durabilidade de pelete.

IMPACTOS DA TAXA DE COMPRESSÃO SOBRE A DURABILIDADE DO


PELETE - DIETA FRANGO DE CORTE, 3,8% GORDURA LIVRE
100,0%
Durabilidade do pelete

90,0%
82,4%
80,0% 75,2%

70,0% 66,5%

60,0%

50,0%
13,75 (≠55mm Ø4mm) 15,00 (≠60mm Ø4mm) 16,25 (≠65mm Ø4mm)
Taxa de Compressão
Durabilidade do pelete
Fonte: Arquivo pessoal do Autor (2015)

O aumento de 2,5 pontos na


taxa de compressão elevou em
15,9 pontos o PDI.

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Para dietas de frangos de corte, a taxa recomendada
de compressão da matriz deve ser de 14 a 18, com
consumo máximo em kWh/ton de 10 a 12, esse
range se dá em detrimento à variação no percentual
de gordura livre de cada formulação. No estudo em
questão, a taxa de compressão inicial de 13,75 já
está abaixo do mínimo estabelecido, ainda com o
agravante da alta inclusão percentual de óleo direto
no misturador, combinação que resultou em alta
ton/h com baixa durabilidade de pelete. Para se fazer
bons peletes, foi necessário então elevar a taxa
de compressão para 16 quando foi possível obter
PDI > 80%. Para cada ponto acrescido na taxa de
compressão, foi incrementado 6,3 pontos de pelete.
Para PDI de 90%, faz-se necessário operar com a taxa
de compressão limite de 18 (+1,75 pontos). Na busca
pelo objetivo do PDI adequado, haverá impactos
diretos em > consumo de kWh/ton e < eficiência em
ton/h da prensa.

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Conhecidos os diferentes Fatores e Variáveis que impactam a
qualidade do pelete e suas implicações para o processo, cabe
então agora responder ao questionamento inicial:

O Processo deve atender à Nutrição ou vice e versa?

A resposta é: sim, a nutrição deve ser atendida. E, para


tal, é preciso compreender que cada dieta nutricional
tem sua característica específica. Ela deve ser avaliada
de acordo com a tabela de estudos apresentada neste
artigo, quanto aos seus fatores nutricionais e físicos antes
de processada.

Uma vez adotada essa regra, torna-se possível


estabelecer parâmetros de operação prévios com
objetivos de se produzir bons peletes.

A produção de frangos de corte a partir de


escalas médias, com abates de 150 mil aves
por dia, gera demandas nominais de 17.500 mil
toneladas/mês, que resultará, na fábrica, em
795 toneladas/dia para 22 dias de produção e
37,8 ton/h para 21 horas de operação.

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Ao considerarmos como regra 85% de produção efetiva da
planta, a demanda será de 44,5 ton/h.

Em geral, os altos volumes comprometem


diretamente a qualidade do pelete
produzido, pois, na maioria das vezes,
o projeto é pensado para atender a
capacidade nominal, deixando de avaliar
a capacidade efetiva da planta e, quando
se precisa optar, a decisão será sempre
atender à demanda em volume, ficando em
segundo plano a qualidade do pelete.

O próximo artigo abordará os impactos dos diferentes fatores


sobre a eficiência produtiva, assim, esse antagonismo real do
processo de peletização (qualidade de pelete x eficiência
produtiva) em dietas de frango de corte será melhor
compreendido.

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