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Bombeiros Voluntários

REDE GERAL

Designa-se por rede geral de distribuição


o sistema de canalizações cujo
funcionamento seja de interesse geral
para o serviço de distribuição de água.
Estas canalizações são designadas por
canalizações gerais e estão
normalmente instaladas na via pública.
REDE PRIVATIVA

Designam-se por canalizações privativas


as que são destinadas ao serviço de
qualquer dispositivo ou sistema de
dispositivos de utilização de água,
sejam quais forem a localização e a
natureza dos dispositivos e a qualidade
– pública ou particular – dos respectivos
utentes ou proprietários
DISTRIBUIÇÃO

O abastecimento de cada prédio é feito


por um ou mais ramais de ligação e por
um sistema de canalizações de
distribuição.
Canalização geral: C TD TD C

S
RL – Ramal de ligação
BI – Boca de Incêndio C TD TD C
TP – Tronco Principal S S
RD – Ramificação domiciliária
TD – Torneira domiciliária RD
S – Torneira de segurança BI
C – Contador TP

RL

Esquema de distribuição de água


CANALIZAÇÃO
GERAL
de um prédio
CAPTAÇÃO
ABASTECIMENTO:
- 1 Marco de água
- Bocas de Incêndio
- Bocas de rega
- Mananciais de água
- Torneiras domiciliárias
REDE DE INCÊNDIOS ARMADA

O objectivo de implementação de
redes de incêndio é permitir acções
de 2.ª intervenção sobre um sinistro
de incêndio, garantindo eficiência de
meios durante um tempo mínimo de
uma hora.
Continuação

A R.I.A. Compreende um mínimo de


duas bocas de incêndio normalizadas
e armadas, com alimentação de água,
canalizações e pressão conforme
descrição que se segue.
Continuação

BOCA DE INCÊNDIO ARMADA


Uma boca de incêndio armada
compreende os seguintes elementos:
- Uma boca de incêndio normalizada;
- Um lanço de mangueiras com uniões
- Uma agulheta de: 1, 2 ou 3 posições;
- Uma chave de manobra

Estes elementos deverão estar encerrados numa caixa própria.


Continuação

BOCA DE INCÊNDIO

Estão normalizados diversos tipos de bocas de


incêndio, sendo os mais vulgares os seguintes:

- 45 ou 50 mm
- 60 ou 70mm
- Outros tipos de maior calibre
Continuação

MANGUEIRAS

Flexíveis ou semi-rigidas de baixa pressão, para os


diâmetros das bocas que servem

AGULHETAS

Embora existam diversos tipos e modelos


homologados, dá-se preferência às agulhetas de 3
posições (jacto, leque e nevoeiro)
Continuação

CHAVES DE MANOBRA

Há vários tipos de bocas de incêndio que


necessitam de chaves próprias para manobra
Ex: chaves de cruzeta para bocas de 45/50 mm e
chaves de marcos de água

Escola de Aspirantes 2003


Continuação

CAIXAS DE MATERIAL

Para a protecção deste material, usam-se caixas


próprias pintadas ou metalizadas para encerrar
todo o equipamento das bocas de incêndio
armadas, encerrando simultaneamente ou não, a
própria boca de incêndio.
PRESSÃO

De uma maneira abstracta pode dizer-se que a


PRESSÃO é o quociente entre uma força e
a superfície sobre a qual está aplicada.

Escola de Aspirantes 2003


PRESSÃO

Consideremos um tijolo que está apoiado


10 nas
suas faces A, B, e C que pesa 2 Kg. As suas
dimensões são em centímetros.
5
20
fig. 1
Pressão exercida 10
pelo tijolo de 2 Kg
quando apoiado na
face A
5
20

Superfície da face A = 20 x 5 = 100cm2

Pressão = Peso portanto 2 = 0.02 Kg/cm2


Secção 100
CONTÍNUAS LOCALIZADAS
Reservatório

Cota 230

12 mt

Conduta Cota 180

Cota do nível: 230 mt


Cota da B. Inc.: 180 mt
Cota da agulheta: 180+12
Diferença de cotas: 38 mt = 3.8 Kg/cm2
Qual a pressão de
saída na bomba
para obtermos 5,0
Kg de pressão na
agulheta?

10 metros

5 - Pressão desejada
+1 - Perda de carga / 10m Cota 0

+30% - Perda de carga generalizada e localizada

5 + 1 + 1.8 = 7.8 Kg/ m2


PRINCIPIO DOS VASOS COMUNICANTES

Quando dois ou mais vasos comunicantes, contém


um líquido em repouso, as superfícies livres do
líquido nos vários vasos estão o mesmo plano
horizontal.

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