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01 A - De forma geral, a improcedência da ação geraria a revogação da liminar.

No
caso em analise a peculiaridade se dá em face do reconhecimento da liminar por parte
do Tribunal, com isso permite que este perspectiva passe por uma nova interpretação.

B - O presente conflito pode ser trabalhado mediante o critério da conhecimento do


juiz e da hierarquia. Em se tratando de uma situação na qual não houve alteração dos
fatos o critério hierárquico deve prevalecer, fazendo com que a decisão do Tribunal
que concede a liminar se sobreponha poderia em instância.

C- Analisando as caracteristicas do caso narrado, o melhor instrumento para que o


autor requeira o reestabelecimento da liminar é por meio de embargos de declaração,
no intuito de sanar a omissão do juiz que atentou na sentença o entendimento do
Tribunal, art. 1022, II do CPC.

02 - A reconvenção fala a respeito do pedido realizado pela parte ré, ou seja, é uma
resposta do réu ao pedido inicial e está prevista no artigo 343 do Código de Processo
Civil de 2015. Para diferenciá-la da contestação é preciso preencher seus requesitos,
quais sejam: (a) observância dos requisitos formais da petição inicial, pois esta possui
natureza de ação; (b) apresentação na mesma petição da contestação, devendo ser
realizado no mesmo prazo que esta, ou seja, 15 dias úteis conforme artigo 355 do
CPC; (c) existência de competência do juízo da petição inicial para que seja
processada e julgada a reconvenção; (d) os procedimentos da petição inicial devem
ser compatíveis com da reconvenção e, (e) existência de conexão com a pet iç ;ão
inicial. Importante ressaltar que, embora a reconvenção seja proposta no bojo da
contestação, a mesma possui autonomia.
 
04 - Tutela antecipada significa a antecipação dos efeitos da sentença condenatória,
sendo usada quando o autor não pode esperar a execução da sentença e recebe a
totalidade ou parte do que foi solicitada na petição inicial, tal possibilidade visa atender
o princípio da efetividade do processo. No que diz respeito à admissibilidade deste
instituto contra a Fazenda Pública provoca-se divergência entres os doutrinadores
principalmente no tocante ao duplo grau de jurisdição e a forma específica de
execução, devido à exigência de precatório. Além disso, a concessão de tal benefício
encontra barreira na legislação que trata sobre o assunto, qual seja a Lei nº 8437/92,
os artigos 1º e 2º-B da Lei nº 9494/97, o artigo 7º, §§2º e o 5º da Lei nº 12 016/2009 e
o artigo 29-B da Lei 8036/90. Para alguns doutrinadores esta matéria é considerada
inconstitucional por implicar ofensa a inafastabilidade da tutela jurisdicional, entretanto
há quem defenda sua constitucionalidade, pois nesses casos não existem requisitos
para a concessão em razão da ausência de periculum in mora¸ ou em razão de sua
irreversibilidade. Importante ressaltar que o STF declarou que o artigo 1º da Lei
9494/97 na ADC nº 04 é constitucional, devendo ser interpretado estritamente. 

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