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PROJETO DE JOGOS DE EMPRESAS – 1º BIMESTRE

Nome dos Integrantes:


ANTHONY JUSZCZAK PORTES – ENG. DE PRODUÇÃO 7º PERÍODO
ELIELTON NUNES - ENG. DE PRODUÇÃO 7º PERÍODO
GILBERTO RIBEIRO DA SILVEIRA - ENG. DE PRODUÇÃO 7º PERÍODO
GIOVANA ALVES DOS PASSOS - ENG. DE PRODUÇÃO 7º PERÍODO

Nome da empresa:
Por motivo de sigilo, o nome da empresa em questão não será divulgado,
mas trata-se de uma indústria de envase de gás GLP (gás liquefeito de petróleo),
que está localizada na região de Araucária, no estado do Paraná.

Problema ou Oportunidade
Atualmente, os acidentes e incidentes de trabalho continuam sendo a
principal preocupação das empresas, o acidente acontece de forma não
programada, inesperada e que interrompe a atividade, já o incidente é uma
ocorrência não planejada e que poderia levar a um acidente.
Com base nesse pensamento, que o presente trabalho apresenta um
estudo de caso, realizado na indústria de envase de gás GLP, que fez uso da
ferramenta de gameficação para aperfeiçoar o seu controle sobre acidentes e
incidentes durante o processo de envasamento e sugerir melhorias durante o
processo.

Jogo Empresarial
1° Etapa - Definir as pessoas envolvidas no estudo: foi conduzido por
uma equipe formada por funcionários diretos da empresa e um consultor externo.
Entre os funcionários internos da equipe estão: o gerente de produção, técnico
de segurança do trabalho, membros da comissão interna de prevenção de
acidentes (CIPA) e o encarregado.
2° Etapa – Escolher o cenário: O critério definido para escolha do
cenário foi de acordo com a representatividade do alto índice de
acidentes/incidentes anual, realizando assim uma previsão, onde se verificou
que o maior número de acidentes/incidentes era no setor de carga chegando a
55%, setor aéreo 30% e setor de pintura 15%.

Tabela 1: Índice de Acidentes/Incidentes

3° Etapa – Mapear o perfil dos jogadores: Foi elaborado uma lista com
os nomes dos 30 jogadores. Em seguida, foi traçado o perfil psicológico de cada
um e os possíveis cenários, assim tendo uma visão ampla do que poderia
acontecer.
A equipe também acompanhou os funcionários durante o expediente de
trabalho para coletar o máximo de informações possíveis. Foi cronometrado e
analisado todos os colaboradores pertinentes ao processo. Os colaboradores
mais problemáticos (que causam mais acidentes durante o dia), foram
observados mais a fundo durante a coleta de informações.
4° Etapa – Construção da estratégia: Através dos valores obtidos com
a cronometragem das atividades de cada colaborador e levando em conta cada
perfil psicológico, foram calculadas as medidas centrais do estudo: foi criado
algumas possíveis situações para saber como cada um reagiria a diferentes
cenários, assim comparando o pior cenário com o melhor para obter um plano
de ação.
1º Cenário – seria onde colocaríamos punições mais severas aos
colaboradores que descumprissem as regras, assim forçando-os a se portarem
de maneira adequada, mas devido ao padrão de comportamento de cada um foi
constatado durante a análise de perfil individual que essa estratégia não daria
certo por um tempo muito longo, apenas enquanto um responsável estivesse
supervisionando a equipe.
2º Cenário – colocaríamos os colaboradores que possuem maior índice
de acidente/incidente como líder de equipe, depois estabelecer uma pontuação
para cada equipe, tendo uma pontuação mínima que as equipes teriam que
atingir juntas para obter uma determinada premiação. Em relação as premiações
foram optadas por duas: uma coletiva e outra por equipe, sendo uma folga no
sábado para cada integrante que atingisse a pontuação, alternando entre eles.
Caso as equipes atingissem a pontuação mínima entre elas, haveria final
de mês uma comemoração. Analisando os dois cenários optamos pelo segundo
e buscamos a melhor maneira de aplicação do método.
5º Etapa – Analisando os riscos: o maior risco seria de que se a
estratégia escolhida não for eficiente teremos que reformular todos os processos
até agora analisados e verificar onde erramos durante a análise, buscando novas
maneiras para obter os resultados desejados.
O custo global para os empregadores, decorrentes de
acidentes/incidentes de trabalho com ferimentos pessoais, doenças
relacionadas ao trabalho e acidentes evitáveis não causadores de ferimentos, é
estimado como equivalente 5% a 10% do lucro bruto das empresas nos países
desenvolvidos. Há, portanto, sólidas razões econômicas para se reduzir os
acidentes e doenças relacionados com o trabalho, assim como motivos éticos e
legais.
Além de reduzir os custos, o gerenciamento eficaz de Segurança do
Trabalho e Saúde Ocupacional promove a eficiência dos negócios, colaborando
com a sustentabilidade empresarial e a qualidade de vida de colaboradores em
geral.
6° Etapa – Monitorar a execução: após consolidado todos os passos
acima, foi feito um monitoramento das atividades de implantação estabelecidas
no plano de ação. Nessa etapa, foram utilizadas cartas de controle e ferramentas
de gestão virtual.
O estudo de caso, em questão, proporcionou um plano de ação que
propõe melhorias expressivas no processo de segurança do trabalho na
empresa, visando um aumento significativo na produtividade e redução dos
contra tempos. Apesar das ações ainda estarem em fase de implementação, já
é possível observar mudanças que acarretam uma melhoria significativa na
dinâmica do processo produtivo da empresa.

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