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DE CASA PARA ARMA: MOVIMENTOS DE DERIVA E DE RESSIGNIFICAÇÃO

DA VIDA NA HASHTAG #MINHAARMAMINHAVIDA

Deborah Danny da Silva Pereira1


Lucirley Alves de Oliveira2

Introdução: a hashtag como elemento de disputa política

Desde o seu surgimento no site de rede social Twitter, em 2007, a hashtag tornou-se
um recurso popular entre as comunidades virtuais, sendo utilizada também em outros espaços
e por diversos setores da sociedade, produzindo diferentes sentidos. Existem múltiplas
categorias de hashtags, desde as que têm um tom mais humorístico e estão inseridas em uma
condição de comunicação corriqueira e efêmera, a exemplo de #TBT e #Sextou, passando por
àquelas atreladas a programas televisivos, que, em geral, são usadas para promover esses
programas, e, ainda, fazer com que os sujeitos usuários permaneçam conectados à TV sob o
efeito de interlocução (cf. OLIVEIRA, 2017), até as hashtags políticas, que são utilizadas pra
oferecer apoio ou repúdio a uma causa social ou pra marcar uma posição normalmente
disputada e polêmica. É justamente esta última categoria, o caso da hashtag
#MinhaArmaMinhaVida que tomamos como objeto de análise neste trabalho.
A hashtag #MinhaArmaMinhaVida foi bastante (re)compartilhada no Twitter, no dia
12 de junho de 2019, permanecendo 20 horas entre os primeiros lugares dos Assuntos do
Momento do Brasil, por conta da suspensão, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
do Senado, do Decreto Nº 9.785, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, na época filiado ao
Partido Social Liberal (PSL), que visava flexibilizar o porte de armas no Brasil. Portanto,
podemos considerar que essa hashtag funciona como um gesto de apoio ao referido projeto de
lei e, assim, se configura como uma hashtag de caráter político que opera, em nosso
entendimento, como um enunciado.
Deste modo, lembramo-nos de Michel Pêcheux que, em O Discurso: Estrutura ou
Acontecimento, reflete sobre o enunciado “On a Gagné” (Ganhamos), pronunciado após o

1
Doutoranda em Linguística pelo Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas
(IEL/UNICAMP). Integra o grupo de pesquisa Alhures (Análise do Discurso, Linguagem, História, Urbano e
Resistência). Bolsista CAPES. Contato: deborah.p16@gmail.com
2
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco (PPGL/UFPE)
e integrante do Núcleo de Estudos em Práticas de Linguagem e Espaço Virtual (NEPLEV). Bolsista do CNPq.
Contato: lucirley.oliveira@ufpe.br.
resultado da eleição presidencial francesa de 1981, entendendo que “todo enunciado é
intrinsecamente suscetível de tornar-se outro, diferente de si mesmo, se descolar
discursivamente de seu sentido para derivar para um outro.” (PÊCHEUX, 2006, p. 50), ou
seja, a deriva, a possibilidade de deslocamento de sentidos faz parte de um enunciado e, para
isso, a memória e a historicidade se constituem como fundamentais, pois o enunciado se
relaciona não apenas com o que pode vir a ser, mas principalmente com o que já é, já existe e
já foi dito.
Um enunciado pode estabilizar ou desestabilizar a memória discursiva, que, para
Pêcheux,
não poderia ser concebida como uma esfera plena, cujas bordas seriam transcendentais
históricos e cujo conteúdo seria um sentido homogêneo, acumulado ao modo de um
reservatório: é necessariamente um espaço móvel de divisões, de disjunções, de
deslocamentos e de retomadas, de conflitos de regularização... Um espaço de
desdobramentos, réplicas, polêmicas e contra-discursos. (PÊCHEUX, 2015, p. 50).

Assim, as hashtags políticas e, especificamente, a #MinhaArmaMinhaVida, operam


como enunciados – já que estão passíveis de deriva e deslizes de sentidos – com a
particularidade de, quando dispostos on-line, serem clicáveis e pesquisáveis e significarem
também pela circulação que, de acordo com Pêcheux, no texto de abertura do Colóquio
Materialidades Discursivas, não são jamais aleatórias, não são jamais “não importa quê”
(PÊCHEUX, 2016, p. 28).
Cabe destacar que a prática do uso de hashtags políticas, como nos ensina Paveau
(2017), não fica presa ao “ativismo de hashtag” e ultrapassa o marketing ou a militância on-
line justamente pela fluidez das circulações entre os universos digitais e não digitais. Deste
modo, compreendemos que analisar a hashtag #MinhaArmaMinhaVida, mesmo que ela não
tenha feito parte de um grande movimento nas ruas, é fundamental para o entendimento das
dinâmicas políticas atuais que colocam as redes sociais da Internet em um lugar de
protagonismo e também porque as hashtags operam, conforme Pereira (2018, p. 19), de forma
discursiva e, ao se constituírem como lugar de poder e disputa, permitem a reflexão sobre o
funcionamento do histórico, do político, das relações de memória e dos confrontos que fazem
parte da sociedade contemporânea.

Análise: o jogo entre casa e arma

Para iniciarmos a nossa análise, é essencial nos debruçarmos ao fato de que a


#MinhaArmaMinhaVida resgata um dizer anterior, o Minha Casa Minha Vida, nome dado ao
programa de habitação federal criado há doze anos, em março de 2009, pelo governo do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT). Este programa foi
criado para facilitar o acesso à moradia em todo o país com foco em famílias cujas rendas
mensais estivessem entre 1.800 e 9 mil reais. O Minha Casa Minha Vida possibilitou a
realização do sonho da casa própria a 4,3 milhões de famílias, considerando a quantidade de
unidades entregues entre maio de 2009 e julho de 2019, conforme dados apresentados por
Antunes (2019). Além disso, o programa habitacional teve impactos positivos na economia do
país, tendo em vista que ele “foi essencial no enfrentamento da crise mundial de 2008 e
passou a ter um papel importante para atenuar os efeitos da crise registrada desde 2014 no
Brasil, graças à sua capacidade de gerar renda, emprego e arrecadação para o governo.”
(ANTUNES, 2019).
Isto posto, entendemos que essa deriva – de casa para arma – presente na hashtag
#MinhaArmaMinhaVida revela um embate ideológico acerca dos efeitos de sentido da
palavra vida, como podemos analisar com base no conjunto de tweets coletados do Twitter a
partir do arquivo formado por esta hashtag, conforme as figuras 1 e 2 a seguir:

Figura 1 - Print de tweets com a #MinhaArmaMinhaVida


Figura 2 - Print de tweet com a #MinhaArmaMinhaVida

Empreendendo nosso gesto de leitura, realçamos dos tweets apresentados acima a


repetição de alguns termos, são eles: arma, proteção, defesa, direito, família. Atentas a esta
repetição e considerando que, de acordo com Orlandi (1999), o funcionamento da linguagem
se assenta na tensão entre processos parafrásticos e polissêmicos, tomamos o exercício
parafrástico como procedimento analítico para compreender e descortinar os dois enunciados
em questão.
Assim, é válido lembrar do que nos ensina Orlandi (ibidem, p. 36) a respeito dos
processos parafrásticos que são, de acordo com a autora, “aqueles pelos quais em todo dizer
há sempre algo que se mantém, isto é, o dizível, a memória”. Com isso, a paráfrase
corresponde a um já-lá da enunciação, ela reflete um retorno aos mesmos “espaços de dizer”,
sendo entendida como a “matriz do sentido, pois não há sentido sem repetição, sem
sustentação no saber discursivo” (p. 38).
Sarti e Chiaretti (2016), refletindo sobre o lugar da paráfrase no trabalho do analista do
discurso, entendem que elas ocupam, na análise, a função de propor indícios, de revelar
através das marcas linguístico-discursivas traços do processo de produção de sentidos. Isto
permite
recuperar o modo como o enunciador se posiciona e se constitui como sujeito
historicizado, inscrito em uma particular relação entre o já dito e o que está se
dizendo, ou seja, entre o interdiscurso e o intradiscurso, entendidos como constituição
do sentido e sua formulação. (SARTI; CHIARETTI, 2016, p. 73).

Ou seja, por meio das famílias parafrásticas formadas no fio do dizer, é possível que o
analista trabalhe no jogo entre o que foi dito e o que não foi dito (mas que constitui o dizer),
resgatando posições ideológicas não tão visíveis na estrutura superficial da enunciação. As
pesquisadoras ainda salientam que as paráfrases funcionam “como um elaborador de
possíveis, um ‘desautomatizador’ da realidade” (p. 88). Por esta perspectiva, Lagazzi (2015)
discute que buscar paráfrases plausíveis para um enunciado significa “considerar as derivas
possíveis nas condições de produção dadas para, assim, delimitar as fronteiras da família
parafrástica à qual pertence o enunciado” (p. 178) evocando, no discurso analisado, as
posições sujeito e as formações discursivas em jogo.
Trazemos, então, o seguinte quadro que apresenta paráfrases possíveis para Minha
Casa Minha Vida e #MinhaArmaMinhaVida na tentativa de, justamente, através do nosso
movimento de análise, “desautomatizarmos” da realidade:

MINHA CASA MINHA VIDA MINHA ARMA MINHA VIDA


MINHA PROTEÇÃO MINHA VIDA MINHA PROTEÇÃO MINHA VIDA
MEU TETO MINHA VIDA MINHA VIOLÊNCIA MINHA VIDA
MEU SONHO MINHA VIDA MEU PODER MINHA VIDA
MINHA TRANQUILIDADE MINHA VIDA MINHA AMEAÇA MINHA VIDA
MINHA FAMÍLIA MINHA VIDA SUA MORTE MINHA VIDA

É possível notar que, no deslize entre casa e arma, vida se ressignifica: de teto para
violência, de sonho para poder, de tranquilidade para ameaça, de convivência familiar para a
morte do outro. Apenas o sentido de proteção permanece, mas essa proteção ressoa de modos
distintos. Em Minha Casa Minha Vida a proteção se dá pela moradia, pelo abrigo, por
questões financeiras, já que um dos objetivos do programa habitacional é fazer com que
famílias de baixa renda não dependam do aluguel; a proteção também está na segurança de se
ter um imóvel próprio e poder repassá-lo para os filhos.
Já em #MinhaArmaMinhaVida, a proteção se dá pela ausência do outro, pela
possibilidade de aniquilação do outro; a segurança está na ameaça, na iminência de morte e,
portanto, na intolerância. A casa produz um efeito agregador, enquanto a arma pressupõe
apenas uma possibilidade de vida, que só pode existir em detrimento de outra. Assim,
considerando as relações sociais, casa e arma significam o outro diferentemente: em casa há o
efeito de junção, de agrupamento que opera pelo plural (nós/nossa) e lança ao outro um
convite ao convívio, à partilha; já arma joga com o medo, com a intimidação, promovendo
no/com o outro uma relação de coação.
É interessante pontuar que dez anos separam o momento de ápice destes dois dizeres.
Em 2009, quando o Programa Minha Casa Minha Vida foi lançado, o Brasil vivia um boom
econômico, o poder de compra de minorias sociais aumentava, muitas famílias adquiriam
imóveis, viagens etc. A classe trabalhadora consumindo gerava não apenas uma mexida na
economia, mas em aspectos sócio discursivos, uma vez que se pobres, negros e LGBTs
compravam, suas realidades também passavam a ser mais representadas nos meios
hegemônicos de comunicação e, mais que isso, a presença destas pessoas ocupava mais
lugares (anteriormente negados), a exemplo de bancos, escolas particulares, clubes,
universidades e aeroportos. A possibilidade do múltiplo e do heterogêneo, ainda que com
conflitos e embates, se evidenciava.
Em 2019, não somente vemos o agravamento da crise econômica, com o aumento do
desemprego e subempregos, alimentados pela lógica neoliberal, mas, também, a eclosão de
discursos, que sempre existiram, mas que, agora, passam a ter mais adesão popular, que
tentam: i) negar conflitos através de dizeres como “racismo/machismo não existe no Brasil” e
“nunca houve ditadura no Brasil”; e ii) simplificar questões complexas como “meninos usam
azul e meninas rosa”, “homem é homem, mulher é mulher” e “a solução para a violência é
matar os bandidos”. Há, portanto, neste momento, uma tentativa de aprisionamento de
sentidos, como se não houvesse a possibilidade para o deslize e para o alhures. A hashtag
#MinhaArmaMinhaVida, assim, representa um corte não só de outras vidas, mas de outros
sentidos, como se o mundo fosse o lugar apenas de um.
Além disso, chamamos atenção para o pronome possessivo “minha” presente nos dois
dizeres: Minha Casa Minha Vida e #MinhaArmaMinhaVida. Este pronome, repetido duas
vezes nos dois enunciados, traz a memória da propriedade privada que, no caso, é significada
como um direito. Minha Casa Minha Vida evoca o direito de morar, a posse da casa;
#MinhaArmaMinhaVida traz o direito de matar, a posse não apenas do armamento, mas da
vida do outro. Neste sentido, o direito à propriedade e, portanto, a filiação a uma posição
capitalista perpassa o modo como significam os dois dizeres. No entanto, cabe frisar que o
Programa Minha Casa Minha Vida, mesmo que esteja inserido nesta lógica (do consumo e da
posse individual), desloca estruturas sociais já que significa acesso à moradia e melhores
condições de vida a quem este acesso e condições eram interditados anos antes; o direito à
arma, ao contrário, mantém significados já regularizados: cidadão de bem merece viver e os
outros, diferentes, morrer.
Por fim, a hashtag #MinhaArmaMinhaVida pressupõe um apagamento e uma negação
de existências e de ideias, rompendo com qualquer possibilidade de fuga de sentidos que, de
acordo com Orlandi (2012), não significa fugir, mas sim ressoar, ir além, arrebatar sentidos
em outro lugar. É uma desorganização produzida pelo movimento.

Ecos de #MinhaArmaMinhaVida em 2021


Para finalizar esta discussão, gostaríamos de lançar luz sobre um acontecimento que
tem afetado e atingido o mundo todo - a pandemia de Covid-19 -, pensando em como o
enunciado #MinhaArmaMinhaVida ressoa e se faz presente em alguns discursos pertencentes
à situação pandêmica a qual ainda estamos vivendo, no Brasil, desde março de 2020.
Como foi possível observar na análise, #MinhaArmaMinhaVida e Minha Casa Minha
Vida se encontram no sentido da proteção, ainda que essa proteção funcione de maneiras
distintas para cada uma dessas formulações: enquanto casa resgata uma proteção financeira e
habitacional, arma evoca uma proteção direcionada à violência, ao aniquilamento do outro, à
morte. Tendo isso em mente, tomamos duas enunciações que tiveram (e ainda tem) ampla
circulação desde que o vírus SARS-CoV-2 começou a fazer vítimas e causar mudanças nos
modos de viver dos brasileiros, são elas: “se puder, fique em casa” e “diga sim ao tratamento
precoce”.
Essas duas formulações, assim como na relação entre #MinhaArmaMinhaVida e
Minha Casa Minha Vida, apontam para significações bastante distintas e contraditórias: “se
puder, fique em casa” produz efeitos de atenção às recomendações da Organização Mundial
de Saúde (OMS) e órgãos científicos, demonstrando confiança no isolamento social como
único método – além da vacina – capaz de minimizar a disseminação do vírus e, portanto,
diminuir o número de vidas perdidas. Já “diga sim ao tratamento precoce”, embora também
demonstre uma conexão a certos respaldos considerados científicos justamente para se
difundir, se filia a uma formação que deslegitima a OMS e pesquisas feitas em Instituições
Públicas, entendendo que o distanciamento social é desnecessário para o combate à doença já
que remédios como cloroquina ou ivermectina podem impedir, precocemente, a
contaminação. Os dois enunciados se encontram, novamente, na proteção: “se puder, fique em
casa” protege do vírus por conta do isolamento e “diga sim ao tratamento precoce” conjura o
sentido de proteção não apenas porque alguns remédios dificultariam o contágio, mas,
principalmente, pela proteção da economia.
Uma paráfrase possível para “diga sim ao tratamento precoce” poderia ser “precisamos
trabalhar e, portanto, sair de casa”. Ou seja, a defesa do tratamento dito precoce está alinhada
à defesa dos interesses neoliberais. Não se trata, como em “se puder, fique em casa”, de uma
proteção contra a doença e pela preservação da saúde e da vida das pessoas, mas, sim, de uma
proteção do mercado, não importando os riscos e consequências (dentre elas, a morte) que
este discurso pode causar. Lembramos, com isso, de Pêcheux (2014a), que nos atenta para o
fato de que, dependendo da posição ocupada pelo sujeito, uma dada palavra pode significar de
modos diferentes. Uma mesma formulação, então, não possui uma só significação; os sentidos
são disputados e sempre podem “vir a ser outros”. Por isso “proteção” – que constitui o dizer
dos dois enunciados – acena para sentidos tão contraditórios.
Assim, do mesmo modo que #MinhaArmaMinhaVida atualiza significados de
aniquilamento e de posse da vida do outro, “diga sim ao tratamento precoce” também opera
por essa apropriação de vidas, sugerindo que a vida só tem valor se for produtiva, se for à
serviço do capital, instaurando um sentido único para vida: aquela que gera lucro mesmo sob
condições sanitárias graves. #MinhaArmaMinhaVida, dois anos depois, ressoa nos discursos
favoráveis ao tratamento precoce, porém de maneira diferente: não é mais “o cidadão de bem
merece viver e os outros, diferentes, morrer”; o sentido desloca-se para: “quem domina a
economia merece viver e os outros, empregados, trabalhar (até morrer)”.
Diante disso, gostaríamos de terminar com um ensinamento de Pêcheux (2014b): “não
há dominação sem resistência”. Se nosso desejo é lutar contra essas armas e tudo o que elas
simbolizam, lembremos que a arma capaz de produzir desorganização é a própria língua. Que
nos agarremos a ela – não de qualquer forma, mas protegidos pela ousadia de pensar.

Referências

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