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TURMA: DC76A
ANO: 2018
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INTRODUÇÃO
Atualmente a área da educação vem crescendo de forma cada vez mais acelerada, dessa
forma, profissionais das mais diversas áreas vislumbram uma grande oportunidade de
ingresso no mercado de trabalho e também de realização profissional, dessa forma, buscam
mergulhar nesse cenário tão importante da sociedade, a Docência no Ensino Superior, mas,
adentrar nesse campo de atuação requer uma preparação específica, pois a docência na
educação superior, apesar de encantadora, é uma tarefa complexa que exige o exercício de
múltiplos saberes e para isso é necessário que além aprimorarmos conhecimentos específicos
da área, tenhamos embasamento teórico e prático, ou seja, aspectos profissionais,
pedagógicos, humanos e formativos da área docente.
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1. O QUE É PLANO DE ENSINO?
O Plano de Ensino é um plano de ação que registra o planejamento das ações pedagógicas
para o componente curricular durante o período letivo. É um instrumento didático-pedagógico
e administrativo de elaboração e uso obrigatórios. Sendo planejamento, o plano de ensino
também é estratégico, reflexivo, crítico e dinâmico, devendo, no decorrer de seu percurso de
aplicação, ser revisado, questionado e aprimorado.
Este plano vem tratar de decisões do tipo: o que se pensa em fazer, como fazer, quando fazer,
com que fazer, com quem fazer. Para que esse plano exista é importante que haja um diálogo
quanto aos fins e objetivos, para assim chegar ao nível mais alto dos mesmos.
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2. QUAL A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE ENSINO?
É com base no plano de ensino que o professor irá preparar suas aulas e organizar um
cronograma com o conteúdo programático. A elaboração do Plano de Ensino visa facilitar o
acompanhamento do planejamento pedagógico dos cursos por parte da coordenação, direção e
alunos, permitindo a divulgação das metodologias e dos critérios a serem adotados e dos
conteúdos de cada componente curricular dos cursos, ele facilita e incentiva a
interdisciplinaridade no planejamento pedagógico.
Dessa forma, o plano de ensino é importante para ambas às partes, para o professor que terá
um planejamento condizente com o que lhe é determinado e poderá desenvolver aulas de
qualidade e para os alunos que poderão conhecer de antemão o que será trabalhado durante o
período letivo e como serão desenvolvidas as aulas.
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3. PLANO DE ENSINO
PLANO DE ENSINO
DISCIPLINA FHTM I
MARCO REFERENCIAL
MARCO OPERACIONAL
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Apontar o significado social da profissão e do seu
desenvolvimento sócio histórico;
Explicar o surgimento do serviço social em meio às relações
OBJETIVOS
sociais capitalistas;
ESPECÍFICOS DA
DISCIPLINA Narrar o movimento histórico da sociedade na América
Latina e no Brasil, apreendendo as particularidades do serviço
social do serviço social, sob influência americana e européia;
Debater o movimento de reconceituação;
UND ASSUNTO
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Alves, Marcia Oliveira. Desafios Históricos do serviço social [livro
eletrônico]. Curitiba: InterSaberes, 2016.(Serie Metodologia do
REFERÊNCIAS Serviço Social) 2Mb; PDF
COMPLEMENTARES
Netto, José Paulo. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço
social no Brasil pós-64. 8a.ed. São Paulo: Cortez, 2005.
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APOSTILA
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Prezados alunos,
Esta apostila, direcionada ao curso de Serviço social, disciplina de FHTM,
está divida em 4 módulos:
Bons estudos!
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4.1. MÓDULO I: CAPITALISMO, QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL
A sociedade produz por meio do trabalho e o modo de produção está associado à maneira
como essas relações sociais são determinadas, através da história podemos identificar que
essas relações são marcadas pela exploração do homem sobre o homem.
O capitalismo surge na queda da sociedade feudal na Europa e passou por diferentes estágios
evolutivos, porém, sem nunca abandonar sua essência, a propriedade privada dos meios
fundamentais de produção e a apropriação privada da riqueza
socialmente produzida.
Mais-valia: é o trabalho
O capitalismo se expressa na busca excedente apropriado do
trabalhador em seu processo
incessante por lucros mediante a
de trabalho, constituindo a
troca de mercadorias e a acumulação base de lucro do capitalista.
de capital. Esse processo ocorre por
meio da mais-valia e da consequente
exploração do capital sobre o
trabalho, desdobrando-se em variadas expressões da questão social,
enraizadas classicamente na desigualdade social e na pauperização da classe trabalhadora.
Iamamoto e Carvalho (2014, p.77), nos definem muito bem o conceito quanto a questão
social:
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1° Estágio:PRÉ-CAPITALISTA, também denominado de acumulação primitiva do
● ● ● capital, surgiu no século XVI indo até meados do século XVII. Aqui iniciou-se o
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principalmente nas instituições da Igreja Católica, fortemente ligado ás origens da profissão.
Portanto, o Serviço social tem sua gênese do antagonismo entre os interesses da classe
trabalhadora assalariada e da burguesia.
“Segundo Netto, o surgimento do Serviço Social como profissão, está vinculado à emergência
da “questão social”, esta é conceituada por Netto como o conjunto de problemas políticos,
sociais e econômicos que reclamados pela classe operária no curso da consolidação do
capitalismo; portanto a “questão social” está atrelada aos conflitos da relação
capital/trabalho”.( Netto, 1992)
A capacidade de produzir coisas pelo trabalho nas diferentes sociedades sempre esteve
subordinada às relações sociais construídas pelos seres sociais, ainda que as justificativas para
a permanência dos diferentes arranjos societários muitas vezes tenha invocado relações
baseadas no sangue e na hereditariedade ou em divindades para explicar o poder e a
realização da vontade das classes dominantes, em nome de
relações que somente na aparência mistificadora por elas assumida
legitimavam a ordem social como natural e, portanto, não
passíveis de transformações e de questionamentos.
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trabalho passou a ser obra de contrato livremente acordado entre os homens sem outras
mediações, como a herança genética, as divindades e os heroísmos outorgantes de lugares
privilegiados nas diferentes estruturas sociais.
Ao estabelecerem relações sociais estes dois sujeitos – que aqui simbolizam relações e
interesses de diferentes classes sociais – defrontam-se reciprocamente como possuidores de
mercadorias, comprador e vendedor da força de trabalho. Nessa relação reside marca
particular da sociedade capitalista: relações sociais são convertidas em relações econômicas
quando a força de trabalho é cedida pelo vendedor (o trabalhador) ao comprador (o
capitalista) como mercadoria, por tempo determinado sem que o vendedor renuncie a sua
propriedade.
[...] o de dispor como pessoa livre de sua força de trabalho como sua mercadoria, e o
de estar livre inteiramente despojado de todas as coisas necessárias à materialização
de sua força de trabalho, não tendo além desta outra mercadoria para vender.
(MARX, 1988, p. 189).
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Estabelecida a relação entre comprador e vendedor da
força de trabalho abre-se um novo período da história
social humana no qual os bens necessários à vida
humana também serão produzidos como mercadorias.
Mercadejar com a força de trabalho é o ato inaugural
da sociedade capitalista que deve se produzir e
reproduzir constantemente, em escalas cada vez
maiores, com a pretensão de estender-se para o
conjunto da vida social e de todas as suas expressões.
A resultante desta primeira compra e venda é a de que os produtos produzidos pela força de
trabalho, no período em que está cedida ao capital, são mercadorias porque elaborados para
serem vendidas pelo capitalista que, além de proprietário da força de trabalho em ação, é
também o proprietário dos produtos construídos pela força de trabalho no tempo, ao longo da
duração da jornada em que o trabalhador está sob o comando do capitalista, conforme o
estabelecido no contrato firmado por ambos.
Numa sociedade orientada por um tal modo de produção, o arranjo produtivo faz os trabalhos
privados de diferentes tipos atuarem apenas como partes componentes do conjunto, sem que a
articulação da totalidade social seja efetivada pelos
trabalhadores. Ao contrário, a soma das partes
realiza-a o capital, inclusive como forma de
elevar a produtividade e controlar os
movimentos da classe trabalhadora para que
ela não lute pela superação dessa condição de
desumanização do trabalho e dos trabalhadores.
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produção do trabalho excedente, porque o processo imediato de produção do capital é como
indicou Marx, o processo de trabalho e de valorização que tem por resultado o produto-
mercadoria e, por motivo determinante, a produção de mais valia.
Assim, o que reproduz o capital é o trabalho, tanto o que se cristaliza nas mercadorias como o
que repõem os elementos do processo produtivo. É, sobretudo, no trabalho que é produzido a
maior parte do que lhe é pago, bem como o que é expropriado pelo capitalista do trabalhador,
o que se denomina por mais valia. É ao trabalho produtor de mercadoria que se imputa a
reprodução do capital como força capaz de continuamente submeter a força de trabalho para
que ela reproduza a totalidade da forma social de produção de mercadorias. Essa é a
sociabilidade possível no modo capitalista.
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O Estado do Bem-estar também é força de trabalho requerida pelos monopólios e, com saliência
conhecido por sua denominação em peculiar,os gastos com com investigação e pesquisa.
inglês, WelfareState. Os termos
servem basicamente para designar
Dentro do capitalismo monopolista, o capital se comporta de
o Estado assistencial que garante
padrões mínimos de educação, varias maneira, articulação entre funções econômicas e funções
saúde, habitação, renda e
seguridade social a todos os
políticas do Estado burguês no capitalismo monopolista são uma
cidadãos. possibilidade de desenvolvimento do capitalismo. A sua
realização é mediatizada pela correlação das classes e das forças
sociais em presença, com efeito, as alternativas sócio-políticas do
capitalista monopolista comportam matizes que vão de um limite a outro – do WelfareStateao
fascismo.
O Estado burguês no capitalismo monopolista converte questão social em problemas sociais, nas quais
as estratégias de classe do Estado monopolista burguês, envolve de forma diferente as perspectivas
públicas e privadas em termos de questões sociais.
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O Estado então passa a responsabilidade para o individuo, o que era público, torna-se privado
e posteriormente individual, nesse momento o capital ao mesmo tempo em que reconhece sua
responsabilidade, coloca a culpa no Estado e da mesma forma converte a questão social em
problema social no qual o único culpado é o próprio individuo.
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Enfim, entendia-se que esse homem era incapaz, por sua própria natureza, de “ascender”
socialmente. Daí que o objeto do Serviço Social era este homem, tendo por objetivo moldá-lo,
integrá-lo, aos valores, moral e costumes defendidos pela filosofia neotomista.
“... o Serviço Social atua na base das inter-relações do binômio indivíduo-sociedade. [...] Como prática
institucionalizada, o Serviço Social se caracteriza pela atuação junto a indivíduos com desajustamentos
familiares e sociais. Tais desajustamentos muitas vezes decorrem de estruturas sociais inadequadas”
(Documento de Araxá, 1965, p.11).
IAMAMOTO, (2014, p. 14), define o objeto do Serviço Social nos seguintes termos:
“Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas expressões quotidianas, tais
como os indivíduos as experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência
social pública, etc. Questão social que sendo desigualdade é também rebeldia, por envolver sujeitos que
vivenciam as desigualdades e a ela resistem, se opõem. É nesta tensão entre produção da desigualdade e
produção da rebeldia e da resistência, que trabalham os assistentes sociais, situados nesse terreno movido por
interesses sociais distintos, aos quais não é possível abstrair ou deles fugir porque tecem a vida em sociedade.
[...] ... a questão social, cujas múltiplas expressões são o objeto do trabalho cotidiano do assistente social”.
Ora, entender a questão social como objeto específico do Serviço Social, das duas uma: ou se
destitui a questão social de toda a abrangência conceitual, ou se retoma a uma visão do
Serviço Social como o único capaz de atuar nas mudanças/transformações da sociedade. Se
pensarmos na abrangência da concepção de questão social, concluiremos que as mais diversas
profissões têm suas atuações determinadas por ela: o médico que atende problemas de saúde
causados por fome, insegurança, acidentes de trabalho, etc.; o engenheiro que projeta
habitações a baixo custo; o advogado que atende as pessoas sem recursos para defender seus
direitos; enfim, os mais diferentes profissionais que, também, atuam nas expressões da
questão social.
Antes de iniciarmos nosso estudo através da história dessa profissão, vamos conhecer alguns
conceitos que por vezes trazem confusão entre instituições, sociedade, profissionais e
principalmente entre os estudantes. Vamos aprender o que é serviço social, assistente social,
assistência social e assistencialismo. Dúvidas nunca mais!
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capital industrial e da expansão urbana (IAMAMOTO E CARVALHO, 2014). Sendo assim, o
Serviço Social é uma profissão que se consolida no interior das lutas de classe e que tem,
portanto, esta realidade social enquanto objeto de intervenção profissional.
O serviço social está em ampla expansão e é uma profissão cada vez mais requisitada, seja no
setor público ou no setor privado, no atendimento à população ou na formulação e execução
de políticas públicas que possibilitam o acesso aos direitos.
Você já ouviu falar sobre assistentes sociais? Quem são e o que fazem? Onde trabalham?
Vamos agora desvendar esse mistério.
Quem são?
O que fazem?
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sociais fornecidos pelo governo, bem como na assessoria de órgãos públicos, privados,
organizações não governamentais (ONG) e movimentos sociais.
Assistentes sociais podem ainda trabalhar como docentes nas faculdades e universidades que
oferecem o curso de Serviço Social. As competências e atribuições privativas dessa categoria
profissional estão previstas nos artigos 4º e 5º da Lei 8.662/1993.
Onde trabalham?
O que é o assistencialismo?
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4.2. MÓDULO II: A TRAJETÓRIA HISTÓRICA DO SERVIÇO SOCIAL
A trajetória do serviço social vem pautada na relação capital e luta do proletariado que há
séculos vem quebrando barreiras para vencer as amarras do capitalismo.
Para iniciarmos esse estudo falaremos um pouco de um momento da história do mundo que
contribuiu muito para surgimento dessa profissão: A
revolução industrial.
A Revolução Industrial no século XIX possibilitou a
ascensão do capitalismo industrial, o que significava
para os operários a exploração de suas próprias
vidas, foi aí que o proletário começou se reconhecer
como classe.
O capital, como relação social de produção, tem como característica e condição a expansão de
valor e a faz, em face de classe assalariada. Diante de tamanha exploração surgiu uma onda
crescente de manifestações operárias, mas ainda não tinham força organizativa, nem objetivos
centrados, daí percebeu-se a importância das associações.
Porém, só através da união massiva dos trabalhadores é que eles ganhariam o direito de se
reunirem em associações. O movimento dos trabalhadores tornara-se cada vez mais
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organizado politicamente e o proletário era uma presença marcadamente significativa no
cenário social.
Isso e os enormes problemas sociais produzidos pela expansão do capitalismo causaram uma
inquietação na burguesia, no sentido de desestabilizar sua ordem social. A burguesia usou
como estratégia as práticas assistenciais como forma de ratificar tais sujeições e apareceu com
um falso discurso humanitário baseado na igualdade e na harmonia entre as classes, na
verdade ela queria se apropriar da prática social para submetê-la aos seus desígnios.
A expansão do número de agentes foi notável no último terço do século XIX. No início do
século XX, o Serviço Social estava presente na maioria dos países europeus e nos EUA. Então
a Revolução Industrial junto com outros fatores que influenciaram para o surgimento da
profissão do Serviço Social intensificou muito o trabalho, o desenvolvimento da prática social
para facilitar o entendimento do que são direitos iguais facilitando a luta e a assistência para
quem realmente precisa.
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4.2.2. SERVIÇO SOCIAL NA AMÉRICA LATINA
O serviço social na América latina teve com referência o continente europeu e norte
americano, também justificada pela subordinação e dependência dos países latinos a esses
territórios. Não diferente de outras áreas do saber, a profissão também importa modelos
utilizados por outros países.
Em 1925 foi fundada a primeira escola
de serviço social pelo Dr. Alejandro Del
Rio que se dedicou a formação desses
primeiro profissionais, que prestavam
assessoria medica e elevavam os
padrões de qualidade desses
atendimentos, porém entravam na
categoria de sub profissões.
Contudo cabe destacar que, ao ser institucionalizado pela cátedra no Chile em 1925, a prática
se tornou uma profissão cuja formação requer nível superior. Mais que um marco
comemorativo, a institucionalização trouxe consigo um marco reivindicatório de status
profissional e social.
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“Cabe acrescentar que o processo de trabalho se estrutura à luz de outras
operacionalizações, ou seja, o então assistente social, é requerido a compor equipes
de trabalhos cujas bases do “fazer pensar” representam uma hierarquização que
compromete a autonomia o próprio trabalho, a qual deve ser exposta
cotidianamente”. (ALVES, 2016, p.48)
Em suma, pode-se dizer que foi uma similitude construída sob o a luz de outra profissão,
refletindo em um processo de maturação ainda inicial, fortemente vinculado às origens
européias. O novo que já tinha um papel pré-determinado.
Com todos os movimentos e concessões a classe trabalhadora teve um que um preço altíssimo
a pagar, a realidade passou a se tornar mais aterradora, o que demandou intervenções
emergenciais, dessa forma, o serviço social foi chamado a intervir e segundo ALVES:
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“empreendeu nesse cenário com ações que pudessem minimizar os impactos do
processo de exploração, tanto por meio da franca presença idearia da igreja, que
sempre teve representantes capazes de oferecer aparato profissional emergencial e
carismático aos segmentos da sociedade, quando amplamente marcados pela
ausência dos mínimos para sobrevivência”. (2016, p.50)
Como nos demais países do mundo o serviço social surge da demanda da classe trabalhadora
em meio às suas reivindicações sociais, contudo serviu também como estratégia para que
igreja e capital oprimissem e trabalhassem para que as mesmas não ocorressem.
Assim, diante desse contexto, a categoria profissional se viu incitada a questionar suas bases
tradicionais, além de quê, esse processo possibilitou a aproximação da profissão a teoria
social marxista, apesar de diversos problemas, inicialmente, ao recorrer aobras equivocadas,
contaminadas por outras perspectivas e de segunda mão.
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É válido ressaltar que, apesar do
movimento de reconceituação
inserir-se em um movimento mais
amplo de renovação do serviço
social a nível internacional, na
América latina esse movimento
apresentou particularidades, na
medida em que, a ruptura com o
serviço social tradicional ocorreu
concomitantemente com a ruptura das imposições imperialistas no sentido de libertar a
América Latina da subordinação aos países desenvolvidos, voltando-se ainda para
transformações na estrutura capitalista concentradora, excludente e exploradora. A renovação
latino-americana a superação da condição de subdesenvolvimento de seus países. Esse
movimento é pautado por uma série de questionamentos feitos pelos profissionais, que
colocaram como aspectos a serem discutidos:
Os anseios pela mudança, no entanto, foram interrompidos pelo avanço das ditaduras nos
países latino-americanos, extinguindo o movimento de reconceituação no ano de 1975,
permanecendo, porém, a relação com a tradição marxista e a nova relação dos profissionais no
âmbito continental. Como nos relata Alves 2016:
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“Somente a partir da década de 1980 é que teve a reestruturação democrática,
quando cada país começou a respirar os ares da democracia e, assim, o serviço social
retornou de forma enfática o processo de reorganização e reestruturação da
profissão.” (p.51).
Não podemos dizer que neste período a categoria tenha ficado adormecida, muitos
profissionais combateram o regime, não obstante ao novo regime foi possível tornar publico
suas matrizes filosóficas vinculadas ao materialismo historico-dialetico como diretriz de
pensamento e ação para o serviço social.
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Como profissão inscrita na divisão do trabalho, o Serviço Social surge como parte
de um movimento social mais amplo, de bases confessionais, articulado à
necessidade de formação doutrinária e social do laicato, para uma presença mais
ativa da Igreja Católica no “mundo temporal”, nos inícios da década de 30. Na
tentativa de recuperar áreas de influências e privilégios perdidos, em face da
crescente secularização da sociedade e das tensões presentes nas relações entre
Igreja e Estado, a Igreja procura superar a postura contemplativa (IAMAMOTO,
2014, p. 18).
As atividades da caridade
tradicional ganham uma nova
conformação e certo caráter
organizativo, contando com famílias
da burguesia paulista e carioca, que
passam a contar com o aporte do
Estado, o que possibilita realizar
obras sociais mais abrangentes.
Podemos destacar o surgimento de
duas instituições assistenciais, em
1920, no Rio de Janeiro, a
Associação das Senhoras Brasileiras e, no ano de 1923, a Liga das Senhoras Católicas, em
São Paulo. Essas instituições surgem dentro do movimento de reação católica e visam atender
algumas demandas oriundas do processo de desenvolvimento capitalista. Essas ações podem
ser consideras como o embrião do Serviço Social brasileiro.
Até aqui já podemos observar que, inicialmente, é impossível dissociar o Serviço Social
brasileiro da ação da igreja Católica, bem como, suas estratégias de adequação às mudanças
econômicas e políticas que alteravam a face do país nesse período.
O Serviço Social surge em resposta à questão social, esta tem seu surgimento relacionado à
propagação do trabalho livre e como pano de fundo um passado não muito distante que nos
mostra isso: a escravidão. Dessa forma podemos observar que homens e meios de produção se
separam. Na transição econômica do Brasil, de colônia a República, esse mercado surgiu e se
desenvolveu nos principais centros urbanos do país.
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As primeiras escolas de serviço social no Brasil surgem na visão da Igreja, a luta contra as
desigualdades sociais é uma “preocupação” assumida pela Igreja dentro de uma luta contra o
liberalismo e o comunismo. Neste período podemos constatar diversos cursos de formação
social e de semanas sociais entre outros e muitas escolas nascem desses mesmos cursos e
semanas sociais.
Assim, percebemos a atuação do Serviço Social brasileiro numa perspectiva de caráter mais
doutrinário do que científico. Cabe mencionar, que ao se manifestar em relação à “questão
social”, a Igreja Católica se contrapõe aos princípios tanto do liberalismo quanto do
comunismo, tendo em vista que ambos se apresentam enquanto ameaças para sua posição na
sociedade. Portanto, o Serviço Social em sua “fase inicial”, é pautado num posicionamento
moralizador em face das expressões da “questão social”, captando o homem de maneira
abstrata e genérica, configurou-se como uma das estratégias concretas de disciplinamento e
controle da força de trabalho, no processo de expansão do capitalismo monopolista.
A partir da segunda metade da década de 1920, o reconhecimento do serviço social, enquanto
profissão institucionalizada, só ocorre quando a igreja católica se organiza e assume o papel
ativo na chamada questão social, pois até então a profissão girava em torno da filantropia e
caridade. A institucionalização da profissão no Brasil trouxe, sobretudo a presença de
mobilizações que objetivam resgatar os interesses até então garantidos e usufruídos por alguns
segmentos, destacando nesse sentido sua forte presença nos órgãos decisórios do país.
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Esse processo era atrelado a constituição de movimentos de apoio a segmentos
marginalizados pelo governo da época, cuja tônica era pulso firme da força de contenção das
classes desprovidas,, trazendo assim exclusão e marginalidade.
O marco histórico da institucionalização do serviço social no Brasil foi à década de 1930,
quando o processo de industrialização teve como consequência o agravamento das expressões
da questão social.
As primeiras escolas de serviço social foram criadas em São Paulo e Rio de Janeiro em
meados de 1930, evento que coincide com o processo de industrialização do país, onde
também observamos que a caridade já não mais atende às expectativas do Estado frente às
expressões da questão social.
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A escola de serviço Surge de um grupo de O curso foi dirigido
social de São Paulo moças preocupadas por mademoiselle
nasceu do Centro de com a questão social e AdèleLoneaux,
Estudos e Ação que participaram professora da
ativamente no curso ÉcoleCatholique de
Social – CEAS. de formação service social de
Bruxelas.
A atuação do serviço social neste momento ainda era baseada nos preceitos católicos, ações
funcionalistas que ao longo dos estudos passarão por transformações, para atender as
necessidades do Estado bem como da sociedade como um todo.
No Rio de Janeiro em 1937 temos segunda escola de serviço social do país, a escola teve
impulso do Cardeal Leme, Stela de Faro, Alceu Amoroso Lima. Este enfatiza a necessidade
da formação social. Para que exista vocação social é preciso formação social, nisso a igreja se
baseou nas semanas sociais, cursos de formação e outras atividades baseadas na doutrina
social da igreja.
“As primeiras escolas de serviço social representaram um marco exponencial para categorial profissional,
pois com o decorrer do tempo assumiram a assistência social e legalizaram a existência da profissão no
Brasil. Parte-se do pressuposto de que a compressão da profissão serviço social implica o esforço de inseri-la
no conjunto de condições e relações sociais que lhe atribuem um significado e nas quais torna-se possível e
necessária”.(2014,p.76)
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baseava no desenvolvimento da personalidade do aluno de serviço social, em que
deveria ter uma “ moral mais sólida”[...]. (Santos apud Albonettep.58).
Posteriormente o serviço social buscou inspiração norte-americana, mas por que isso ocorreu?
Iamamoto nos explica o por quê:
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4.3. MÓDULO III: O SERVIÇO SOCIAL E O MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO
O período compreendido entre os anos de 1940 até meados da década 1960 significou, para o
Brasil, um momento de considerável crescimento econômico. Nos países latino-americanos,
emerge a ideia do desenvolvimentismo, entendido como uma possibilidade de superação do
subdesenvolvimento presente nos países da região.
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As discussões dos profissionais que participaram do seminário de teorização o serviço social
em Araxá tinham a preocupação em discutir e compreender que o serviço social não havia
atingido, até o momento, sistematização com instrumentos de intervenção pertinentes para a
realidade social. O seminário foi fundamentado em cinco documentos, elaborados pela Escola
de Serviço Social da PUC-SP, os quais se destacamos pressupostos e diretrizes do serviço
social:
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Ter experiência pratica dos
Atitudes do Serviço Social diante do problemas;
processo de formulação e implantação da Preocupar-se com a marginalização;
política social Considerar os indivíduos portadores
de algum benefício como sujeitos
participantes ativos desses planos e
medidas.
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social de caso, grupo e comunidade ou desenvolvimento de comunidade, o postulado é o
pressuposto ético e metafísico.
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4.3.2.2. SEMINÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Diagnóstico e intervenção em nível de prestação de serviços diretos a indivíduos,
grupos, comunidades e populações.
Neste seminário foram recebidos 21 documentos com foco no roteiro apresentado, dentre eles
um se destaca, o de José Lucena Dantas: A teoria Metodológica do Serviço Social. Uma
abordagem sistemática.
Netto, em sua obra, Ditadura e Serviço Social no Brasil pós 64,nos relata a visão de Dantas,
a qual destacaremos alguns pontos fundamentais abaixo:
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Muitas questões foram levantadas nesse seminário e os principais resultados do encontro tiveram
como foco principal o reconhecimento de que as discussões a cerca das temáticas estudadas não se
encerraram e que o objeto dos estudos do Serviço Social deveria ser mais profundado em reflexões
futuras. Dessa forma podemos percebe que a temática ainda não estava no fim, e ainda renderia
futuros debates, por ser de tão alto significado.
O seminário foi dividido em grandes temas, estes divididos em partes e etapas. A primeira parte
foi denominada FENÔMENOS E VARIÁVEIS SIGNIFICATIVOS PARA A PRÁTICA DO
SERVIÇO SOCIAL, que teve cinco etapas.
Poderemos contemplá-las logo abaixo de acordo com o que nos mostra ALVES (2017, p.64):
A segunda parte da abordagem da metodologia do Serviço Social trouxe novas propostas para
o fazer profissional, com base nas reflexões a cerca da necessidade como geradora de
demandas que possibilitasse o desenvolvimento da função; nessa discussão pôde-se discutir e
concluir que a intervenção profissional estava diretamente ligada com aos fenômenos
coletivos e individuais.
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O Documento de Teresópolis foi um estudo sobre a metodologia do serviço social, em que se
colocou a pensar a prática e sua interlocução com a teoria, uma concepção operacional da
profissão, pautando-se a qualificação do assistente social. Buscava-se criar um perfil que melhor
contemplasse a modernização conservadora da Ditadura Militar, consolidando o estrutural-
funcionalismo como concepção teórica.
Assim como os seminários anteriores, estes também foram realizados pela CBCISS, e tinham
como intenção a ruptura com o conservadorismo do Social, estimulados pelos documentos
elaborados anteriormente e também pelas mudanças e lutas sociais da época que batiam de
frente com as desigualdades sociais instituídas.
Porém, é no marco dos seminários do Sumaré e Alto da Boa Vista que ressoaram as
formulações da vertente renovadora da “Reatualização do Conservadorismo”. A perspectiva
modernizadora não erradicou por completo o conservadorismo. Ela apenas “explorou
particularmente seu vetor reformista e subordinou as suas expressões às condições das novas
exigências que a „modernização conservadora‟ colocou ao exercício profissional.” ( NETTO,
2005, p.202)
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Vamos analisar agora os principais pontos de questionamento apresentados no seminário de
Sumaré de acordo com a CBCISS:
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Serviço Social e a dialética:
As discussões sobre o tema consideraram a dialética a base do diálogo e da discussão, na
perspectivado enfrentamento da realidade, colocado de forma crítica. Nesse sentido, a
realidade deve ser analisada para, assim, ser decifrada para além dos dados aparentes, o que
possibilita a presença da categoria totalidade.(ALVES, 2017:67)
Já o seminário de Alto da Boa Vista aconteceu em 1984 e não só contribuiu com os demais
seminários de teorização, como também os complementou.
“Esse evento é considerado marcante e propiciou o fomento ao debate que lançaria outros
olhares acerca das matrizes teóricas e filosóficas d Serviço Social. Nesse sentido, o encontro
se constituiu em marca da renovação do Serviço Social na perspectiva teórica de ação, bem
como seus processos de análise da realidade social”. (Alves, 2017, p.67)
Podemos destacar alguns acontecimentos importantes que ocorreram com o seminário do Alto
a Boa vista:
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4.4. MÓDULO IV: AS BASES DO SERVIÇO SOCIAL AO LONGO DA HISTÓRIA
Não podemos afirmar que existe uma filosofia do Serviço Social, porém esta profissão foi
fortemente influenciada por algumas correntes filosóficas que embasaram e embasam sua
teoria e sua prática nos diferentes momentos históricos. O positivismo, a fenomenologia, o
neotomismo e o marxismo são as principais correntes teóricas do pensamento contemporâneo,
que servem como nosso guia, pois nos baseamos nos conceitos das mesmas em nossas
intervenções e em nossas pesquisas.
4.4.1. POSITIVISMO
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Para o positivismo os indivíduos devem se dedicar a
encontrar o seu lugar na ordem que rege a sociedade, o qual é
predeterminado pela sua situação no processo social. Para o
positivista a ordem e o progresso devem ser mantida a todo
custo já que fora disso a sociedade está fadada ao fracasso e à
degradação.
Dessa forma, o que não atende as expectativas positivistas
deve ser subtraído da sociedade, para que a mesma não seja
contaminada. Portanto se há algum problema, este não está na
corrente e sim no individuo, que logo tem de buscar se adequar as normas estabelecidas bem
como a hierarquização as quais são regidas.
A filosofia de Comte envolve teorias de valores filosóficos e morais, os quais defendem a
ordem estabelecida, as característica, mas importantes da teoria/filosofia são:
A sociedade é regida por leis análogas às leis da natureza, que são invariáveis e,
portanto, independem da ação humana;
As leis regulam a vida social;
A sociedade funciona de acordo com uma espécie de harmonia natural ou semelhante
à natureza.
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Cabe destacar que a muito esses ideais foram banidos pela profissão, pois representam um
perigo aos valores vinculados à democracia e à cidadania, dessa forma cabe ao assistente
social lutar contra essa corrente, pois a profissão hoje defende a transformação social, a
autonomia e o protagonismo do sujeito.
4.4.2. FENOMENOLOGIA
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Esta corrente vem trazer a presença da subjetividade nos processos
de análises da sociedade. Assim, remete ao sujeito a
responsabilidade por seus movimentos de superação e, da mesma
forma, relega a secundaridade, o protagonismo das determinações
sociais. Por essa lógica a responsabilidade de toda a e qualquer
mudança ainda reside no sujeito, e, assim, seu fracasso depende
única e exclusivamente dele. (Alves, 2017, p.122)
A análise da realidade não pode considerar apenas aspectos subjetivos do sujeito, uma vez que
este tem suas determinações sócio-históricas, culturais, religiosas e outras, queinterfere em
seu modo de viver, por isso, responsabilizá-lo por suas mazelas, fracassos ou seus sucessos é
esquecer-se de analisar a realidade na qual o individuo está inserido, bem como, suas
influencias e desafios cotidianos.
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4.4.3. NEOTOMISMO
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A inteligibilidade humana é, enfim, um atributo
Com relação à elevação do
que denota a viabilidade de um projeto educativo
indivíduo à condição de pessoa, os
primeiros assistentes sociais voltado à construção de uma nova moral.
idealizavam um processo
educativo erigido, sobretudo, a Assim, como já salientamos, os assistentes
partir de dois atributos sociais, interpretando a questão social como uma
constitutivos neotomista da questão moral, preconizavam a atuação
pessoa humana: a
profissional junto às “deficiências sociais e
inteligibilidade e a liberdade.
individuais”, com vistas à construção de uma
nova ordem social.
filantrópicas. Estas se
limitariam à assistência
material e a atuação
profissional do assistente
social teria um caráter
técnico, porque ancorava-
se em uma doutrina que
permitia aos indivíduos
elevarem-se da
precariedade material com
vistas à realização em uma
esfera atemporal.
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4.4.4. MATERIALISMO HISTÓRICO-DIALÉTICO – MARXISMO
Materialismo é toda concepção filosófica que aponta a matéria como substância primeira e
última de qualquer ser, coisa ou fenômeno do universo. Para os materialistas, a única
realidade é a matéria em movimento, que, por sua riqueza e complexidade, pode compor tanto
a pedra quanto os extremamente variados reinos animal e vegetal, e produzir efeitos
surpreendentes como a luz, o som, a emoção e a consciência.
A filosofia de MARX parte do estudo dialético do homem como ser histórico do mundo.
Desta forma, ela pretende enfocar um homem concreto, vivendo no mundo, em luta constante
contra a natureza e em relação com os outros homens. Rejeita a ideia de um homem abstrato
ideal, no marxismo, o homem passa a ser visto como o conjunto de suas relações sociais.
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Há quatro princípios fundamentais do materialismo dialético, vamos conhecê-los?
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Mas e no Serviço Social, qual foi à influência dessa corrente?
homem com base em suas determinações sociais, numa visão de totalidade. (Alves, p.122)
Nesse sentido, na perspectiva marxista, o homem só será entendido quando visto em sua
totalidade, sendo sujeito a mudanças, e a prática profissional se dá, então, de forma
complementar a práxis. O serviço social adere a essa corrente de pensamento ocorre a partir
da década de 80, porém, houve bastante resistência quanto a isso, por conta de se tratar de um
novo olhar da realidade e representar algo novo para a categoria.
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Tais reuniões tiveram como objetivo promover a formação continuada e, assim, contribuir
substancialmente para a produção intelectual da profissão e, por conseguinte, com o processo
de trabalho profissional.
Surgiu então desses debates produção teórica, resultando em produção bibliográfica da
categoria, que foi fruto dos programas de pós graduação lato sensu (especializações) e stricto
sensu (mestrados e doutorados) em Serviço Social, espaços privilegiados de discursos teóricos
metodológicos que permitem amplo debate ente as ciências humanas e sociais.
Natureza da intervenção;
Procedimentos;
Formação;
Historia;
Realidade social, politica, econômica e cultural;
Divisão social e técnica de trabalho;
Estado capitalista;
Politicas sociais;
Movimentos sociais;
Poder local;
Direitos sociais;
Cidadania e democracia;
Processo de trabalho;
Realidade institucional.
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Desta forma podemos perceber a relevância do materialismo-dialético para a profissão, uma
vez que esta considera a sociedade como um todo, promovendo o exercício de entendimento
da ideologia que permeia a sociedade do capital e as formas que são representadas e
expressadas cotidianamente. Mostrou-se que através dessa corrente a categoria pôde se
fortalecer, alcançou melhores condições de entender a realidade social e consequentemente
ampliou seu olhar diante as desigualdades sociais produzidas pelo sistema.
APOSTILA
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5. BIBLIOGRAFIAS UTILIZADAS
ALVES, Marcia Oliveira. Desafios Históricos do serviço social [livro eletrônico]. Curitiba:
InterSaberes, 2016.(Serie Metodologia do Serviço Social) 2Mb; PDF
NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64.
8a.ed. São Paulo: Cortez, 2005.
SCHER, Aline Juliana. O que é serviço social? Fundamentos da profissão no Brasil e desafios
atuais para o Exercício profissional. Disponível em <http://cac-
php.unioeste.br/eventos/servicosocialunioeste/docs/edicao_atual/Scher.pdf>
SILVA, Anália Barbosa da; SILVA, Diego Tabosa da; JUNIOR, Luiz Carlos de Souza. O
serviço social no Brasil: das origens à renovação ou o “fim” do “início”. Disponível em:
<http://cress-mg.org.br/hotsites/Upload/Pics/ec/ecd5a070-a4a6-4ba1-8e4a-
81b016479890.pdf>
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