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BLUMENAU- FURB
DADOS DA EMENDA
DADOS DO PARECER
Apresentação do Projeto:
Polya (1985) traz que a matemática não pode ser apreciada e aprendida sem compreensão, de modo que o
princípio mais importante que os
professores têm que entender é que ensinar matemática requer ensinar a estabelecer conexões. Desse
modo, espera-se desenvolver no estudante
uma matemática significativa, a qual “[...] conduz à resolução de problemas matemáticos, que é, na minha
opinião, é a atividade matemática mais
próxima do centro do pensamento do dia a dia” (POLYA, 1985, p. 13).Assume-se que uma aprendizagem
significativa implica em aprender
matemática por compreensão que, segundo Van de Walle (2009), é verificada quando o estudante está
além do saber, é mais do que uma coleção
de informações, refere-se à capacidade de estabelecer conexões.A compreensão pode ser definida como
uma medida da qualidade e da quantidade
de conexões que uma ideia tem com as já existentes. Compreender nunca é uma proposição ‘ou tudo ou
nada’. Ela depende da existência de ideias
apropriadas e da criação de novas conexões. (VAN DE WALLE, 2009, p. 45)Ensinar por compreensão,
requer um esforço ativo não uma atitude
passiva de transmissão de informações, sendo que o estudante passa a ser o centro da atividade
matemática, argumentando, justificando,
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questionando suas ideias e as dos colegas. Nesse sentido, a resolução de problemas em aulas de
matemática pode propiciar que os estudantes
desenvolvam compreensão matemática, buscando e questionando soluções pelos seus próprios caminhos,
permitindo que se torne um sujeito
problematizador de sua aprendizagem. Segundo Van de Walle et al. (2014, p. 1, tradução nossa),
compreender É mais do que poder seguir os
passos de um procedimento. Uma característica da compreensão matemática é de que um estudante tenha
a capacidade de justificar porque uma
determina afirmação ou resposta matemática é verdadeira ou porque uma regra matemática faz
sentido.Assim como tocar notas em um piano não é
fazer música, no ensino tradicional pouco se oferece a oportunidade de se fazer matemática, pois este está
vinculado a aprendizagem de regras e a
construção de conhecimentos fragmentados. Embora os estudantes possam conhecer as regras de uma
multiplicação e dar respostas rápidas à
perguntas sobre essas regras, eles podem não entender multiplicação. Eles podem não ser capazes de
justificar suas respostas ou fornecer um
exemplo de quando faz sentido usar essas regras. (VAN DE WALLE et al., 2014, p. 1, tradução
nossa)Quando as listas de exercícios prevalecem
nas aulas de matemática, não é surpresa que tantas pessoas a odeiam. A matemática verdadeira está em
tornar o estudante reflexivo:Uma coisa é
dizer, ‘Eu quero que meus estudantes sejam reflexivos’ e outra totalmente diferente é articular o que isso
significa. Para começar, o pensamento
reflexivo certamente envolve alguma forma de atividade mental. É um esforço ativo e não uma atitude
passiva. Envolve tentar compreender algo ou
conectar ideias que pareçam estar relacionadas. Ocorre quando os estudantes tentam dar sentido às
explicações de outros, quando eles fazem
perguntas, e quando eles apresentam explicações ou justificam suas próprias ideias (VAN DE WALLE,
2009, p. 49).Para tornar os estudantes
reflexivos é importante que os problemas forneçam oportunidades para criar novas ideias matemática, pois
“[...] construir conhecimento requer
pensamento reflexivo, pensar ativamente sobre ou trabalhar mentalmente em uma ideia. O pensamento
reflexivo significa peneirar as ideias já
existentes para encontrar aquelas que pareçam ser as mais úteis ao dar significado às novas” (VAN
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da palavra problema e a utilizam como parâmetro para outras atividades matemáticas. Nesse contexto,
corrobora Allevato (2005, p. 39) quando
afirma que “o termo ‘problema’ é bastante presente no dia a dia de pessoas que trabalham com Matemática,
ou com seu ensino e aprendizagem, entretanto nem sempre
seu uso é acompanhado de um consciente posicionamento sobre o seu significado”.Uma das vertentes,
para que a matemática seja ensinada nas
concepções de haver real compreensão e o fazer matemática, é a Metodologia de Resolução de Problemas.
Vila e Callejo (2006, p. 9, grifo do
autor) apontam os benefícios dessa metodologia:O método baseado na resolução de problemas estimula os
alunos a abordarem situações novas, a
responderem a questões para as quais não conhecem uma resposta mecânica, a elaborarem estratégias de
pensamento, a se fazerem perguntas, a
aplicarem seus conhecimentos e suas habilidades a outras situações.As pesquisas nessa área, em especial,
quando efetivadas em práticas de sala
de aula são relevantes uma vez que, conforme enfatizam English, Lesh e Fennewald (2008, p. 10, tradução
nossa) “[...] a pesquisa que tem sido
conduzida não parece ter se acumulado em um corpo substancial de conhecimento, orientado para o futuro,
sobre como podemos efetivamente
promover a resolução de problemas dentro e fora da sala de aula”.Nesse cenário, espera-se investigar
práticas norteadas pela metodologia da
Resolução de Problemas na construção do conceito e operações relativos ao ensino de fração no Ensino
Fundamental. O processo de ensino e
aprendizagem de frações, fundamental para compreensão de vários conteúdos de matemática, ainda é um
desafio e alguns professores têm
dificuldade em ensinar de modo que proporcione uma aprendizagem com compreensão e significado para
os estudantes (BERTONI, 1994;
CATALANI, 2002; LIMA, 1998). Percebendo as dificuldades encontradas pelos estudantes na aprendizagem
de conceitos e operações relativos à
fração abordada no Ensino Fundamental, acredita-se na necessidade da construção de propostas
metodológicas para que ocorra uma
aprendizagem por compreensão. A pergunta que norteia essa pesquisa é: ‘Quais implicações do uso da
metodologia de Ensino-Aprendizagem-
Avaliação através da Resolução de Problemas para a aprendizagem de frações por estudantes do
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Ensino Fundamental?’
Objetivo da Pesquisa:
Objetivo Primário:
Avaliar implicações do uso da metodologia de Ensino-Aprendizagem-Avaliação através da Resolução de
Problemas para a aprendizagem de
Frações por estudantes do Ensino Fundamental.
Objetivo Secundário:
a) Estruturar referentes a partir da articulação teórica sobre o ensino de fração com à Resolução de
Problemas; b) Elaborar sequências didáticas
baseadas na metodologia Ensino-Aprendizagem-Avaliação através da Resolução de Problemas para o
ensino de fração, considerando os referentes
estruturados. c) Investigar as compreensões dos estudantes como resultado na aplicação das sequências
didáticas construídas em uma turma do
6º ano do Ensino Fundamental; d) Construir um Produto Educacional como resultado da pesquisa no
formato de livro para o ensino de fração com
base na metodologia Resolução de Problema.
Avaliação dos Riscos e Benefícios:
Riscos:
O que pode acontecer é de que algum estudante não consiga realizar a atividade e a professora irá interferir
na situação auxiliando o mesmo na
compreensão, bem como poderá ficar constrangido pela não realização da atividade.
Benefícios:
Espera-se uma melhoria no processo de aprendizagem dos estudantes referente a Educação Estatística.
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que a
pesquisa seja realizada ali, o que é fundamental para saber em que locais estão autorizadas as pesquisas.
PENDENCIA ATENDIDA.
4. Os participantes da pesquisa são alunos que têm um certo discernimento, portanto devem consentir
igualmente em sua participação na pesquisa. Não basta a autorização dos representantes legais. É
necessário aplicar para esses um TCLE para menores e um Termo de Assentimento.
PENDENCIA ATENDIDA.
5. No TCLE não se devem colocar dados pessoais do participante da pesquisa ou de seus pais, conforme
atual modelo disponível no site da Furb, em razão da necessidade de proteger os dados pessoais de acordo
com a Lei de Proteção de Dados.
PENDENCIA NAO ATENDIDA - UTILIZAR O MODELOS DISPONÍVEL NA PAGINA DO CEP.
6. No TCLE, o contato da pesquisadora não deve ser apenas o institucional mas um que permita
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um contato
direto com a mestranda.
PENDENCIA ATENDIDA.
7. No item 2 do TCLE, descrever como se dará a participação do aluno na pesquisa: quantos dias, o que ele
fará, por quanto tempo será cada atividade, etc.
PENDENCIA ATENDIDA.
8. Deve-se preencher no cabeçalho do TCLE, o número de participantes no centro como daquela escola e o
número total de participantes, o número total de alunos, o tamanho da amostra.
PENDENCIA ATENDIDA.
9. De acordo com o cronograma a coleta de dados teria se iniciado em 8/3/21. A pesquisa não pode se
iniciar antes da aprovação pelo CEP conforme estabelecem as Res. 466/12 e 510/16.
O Cronograma de pesquisa foi mantido uma vez que devido ao prazo de término do mestrado
da pesquisadora (que já está em prorrogação) e, também, a eminência de as aulas serem canceladas (o
que inviabilizaria a pesquisa), a aplicação foi iniciada visto a previsão de 30 aulas para seu término.
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Situação do Parecer:
Pendente
Necessita Apreciação da CONEP:
Não
Assinado por:
Mercedes Gabriela Ratto Reiter
(Coordenador(a))
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