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PLENÁRIO
- TERMOS DE OCORRÊNCIA
2.Manutenção por vários exercícios de conta inscrita no subgrupo “Demais Créditos e Valores
a Curto Prazo”, com prejuízos ao patrimônio público. Realização de baixa da dívida ativa não
precedida de abertura de processo administrativo. 04
- DENÚNCIA
PLENÁRIO
TERMOS DE OCORRÊNCIA
DENÚNCIAS
Municipal anexado a fls. 1037 dos autos, a Sra. Janaína Sena Costa Laranjeira –
Controladora Interna, informou os mesmos foram notificados no sentido de providenciar o
documento, ou seja, não possuem carteira de habilitação. Como disposto no item 4.1.6 as
fls. 1022; 4. A Prefeitura Municipal de Sebastião Laranjeiras não apresentou controle
eficiente com relação aos serviços contratados com a empresa Transcosta Ltda., para
locação de veículos e transporte de funcionários e pacientes, relativos aos Pregões
Presenciais nº 002/2009 e nº 007/2010, pois não foi apresentada a relação dos pacientes
e funcionários beneficiados com os serviços nem as identificações (placas) dos veículos
que realizaram os transportes, conforme itens 4.1.1 e 4.1.6 respectivamente as fls. 1023;
5. A Prefeitura Municipal de Sebastião Laranjeiras apresentou apenas a relação (cópias)
repetida de 16 pessoas beneficiadas com o transporte de funcionários e pacientes da
zona rural para a sede do município, sendo 2 (dois) pacientes em 2009, 9 (nove)
pacientes em 2010 e 5 (cinco) em 2011. Também não foram apresentadas as
identificações dos veículos que realizaram os serviços, conforme disposto no item 4.1.8 a
folha 1026 a 1029; 6.Quanto aos serviços de locação de caminhões Pipa e caminhões
Basculantes para manutenção de estradas, conforme Pregões Presenciais nº 006/2010 e
nº 007/2010, também não foram apresentadas as identificações (placas) dos veículos que
realizaram os serviços, item 4.1.8 a fl. 1028; 7. A Prefeitura Municipal de Sebastião
Laranjeiras não apresentou a relação dos beneficiados com alimentação e hospedagem
nem o respectivo processo de pagamento das despesas efetuadas no valor total de R$
5.800,00 referente ao Pregão Presencial nº 008/2010 com o objeto de prestação de
serviços de hospedagem e hotelaria, tendo como vencedora a empresa Aleci Bruno
Rodrigues de Arnizaut – ME, conforme contrato nº 077/2010 datado de 28/04/2010 no
valor de R$ 14.100,00 consoante dispõe o item 4.1.10 a fl. 1030.”. Assim constatou o
Eminente Relator a ocorrência das seguintes irregularidades: “(i) prestação de serviços
diversos do objeto do contrato, em relação aos processos de pagamento nºs 1030 e
1031, tendo como credora a empresa Cardoso Lacerda Ltda., o que poderia ensejar a
caracterização de desvio de finalidade e a imputação de ressarcimento aos cofres
municipais dos valores despendidos. Entretanto, não restou evidenciada, salvo melhor
juízo, a ausência de interesse público, uma vez que os serviços foram efetivamente
prestados em prol da comunidade, devendo ser advertida a gestora para o fiel
cumprimento do contrato, evitando-se a utilização indevida dos serviços contratados para
fins alheios aos previstos no bojo do contrato;(ii) realização de pagamento a maior em
favor da empresa contratada para prestação dos serviços de transporte, envolvendo as
localidades de Fazenda Enza, Núcleo III e Bica Alta, uma vez que a quilometragem
indicada nos processos de pagamento não condizem com a realizada, sendo constatada
ainda a utilização de veículo diverso do previsto no contrato para a prestação dos
serviços, devendo, portanto, ser restituído aos cofres públicos municipais, com os
recursos pessoais da denunciada, a importância de R$11.244,19 (onze mil, duzentos e
quarenta e quatro reais e dezenove centavos), referente ao excedente de quilometragem
contratado e não justificado;(iii) não apresentação dos documentos de habilitação de
supostos motoristas responsáveis pelo transporte escolar; (iv) não apresentação de
documentos indicando as relações de pacientes e servidores beneficiados com os
serviços de transporte e, tampouco, os veículos utilizados, em relação aos pregões
presenciais nºs 002/2009 e 007/2010, restando evidenciada a falta de controle da
administração pública municipal em relação à fiscalização dos serviços contratados; (v)
ausência de comprovação de despesas com alimentação e hospedagem, por meio do
correlato processo de pagamento, devendo, portanto, ser restituída aos cofres públicos
municipais, com os recursos pessoais da denunciada, a importância de R$5.800,00 (cinco
mil e oitocentos reais).”(Deliberação DEN nº 46.677-10, Sessão 05/12/2018 )
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Pagamento 1653/15 - foi pago diárias nesta mesma data, sendo assim recebeu duas
vezes pelas mesmas diárias”: como bem pontuou o Ministério Público Especial de Contas
“o processo nº 1686/15 (fls. 59/66 – pasta A/Z) teria sido destinado a despesas no mês de
julho e não de agosto de 2015, como foi o caso do pp nº 1653/15”, não procedendo,
portanto, o apontamento da peça vestibular; 3) “Processo 2162/15 - Valor 500,00
referente a 01 diárias em viagem a Salvador sem comprovação - dias 21/10/15 - Foi pago
uma diária também do dia 21/10 segundo Processo de Pagamento 2155/15, sendo assim
recebeu duas vezes pela mesma diária” e “Processo 2766/15 - Valor 1.000,00 referente a
02 diárias em viagem a Salvador para a CAR e UPB - dia 21 e 22/12/15. OBS: Recebeu
as mesmas diárias no processo de pagamento nº 2719/15, vendo histórico de Processos
Pagos do Mês de Dezembro”: a denunciada reconheceu a ocorrência dos pagamentos
em duplicidade e realizou as restituições devidas em valor histórico, o que não
descaracteriza as irregularidades praticadas; 4) recebimento de diárias em valor a maior
pelo Sr. Ciro Dantas Brito (Assessor de Planejamento e posteriormente Subsecretário de
Finanças): constatou-se que existe previsão legal para o pagamento de diárias no valor
de R$120,00 a quem integre o quadro técnico, sendo este o caso do Sr. Ciro Dantas
Brito, não havendo, portanto, irregularidade neste particular.” (Deliberação DEN nº
54937-16, Sessão 01/11/2018).
adicional por tempo de serviço e demais gratificações, bem como de promoção, por
exemplo, a servidor efetivo que ocupou o cargo de secretário municipal por certo lapso
temporal, deve ser perquirido de acordo com a legislação local.”. Por fim, asseverou-se “
que o artigo 7º, XVII, c/c o artigo 39, §3º, ambos da Constituição Federal, asseguram aos
servidores ocupantes de cargo público o “gozo de férias anuais remuneradas com, pelo
menos, um terço a mais do que o salário normal”. (…) em virtude da vedação do
enriquecimento sem causa pela Administração, admite-se a conversão em pecúnia das
férias cujo usufruto pelo servidor não se mostra mais possível, tendo em vista o
rompimento do vínculo ou a inatividade. A indenização relativa a férias não gozadas pode
ser vindicada pelo titular da pretensão dentro do prazo prescricional de cinco anos,
contados, no caso do servidor aposentado, a partir da aposentadoria, que, como exposto
anteriormente, por ser um ato complexo, apenas se aperfeiçoa com o seu registro na
Corte de Contas. A despesa referente à conversão em pecúnia das férias não gozadas,
tendo em vista a sua natureza indenizatória, também pode ser excluída da contabilização
do gasto total com pessoal, para fins de verificação dos limites previstos nos artigos 19 e
20 da Lei de Responsabilidade Fiscal.”. Concluindo pela necessária apuração da
responsabilidade daquele que impedir injustificadamente o gozo das férias pelo servidor
no momento oportuno, instaurando processo administrativo. (Processo nº 15512e18).