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IGOR GUYSS RA: 3900613375

MARIANNY CUNHA DE SOUZA RA: 3900650779


MATHEUS TOMASI RA: 3900606400
MATHEUS GREGÓRIO SANCHES RA: 1299830811
PATRICIA BALZAN RA:3909718589
WELISSON CRUZ RA: 3900619417

TRABALHO DE ESTRADAS

Turma: D101

Campo Grande
2016
IGOR GUYSS RA: 3900613375
MARIANNY CUNHA DE SOUZA RA: 3900650779
MATHEUS TOMASI RA: 3900606400
MATHEUS GREGÓRIO SANCHES RA: 1299830811
PATRICIA BALZAN RA:3909718589
WELISSON CRUZ RA: 3900619417

TRABALHO DE ESTRADAS

Local:DO(S)
NOME Vias AUTOR(ES)
Urbanas doEM
Bairro
ORDEMMata do Jacinto
ALFABÉTICA
Munícipio: Campo Grande – MS
Professor: Mauricio Faustino Gonçalves
Turma: D101

Campo Grande

2016
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3. SERVIÇOS PRELIMINARES
3.1 ESTUDOS GEOLÓGICOS
3.2 ESTUDOS GEOTÉCNICOS
3.3 ESTUDOS TOPOGRÁFICO
3.4 ESTUDOS HIDROLÓGICOS
3.5 ESTUDOS
4. PROJETOS ENVOLVIDOS
4.1 PROJETO DE TERRAPLANEGEM
4.2 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
4.3PROJETO GEOMÉTRICO
4.4PROJETO DE DRENAGEM
4.5PROJETO DE SINALIZAÇÃO
5. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
6. DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO FLEXIVEL..........................................
7. DESENHO.............................................................................................................
8.REFERÊNCIAS....................................................................................................
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1 INTRODUÇÃO

O assunto abordado neste trabalho abrange o processo de pavimentação de


vias urbanas desde a drenagem até o acabamento com o CBUQ. O trabalho
engloba todo o processo construtivo envolvendo os projetos necessários para se
iniciar uma obra de drenagem e infra-estrutura respeitando as normas
regulamentadoras impostas pela ABNT e seu sistema burocrático com leis
ambientalistas.
Obras de pavimentação consomem boa parte do orçamento de prefeituras
sejam elas grandes ou pequenas. A obra visitada para aprimorar conhecimento está
localizada na cidade de Campo Grande – MS e é nomeada como “Mata do Jacinto
Etapa D”. A construtora responsável pela execução da via é a Equipe Engenharia
fiscalizada pela prefeitura municipal de Campo Grande.
O trabalho consistiu em especificar os projetos envolvidos, os serviços
preliminares para execução da obra, serviços de terraplanagem, classificação e tipos
de pavimentação de vias, os tipos de revestimento da pavimentação asfálticas, o
dimensionamento de pavimentos flexíveis, drenagem, interseções viárias,
sinalização viária e manutenção, conservação e restauração viária.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Pavimento, segundo Balbo (2007), é uma estrutura não perene, composta por
camadas sobrepostas de diferentes materiais compactados, adequada para atender
estrutural e operacionalmente ao tráfego, de maneira durável e ao custo mínimo
possível, considerando diferentes horizontes para serviços de manutenção
preventiva, corretiva e de reabilitação obrigatórios.
O pavimento é destinado econômica e simultaneamente em seu conjunto a:
o Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais produzidos
pelo tráfego; - Melhorar as condições de rolamento quanto à
comodidade e segurança;
o Resistir aos esforços horizontais que nele atuam, tornando mais
durável a superfície de rolamento (ABNT NBR 7207, 1982).
Nesse sentido, de acordo com Balbo (2007), estruturalmente o pavimento
deve receber, aliviar e transmitir esforços sobre as camadas inferiores, geralmente
menos resistentes. Todas as peças componentes do pavimento devem trabalhar
deformações compatíveis com a sua natureza e capacidade portante, isto é, de
modo que não ocorram processos de ruptura ou danificação de forma prematura e
inadvertida dos materiais que constituem as camadas do pavimento.A utilização de
novas tecnologias no campo de escoramento metálico tem tomado proporções
significativas, vários responsáveis de obras tem analisados qual será o melhor
material, o menor custo e qual tomara menos tempo para execução, além de olhar
para a sustentabilidade e desperdício de materiais no escoramento de lajes.
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3 PROJETOS ENVOLVIDOS

3.1 MEMORIAL DESCRITIVO DA PAVIMENTAÇÃO DE UMA VIA URBANA


Estudo geotécnico
O Estudo Geotécnico elaborado consisti da programação e execução de furos
de sondagem. Os estudos dos solos do subleito objetivam a obtenção dos
parâmetros geotécnicos do subleito, a partir de serviços de campo e laboratório.
Esses serviços são complementados por serviços de escritório, que abrangem a
elaboração de perfis geotécnicos com as características dos solos, indicações dos
universos de solos para subleito e plano de exploração para jazidas.
Projeto geométrico
O Projeto Geométrico foi desenvolvido com embasamento no Estudo
Topográfico, constituído de levantamentos que possibilitaram caracterizar fielmente
o terreno e elementos urbanos da região em estudo. Os estudos topográficos
necessários à execução do projeto consistem em levantamentos pelos quais se
caracterizam fielmente o terreno, alvo do estudo, pela ótica planialtimétrica.
Projeto de Terraplanagem
O Projeto de Terraplenagem é elaborado com base nos subsídios coletados
junto aos Estudos Geotécnicos desenvolvidos no presente trabalho, bem como nos
Estudos Topográficos, Projetos Geométrico e de Drenagem.
Projeto de drenagem
O projeto de pavimentação e drenagem de uma via urbana em condições
ideais prevê solo plano com um mínimo de inclinação. Mas em grande parte das
vezes, as cidades se expandem sobre topografias acidentadas. Nestes casos, o
arruamento exige critérios rígidos e requer esforços e dinheiro extra das prefeituras.
Projeto de pavimentação
O Projeto de Pavimentação foi desenvolvido com base nos resultados dos
Estudos Geotécnicos elaborados e parâmetro de tráfego e tem como objetivo definir
a estrutura do pavimento com o respectivo dimensionamento de cada camada que
compõe, a fim de que possa receber e suportar os esforços transmitidos pelo tráfego
COMPOSIÇÃO DO PAVIMENTO
Recomendações da norma para a composição do pavimento:
a) Os materiais do subleito devem apresentar uma expansão, medida no
ensaio C.B.R., menor ou igual a 2% e um C.B.R. ≥ 2%;
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b) Materiais para reforço do subleito, os que apresentam C.B.R. maior que o


do subleito e expansão ≤1%;
c) Materiais para sub-base, os que apresentam C.B.R. ≥ 20%, I.G. = 0 e
expansão ≤ 1%;
d) Materiais para base, os que apresentam: C.B.R. ≥ 80% e expansão ≤ 0,5%.
Limite de liquidez ≤ 25% e Índice de plasticidade ≤ 6%;
e) Para os materiais para base granular a fração que passa na peneira n° 200
deve ser inferior a 2/3 da fração que passa na peneira n° 40. A fração graúda deve
apresentar um desgaste Los Angeles igual ou inferior a 50;
f) No caso de ocorrência de materiais com C.B.R. ou I.S. inferior a 2 é
recomendado fazer a substituição do material por um de maior resistência, na
espessura de pelo menos 1,00 m;
g) As espessuras máximas e mínimas de compactação das camadas
granulares são de 20,00 cm e 10,00 cm, respectivamente;
h) A espessura construtiva mínima para a camada da base + sub-base é de
15,00 cm.

Projeto complementares
Os Projetos Complementares englobam os serviços de enleivamento, plantio
de árvores e execução de calçadas.
Projeto de sinalização horizontal e vertical
O Projeto de Sinalização Horizontal e Vertical foi desenvolvido de acordo com
as normas e especificações do Denatran.
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4 SERVIÇOS PRELIMINARES

Implantação de placa de obra


(CEF:1,50m x 2,00m) A placa de obra tem por objetivo informar a população e
aos usuários da rua os dados da obra. As placas deverão ser afixadas em local
visível, preferencialmente no acesso principal do empreendimento, suas medidas
terão que ser iguais ou superiores a maior placa existente na obra, respeitadas as
seguintes medidas: 1,50m x 2,00m. A placa deverá ser confeccionada em chapas de
aço laminado a frio, galvanizado, com espessura de 1,25mm para placas laterais à
rua. Terá dois suportes e serão de madeira de lei beneficiada (7,50cm x 7,50cm,
com altura livre de 2,50m). A medição deste serviço será por unidade aplicada na
pista
. 1.2. Serviços topográficos para pavimentação
Este serviço consiste na marcação topográfica do trecho a ser executado,
locando todos os elementos necessários à execução e constantes no projeto.
Deverá prever a utilização de equipamentos topográficos ou outros equipamentos
adequados à perfeita marcação dos projetos e greides, bem como para a locação e
execução dos serviços de acordo com as locações e os níveis estabelecidos nos
projetos. A medição deste serviço será por m² de área locada.
1.3 Remoção de tubulação existente
O serviço de remoção de tubos consiste em remover os tubos danificados ou
que não sejam mais necessários devido a criação de uma nova rede de drenagem.
Os tubos serão retirados por meio mecanizado (retroescavadeira) e não terrão
reaproveitamento na obra. O serviço será medido em m lineares de tubos retirados.
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5 SERVIÇOS DE TERRAPLANAGEM

1° Passo: Corpo de Aterro ou Corte


Corpo de aterro: A locação topográfica que vai dizer os pontos que sofrerão
corte ou aterro. Nos pontos que devem ser aterrados as camadas de aterro de
material de 1° categoria que devem ser de no máximo 30cm compactadas,
possuírem GC (grau de compactação) >= 95% Proctor Normal e desvio de
umidade de +/- 2%.
A função do corpo de aterro é aterrar o terreno da cota primitiva até a
cota de projeto, ou cota de terraplenagem. A etapa seguinte são as camadas
finais.
Macete 01: ao lançar uma camada deve-se considerar o empolamento do
material, ou seja, se o material possui 27% de empolamento, ao lançar o material
para conseguir uma camada de 30cm compactada, deve-se lançar 30,0cm X 1,27
= 38,1cm. Uma camada de 38,1cm de material solto.

A partir do Passo 2 já estamos no Pavimento


Pavimento é toda estrutura apoiada sobre a Camada Final de
Terraplenagem (CFT) e destinada a receber o tráfego proporcionando conforto e
segurança ao usuário.
2° Passo: Camadas Finais
São as 3 últimas camadas de MS – material selecionado – de 1° categoria,
espessura de 20cm compactadas, possuirem GC (grau de compactação) >= 100%
Proctor Normal e desvio de umidade de +/- 2%.
Macete 02: As camadas finais são divididas em 1° final, 2° final e 3° final
(ou subleito).
Em todas as camadas é preciso “correr linha”. Correr linha é a atividade
para verificar se a camada está executada de acordo com o greide locado pela
topografia. Essa atividade que vai dizer se há a necessidade de cortar ou aterrar
em alguns pontos ao longo do trecho executado.

A partir do subleito, 3° camada final, é preciso “correr viga”, Viga de


Benkelman, para determinar a deflexão do pavimento.
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Macete 03: Ao correr a Viga de Benkelman verificar a distância em que


devem ser medidos os pontos em relação ao bordo de pavimento ou da faixa de
rolamento.
Macete 04: Nas camadas finais é preciso fazer o controle de umidade das
camadas para que elas não percam a umidade e, assim, não precisem ser
retratadas.

3° Passo: Sub-base
A sub-base em rodovias e grandes avenidas é, geralmente, formada por
uma composição de materiais dosados em uma usina de solos. Esses materiais
atendem a uma faixa granulométrica A, B ou C. Para atender a essa faixa
granulométrica faz-se a composição de materiais como: MS (material selecionado)
+ Brita 0 + Brita 1 + Areia.
As vezes alguns projetos são compostos apenas de MS e Brita 1, em
percentuais, por exemplo 70%  MS e 30% Brita 1.
Quando sai da usina em caminhões o material já está na umidade ótima,
pronto para ser aplicado. Assim, não há a necessidade de ser “gradeado”. Caso
ele perca a umidade ótima será necessário “gradear” para colocá-lo novamente na
umidade ótima. Evite esse retrabalho!
Macete 05: A usina de solos é calibrada para uma produção em toneladas
por hora (t/h), de acordo com a produção planejada por dia.
A espessura da camada depende do projeto, deve possuir GC (grau de
compactação) 100% PI (proctor intermediário).
Na sub-base também é necessário “correr linha” e “correr viga”.
Macete 06: Ao finalizar a sub-base é preciso dar o acabamento nela, ou
seja, dê uma raspada de leve com a motoniveladora e passe o rolo liso (ou rolo
chapa) sem vibrar.

4° Passo: Base

A base tem a função de resistir e distribuir a sub-base a os esforços do


tráfego sobre o revestimento ou capa (no caso de asfalto/CBUQ).
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A espessura da camada depende do projeto, deve possuir GC (grau de


compactação) 100% PIm (proctorintermodificado).
Também pode ser dosada em usina de solos de acordo com a faixa e com
os materiais mais nobres em maiores percentuais. Por exemplo 70% Brita 1 e 30%
MS (uma inversão da sub-base proposta anterior).
Na Base também corre-se linha, corre-se viga com muito critério em relação
a qualidade do serviço porque é na base se será aplicado o revestimento ou, capa.
Macete 07: é necessário dar o acabamento na Base com uma raspada com
motoniveladora, rolo de pneu e uma final com rolo chapa sem vibrar.
Finalizada essas etapas entra-se na aplicação do CBUQ, conhecido
popularmente como Asfalto.  Essa etapa será tratada em um post a parte porque é
longa e, também, cheia de macetes.
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6 TIPOS DE PAVIMENTAÇÃO

Pavimentação flexível
É feita com bases granulares e revestimentoasfáltico – o asfalto, como se
sabe, exige menores investimentos para execução e é alternativa em grande parte
das situações. Quando bem projetada e executada, a pavimentação flexível
suporta adequadamente os esforços de uma via pública, entretanto precisa de
frequentes intervenções para reparos.  Entre as principais vantagens está sua
maior facilidade de manutenção, ou seja, a restauração é feita somente no local
afetado. Se for especificada corretamente, sua vida útil varia entre cinco e dez
anos. Quando sua remoção é inevitável, o revestimento asfáltico é passível de
reciclagem total ou parcial.

Classificação
O Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBQU) é o mais empregado no
Brasil. Trata-se do produto da mistura de agregados de vários tamanhos e cimento
asfáltico, ambos aquecidos em temperaturas previamente escolhidas, em função
da característica viscosidade-temperatura do ligante.
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1- RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

Figura 1 – Instalação Tubo de Drenagem

Fonte: Autor (2016)

Figura 2 – Instalação Caixa PV


13

Fonte: Autor (2016)

Figura 3 – Terraplenagem

Fonte: Autor (2016)

Figura 4 – Homogeneização do Subleito

Fonte: Autor (2016)

Figura 5 – Compactação do solo


14

Fonte: Autor (2016)

Figura 6 – Base (bica corrida)

Fonte: Autor (2016)


15

Figura 7 – Imprimação

Fonte: Autor (2016)

Figura 8 – lançamento Capa Asfáltica (CBUQ)

Fonte: Autor (2016)

Figura 9 – Placa 1
16

Fonte: Autor (2016)

Figura 10 – Placa 2

Fonte: Autor (2016)

Figura 11 – Foto do Grupo


17

Fonte: Autor (2016)

EXERCÍCIO DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL

Dimensionar um pavimento flexível pelo método do CBR – DNIT,


caracterizado por um número “N” de 7 x 107 solicitações do eixo padrão
(8,2tf) para um período de projeto de 20 anos, para um trecho de uma
rodovia cujo solo argilo-arenoso do subleito apresentou um CBR = 4 e IG =
17, conhecendo-se as características dos materiais a serem utilizados para
o pavimento:
• Camada de reforço, se necessária, que foi CBR = 8, IG = 14; material
granular.
IS
• Sub-base uma camada de solo cimento (resistência aos 7 dias entre 45 e 28 IG IG
kgf/cm², com CBR = 20; e, material granular para base com CBR = 80 e
também material granular para base com CBR = 60. 0 20
1 18
• Revestimento a ser utilizado de concreto betuminoso. 2 15
3 13
4 12
Solução: 5 10
DIMENSIONAMENTO – DNER – DETERMINAÇÃO DO CBR OU IS: 6 9
CAPACIDADE DE SUPORTE DO SUBLEITO E MATERIAIS DO PAVIMENTO 7 8
IS = Índice de suporte IS CBR + IS IG 8 7
ISCBR = CBR IS=
2 9 a 10 6
ISIG = f(IG)  tabelado
11 a 12 5
IS  ISCBR
13 a 14 4
1. DETERMINAÇÃO DO IS A SER CONSIDERADO DO SUBLEITO:
15 a 17 3
18 a 20 2
18

IS CBR + IS IG
IS=
2
ISsl = (4+3)/2

ISsl = 3,5%  Hm = 86cm

2. DETERMINAÇÃO DO CBR (IS) A SER CONSIDERADO DO


REFORÇO DO SUBLEITO:
IS CBR + IS IG
IS=
2
ISref = (8+4)/2
ISref = 6%  Hn = 64cm
3. DETERMINAÇÃO DO CBR (IS) A SER CONSIDERADO

ISsb = 20%  H20 = 29cm

4. DETERMINANDO OS VALORES DOS COEFICIENTES DE


EQUIVALENCIA ESTRUTURAL (K)

K = f (tipo de material)  KR, KB, KS, KREF


K baseado na Pista da AASHO
Componentes do Pavimento Coeficiente K
Base ou revestimento do concreto betuminoso 2,00
Base ou revestimento pré-misturado a quente, de graduação densa 1,70
Base ou revestimento pré-misturado a frio, de graduação densa 1,40
Base ou revestimento betuminoso por penetração 1,20
Camadas granulares 0,77 a 1,00
Solo cimento com resistência à compressão a 7 dias, superior a 45 1,70
Idem, com resistência à compressão a 7 dias entre 45 Kg/cm² e 28 1,40
Idem, com resistência à compressão a 7 dias entre 28 Kg/cm² e 21 1,20
• KREF = 1,00. (*)

• KSB = 1,40 (Solo cimento resistência aos 7 dias = 45 e 28 kgf/cm²). (*)

• KB = 1,00 (Camada Granular) varia de 0,77 a 1,00. Utilizando-se


equipamentos adequados de compactação utiliza-se K B = 1,00.

• KREV = 2,00 (Revestimento a ser utilizado de concreto betuminoso)

• (*) O K do reforço do subleito ou da sub-base granular deverá ser igual


a 1,00, quando o CBR de um ou outro for ≥ 3 X CBRSL, se não
conhecido o valor.
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5. ESCOLHA DO MATERIAL DA GRANULAR PARA BASE

– CBR  80%  N > 5x106

– CBR  60%  N  5x106

- Portanto, como temos N = 7 x 107


- Poderemos utilizar quaisquer uns dos materiais granulares
apresentados.
- Nós no presente exercício utilizaremos o material com CBR = 80.

6. Espessura do revestimento:

N Espessura Mínima de Revestimento Betuminoso


N  106 Tratamentos superficiais betuminosos
106 < N  5x106 Revestimentos betuminosos com 5,0 cm de espessura
5x106 < N  107 Concreto betuminoso com 7,5 cm de espessura
107 < N  5x107 Concreto betuminoso com 10,0 cm de espessura
N > 5x107 Concreto betuminoso com 12,5 cm de espessura

Para N = 7 x 107 temos:


• Como o nosso N > 7x107 direto da Tabela temos que utilizaremos o:

• Revestimento de concreto betuminoso com 12,5 cm de espessura.

7. Vamos determinar as alturas partir do respaldo da Camada de


Revestimento (R) Hm, Hn, H20 e R do detalhamento abaixo, a partir do
ábaco do próximo slide:

Determinando as alturas como referência o respaldo do Revestimento


a partir do ábaco:

• Para ISSL ou CBRSL = 3,5 do Subleito teremos que Hm = 86 cm;


20

• Para ISREF ou CBRREF = 6 do Reforço teremos que Hn = 64 cm;


• Para ISSB ou CBRSB = 20 da Sub-base teremos que H20 = 29 cm;

Determinando as espessuras das camadas a partir das inequações:

Revestimento espessura R = 12,5 cm – KREV= 2,00


Base KB = 1,00
Sub-base KSB = 1,40
Reforço do Subleito KREF = 1,00
Substituir os valores acima nas inequações:

Cálculo da espessura da camada da BASE (B):


R x KREV + B x KB ≥ H20
12,5 x 2,00 + B x 1,00 ≥ 29;
de onde B = 4cm , logo B = 15cm espessura mínima camada granular –
O.K.

Cálculo da espessura da camada de sub-base (h20):


R x KREV + B x KB + h20 x KSB ≥ Hn
12,5 x 2,00 + 15 x 1,00 + h20 x 1,40 ≥ 64;
de onde H20 = 18cm, logo como deve ser múltiplo de 5, H20 = 20cm

Cálculo da espessura da camada de Reforço (hn):


R x KREV + B x KB + h20 x KSB + hn x KREF ≥ Hm
12,5 x 2,00 + 15 x 1,00 + 20 x 1,40 + hn x 1,00 ≥ 86;
de onde Hn = 20cm

8. ESPESSURA TOTAL DO PAVIMENTO (H)

• H = R + B + h20 + hn
• H = 12,5 + 15 + 20 + 20
• H = 67,5cm
21
22

REFERÊNCIAS

http://pos.demc.ufmg.br/novocecc/trabalhos/pg2/99.pdf

http://pedreirao.com.br/terraplenagem-e-pavimentacao/etapas-de-terraplenagem-
para-asfalto-passo-a-passo/

https://engcarlos.com.br

http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/16/pavimentacao-
asfaltica-os-tipos-de-revestimentos-o-maquinario-necessario-260588-1.aspx
http://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/conheca-os-diferentes-tipos-de-
pavimentos-para-vias-publicas/

SANTOS, Fernando Rodrigues Dos et al. (Org.). Projeto de norma.

SILVA,Edson Lubas. Dimensionamento de perfis formados a frio comforme


NBR 14762 e NBR 6355..Rio de Janeiro, 2008.

VIANA, Paulo Márcio Fernandes. Mestre de obra. Volume 1.Uberaba:


universidade de Uberaba, 2004.

WALTER, Pfeil. Estruturas de madeira. 3 ed, LTC, 2012.

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