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Escola de Aprendizes do Evangelho à Distância

Defeitos / Virtudes
38ª. Instrução
Ociosidade – Dedicação ou Devotamento

“Com o Cristo, não vemos a ideia de repouso improdutivo


como preparação para o Céu”
“Em ocasião alguma o encontramos fora de ação” (Fonte:
Roteiro;médium:Francisco C. Xavier; espírito: Emmanuel,
capitulo: 20)

Ociosidade

Ser ocioso é gastar o tempo inutilmente, sem proveito; é desperdiçá-lo inativamente.


Trazemos a ociosidade para as nossas cogitações, numa abordagem dirigida ao
aproveitamento do tempo nas realizações que impulsionam a nossa evolução espiritual.
Convenhamos que, nesse aspecto decisivo, somos todos ainda ociosos, isto é, gastamos
o nosso valoroso tempo em muita coisa inútil ao progresso do nosso espírito.
O trabalho é uma lei imperiosa da Criação, tudo se desenvolve, caminha, evolui, produz-
se como consequência dele, e como tal o que a ele se opõe é nocivo, prejudicial.

Vejamos, então, nesse enfoque, como localizar esse defeito em nós:


a) Lazer prolongado, além dos limites do repouso salutar ao espírito e ao corpo, em que
nos entregamos à inércia contemplativa ou à indiferença de fazer algo, em exclusivo deleite
pessoal, é prejuízo brevemente encontrado na atrofia mental ou no "enferrujamento"
dos membros de locomoção.
b) Inanição pelas declaradas recusas a superar o "corpo mole" quando acondicionados
aos demorados sonos refazedores; não nos dispomos a abraçar encargos de auxílio ao
próximo receosos de comprometer as horas de indolência.
c) Desocupados, com tempo de sobra, quando não dividimos as horas para cultivar leituras
edificantes nem praticar caridade ou, muito menos, para o estudo e conhecimento de nós
mesmos, respondemos logo, contidos nas angústias aflitivas ou nas insatisfações
profundas, pela perda das oportunidades que as enfermidades mentais, quebrando a
rotina vaga, vêm nos exigir urgentes correções.
d) Não deixemos para amanhã o que podemos fazer hoje, quando ainda contamos com
horários livres e relativa disposição no bem. Amanhã no acaso da vida, poderá ser muito
tarde, quando a falta dos movimentos dos braços e pernas, que não exercitamos, nos
levarão aos impedimentos definitivos.
e) Improdutivos na seara que nos foi confiada, e que muito bem podemos reconhecê-la
entre as múltiplas opções de serviço cristão,quando dela estivermos afastados,
alegando dificuldades do tempo ou outras razões, estaremos identificados na figura
estéril que secou.

Ocupamo-nos muito com os afazeres do cotidiano. Envolvemo-nos tremendamente com


as preocupações das obrigações assumidas, das prestações contraídas, na aquisição de algumas
das nossas necessidades e, assim vai o tempo sem percebermos. Ao olhar em nossa volta,
poderemos depois encontrar inúmeros adornos decorativos, móveis modernos, veículos novos,
aparelhos de som e vídeo-game, propriedades diversas, mas em nosso íntimo quase sempre um
vazio profundo certamente residirá e não raro a ausência dos seres mais caros. Indagaremos,
então de que nos valeu tudo isso? Onde está a felicidade supostamente conquistada? O que
realmente construímos de bom?

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Defeitos / Virtudes
38ª. Instrução
Ociosidade – Dedicação ou Devotamento

Ponderemos, queridos amigos, ainda hoje, onde estamos aplicando o nosso tempo tão
precioso, e não nos percamos em coisas vãs e supérfluas. A época em que vivemos é de resgate
e de acerto de contas. Otimizemos nossos esforços, valorizemos as horas no trabalho que nos
proporcione o necessário e renunciemos às ocupações extras que nos permitem obter o que pode
ser dispensado.
Dediquemos maior espaço de tempo nas atividades que desenvolvem e enriquecem o
nosso espírito, nas obras que poderão ser revestidas em méritos e créditos, recompensando-nos
segundo o que tivermos feito de bem ao próximo.

Dedicação e devotamento (características contrárias à ociosidade)

a) Dedicar-se com desprendido amor a um trabalho em favor do próximo.


b) Reservar tempo necessário para atividades no bem.
c) Demonstrar carinho através de uma boa palavra, um gesto ou um sorriso.
d) Manter a calma e atenção ao atender pessoas que dependem de nós.
e) Realizar com zelo, com amor, de forma incansável, sem medir esforços ou sacrifícios,
mesmo as tarefas que julgamos insignificantes e que tenhamos assumido
f) Zelar por objetos, utensílios e ambientes que utilizarmos.
g) Evitar descansos prolongados, quando não houver necessidade.
h) Evitar o esquecimento de compromissos assumidos.
i) Ter interesse em aprender para melhor produzir.
j) Cumprir sempre os deveres de nossa responsabilidade.

(Fonte: Manual Prático do Espírita – Capítulo II –“O que se pode transformar”- Ney Prieto Perez)

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