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6.4 Conselho de Saúde ................................................................................................................................... 21
O que é DELIBERAR? ...................................................................................................................................... 21
6.5 Participação dos Conselhos de Saúde ...................................................................................................... 21
6.6 Organização e Normas das Conferências e Conselhos de Saúde............................................................. 21
6.7 Recursos do Fundo Nacional de Saúde .................................................................................................... 21
Os recursos do FNS serão alceados como:................................................................................................. 21
O que é alceado?........................................................................................................................................ 22
6.8 O que é necessário para receber os recursos financeiros? ..................................................................... 22
7.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................................... 23
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1.0 VISÃO SISTÊMICA DA SAÚDE
Para entendermos melhor como funciona a visão sistêmica no Brasil, temos que apreender
alguns conceitos importantes relacionado ao processo saúde doença citados logo abaixo.
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2.0 COMO PODEMOS CONCEITUAR SAÚDE?
A lei orgânica Brasileira 8.080 de 1990 define saúde como sendo “um direito fundamental
do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício”.
Em todo o mundo outras definições poderão ser encontradas, porém as citadas a cima são
as mais utilizadas por nós profissionais da saúde.
Doença é um conjunto de sinais e sintomas específicos que afetam um ser vivo, alterando o
seu estado normal de saúde. O vocábulo é de origem latina, em que “dolentia” significa “dor,
padecimento”.
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2.2 Para pensar!
3- De a definição de doença.
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3.0 HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
Meio ambiente
Reservatório
Porta de saída
Suscetibilidade
O seguimento dessa história engloba todas as etapas que fazem parte da ocorrência e da
evolução da doença no organismo humano, incluindo o processo saúde- doença.
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Este período envolve as relações entre os agentes etiológicos, o homem suscetível e os
fatores predisponentes (ambientais, econômicos, culturais, psicossociais e genéticos) que estimulam
o desenvolvimento da doença.
Podem ocorrer situações de risco mínimo ou máximo. Por exemplo, risco mínimo: pré
disposição de moradores de países desenvolvidos, com saneamento básico adequado, a
adoecerem de cólera; risco máximo: a pessoa ter vários parceiros e não usar preservativos
contaminar –se com o vírus HIV.
Promoção da saúde: medidas que visam ao aumento do bem estar geral e da qualidade de vida.
Por exemplo: moradia adequada, escolas, áreas de lazer, alimentação adequada, educação
sanitária.
Proteção específica: imunização, saúde ocupacional, higiene pessoal, proteção contra acidentes,
aconselhamento genético, saneamento básico.
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Prevenção secundária: realizada no individuo sob ação do agente causador da doença,
compreende:
Convidamos você a realizar uma linha do tempo que remonta momentos da história que
criaram as bases para a construção do Sistema Único da Saúde - SUS. Queremos com isso,
compartilhar uma idéia do quanto o SUS é fruto de uma construção histórica de décadas, com seus
avanços e recuos e que resultou no atual sistema de saúde brasileiro.
Abaixo faremos uma linha do tempo com priorização dos fatos que mais se relacionam com
nossos estudos.
A população não tinha acesso à assistência a saúde, e para minimizar seus sofrimentos a
população buscava métodos alternativos com tratamentos através de plantas medicinais. Nesta
época o Brasil atravessava uma grande crise na saúde com graves epidemias como da febre
amarela, peste negra e varíola, e o modelo econômico do Brasil era o agronegócio.
Rodrigues Alves, presidente da época, contrata Oswaldo Cruz, médico sanitarista, para
resolver os problemas. Oswaldo Cruz, que veio com a missão de controlar as epidemias da época
através do controle sanitário com ajuda dos guardas sanitários.
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É nesse momento que surge o primeiro modelo de saúde que se chamou Modelo
Assistencial Campanhista trazendo os seguintes problemas:
Comerciários se revoltam por não ter o benefício CAP´S e com isso o governo faz a troca do
CAP´S para o IAP´S (Instituto de Aposentadorias e Pensõe). Os comerciários também passam a ter
direito.
Com todo esse processo a saúde dos anos 30 aos 60 estagnou. Podemos dizer que Eloi
Chaves teve um importante papel da medicina curativista.
No final dos anos 50 a assistência médica previdenciária passa a consumir mais recursos,
gastando o dinheiro do IAP´S e o sistema previdenciário entra em crise.
Em 1974 Troca- se mais uma vez o sistema previdenciário INPS por INAMPS (Instituto
Nacional de Assistência Médica da Previdência Social).
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1986- VIII CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE
Em 1987 foi criado o SUDS- Sistema Único Descentralizado de Saúde que teve como
princípios:
Universalização da Assistência
Equidade no acesso aos serviços de saúde
Integração e regionalização dos serviços de saúde
Implementação de distritos sanitários
Constituição de Instancias colegiadas.
O processo de criação do SUS teve início a partir das definições legais estabelecidas pela
Constituição Federal do Brasil de 1988, consolidado e regulamentado com as Leis Orgânicas de
Saúde (LOAs), nº 8.080/90 e nº 8.142/90, sendo estabelecidas nestas as diretrizes e normas que
direcionam o sistema de saúde, bem como aspectos relacionados à sua organização e
funcionamento, critérios de repasses os estados e municípios além de disciplinar o controle social no
SUS em conformidade com a representações dos critérios estaduais e municipais de saúde
(FINKELMAN, 2002; FARIA, 2003; SOUZA, 2003).
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5.1 Conhecendo um pouco mais sobre o SUS:
O Sistema Único de Saúde – SUS, criado pela Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990,
também chamada de “Lei Orgânica da Saúde”, é a tradução prática do princípio constitucional da
saúde como direito de todos e dever do Estado e estabelece, no artigo 7º, que “as ações de serviços
públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o SUS são
desenvolvidas de acordo com as diretrizes prevista no art. 198 da Constituição Federal”, obedecendo
ainda os seguintes princípios organizativos, que nos direcionam para as formas de concretizar o SUS
na pratica:
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços
preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade do sistema;
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo
usuário;
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a
orientação programática;
VIII - participação da comunidade;
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população;
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
Princípios Doutrinários
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Objetivos do SUS:
Resolubilidade: O serviço de saúde deve apresentar resobilidade até o nível de sua competência.
No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja,
devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para
exercer esta função.
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A lei 8.080/90, lei que regulamenta o SUS, dispõe sobre as condições para:
Promoção
A primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, em Ottawa, Canadá em
1986, definiu a promoção da saúde como: o processo de capacitação da comunidade para atuar na
melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo maior participação no controle desse processo
(BRASIL, 2007).
Proteção e
Recuperação
da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes dá outras
providências.
Tem por função, regulamentar, em nível nacional as ações de serviços de saúde, orientando
os processos de gestão e descentralização, sendo esse último em destaque na forma da
municipalização, que é a ampliação das competências, recursos e poder dos Municípios.
O SUS define saúde como um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado
prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
Políticas econômicas e
Sociais que visem na redução de riscos de doenças e outros agravos e no
estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário as ações de
serviços para a sua: Promoção; proteção e recuperação.
O dever do Estado não exclui os da sociedade.
Alimentação
Moradia
Saneamento básico
Trabalho
Renda
Educação
Transporte
Lazer
Acesso aos bens essenciais.
Com isso conseguimos bem estar físico, mental e social.
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O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas
federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo
poder público, constitui o Sistema Único de Saúde.
Vigilância Sanitária: Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou previnir riscos à saúde e de
intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente.
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Não havia participação da comunidade. Programa Agente Comunitário de Saúde (PACS) e a
Estratégia Saúde da Família (ESF);
Controle Social através do Conselho de Saúde e
Conferência de Saúde.
Processo de municipalização.
Novo modelo de atenção à saúde que vai além da
relação hospedeiro e agente etiológico.
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Responda
1- Sobre o que dispõe a lei 8.080 de 1990?
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5- Defina:
a) Vigilância Sanitária.
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b) Vigilância Epidemiológica.
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c) Saúde do Trabalhador.
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b) Participação da comunidade
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c) Integralidade
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d) Hierarquização e Regionalização:
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e) Descentralização:
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7- Defina Equidade.
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6.0 PARTICIPAÇÃO POPULARES NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
a) Controle Social
b) Participação Popular
É a forma que os usuários têm de organizar, para juntos discutir sobre soluções e
movimentos das situações que produzem doenças ou que contribuem para melhorar a saúde
global, numa dimensão coletiva e participativa.
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O que Conselho de Saúde?
Conferência de Saúde
Conselho de Saúde
São reuniões que acontece a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos
sociais, para avaliar a situação de saúde e propor diretrizes para a formulação de políticas de saúde
nos níveis correspondentes (primário, secundário, terciário). Essa conferência pode ser convocada
por ela mesma, pelo poder executivo ou pelo Conselho de saúde.
O que são diretrizes?
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Meta ou alvo que se deseja atingir.
O que é DELIBERAR?
Tomar decisões após pensar analisar ou refletir!
A representação dos usuários nos Conselhos será paritária em relação aos outros segmentos.
O que é Paritária?
Deverá ter uma quantidade igual de usuários em relação aos demais grupos.
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O que é alceado?
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7.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PORTO, Andréa; VIANA, L. Dirce. Curso Didático de Enfermagem - Vols. I –II e III- 7ª Ed. – Editora: Yendis.
PEREIRA, M.G. Epidemiologia: Teoria e prática. São Paulo: Guanabara Koogan (Grupo Gen). 1995.
598p.
ARAÚJO, M. R. N.; ASSUNÇÃO, R, S. A atuação do agente comunitário de saúde na promoção da
saúde e na prevenção de doença. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasileira (DF), Jan/Fev; 57(1):
19-25, 2004.
BUSS, P.M. Promoção da Saúde e qualidade de vida. Revista Ciências e Saúde Coletiva. Rio de
Janeiro, 5(1): 163-772000.
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 453, de 10 de maio de
2012.Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2012/res0453_10_05_2012.html
BRASIL. Casa civil. Lei complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012. Regulamenta o § 3 do ar.
198 da constituição federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela
união, estados, distrito federal e municípios em ações e serviços públicos de saúde. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Lcp141.htm
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho da Saúde. Lei 8.142 de 28\12\1990. Dispõe sobre a
participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências
intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde dá outras providencias. Disponível
em:
http://conselho.saude.gov.br/legislaçao/leis8142_281290.htm
Normas e Manuais Técnicos. Série A. Diretrizes Nacionais para o Processo de Educação Permanente
no Controle Social do SUS, Brasília, 2006.
FINKELMAN. J. [org]. Caninhos da Saúde Pública no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002. 328p.
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