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Tupi-guarani
Entre cerca de 1.500 e 1.000 d.C, no Brasil encontravam-se núcleos de povoamento tupi-
guarani que se caracterizam, entre outras coisas, por serem agricultores de florestas tropicais. A
partir do local que hoje é o estado de Rondônia, os grupos dispersaram-se pelas bacias do Rio
Paraguai, ocupando depois o litoral brasileiro. Apesar de possuírem modos de vida parecidos e
culturas semelhantes, não formavam um único tipo de sociedade. Às vezes os grupos eram rivais
uns dos outros, sendo as diferenças regionais.
Utensílios e hábitos
Os índios faziam grandes vasilhas de cerâmicas para o preparo das bebidas e depósito de
alimentos. Muitas vezes enterravam seus mortos dentro desses grandes vasos, que, reutilizados
eram transformados nas chamadas urnas funerárias. Os indígenas produziam também objetos de
cerâmica, adornos de conchas, de pedras e de penas. Alguns dos objetos de adorno eram usados
em atividades sociais coletivas, festas e rituais.
Em algumas tribos tupi-guaranis encontramos a prática do canibalismo. Nestes rituais,
estas tribos acreditavam que ao comerem o inimigo ganhariam a força e as habilidades dele. Ao
matar seu inimigo o índio recebia mais um nome aumentando sua autoridade diante do grupo.
As cerimônias religiosas eram dirigidas por homens, chamados pajés, mas as mulheres
participavam dos rituais como profetisas. Eles davam muita importância aos sonhos e profecias e
em época de conflitos e nunca partiam para um combate sem antes ouvir pajé. Acreditavam nos
espíritos, principalmente dos parentes mortos.
Apresenta-se como característica da sociedade tupi o respeito e valorização do
conhecimento das pessoas mais velhas. A educação das crianças era responsabilidade não
somente das mães e dos pais, como de toda a comunidade.
GONÇALVES, Marialice Dias. Uma presença continental: Economia, Hábitos e Práticas Tupi. Monografias (s/d).
(<<http://www.brazcubas.br/professores/sdamy/aluintro.html>>). 15 de abril de 2004.