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Pgssmatr Modelo
Pgssmatr Modelo
Programa de Gestão
Tem por objetivo levantar as condições técnicas dos ambientes de trabalho rural, implementar ações em
saúde e segurança do trabalho que visam a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
Rio Branco - Ac
ABRIL/2014
VIGÊNCIA: ABRIL/2014 A MARÇO/2015
PGSSMATR – PROGRA MA DE GES TÃO Acesso: (X)Livre
DE SEGURA NÇA SAÚDE E MEIO A MBIENTE
DE TRABALHO RURAL ( )Restrito
REVISÃO: 01
O presente PROGRAMA DE GESTÃO tem por objetivo levantar as condições técnicas dos ambientes de trabalho
rural, implementar ações em saúde e segurança do trabalho que visam a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho.
Faz-se um diagnóstico completo da atual situação, de maneira a gerar informações suficiente para futuras tomadas
de decisões, que venham a culminar na máxima condição de higiene e conforto dos trabalhadores.
A Gestão em Segurança, Saúde e Meio Ambiente do Trabalho Rural, foi realizada de acordo com o estabelecido na
Portaria MTb 3.214 de 08.06.1978. Atendendo a NR 31 - Portaria 086 de 03 de março de 2005, item 31.5., alterado
pela Portaria do Ministério de Estado do Trabalho e Emprego - MTE nº 2.546 de 14.12.2011 .
Vale lembrar que esta Norma Regulamentadora substitui os programas de gestão praticados até então PPRA e
PCMSO, passando a valer então o PGSSMATR . O Programa de Gestão em Segurança, Saúde e Meio Ambiente do
Trabalho Rural tornou-se documento único e exclusivo da propriedade rural com a finalidade de criar metas para
melhoria das condições de trabalho e meio ambiente.
As principais medidas de controle de caráter coletivo, administrativo e individual estão descritas sucintamente nas
páginas seguintes que, uma vez implantadas, deverão ser suficientes para eliminar, neutralizar ou reduzir a
exposição aos riscos.
O presente PROGRAMA DE GESTÃO tem por objetivo levantar as condições técnicas dos ambientes de trabalho
rural, implementar ações em saúde e segurança do trabalho que visam a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho.
Faz-se um diagnóstico completo da atual situação, de maneira a gerar informações suficiente para futuras tomadas
de decisões, que venham a culminar na máxima condição de higiene e conforto dos trabalhadores.
A Gestão em Segurança, Saúde e Meio Ambiente do Trabalho Rural, foi realizada de acordo com o estabelecido na
Portaria MTb 3.214 de 08.06.1978. Atendendo a NR 31 - Portaria 086 de 03 de março de 2005, item 31.5., alterado
pela Portaria do Ministério de Estado do Trabalho e Emprego - MTE nº 2.546 de 14.12.2011 .
Vale lembrar que esta Norma Regulamentadora substitui os programas de gestão praticados até então PPRA e
PCMSO, passando a valer então o PGSSMATR . O Programa de Gestão em Segurança, Saúde e Meio Ambiente do
Trabalho Rural tornou-se documento único e exclusivo da propriedade rural com a finalidade de criar metas para
melhoria das condições de trabalho e meio ambiente.
As principais medidas de controle de caráter coletivo, administrativo e individual estão descritas sucintamente nas
páginas seguintes que, uma vez implantadas, deverão ser suficientes para eliminar, neutralizar ou reduzir a
exposição aos riscos.
Grau de Risco: 03
Grupo: C2 - Alimentos
Número de empregados: 04
Horário de Trabalho: 07:00h às 11:00 e das 13:00 às 17:00h
3 - Visão
Esta FAZENDA deseja ser reconhecida como referência em SSO, buscando continuamente a melhoria de seus
produtos, a valorização de seus colaboradores e terceiros e o respeito ao consumidor e meio ambiente.
4 - Campo deAplicação
A NR-31 estabelece a obrigatoriedade dos empregadores rurais ou equiparados de elaborarem a Gestão em
Segurança, Saúde e Meio Ambiente do Trabalho Rural para implantação, acompanhamento e avaliação das condições
de trabalho afim de promover ações que visem a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho na
unidade de produção rural, atendendo a seguinte ordem de prioridade:
a) Eliminação de riscos através da substituição ou adequação dos processos produtivos, máquinas e equipamentos;
b) Adoção de medidas de proteção coletiva para controle dos riscos na fonte;
c) Adoção de medidas de proteção pessoal;
5 -Abrangência
As ações do PGSSMATR devem ser aplicadas e desenvolvidas no âmbito da empresa sob a responsabilidade do
empregador, com o envolvimento e participação dos trabalhadores, e articulado com as demais Normas
Regulamentadoras - NR's, em especial com a NR-09 - Programa de Controle das Condições de Ambiente do Trabalho e
NR-07- Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -PCMSO.
6 - Elaboração PGSSMATR
As ações de melhoria das condições e meio ambiente de trabalho devem abranger os aspectos relacionados a:
1. Riscos químicos. físicos, mecânicos e biológicos;
2. Investigação e análise dos acidentes e das situações de trabalho que os geraram;
3. Organização do trabalho;
As ações de preservação da saúde ocupacional dos trabalhadores, prevenção e controle dos agravos de correntes do
trabalho, devem ser planejadas e implementadas com base na identificação dos riscos e custeadas pelo empregador
rural ou equiparado.
Sempre que houver treinamentos, laudos técnicos, investigação de acidentes comunicação de acidentes - CAT,
monitoramento de agentes de riscos, registros e resultados deverão ser arquivados na empresa e os resultados de
monitoramento divulgados através de "Boletins de Segurança" fixados em local de acesso de todos trabalhadores. A
divulgação poderá ser através de:
1. Treinamentos específicos;
2. Quadros de avisos;
3. Palestras avulsas;
4. Cartazes e avisos.
8 - Tempo de exposição
CONTÍNUO: Exposição em toda jornada de trabalho;
FAZENDA BOA ESPERANÇA
Rod. BR 317 Km 152 s/nº, CEP : 69.900-000 – Rio Branco - AC
Tel. (68)9996-0877 3
PGSSMATR – PROGRAMA DE GESTÃO VIGÊNCIA: ABRIL/2014 A MARÇO/2015
Acesso: (X)Livre
DE SEGURANÇA SAÚDE E MEIO AMBIENTE
DE TRABALHO RURAL ( )Restrito
REVISÃO: 01
INTERMITENTE: Exposição durante 300 a 400 minutos por jornada de trabalho
Ex: 60 min. x (5 a 8 vezes/dia);
EVENTUAL: Exposição durante 20 a 30 minutos por jornada de trabalho Ex: 5min. x ( 5 a 6 vezes/dia).
pessoal. 10 – Administração do
programa
Gestão:
Fica atribuída ao EncarregadoAdministrativo a responsabilidade pela gestão do programa de GSSTR.
A responsabilidade do Gestor pelo programa inclui o monitoramento dos riscos, a atualização dos registros e a
realização das auditorias internas.
Implantação e Acompanhamento:
Fica atribuída ao Técnico de Segurança do Trabalho a responsabilidade e autoridade pelo programa de GSSTR .
11. Permitir que representante dos trabalhadores, legalmente constituído, acompanhe a fiscalização dos
preceitos legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
12. Adotar medidas de avaliação e gestão dos riscos com a seguinte ordem de prioridade:
•Eliminação dos riscos;
• Controle de riscos na fonte;
• Redução do risco ao mínimo através da introdução de medidas técnicas ou organizacionais e práticas
seguras inclusive através de capacitação;
• adoção de medidas de proteção pessoal, sem ônus para o trabalhador, de forma a complementar ou
caso ainda persistam temporariamente fatores de risco.
1.1 Constituição:
A empresa mantém atividades agrícolas e industriais, interligadas no mesmo espaço físico e optou em constituir
apenas um dos Serviços, conforme determina a o item 31.6.10 da NR 31 Considerando o somatório do número de
empregados, temos:
2 - Medicina do Trabalho:
O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:
1. Admissional;
2. Periódico;
3. Retorno ao trabalho;
4. Mudança de função;
5. Demissional.
Deve ser exigido do médico que realiza os exames admissional e periódicos que ateste a aptidão do trabalhador para
levantamento e transporte manual de cargas, nos pesos especificados.
Na aplicação de defensivos agricolas o trabalhador que apresentar sintomas de intoxicação deve ser imediatamente
afastado das atividades e encaminh para atendimento médico, juntamente com as informações contidas nos rótulos
e bulas dos agrotoxicos aos quais tenha sido exposto.
Acima
N º de T raba lhadores 20 a 35 36 a 70 71 a 10 0 101 a 500 5 01 a 1000 de 1000
Representantes dos
trabalhadores 1 2 3 4 5 6
Representantes do
empregador 1 2 3 4 5 6
Dimensionamento do CIPATR
N° de empregados no estabelecimento
Gestão 2014
Representante da 0
Efetivos empresa
N° de
Representante dos 0
membros
trabalhadores
da CIPA Representante da 0
Suplentes empresa
Representante dos 0
trabalhadores
Obs.: Elaborado Conforme determinação do Quadro do item 31.7.3 da NR-31.
4 - Produtos Químicos:
O programa GSSTR irá abranger todas as atividades relacionadas a aplicação, manipulação, armazenagem e descarte
de produtos químicos, substancias ou misturas de natureza química.
1. Agrotóxicos são substâncias ou misturas de natureza química destinadas a prevenir, destruir ou repelir, direta
ou indiretamente, qualquer forma de agente patogênico ou de vida animal ou vegetal que seja nociva ás
plantas e animais úteis, ao homem.
2. Fertilizantes são substâncias minerais ou orgânicas, naturais ou sintéticas, fornecedoras de um ou mais
nutrientes para plantas, os produtos que contenham princípio ativo ou agente capaz de ativar, direta ou
indiretamente, sobre o todo ou parte das plantas, visando a elevar sua produtividade.
3. Corretivos são os produtos destinados a corrigir uma ou mais características do solo desfavoráveis às plantas.
4.1 Proibições
• A manipulação de quaisquer agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins que não estejam registrados e
autorizados pelos órgãos governamentais competentes;
• A manipulação de quaisquer agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins por menores de dezoito anos,
maiores de sessenta anos e por gestantes;
• A participação de gestante nas atividades com exposição direta ou indireta a agrotóxicos;
• A manipulação de quaisquer agrotóxico, adjuvantes e produtos afins, nos ambientes de trabalho, em
desacordo com a receita e as indicações do rótulo e bula, previstos em legislação vigente;
• O trabalho em áreas recém-tratadas, antes do término do intervalo de reentrada estabelecido nos rótulos
dos produtos, salvo com o uso de equipamento de proteção recomendado;
• A entrada e permanência de qualquer pessoa na área a ser tratada durante a pulverização aérea.
4.2 - Treinamentos
Deverá ser fornecido instruções suficientes aos que manipulam agrotóxicos, adjuvantes e afins e aos que
desenvolvam qualquer atividade em áreas onde possa haver exposição direta ou indireta a esses produtos,
garantindo os requisitos de segurança previstos nas normas e legislações de SSO.
Será realizado treinamento com conteúdo previsto na NR-31, item 31.8.8.1. para todos os trabalhadores expostos
diretamente e/ou indiretamente. O Treinamento contemplará:
Carga horária mínima de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas diárias, durante o expediente normal de
trabalho, com o seguinte conteúdo mínimo:
• Conhecimento das formas de exposição direta e indireta aos agrotóxicos;
• Conhecimento de sinais e sintomas de intoxicação e medidas de primeiros socorros;
• Rotulagem e sinalização de segurança;
• Medidas higiênicas durante e após o trabalho;
• Uso de vestimentas e equipamentos de proteção pessoal;
• Limpeza e manutenção das roupas, vestimentas e equipamentos de proteção pessoal.
Caso seja observado ou comprovada a insuficiência da capacitação proporcionada ao trabalhador, deverá ser refeito
o treinamento.
4.4.1 - Deverá ser disponibilizado a todos os trabalhadores informações sobre o uso de agrotóxicos no
estabelecimento, abordando os seguintes aspectos:
• Área tratada: descrição das características gerais da área, e do tipo de aplicação a ser feita, incluindo o
equipamento a ser utilizado;
• Nome comercial do produto utilizado;
• Classificação toxicológica;
• Data e hora da aplicação;
• Intervalo de reentrada;
• Intervalo de segurança/período de carência;
• Medidas de proteção necessárias aos trabalhadores em exposição direta e indireta;
• Medidas a serem adotadas em caso de intoxicação.
4.4.2 - Deverá haver sinalização nas áreas tratadas, informando o período de reentrada.
A conservação, manutenção, limpeza e utilização dos equipamentos só poderão ser realizadas por pessoas
previamente treinadas e protegidas.
A limpeza dos equipamentos será executada de forma a não contaminar poços, rios, córregos e quaisquer outras
coleções de água.
O armazenamento deve obedecer, as normas da legislação vigente, as especificações do fabricante constantes dos
rótulos e bulas, e as seguintes recomendações básicas:
• As embalagens devem ser colocadas sobre estrados, evitando contato com o piso, com as pilhas estáveis e
afastadas das paredes e do teto;
• Os produtos inflamáveis serão mantidos em local ventilado, protegido contra centelhas e outras fontes de
combustão;
4.6.2 - Transporte
1. Os agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins devem ser transportados em recipientes rotulados, resistentes e
hermeticamente fechados.
2. É vedado transportar agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins, em um mesmo compartimento que contenha
alimentos, rações, forragens, utensílios de uso pessoal e doméstico.
3. Os veículos utilizados para transporte de agrotóxicos. adjuvantes e produtos afins, devem ser higienizados e
descontaminados, sempre que forem destinados para outros fins.
4. É vedada a lavagem de veículos transportadores de agrotóxicos em coleções de água.
2 - Quanto à natureza:
1. Resíduos classe I - perigosos são aqueles que, em função de suas características intrínsecas de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade ou patogenicidade, apresentam riscos á saúde ou ao
meio ambiente;
2. Resíduos classe II - não inertes: são aqueles que podem apresentar características de combustibilidade,
biodegradabilidade ou solubilidade, com possibilidade de acarretar riscos à saúde ou ao meio ambiente, não
se enquadrando nas classificações de resíduos classe I - perigosos ou classe III inertes:
3. Resíduos classe III - inertes: são aqueles que, por suas características intrínsecas, não oferecem riscos à saúde
e que apresentam constituintes solúveis em água e em concentrações superiores aos padrões de
potabilidade.
A determinação da classe dos resíduos, segundo a sua natureza, deverá ser feita conforme norma estabelecida pelo
organismo normalizador federal competente.
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar melhorias nas condições de conforto e segurança no
6.2 - Treinamento
Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas deve receber treinamento ou instruções
quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes.
As instruções devem constar de documento escrito e ilustrado, na forma de manual ou procedi mento. A
comprovação de que o treinamento foi realizado pelo empregador pode ser feita através de ficha de frequência de
treinamento, contendo datas, conteúdo, carga horária nomes e assinaturas dos participantes e instrutores.
Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica devem ser incluídas pausas para descanso e
outras medidas que preservem a saúde do trabalhador
Nas operações que necessitem também da utilização dos pés, os pedais e outros comandos devem ter
posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance e ângulos adequados entre as diversas partes do corpo
do trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser executado.
Para as atividades que forem realizadas necessariamente em pé, devem ser garantidas pausas para descanso;
7 - Ferramentas Manuais
Deverá ser disponibilizada ferramentas adequadas ao trabalho e às características físicas do trabalhador,
substituindo-as sempre que necessário e gratuitamente. As ferramentas devem ser:
1. Seguras e eficientes;
2. Utilizadas exclusivamente para os fins a que se destinam;
3. Mantidas em perfeito estado de uso.
Os cabos das ferramentas devem permitir boa aderência em qualquer situação de manuseio, possuir formato que
favoreça a adaptação a mão do trabalhador, e ser fixados de forma a não se soltar acidentalmente da lâmina.
7.1 - Transporte
Não poderão ser transportadas em compartimentos junto com trabalhadores;
8.2 - Manutenções
É vedada a execução de serviços de limpeza, de lubrificação, de abastecimento e de manutenção com as máquinas,
equipamentos e implementos em funcionamento salvo se o movimento for indispensável à realização dessas
operações, quando deverão ser tomadas medidas especiais de proteção e sinalização contra acidentes de trabalho.
Deve haver substituição ou reparo de equipamentos e implementos sempre que apresentem defeitos que impeçam
a operação de forma segura.
Nas paradas temporárias ou prolongadas o operador deve colocar os controles em posição neutra, acionar os freios
e adotar todas as medidas necessárias para eliminar riscos provenientes de deslocamento ou movimentação de
implementos.
Não possam ser acionados ou desligados involuntariamente pelo operador ou de qualquer outra forma
acidental;
• Não acarretem riscos adicionais.
É vedado o trabalho de máquinas e equipamentos acionados por motores de combustão interna, em locais fechados
ou sem ventilação suficiente, salvo quando for assegurada a eliminação de gases do ambiente.
Só devem ser utilizados máquinas e equipamentos motorizados móveis que possuam faróis luzes e sinais sonoros de
ré acoplados ao sistema de câmbio de marchas, buzina e espelho retrovisor.
Nos locais de movimentação de máquinas, equipamentos e veículos, o empregador rural ou equiparado deve
estabelecer medidas que complementem:
1. Regras de preferência de movimentação;
2. Distância mínima entre máquinas, equipamentos e veículos;
3. Velocidades máximas permitidas de acordo com as condições das pistas de rolamento.
É vedado, em qualquer circunstância, o transporte de pessoas em máquinas e equipamentos motorizados e nos seus
implementos acoplados.
8.4 - Treinamento
Os manuais das máquinas, equipamentos e implementos devem ser mantidos no estabelecimento, devendo o
empregador dar conhecimento aos operadores do seu conteúdo e disponibiliza-los sempre que necessário.
O empregador rural ou equiparado se responsabilizará pela capacitação dos operadores de máquinas e
equipamentos, visando o manuseio e a operação segura.
O treinamento mínimo exigido é o de direção defensiva e primeiros socorros. Para casos específicos devem ser
incluídos nos treinamentos aspectos relativos á atividade do trabalhador. A comprovação do cumprimento desta
exigência pode ser feita através de ficha de controle de treinamento contendo datas, conteúdo e nomes e
assinaturas do treinando e do instrutor. Para os cursos realizados por entidades reconhecidas e credenciadas, o
certificado de conclusão atende a exigência.
NOTA: Por tratar-se de exigência de "capacitação", quando o treinamento for realizado pela empresa, devem ser
feitos testes de verificação, com índice de 100% de acerto de resposta. Os testes devem ser guardados por tempo
indeterminado.
O empregador rural ou equiparado deve promover a todos os operadores de motosserra treinamento para utilização
segura da máquina, com carga horária mínima de oito horas com conteúdo programático relativo á utilização segura
da motosserra, constante no Manual de Instruções.
É vedada a utilização das áreas de vivência para fins diversos daqueles a que se destinam.
Cabe ao empregador, mediante orientação técnica, fornecer e determinar o uso do EPI adequado à proteção da
integridade física do trabalhador e a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes auxiliar o empregador na
fiscalização do uso de EPI's na empresa.
O EPI, de fabricação nacional ou estrangeira, só poderá ser colocado à venda, comercializado ou utilizado, quando
possuir o Certificado de Aprovação CA. –
A responsabilidade legal pelas ações do PGSSMATR é do empregador ou preposto de acordo com o disposto na NR
31.
RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR
• Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PGSSMATR como atividade permanente da
empresa;
• Informar aos trabalhadores sobre os riscos ambientais e sobre as formas adequadas de se prevenir;
• Garantir aos trabalhadores a interrupção de suas atividades com a comunicação do fato ao superior
hierárquico, em caso de situação de risco grave e iminente ou de agravos à saúde por agentes ambientais;
• Executar ações integradas com empregadores caso realize atividades no mesmo local;
• Incentivar a participação dos trabalhadores no desenvolvimento/implantação das ações do PGSSMATR.
GESTÃO EM SEGURANÇA
FAZENDA BOA ESPERANÇA
Rod. BR 317 Km 152 s/nº, CEP : 69.900-000 – Rio Branco - AC
Tel. (68)9996-0877 3
VIGÊNCIA: ABRIL/2014 A MARÇO/2015
PROGRA MA DE GES TÃO
Acesso: (X)Livre
( )Restrito
REVISÃO: 01
conduz o gado aos pastos e retiros, movimentando-o e evitando que se disperse para prover alimentação e condições de
segurança; marca o rebanho, utilizando ferro de marcar, para facilitar a identificação das cabeças; doméstica e adestra o gado,
particularmente os bois, cavalos, acostumando-os ao cabresto, carga e sela, para utilizá-los nos serviços de tração, montaria e
outros; presta assistência especial às fêmeas em período fértil e na parição, destacando-as do rebanho, providenciando a
cobertura das mesmas e cuidando de seu estado, para assegurar a saúde desses animais e das crias; prepara e fornece rações
e forragens, misturando os ingredientes e adicionando-lhes substâncias proteicas, segundo as especificações, para
proporcionar alimentação sadia ao gado; ordenha as fêmeas em período de lactação, empregando processos manuais ou
mecanizados, para possibilitar o aproveitamento do leite; acondiciona o leite, utilizando latões apropriados, para facilitar o
AGENTES FÍSICOS
SIM NO
Radiação Ionizante Próximo a fonte de irradiação: SIM NO
Radiação Não Ionizante Tipo: Luz Solar
Desconforto térmico Calor: 35º Frio: Mudanças bruscas de temperaturas
Umidade 63,1%
Ruído Excessivo Acima dos limites de____ dB (A)
Iluminação Inadequada Acima de 500 Lux
Ventilação Insuficiente
Poeiras
ERGONOMIA
Situação: Risco Ergonômico/ Posição predominante em pé.
AGENTES BIOLÓGICOS
Tipo(s) do(s) Agente(s): Vírus bactérias, fungos e parasitas
Fonte: Contato com animais.
Exposição: Habitual e permanente
Danos à Saúde: Doenças como: brucelose e tuberculose, infecção por ingestão de leite e derivados e por contato com animais enfermos ou materiais
de aborto.
AGENTES QUÍMICOS
Substancias Herbicida Padron e Tractor
Fonte Manuseio destes produtos nas atividades que envolve aplicação.
Tipo ou Natureza da Operação Eventual
Risco de Acidente SIM NO
Tipo Verificar FISPQ em anexo
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Existem Equipamentos de Proteção Individual (EPI): SIM NO
Tipo: Camisa Manga Longa, Caça Cumprida, Bota 7 Léguas, Bota de PVC Cano longo, Luva de PVC cano longo, Luva de Pano
Pigmentada, Óculos de Proteção, Máscara Respiratória com Filtro Descartável.
Recomendações:
CONCLUS O DO LAUDO
Condições Insalubres SIM NO
Da atividade e /ou Operação
Do Setor e/ Local de Trabalho
Grau de Insalubridade Máximo Médio Mínimo NE (não existe)
Da atividade e /ou Operação
Do Setor e/ Local de Trabalho
CLASSIFICAÇÃO FINAL
GESTÃO EM SEGURANÇA
Prevenção
Consiste na realização de exames ocupacionais direcionados aos riscos específicos de cada área/função.
Admissionais
• Serão realizados antes do início das atividades do candidato; Diferenciam-se de acordo com o cargo/função;
•
• Constituem-se de:
• Exame clínico;
• Acuidade visual;
• Exames complementares conforme critério médico
Periódicos
• O Exame Médico Periódico deve ser anual para todos os empregados.
• Constituem-se de:
• Exame clínico, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico;
• Exames complementares conforme critério médico.
• Emissão de ASO em 03 (três) vias: empresa, funcionário e MÉDICO DO TRABALHO
Retorno ao Trabalho
• Para todos os funcionários afastados por motivo de doença e/ou acidentes, de natureza ocupacional ou não, por
um período igual ou superior a 30 (trinta) dias inclusive partos;
• Exames complementares, de acordo com a necessidade de cada caso;
• Emissão de ASO em 03 (três) vias: empresa, funcionário e MÉDICO DO TRABALHO
Mudança de Função
• Somente deverão ser realizados quando houver alterações do risco ocupacional;
• Obedecem aos mesmos critérios dos exames admissionais;
• Exames complementares, de acordo com a necessidade de cada caso;
• Emissão de ASO em 03 (três) vias: empresa, funcionário e MÉDICO DO TRABALHO
Periocidade Anual
e) Algodão hidrófilo
f) Álcool iodado ou povidine tópico
g) Água oxigenada
h) Soro fisiológico a 5%
i) Termômetro
j) Sabão em barra
k) Pinça
Mapa mental dos primeiros socorros na área rural
Registro Fotográfico
Nova moradia para os trabalhadores que residem na fazenda
TERMO DE FECHAMENTO
O signatários do foi contratado pelo responsável da FAZENDA BOA ESPERANÇA, para desenvolvimento dos trabalhos,
conforme determinam a Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho, em suas Normas Regulamentadoras.
A análise ambiental aqui exposta refere-se única e exclusivamente as condições encontradas nas datas da perícia
qualquer outra alteração após a avaliação não foi considerada.
Para a melhoria das condições de trabalho, produtividade e vida dos trabalhadores deve haver, necessariamente a boa
vontade e solidariedade entre os envolvidos e para o sucesso da implantação de medidas preventivas é importante que
todos acreditem nelas.
A CONTRATANTE compromete-se a corrigir as irregularidades constantes, responsabilizando-se quanto à adequação
das medidas necessárias e suficientes para a eliminação, minimização ou o controle dos riscos ambientais existentes.
___________________________________
Natã Jinkings Rodrigues
Técnico em Segurança do Trabalho do Trabalho
Registro MTE 0000704/AC