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atendimento ao Idoso
Indaial – 2020
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2020
Elaboração:
Profa. Joelma Crista Sandri Bonetti
Profa. Katiane de Quadros Bones Camargo
B712p
ISBN 978-65-5663-136-3
ISBN Digital 978-65-5663-137-0
Impresso por:
Apresentação
Caro acadêmico, iniciamos os estudos da disciplina de Políticas Sociais
de Atendimento ao Idoso. Abordaremos questões de extrema relevância no
que tange às questões que permeiam o tema do processo da longevidade.
Bons estudos!
III
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
LEMBRETE
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
VI
Sumário
UNIDADE 1 - A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO.......................................................................1
VII
4 OPERACIONALIZAÇÃO DA INTEGRALIDADE
E O RECONHECENDO DO CUIDADO .........................................................................................64
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................72
AUTOATIVIDADE..................................................................................................................................73
VIII
TÓPICO 3 - A VIOLÊNCIA NO CONTEXTO SOCIAL..................................................................163
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................163
2 RETRAIMENTO SOCIAL .................................................................................................................163
3 O SUICÍDIO EM IDOSOS.................................................................................................................164
4 SER IDOSO EM TEMPOS DE PANDEMIA .................................................................................168
LEITURA COMPLEMENTAR..............................................................................................................175
RESUMO DO TÓPICO 3......................................................................................................................177
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................178
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................179
IX
X
UNIDADE 1
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
4
TÓPICO 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
5
UNIDADE 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
Segundo apontamento do IBGE (2010), cada grupo de 100 jovens com idade
abaixo dos 15 anos terá uma equivalência de 50 pessoas com idade de 65 anos ou mais.
Esses dados demonstram o quanto as pessoas estão vivendo mais, de forma que se
estima que, no Brasil, segundo os dados até o ano de 2050, o número de idosos venha
se ampliar significativamente representando cerca de 20% da população.
6
TÓPICO 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
7
UNIDADE 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
8
TÓPICO 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
9
UNIDADE 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
Contudo, há que se destacar que esta garantia à proteção social nem sempre
foi assim. Houve, ao longo da história, muita luta social, muitas mobilizações e
sensibilizações para então, aos poucos, ir regulamentando a questão de direitos e
proteção social do ser humano em legislações vigentes.
Para tanto, podemos ser solidários, mas jamais podemos perder o senso
de cidadania no sentido de lutar por direitos. Não devemos perder o discurso dos
direitos porque isso custou muita luta social. Existe uma longa história de muitos
investimentos e busca por estratégias com o propósito de conquistar direitos. As
pessoas precisam estarem protegidas socialmente.
10
TÓPICO 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
11
UNIDADE 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
12
TÓPICO 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
E
IMPORTANT
13
UNIDADE 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
14
TÓPICO 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
15
UNIDADE 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
No que se alude, por exemplo, a questão alimentar, vale ressaltar que, segundo
o Código Civil de 2002, em seu artigo 1696, existe o apontamento da reciprocidade
do direito da prestação de alimentos entre pais e filhos, o que torna razão de grande
importância quando o assunto em pauta refere-se às preocupações em torno do idoso. O
avanço a nível de documentação mais recente em torno de garantias constitucionais foi a
criação do Estatuto do Idoso em 2003 reforçando o cuidado a ser direcionado a pessoas
com o avanço da idade.
MARCOS LEGAIS
Constituição da República Federativa do Brasil de
1988 (artigos 5, 6, 7, 14, 40, 201, 229, 230).
Política Nacional do Idoso – Lei nº 8.842 de 1995
Decreto Regulamentação nº 1.948 de 1996
FONTE: As autoras
16
TÓPICO 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
Tié Lenzi
Além desses direitos, outros que não estejam na lei podem vir a ser
garantidos através de uma política pública. Isso pode acontecer com direitos
que, com o passar do tempo, sejam identificados como uma necessidade da
sociedade.
17
UNIDADE 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
• educação;
• saúde;
• trabalho;
• lazer;
• assistência social;
• meio ambiente;
• cultura;
• moradia;
• transporte.
O conjunto de etapas pelas quais uma política pública passa até que
seja colocada em prática é chamado de ciclo de políticas públicas. Conheça
cada uma dessas fases:
18
TÓPICO 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
19
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
20
AUTOATIVIDADE
FONTE: <https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2016/12/piramide-etaria.jpg>.
Acesso em: 21 maio 2020.
21
22
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, neste tópico, aprofundaremos nossos conhecimentos em
torno da Política Nacional do Idoso despertando de imediato o olhar para uma
palavra: IDOSO. Sequencialmente, aprofundaremos a compreensão referente
ao Conselho do Idoso bem como suas atribuições, competências, estruturação e
responsabilidades.
2 O IDOSO
Ao longo dos tempos, envelhecer passou a ser visto como um direito
social do ser humano. Pessoas acima de 60 anos mostram-se cada vez mais ativas,
presentes no mercado de trabalho e na vida em sociedade de uma maneira geral.
23
UNIDADE 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
Destacaremos aqui, para reflexão, os incisos I e IV, uma vez que estes
apontam como público-alvo dessa lei, especificamente, a pessoa idosa. Portanto,
todas as ações baseadas nessa lei devem ser em benefício do idoso, de forma
que busquem a garantia e a efetivação de seus direitos priorizando ao máximo
sua manutenção na comunidade, junto de sua família, da forma mais digna e
confortável possível, fazendo valer o que é estabelecido nessa lei.
A Lei n° 8.842, de 4 de janeiro 1994, traz em seu Capítulo III que, a partir da
organização e gestão da Política Nacional do Idoso, impõe-se à necessidade da criação
e implementação dos conselhos de direitos da pessoa idosa nas três esferas de governo:
24
TÓPICO 2 | LEI Nº 8.842 DE 1994: INSTITUI A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
25
UNIDADE 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
26
TÓPICO 2 | LEI Nº 8.842 DE 1994: INSTITUI A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
O conselheiro deve compreender que foi eleito para uma importante missão
que requer sua disponibilidade de tempo e bom senso frente as questões que precisam
serem encaminhadas. Destaca-se que o conselheiro termina sendo o porta voz da
comunidade na defesa dos direitos da pessoa idosa. Para tanto, há que ter consciência
da tamanha responsabilidade que possui, uma vez que se disponibilizou, foi indicado
e eleito para exercer tal função.
27
UNIDADE 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
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TÓPICO 2 | LEI Nº 8.842 DE 1994: INSTITUI A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
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UNIDADE 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
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TÓPICO 2 | LEI Nº 8.842 DE 1994: INSTITUI A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
DEBATE
Quem pode ser conselheiro? Esta foi uma questão colocada pelo
público ao diretor da Prattein, Fábio Ribas, que explicou que tal questão
gera muita polêmica, inclusive já foi discutida até na Conferência Nacional
do Idoso. Muitos defendem que apenas idosos podem participar, outros
que apenas 10% devem ser cidadãos velhos, porém, afirmou que diante
dessa situação é necessário verificar o que diz a legislação municipal.
FONTE: <https://www.portaldoenvelhecimento.com.br/qual-e-o-papel-dos-conselhos-de-
idosos/>. Acesso em: 28 abr. 2020.
31
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Ao longo dos tempos, envelhecer passou a ser visto como sendo um direito
social do ser humano.
• No ano de 1994 passa a vigorar a Política Nacional do Idoso no País com vistas
a estabelecer formas de integração e participação social pelos idosos.
• A Lei n° 8.842, de 4 de janeiro 1994, traz, em seu Capítulo III, que a partir da
organização e gestão da Política Nacional do Idoso impõe-se a necessidade da
criação e implementação dos conselhos de direitos da pessoa idosa nas três
esferas de governo:
32
• O conselho de direito é integrado, paritariamente, por órgãos governamentais
(entidades públicas) e não governamentais (instituições da sociedade civil sem
fins lucrativos) eleitas por meio de edital público.
• Cada uma das entidades públicas e privadas indica duas pessoas, sendo uma
na qualidade de titular e a outra na de suplente para representá-las.
• No que tange às atribuições dos conselheiros podemos destacar que deve zelar
pelos direitos da pessoa idosa com participação ativa e efetiva nos trabalhos
do conselho, assim como na defesa e promoção de políticas que garantam o
atendimento integral do sujeito idoso.
33
AUTOATIVIDADE
2 A Lei n° 8.842, de 4 de janeiro 1994, traz, em seu Capítulo III, que a partir da
organização e gestão da Política Nacional do Idoso impõe-se a necessidade
da criação e implementação dos conselhos de direitos da pessoa idosa nas
três esferas de governo. Cite quais são eles:
4 Quais são as três funções principais dos Conselhos para Pessoas idosas nas
três esferas governamentais?
34
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
No decorrer dos tempos a compreensão da população, assim como a
própria legislação, foi gradativamente compreendendo a importância do cuidado
e atenção que deveria ser direcionado à pessoa idosa mediante às inúmeras
demandas sociais e de saúde que passaram a se apresentar.
35
UNIDADE 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
36
TÓPICO 3 |
NOTA
• Proteção Social Básica: são os serviços ofertados nos municípios através dos
Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
FIGURA 2 – CRAS
37
UNIDADE 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
idosas e seus familiares são: Centro de Convivência para Idosos, Benefício de Prestação
Continuada (BPC), Programa Bolsa Família, ações socioeducativas promovidas pelo
Programa de Atenção Integral à Família (PAIF) e apoio e orientação a grupos de
cuidadores de idosos.
FIGURA 3 – CREAS
FONTE: <http://www.campinagrandedosul.pr.gov.br/site/painel/img_Secretarias/Set-2a8aee464
54ff60e62beb3bb90ac1244.jpeg>. Acesso em: 28 abr. 2020.
38
TÓPICO 3 |
FONTE: As autoras
39
UNIDADE 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
E
IMPORTANT
40
TÓPICO 3 |
FIGURA 5 – ILPI
FONTE: <https://www.marinha.mil.br/dasm/sites/www.marinha.mil.br.dasm/files/ilpi_0.jpg>.
Acesso em: 28 abr. 2020.
41
UNIDADE 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
E
IMPORTANT
42
TÓPICO 3 |
NOTA
FIGURA 6 – ANVISA
1. OBJETIVO
44
TÓPICO 3 |
2. ABRANGÊNCIA
3. DEFINIÇÕES
45
UNIDADE 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
Ainda, deve estar sempre atento aos direitos e garantias dos idosos,
inclusive o respeito à liberdade de credo e a liberdade de ir e vir, desde que não
exista restrição determinada no Plano de Atenção à Saúde. O idoso deve ter sua
identidade e privacidade respeitada, assim como convivência em um espaço
acolhedor e de integração com a família, convivências intergeracionais e com a
comunidade local. O idoso deve sempre ter sua autonomia incentivada e cuidado
através da prevenção de qualquer tipo de violência e discriminação contra pessoas
nela residentes.
Com essas colocações, enumera-se que o grande desafio imposto
pela Política Nacional do Idoso trata-se da estruturação de uma nova cultura no
que se refere ao respeito aos atendimentos disponibilizados através dos serviços
públicos de saúde com vistas as garantias e efetivações os princípios definidos
pelo Sistema Único de Saúde SUS.
46
TÓPICO 3 |
Pois então, esse foi apenas um exemplo para falar que gestão humanizada
nada tem a ver com essa situação relatada. Contudo, infelizmente, situações como
essa são mais comuns do que poderíamos imaginar, e, nas mais diferentes áreas
e esferas de atendimento ao idoso.
47
UNIDADE 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
FIGURA 8 – ACESSIBILIDADE
Os espaços devem estar livres para circulação como até mesmo tapetes
pelo chão tornam-se desnecessários uma vez que pode ocasionar quedas. Outro
fator importante a ser considerado em qualquer atendimento ao idoso é quanto a
comunicação. Comunique-se de forma clara e objetiva. Termos técnicos ou muito
rebuscados devem sempre serem evitados inclusive porque algumas vezes terá
que repetir o que disse de outra forma para que o idoso consiga compreender o
que quis dizer. Portanto, tenha paciência.
48
TÓPICO 3 |
FIGURA 9 – PRONTUÁRIOS
Cesário (2018, s.p.) ainda aponta que a pessoa idosa deve ter atendimento
especial:
49
UNIDADE 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
50
TÓPICO 3 |
LEITURA COMPLEMENTAR
Portal do Envelhecimento
51
UNIDADE 1 | A POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO
FONTE: <https://www.portaldoenvelhecimento.com.br/os-desafios-do-envelhecimento-com-
qualidade-de-vida/>. Acesso em: 28 abr. 2020.
52
TÓPICO 3 |
DICAS
53
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• Os serviços de proteção social básica são ofertados por intermédio dos Centros
de Referência de Assistência Social (CRAS) e possuem caráter de ações
preventivas.
54
• Garantem proteção integral: moradia, alimentação, higienização e trabalho
protegido. Dirigem-se às famílias, seus membros e indivíduos que se encontram
sem referência e/ou ameaçados e necessitam ser retirados de seu núcleo familiar
e comunitário.
55
AUTOATIVIDADE
56
UNIDADE 2
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
57
58
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, neste tópico, teremos a oportunidade de reconhecer o processo
de envelhecimento e compreender que ele é determinado por modificações
biológicas, psicológicas e também sociais, associadas às novas composições
familiares que se configuram a partir de um novo ciclo de vida. a
59
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
60
TÓPICO 1 | O CUIDADO E A INTEGRALIDADE DA ATENÇÃO
62
TÓPICO 1 | O CUIDADO E A INTEGRALIDADE DA ATENÇÃO
DICAS
GRAN TORINO
Sinopse: um emocionante filme estrelado e dirigido por Clint Eastwood, mostra um idoso
aposentado e infeliz, que mora sozinho e não tem o apoio da família, em um controverso
momento da sua vida. O bairro em que mora sempre fora um típico subúrbio familiar
americano, que agora tem se transformado em um bairro étnico, com diversos problemas
com gangues de imigrantes orientais. A xenofobia, por parte do velho operário e veterano de
guerra, dá lugar à aproximação e empatia, e ele se envolve com os conflitos de violência local.
FONTE: <http://cuidardospaisemcasa.com/15-filmes-sobre-cuidados-com-idosos-em-casa-que-voce-
precisa-assistir/>. Acesso em: 5 fev. 2020.
63
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
4 OPERACIONALIZAÇÃO DA INTEGRALIDADE E O
RECONHECENDO DO CUIDADO
Os profissionais que trabalham junto aos idosos precisam estar atentos
às pessoas que precisam de sua ação profissional, e com sua própria saúde. Por
vezes, a saúde do profissional fica em segundo e terceiro planos. Compreender, o
“cuidador” e o “cuidado” são expressões que tendem a se complementar a partir
de uma interação especial, na qual o “afetar-se” consolida-se no “querem bem”
ao outro. Isso só é possível quando se entende o que é o “bem” para o outro, e isso
requer uma cosmovisão do universo do outro.
64
TÓPICO 1 | O CUIDADO E A INTEGRALIDADE DA ATENÇÃO
DICAS
65
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
DICAS
Considerando:
66
TÓPICO 1 | O CUIDADO E A INTEGRALIDADE DA ATENÇÃO
67
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
DIRETRIZES
68
TÓPICO 1 | O CUIDADO E A INTEGRALIDADE DA ATENÇÃO
69
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
70
TÓPICO 1 | O CUIDADO E A INTEGRALIDADE DA ATENÇÃO
FONTE: BRASIL. Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. 2006. Disponível em: http://
bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt2528_19_10_2006.html. Acesso em: 13 jan.
2020.
71
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
72
AUTOATIVIDADE
2 Agora que você pensou, analisou e descreveu o cuidado, o que você entende
por integralidade?
73
74
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, neste tópico, entraremos nas políticas sociais específicas aos
idosos, lembrando que essas são disponibilizadas tanto pelo Estado quanto por
entidades não governamentais para garantia de uma melhor qualidade de vida.
O envelhecimento é uma realidade inerente a todos os seres vivos e
entre os humanos a quantidade de pessoas com mais de 60 anos de idade vem
crescendo de forma acentuada em todo o mundo. Nesse contexto, de intenso
relacionamento e constante mudança social, surge o fenômeno da violência
contra o idoso, desafiando o Estado na efetivação de políticas públicas capazes
de garantir a atenção integral à saúde do idoso.
75
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
77
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
78
TÓPICO 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: PREVENÇÃO E PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
O caminho para a garantia de uma saúde mais digna para a pessoa idosa
no Brasil passa necessariamente pelo processo histórico da reforma sanitária,
pelos encaminhamentos apontados na 8ª Conferência Nacional de Saúde, onde,
pela primeira vez, houve participação popular nas discussões, trazendo à cena
um conceito ampliado de saúde, que envolve promoção, proteção e recuperação,
sendo, posteriormente, contemplado, no texto da Constituição Federal de 1988.
Portanto, para a pessoa idosa, o histórico das políticas públicas tem como premissa
a garantia do direito universal e integral à saúde assegurado pela “Constituição
Cidadã” de 1988 e reiterado pela criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e de
suas bases legais, as Leis Orgânicas da Saúde 8.080/90 e 8.142/90 (BRASIL, 2010).
79
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
Idoso, em 1994 (BRASIL, 1996). “Assegurar direitos sociais à pessoa idosa e oferecer
meios para promover a autonomia, integração e participação efetiva na sociedade,
reafirmando ainda o direito à saúde nos diversos níveis de atendimento do SUS,
são pontos fundamentais desta política” (BRASIL, 2010, p. 19).
80
TÓPICO 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: PREVENÇÃO E PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
Se, por um lado, essa expectativa representou avanços, ela também causa
preocupações, pois a expectativa é que tenhamos cada vez mais idosos e no meio
dessa realidade é necessário adequar a estrutura social para cuidar desses idosos
que tendem a ter melhores condições de saúde, porém continuam suscetíveis a
desenvolverem ou adquirirem doenças que os torna menos autônomos.
81
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
83
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
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TÓPICO 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: PREVENÇÃO E PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
85
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
DICAS
Para saber mais sobre esse documento — Plano de Ações estratégicas para o
enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil (2011-2022) —,
acesse: https://bit.ly/2Yo5ee2.
• Malária.
• Dengue.
• Poliomielite.
• Caxumba.
• Tétano.
• Varicela.
• Tuberculose.
87
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
88
TÓPICO 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: PREVENÇÃO E PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
91
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
DICAS
Para saber mais sobre a Caderneta de Saúde para Pessoa Idosa, acesse:
https://bit.ly/2EoOFHP.
Por isso, no artigo de hoje, vamos apresentar quais são os níveis de atenção
à saúde no Brasil, como eles estão estruturados e que diferenças apresentam entre
si. Veja e tire todas as suas dúvidas!
92
TÓPICO 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: PREVENÇÃO E PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
Dessa forma, fica claro que a questão mais essencial a ser implementada
no nível primário de atenção à saúde é a prevenção de doenças.
93
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
94
TÓPICO 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: PREVENÇÃO E PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
Agora que você já entende bem quais são os níveis de atenção à saúde,
que tal esclarecer todas as suas dúvidas sobre esse assunto e otimizar as suas
práticas em gestão hospitalar? Compartilhe a sua experiência ou deixe a sua
pergunta nos comentários!
FONTE: <https://blog.vectracs.com.br/entenda-quais-sao-os-niveis-de-atencao-a-saude/>.
Acesso em: 8 jan. 2020.
95
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
96
• Em 2013 e 2014, foi publicado o documento Diretrizes para o cuidado das pessoas
idosas no SUS: proposta de Modelo de Atenção Integral, que tem por objetivo
orientar a organização do cuidado ofertado à pessoa idosa no âmbito do SUS.
97
AUTOATIVIDADE
98
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Chegar ao envelhecimento é um processo de ganhos e perdas durante toda
a vida. A existência de vínculos consanguíneos e afetivos também é consequência
de escolhas que foram feitas em momentos anteriores. Porém, o acesso aos
direitos sociais são garantias legislativas previstas deste a Constituição de 1988.
99
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
100
TÓPICO 3 | DESMISTIFICANDO A LEGISLAÇÃO EM RELAÇÃO
Parte-se da ideia que nós somos uma geração que se desenvolveu junto com
os meios de comunicação, onde esta era demorada e restrita, para uma era super
dinâmica quase que simultânea, um desses exemplos pode ser compreendido
quando analisamos o contexto das pandemias, onde as informações no cenário
mundial eram menos disseminadas
Com isso, surgem os conflitos gerados por ideias diferentes, pois os idosos
vivenciavam outro período social e cultural o que os forcou de certa forma a
desenvolverem conceitos específicos para aquele determinada fase de suas vidas,
e quando essa é analisada com o contexto atual de seus descendentes, geralmente
causam conflitos de valores e prioridades, isso analisando um contexto menos
rigorosos, sem mencionar a questão competências do “homem e da mulher na
contemporaneidade”.
101
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
FIGURA 4 – CONFLITOS
FONTE: <https://revistaraca.com.br/wp-content/uploads/2018/01/18_16_01_2018_Como-
Administrar-Conflitos-1024x606.jpg>. Acesso em: 29 abr. 2020.
Ser membro de uma família é perpassar por papéis sociais que se iniciam
como filhos de alguém, companheiro(a), genitor(a), e se tiver sucesso poderá
alcançar o nível de vó, bisavós etc., esse relacionamento sempre envolve outras
pessoas e estas tendem a representar outras gerações. É no seio familiar que se
presume a existência de suporte, e este pode ocorrer de diferentes formas:
102
TÓPICO 3 | DESMISTIFICANDO A LEGISLAÇÃO EM RELAÇÃO
• regras de intimidade;
• familiaridade;
• disponibilidade;
• compromisso;
• confiança.
DICAS
Este vídeo mostra o perpassar da vida das pessoas. Por vezes, nos sentimos parte do vídeo,
e, ao observarmos a realidade inerente ao envelhecimento, nos trás a sensação de “o que
vai acontecer quando fomos mais velhos?”. Link do vídeo: https://www.youtube.com/
watch?v=vtBvHsgR5go.
103
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
E
IMPORTANT
O Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia “José Ermírio de Moraes” (IPGG) tem como
missão oferecer assistência à saúde da pessoa idosa de forma integral e integrada, procurando
desenvolver seu potencial, diminuir suas limitações, manter a autonomia, prevenir a perda da
independência e promover o envelhecimento ativo, a partir de seus pilares: saúde, participação
segurança e a aprendizagem ao longo da vida, conforme preconiza o documento do Centro
Internacional da Longevidade (2015). Esse projeto visa ao reocupado proporcionar a equidade
de acesso às novas tecnologias e em incentivar a participação do idoso na família, na sociedade
e até no mercado de trabalho, o IPGG desenvolveu o programa de inclusão digital para idosos.
Com o Programa de Inclusão Digital espera-se introduzir o idoso às novas tecnologias, tais
como computadores, notebooks, tablets e smartphones, para que ele adquira autonomia na
utilização destes recursos, ampliando suas possibilidades de comunicação e de relacionamento
com a família, amigos e com a comunidade.
FONTE: <https://saudedapessoaidosa.fiocruz.br/pratica/inclus%C3%A3o-digital-para-idosos-
integrando-gera%C3%A7%C3%B5es-na-descoberta-de-novos-horizontes>. Acesso em: 30
abr. 2020.
104
TÓPICO 3 | DESMISTIFICANDO A LEGISLAÇÃO EM RELAÇÃO
DICAS
Sinopse: a história se passa em Nova Orleans, em 1918. Benjamin Button (Brad Pitt) nasceu
de forma incomum, com a aparência e doenças de uma pessoa em torno dos oitenta
anos mesmo sendo um bebê, lembrando a condição de crianças que sofrem de Progéria
(ou Síndrome de Hutchinson-Gilford). Contudo, ao invés de envelhecer com o passar do
tempo, Button rejuvenesce. Quando ainda criança ele conhece Daisy (Cate Blanchett), da
mesma idade que ele, por quem se apaixona. É preciso esperar que Daisy cresça, tornando-
se uma mulher, e que Benjamin rejuvenesça para que, quando tiverem idades parecidas,
possam enfim se envolver. O filme faz refletir sobre a aparência, sobre a relação do homem
com o tempo, sobre o aprendizado em diferentes épocas de vida e muito mais.
FONTE: <http://cuidardospaisemcasa.com/15-filmes-sobre-cuidados-com-idosos-em-
casa-que-voce-precisa-assistir/>. Acesso em: 5 fev. 2020.
105
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
106
TÓPICO 3 | DESMISTIFICANDO A LEGISLAÇÃO EM RELAÇÃO
107
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
DICAS
DICAS
Está na hora de começar a pensar no que fazer para ser um idoso ativo e com
qualidade de vida. O assunto é abordado pela jornalista Lena Obst, no livro O que você
vai ser quando envelhecer?, que faz um balanço dos reflexos da nova longevidade, dos
novos velhos e da inversão da pirâmide demográfica (menos nascimentos e mais idosos)
na sociedade brasileira atual. O livro é da Editora Unisul e leva ao leitor 220 páginas
sobre o envelhecimento diante da economia, do mercado de trabalho, sustentabilidade,
acessibilidade, educação, tecnologia, sociedade e transformações, além de apresentar
dicas de saúde e de cuidados com o corpo e a mente como forma de se preparar para a
terceira idade.
108
TÓPICO 3 | DESMISTIFICANDO A LEGISLAÇÃO EM RELAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
Ariane Angioletti
Quando falamos da relação dos filhos com seus pais idosos, temos que
ter em mente que a responsabilidade vai além da obrigação legal de natureza
material, como a oferta de alimentos e do custeio dos cuidados que os idosos tem
necessidade.
109
UNIDADE 2 | A POLÍTICA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: O CUIDADO, A PREVENÇÃO E A PROMOÇÃO À SAÚDE INTEGRAL
110
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
111
de proteção, desconto em 50% nos ingressos para eventos artísticos, culturais,
esportivos e de lazer; transporte público com descontos e gratuidade; reserva
de 5% em estacionamento em locais públicos, entre outros. A gratuidade no
transporte coletivo público urbano e semiurbano, com reserva de 10% dos
assentos, que deverão ser identificados com placa de reserva. Reserva de duas
vagas gratuitas no transporte interestadual para idosos com renda igual ou
inferior a dois salários mínimos e desconto de 50% para os idosos que excedam
as vagas garantidas. Reserva de 5% das vagas nos estacionamentos públicos
e privados. Prioridade na tramitação dos processos e dos procedimentos na
execução de atos e diligências judiciais.
CHAMADA
112
AUTOATIVIDADE
1 Diferente das outras atividades, nesta, pedimos que você descreva como
é a sua experiência junto às outras gerações, as que antecedem e as que
sucedem você?
113
114
UNIDADE 3
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
115
116
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
A sociedade vem se transformando e o respeito e a dignidade antes
direcionado aos idosos através dos preceitos marais, vêm sendo substituídos por
situações de disputa conflitos e violência.
117
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
118
TÓPICO 1 | MOVIMENTO SOCIAL, A LUTA PELA CIDADANIA
resulta em múltiplas articulações, por essa razão a ideia de rede e movimento social
é, portanto, um conceito que objetiva atender a demanda identificada de valores
culturais e políticos compartilhados pelo grupo.
119
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
120
TÓPICO 1 | MOVIMENTO SOCIAL, A LUTA PELA CIDADANIA
121
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
NOTA
A renda familiar por pessoa é a soma total da renda de toda a família, dividida
pelo número de membros que fazem parte do núcleo familiar, vivendo na mesma casa.
Quais pessoas da família que podemos colocar nesta conta? Somente as pessoas que
vivem no mesmo teto.
124
TÓPICO 1 | MOVIMENTO SOCIAL, A LUTA PELA CIDADANIA
125
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
126
TÓPICO 1 | MOVIMENTO SOCIAL, A LUTA PELA CIDADANIA
127
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
FIGURA 2 – VIOLENTÔMETRO
128
TÓPICO 1 | MOVIMENTO SOCIAL, A LUTA PELA CIDADANIA
Esse ciclo inicia com ações de desrespeito como piadas ofensivas, vai
seguindo um fluxo e as ações tendem a se intensificarem, surgem palavras de
baixo calão, empurrões e seguem para violência física que podem resultar até a
morte do idoso, o ciclo é subdivido em três fases:
• Primeira: nesta fase, o idoso precisa prestar atenção, pois a violência pode
aumentar.
• Segunda: aqui, apresenta a importância de o idoso reagir frente às situações
que vivência.
• Terceira: esta fase apresenta a necessidade de solicitar o apoio profissional e
fazer a denúncia.
129
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
130
TÓPICO 1 | MOVIMENTO SOCIAL, A LUTA PELA CIDADANIA
“Não gosto de violência, nem ouvir falar sobre, eu não consigo dormir
quando penso isso. Violência para mim é matar, roubar, bater. Diz que seu
marido a respeita e, nem quando ele ficava bêbado, ele nunca falou nada.
[Mas] sobre meu dinheiro, às vezes eles me pedem (os filhos), e eu dou, mas
porque eu quero, nunca me obrigaram a dar dinheiro para eles” (P4).
Essa mesma entrevistada contou ainda que sua nora não permitia que
ela preparasse as refeições e “ela não me deixava fazer nada”. Mas agora,
recentemente, consegue cozinhar e lavar sua própria roupa, menos a “roupa
de cama, daí sim, é eles que me lavam”. Essa mudança de comportamento
da nora e do seu filho ocorreu depois que a “assistente social do CRAS fez
uma reunião com eles”. A idosa acreditava que a melhora se deu em razão
da “assistente social ter conversado e dito que é dali até aqui”. A profissional
ajudou a estabelecer um entendimento sobre o que parecia se configurar como
exploração. No relato da idosa, o dinheiro que ela oferecia, ela dava “de bom
gosto para eles [...]. Dou 500 reais para comprar comida, o resto eu gasto muito
em médico e remédio. Ela (nora) nunca me julgou por eu não fazer as coisas, ela
deixa tudo pronto na pia e eu boto para cozinhar. Mas ela mudou muito” (P5).
131
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
132
TÓPICO 1 | MOVIMENTO SOCIAL, A LUTA PELA CIDADANIA
133
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
CONCLUSÃO
134
RESUMO DO TÓPICO 1
• A rede de atenção à pessoa idosa é composta por serviços de saúde, nos vários
níveis de complexidade, que integram a rede do Sistema Único de Saúde (SUS)
e o Sistema Único de Assistência Social SUAS.
135
• Para que uma política seja eficiente na prevenção à violência, é necessário
identificar o fluxo a ser percorrido a partir da entrada em algum serviço e a
articulação destas, em rede, de forma a garantir a atenção integral e evitar a
vitimização das pessoas em situação de violência.
136
AUTOATIVIDADE
137
138
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, neste tópico, teremos a oportunidade de reconhecer a
diversidade de situações nas quais os idosos podem vivenciar, tanto em ambientes
familiares, como comunitários. Como já mencionado, quando não existem
situações de risco social ou a necessidade de cuidado em saúde, a adaptação ao
envelhecimento tende a acontecer de forma menos traumática e mais adaptativa.
140
TÓPICO 2 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO
Como podemos perceber, as pessoas passaram a viver mais, por isso elas
também acabam sendo mais expostas às situações sociais e à própria violência.
Em 1900, as pessoas eram consideradas velhas antes de atingir 50 anos, pois sua
expectativa de vida era baixa — em função dos conflitos armados e das mortes
ocorridas na juventude que favoreciam a baixa expectativa de vida.
141
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
FONTE: <http://anakarkow.pbworks.com/w/file/fetch/98620316/2014_Alves_Transicao%20
demografica%20transicao%20da.pdf>. Acesso em: 14 fev. 2020.
142
TÓPICO 2 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO
Acima de 60
1054 1011 2065
anos
FONTE: As autoras
E
IMPORTANT
143
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
Dentro desse cenário, faz-se necessário uma análise em relação aos lares
brasileiros, causando muitas transformações, mostrando uma realidade adversa
quando compreende-se que existem mais “avós do que netos”. As políticas públicas
tinham como base a preocupação com os nascimentos e os crescimentos, hoje, essa
lógica se inverte com a preocupação em relação ao crescente número de idosos.
144
TÓPICO 2 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO
145
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
146
TÓPICO 2 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO
147
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
148
TÓPICO 2 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO
Intrafamiliar e comunitária. A
Violência interpessoal violência comunitária também é
denominada de violência urbana.
149
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
150
TÓPICO 2 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO
Diversos fatores fazem com que o idoso não denuncie seu agressor, tais
como: segredo familiar, não compreender o evento como agressão, por perceber
este ato como “natural”, cumplicidade, confiança e também pelo autoritarismo
do agressor, situações estas que proporcionam a perpetuação e/ou continuidade
da situação de violência (MINAYO, 2010).
151
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
DICAS
Sinopse: durante uma reunião para comemorar o aniversário de 100 anos da matriarca da
família, os seus três filos começam a tramar o assassinato da anciã — tudo para colocar as
mãos na gorda recompensa do seguro de vida e da herança da inocente senhora.
152
TÓPICO 2 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO
E
IMPORTANT
RELAÇÃO INTERSETORIAL
153
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
154
TÓPICO 2 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO
INTRODUÇÃO
155
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
RESULTADOS E DISCUSSÕES
156
TÓPICO 2 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO
A Violência sexual diz respeito ao ato no jogo que ocorre nas relações
hétero ou homossexuais e visa a estimular a vítima ou utilizá-la para obter
excitação sexual e práticas eróticas e pornográficas impostas por meio de
aliciamento, violência física ou ameaças. Vítimas de abuso sexual costumam
sofrer também violência física, psicológica e negligências. Tendem a sentir
muita culpa e a ter baixa autoestima e a pensar mais em cometer suicídio
que pessoas que não passaram por essa cruel experiência. Uma forma pouco
comentada é a violência dos filhos contra seus pais e mães idosos para que eles
não namorem ou não tenham relações sexuais (BRASIL, 2014).
157
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
o domínio sobre sua vida, sua vontade, sua saúde e seu direito de ir e vir;
deixá-la sem assistência quando dela necessita, permitindo que passe fome,
se desidrate e seja privada de medicamentos e outras necessidades básicas,
antecipando sua imobilidade, aniquilando sua personalidade ou promovendo
seu lento adoecimento e morte (BRASIL, 2014).
FONTE: <http://www.editorarealize.com.br/revistas/cneh/trabalhos/TRABALHO_EV054_
MD4_SA4_ID533_10102016215319.pdf>. Acesso em: 30 abr. 2020.
158
RESUMO DO TÓPICO 2
• O envelhecimento tende a trazer limitadores, e estes, por sua vez, podem ser o
início de conflitos que tendem a culminar com a violência contra os idosos.
• As expectativas de vida são maiores no Japão (82,4 anos), Islândia (81,6 anos),
Suíça (81,4 anos), França (81,4 anos), Itália (81 anos), Austrália (81 anos), Suécia
(80,7 anos), Canadá (80,4 anos). No Brasil, essa média é de 72,5 anos.
159
• O Relatório Mundial sobre Violência e Saúde publicado pela OMS destaca
as seguintes tipologias da violência: infligida (autoprovocada), violência
interpessoal, violência intrafamiliar, violência coletiva, violência estrutural
160
AUTOATIVIDADE
1 Agora é sua vez de ser o pesquisador, nesta atividade, você deve pesquisar
a quantidade de habitantes e a faixa etária dos moradores de sua cidade, e,
a partir dessas informações, deverá calcular a porcentagem.
161
162
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
O envelhecimento significa que a pessoa teve sucesso na fase infantil e
adulta, porém, a chegada dessa nova fase envolve uma reorganização social e
psicológica, pois muitos idosos não aceitam as limitações que geralmente ocorrem
com o envelhecimento e relutam contra as mudanças biológicas.
2 RETRAIMENTO SOCIAL
O desenvolvimento emocional e social, bem como o bem-estar psicológico, está
positivamente relacionado às relações de amizade que os idosos constroem ao longo
de suas vidas. Essas relações interferem e refletem sobre seus sentimentos e emoções.
O que apresenta que, nem todas as pessoas precisam de vidas agitadas para serem
felizes, mas, quando falamos em idosos, é importante observar a rotina e a importância
que este ocupa na família.
163
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
Por vezes identifica-se que a violência também pode ocorrer por parte do
profissional, quando não dá oportunidade ao idoso de se expressar, ao menos descrever
como se sente. Essa discussão é muito ampla, mas serve para pensarmos e repensarmos
a prática de atendimento, bem como analisar a postura dentro do cenário familiar.
3 O SUICÍDIO EM IDOSOS
O suicídio de idosos é um fenômeno estudado pela literatura internacional
como grave problema de saúde pública. Pesquisa realizada pelo Multicentre
Study of Suicidal Behaviour (WHO/EURO, 2012), em 13 países europeus, mostra
que as taxas médias de morte por autoviolência, entre pessoas de mais de 65
anos, nessas sociedades, chega a 29.3/100.000. Nessa direção, novos trabalhos de
aprofundamento do tema são necessários, quando contribuem para a elaboração
de planos de ação voltados ao cuidado integral com o idoso.
FONTE: <http://especiais.correiobraziliense.com.br/crescem-os-casos-de-suicidio-entre-
idosos-no-brasil>. Acesso em: 22 maio 2020.
165
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
Nesse sentido não tem como falar em suicídio sem rever a questão da
depressão, que tem um papel muito importante, assim como as questões de
aspectos sociais do envelhecimento, como a de estar passando por mais perdas,
não se sentir mais útil, ou mesmo um peso para a família.
A importância do papel social que o idoso ocupa dentro do lar faz uma
grande diferença, pois este tende a se readaptar aos desafios impostos pela
sociedade, e, por vezes, eles são vistos como crianças, o que é um grande erro,
pois idoso é idoso, viveu uma vida, e não é uma criança que precisa de cuidados
a fim de desenvolver a capacidade de autocuidado.
166
TÓPICO 3 | A VIOLÊNCIA NO CONTEXTO SOCIAL
família, por vezes, mesmo sem perguntar se ele quer fazer essa troca, as imposições
do ambiente familiar tendem a desgastar e enfraquecer as relações de confiança e
estas podem representar um gatilho para a decisão do autoextermínio.
O SUICÍDIO DO ATOR
O fato é que algo o incomodava demais. E doía tanto, mas tanto, que ele
resolveu acabar com a dor. Infelizmente, naquele momento, dor e sofrimento
era igual a viver e viver com dor e sofrimento deixou de ser suportável.
167
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
Flávio tinha razão. Envelhecer neste país ainda é (completo eu) uma
merda. Espero conseguir aumentar o exército que luta para mudar esse cenário.
Que sua alma seja bem guiada e sua família amparada no amor e jamais
na culpa.
168
TÓPICO 3 | A VIOLÊNCIA NO CONTEXTO SOCIAL
devem envolver o menor contato físico possível, ainda mais preocupante quando
consideramos a existência de sintomas, este deve ser evitado com os idosos.
DICAS
Esta obra que tem sua origem no Departamento de Clínica Médica da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo. O livro apresenta caráter inédito e abrangente,
objetivando auxiliar os profissionais de Saúde das diferentes áreas na qualificação do
atendimento da população idosa. Sua visão é integrada, daí o seu subtítulo “Interdisciplinar”.
169
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
170
TÓPICO 3 | A VIOLÊNCIA NO CONTEXTO SOCIAL
171
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
172
TÓPICO 3 | A VIOLÊNCIA NO CONTEXTO SOCIAL
173
UNIDADE 3 | O CONTEXTO SOCIAL DO IDOSO: MOVIMENTO SOCIAL, ESPAÇOS, CENÁRIOS,
CIDADANIA E A VIOLÊNCIA COTIDIANA
FONTE: <http://www.sejus.df.gov.br/coronavirus-sejus-divulga-cartilha-sobre-cuidados-com-
idosos/>. Acesso em: 22 maio 2020.
174
TÓPICO 3 | A VIOLÊNCIA NO CONTEXTO SOCIAL
LEITURA COMPLEMENTAR
Renda própria
— A maioria dessas queixas foi feita por idosos com idade entre 60 e 69
anos, e por aposentados – ou seja, com renda própria e que mantêm a casa. Os
homens mais agredidos são casados. E as mulheres, viúvas – explica Amanda.
Vítimas
— Entre minha mãe e meu filho, mil vezes minha mãe. O filho que eu criei
está morto. Ele virou um monstro – afirmou.
— Ela é toda entrevada, não consegue se mexer. Não pôde nem se defender
- afirmou.
Segundo Elza, a mãe ainda está traumatizada. Não fica mais sozinha.
Outro caso cruel ocorreu em Bilac, a 515 quilômetros de São Paulo, com
Ovídio Martineli, de 93 anos. Portador de Alzheimer, era torturado por duas
empregadas. Os filhos filmaram as agressões por 10 dias e entregaram as fitas
à polícia. As ex-empregadas foram presas. Inconformado, o filho de Ovídio, o
supervisor de vendas Genival Martineli, de 56 anos, resolveu colocar o pai em
uma casa de saúde especializada.
— Não sabemos se ela foi agredida também. Mas ela assistiu a tudo e não
pôde fazer nada – afirma.
• As famílias têm situações que tendem a ser guardadas a sete chaves como, por
exemplo, abortos, assassinatos e suicídios, os quais, associados ao sobrenome
da família, diminuem o prestígio familiar.
177
AUTOATIVIDADE
178
REFERÊNCIAS
ATLAS Nacional do Brasil Milton Santos. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. 307 p.
179
BRASIL. Secretaria Nacional de Segurança Pública. Procedimento operacional
padrão: perícia criminal. Brasília: Ministério da Justiça, 2013. Disponível em:
http://politec.mt.gov.br/arquivos/File/institucional/manual/procedimento_
operacional_padrao-pericia_criminal.pdf. Acesso em: 14 abr. 2020.
180
NOB/SUAS. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome/Secretaria Nacional de Assistência Social/PNAS, nov. 2005. Disponível
em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/
Normativas/PNAS2004.pdf. Acesso em: 16 fev. 2019.
181
COLLIÈRE, M. F. Promover a vida: da prática das mulheres de virtude aos
cuidados de Enfermagem. Lisboa: Sindicato dos Enfermeiros portugueses, 1989.
385p.
182
GONÇALVES, J. R. L. et al. Percepção e conduta de profissionais da área da
saúde sobre violência doméstica contra o idoso. Revista de Pesquisa Cuidado
é Fundamental On-line, 2012. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.
oa?id=505750621014. Acesso em: 18 jan. 2019.
183
MELO, D. M. A construção da subjetividade de mulheres assentadas pelo
MST. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de
Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, 2001.
184
(Org.). Políticas e sistemas de saúde no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012.
p. 25-57.
185
SOUSA, A. G. Etapas do processo de computação forense: uma revisão. 2016.
Disponível em: https://docplayer.com.br/51270102-Etapas-do-processo-de-
computacao-forense-uma-revisao-stages-of-the-forensic-computation-process-a-
review.html. Acesso em: 18 abr. 2020.
186