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LEGISLAÇÃO DO

SUS
Indicadores de Saúde

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
LEGISLAÇÃO DO SUS
Indicadores de Saúde
Natale Souza

Indicadores de Saúde......................................................................................................3
1. Indicadores de Saúde...................................................................................................4
2. Definição de Indicador.................................................................................................4
2.1. Coeficientes mais Utilizados na Área da Saúde.. ........................................................9
3. Coeficientes mais Importantes.................................................................................. 15
3.1. Morbidade. .............................................................................................................. 15
4. Coeficientes de Mortalidade...................................................................................... 19
5.Coeficientes de Natalidade.........................................................................................23
Referências Bibliográficas.............................................................................................24

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Indicadores de Saúde
Natale Souza

INDICADORES DE SAÚDE
Apresentação do Professor

Sou a Professora Natale Souza, enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual
de Feira de Santana – em 1999, pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade
Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004 e mestre em
Saúde Coletiva.
Atualmente sou funcionária pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atuo como Edu-
cadora/Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do
Cuidado e há 16 anos na docência em cursos de pós-graduação e preparatórios de concur-
sos, ministrando as disciplinas: Legislação do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde
Pública e Específicas de Enfermagem.
Autora dos livros: Legislação do SUS para concursos – pela editora Concursos Psicologia,
Legislação do SUS – comentada e esquematizada / Políticas de Saúde, Legislação do SUS
e Saúde Coletiva 500 questões pela editora Sanar. De capítulos nos seguintes livros: 1000
Questões Comentadas de Enfermagem – Editora Sanar, 1000 Questões Residências em En-
fermagem – Editora Sanar e fase de finalização de mais três obras.
Iniciei a minha trajetória em concursos públicos desde que sai da graduação, tanto como
“concurseira” quanto como docente, sendo aprovada em 12 concursos e seleções públicas.
Apaixonei-me pela docência e hoje dedico meu tempo ao estudo dos Conhecimentos espe-
cíficos de Enfermagem, da Legislação específica do SUS e aos milhares de profissionais que
desejam ingressar em uma carreira pública.
O tema é bastante cobrado em provas, mas a maioria das questões cobram a mesma coi-
sa. Não faz sentido colocar dezenas de questões cujo comentários seriam os mesmos. Só iria
cansar vocês e tirar o foco de tantos outros assuntos para estudo. Temos muitas questões na
aula, questões chave para o entendimento do tema.
Com o objetivo de melhorar continuamente, solicitamos sempre que após a leitura dessa
aula, avalie a mesma.

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Indicadores de Saúde
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Nesta aula, abordaremos o tema: Indicadores de nível de saúde da população. De forma


que você saiba o que realmente é cobrado nos certames do conteúdo. Fique atento(a) aos gri-
fos e caixas de textos, além dos comentários das questões.

1. Indicadores de Saúde

Parâmetros utilizados com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista sanitário, a higidez
de agregados humanos, bem como fornecer subsídios aos planejamentos de saúde, permi-
tindo o acompanhamento das flutuações e tendências históricas do padrão sanitário de di-
ferentes coletividades consideradas à mesma época ou da mesma coletividade em diversos
períodos de tempo.

2. Definição de Indicador

Instrumento de mensuração para o gerenciamento, avaliação e planejamento das ações


em saúde, possibilitando mudanças efetivas nos processos e nos resultados, através do es-
tabelecimento de metas e ações prioritárias que garantam a melhoria contínua e gradativa de
uma situação ou agravo.

DICA
A utilização de indicadores de saúde permite o estabelecimen-
to de padrões, bem como o acompanhamento de sua evolução
ao longo dos anos. Embora o uso de um único indicador isola-
damente não possibilite o conhecimento da complexidade da
realidade social, a associação de vários deles e, ainda, a com-
paração entre diferentes indicadores de distintas localidades
facilita sua compreensão.

Para a Organização Mundial da Saúde, esses indicadores gerais podem subdividir-se em


três grupos:

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Indicadores podem e devem ser utilizados como ferramentas para auxiliar o gerenciamen-
to da qualidade. Indicadores de saúde da população associados a indicadores econômicos,
financeiros, de produção, de recursos humanos, de qualidade da assistência propriamente
dita, isto é, relacionados a determinadas doenças, auxiliam na avaliação de programas e de
serviços.
Indicadores devem evidenciar padrões relacionados à estrutura, processo e resultado de-
sejáveis de um sistema. Indicadores fornecem uma base quantitativa para médicos, institui-
ções prestadoras de serviços, fontes pagadoras e planejadores, como o objetivo de atingir
melhoria da assistência e dos processos relacionados à assistência. (Internacional Society
for Quality in Healthcare, 1999).
Os indicadores avaliam estrutura, processo e resultado da assistência médica. Relem-
brando as definições de Donabedian, estrutura refere-se a planta física, recursos humanos e
materiais disponíveis e características organizacionais da instituição; processos dizem res-
peito às atividades desenvolvidas na assistência médica propriamente dita; resultado signi-
fica o produto final da assistência, isto é, envolve, além da satisfação do paciente, o impacto
do tratamento sobre o estado de saúde do paciente.

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Para Laurenti e colaboradores, há pré-requisitos a observar quando da construção e sele-


ção de indicadores:

Pré-requisitos:

O existência e disponibilidade de dados;

Definições e procedimentos empregados para


construir esses indicadores devem ser conhecidos,
de modo a possibilitar comparação entre
localidades ou organizações diferentes, ou na
mesma, em períodos distintos;

Construção fácil, interpretação simples;

Reflexo do maior número possível de fatores que


reconhecidamente influem no estado de saúde;

Poder discriminatório, possibilitando comparações.

Para cada realidade, é  preciso examinar os indicadores mais apropriados para atender
às necessidades daquele serviço. A sua escolha deve basear-se ainda na aprovação do gru-
po que deverá utilizá-los, isto é, em se tratando de um indicador clínico, deverá atender às
expectativas dos médicos da especialidade; caso se refira à assistência à saúde, deverá ser
escolhido e aprovado pelo grupo de sanitaristas envolvidos.
Resumidamente, pode-se falar em características desejáveis de um indicador (Mainz):
• Especificidade - associação clara a um determinado evento.
• Validade - baseado em definições condensadas, sendo submetido a validação para a
realidade em questão.

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• Poder discriminatório - associação clara entre o que se está medindo e o que se quer
medir.
• Ajuste de risco - permitindo, assim, comparações.
• Comparabilidade.
• Evolução ao longo do uso - possibilidade de aprimoramento do indicador.
• Significância ou mesmo relevância para o que se quer medir.
• Aceitação - por parte dos vários envolvidos em sua análise e uso.
• Facilidade na coleta dos dados - factibilidade.
• Adequação para realidade social, econômica e cultural.
• Respeito à confidencialidade das informações do paciente.
• Custo-efetividade.
• Disponibilização para o público - desde que seja minuciosamente testado e validado.

Os indicadores que permitem a análise de situação de saúde e a avaliação de tendências


devem ser produzidos com periodicidade definida e baseados em critérios constantes e pa-
dronizados (para permitir a comparação). São requisitos para a formulação de indicadores:
Requisitos para a formulação de indicadores:

Os indicadores de saúde são medidas diretas que devem refletir o estado de saúde da
população de um território. A OMS divide os indicadores de saúde em cinco grandes grupos:
Grupos de indicadores OMS:

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Grupos de indicadores RIPSA:

Em geral, a  mensuração do estado de saúde de uma população se faz negativamente,


por meio da frequência de eventos que expressam a ‘não saúde’: morte (mortalidade) e do-
ença (morbidade). Assim, a quantidade de pessoas que morrem e a quantidade de pessoas
que adoecem em uma determinada população, durante um determinado período, são usadas
como medida da saúde daquela população naquele período.

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O número absoluto de pessoas que morrem e adoecem, são medidas cujo significado está
limitado ao tempo e à população considerada. A comparação de medidas de mortalidade ou
de morbidade de diferentes populações (ou da mesma população em diferentes momentos)
requer sua transformação em valores relativos (sua ponderação). Os indicadores de saúde são
medidas relativas de mortalidade e de morbidade, estão sempre referidos a uma população
específica e a um intervalo de tempo determinado; correspondem a quocientes (frações) que
assumem dois formatos genéricos, os coeficientes e proporções.

DICA
Coeficientes são quocientes em que o número absoluto de
eventos ocorridos em uma população específica durante um
período determinado, o numerador, é ponderado pelo total de
eventos da mesma espécie teoricamente possíveis, o denomi-
nador.
Proporções são quocientes que expressam a parcela dos
eventos que possui um certo atributo ou característica espe-
cífica, o numerador, em relação ao total de eventos da mesma
natureza ocorridos na população e no período considerados,
o denominador.

2.1. Coeficientes mais Utilizados na Área da Saúde

Indicadores Demográficos

Indicadores derivados do volume, sexo e estrutura etária da população (População Total,


Razão de Sexos, Taxa de Crescimento da população, Proporção de menores de cinco anos,
Proporção de idosos, Índice de envelhecimento e Razão de Dependência):
• População total;
• Razão de sexo;
• Taxa de crescimento médio anual da população;
• Proporção da população urbana;

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• Proporção de menores de 5 anos de idade na população;


• Proporção de idosos na população;
• Razão idoso/criança (Índice de envelhecimento);
• Razão de dependência;
• Cobertura de informação de nascidos vivos;
• Taxa bruta de natalidade;
• Taxa padronizada de natalidade;
• Taxa específica de fecundidade;
• Taxa de fecundidade total;
• Cobertura de informação de óbitos;
• Distribuição da mortalidade por idade;
• Distribuição dos componentes da mortalidade em menores de 1 ano;
• Taxa bruta de mortalidade;
• Taxa padronizada de mortalidade;
• Esperança de vida ao nascer (Número médio de anos de vida esperados para um re-
cém-nascido, mantido o padrão de mortalidade existente na população residente, em
determinado espaço geográfico, no ano considerado);
• Esperança de vida aos 60 anos de idade.

Indicadores Socioeconômicos
• Proporção de analfabetos (Taxa de analfabetismo);
• Distribuição da escolaridade da população de 15 anos ou mais;
• Número médio de anos de estudo na população de 25 anos ou mais de idade;
• Produto Interno Bruto (PIB) per capita;
• Renda média domiciliar per capita;
• Índice de Gini da renda domiciliar per capita;
• Razão de renda;
• Proporção de pessoas com baixa renda Proporção de crianças em situação domiciliar
de baixa renda;

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• Proporção de população desocupada (Taxa de desocupação, Taxa de desemprego);


• Proporção da população de 10 a 15 anos ocupada (Taxa de trabalho infantil);
• Proporção de idosos residentes em domicílios na condição de outro parente.

Indicadores de Morbidade
• Incidência de doenças transmissíveis;
• Sarampo;
• Difteria;
• Coqueluche;
• Tétano neonatal;
• Tétano acidental;
• Febre amarela;
• Raiva humana;
• Hepatite B;
• Hepatite;
• Cólera;
• Febre hemorrágica da dengue;
• Sífilis congênita;
• Rubéola;
• Síndrome da rubéola congênita;
• Doença meningocócica;
• Meningite;
• Leptospirose;
• Taxa de incidência de doenças transmissíveis;
• Aids;
• Tuberculose;
• Dengue;
• Leishmaniose tegumentar americana;
• Leishmaniose visceral;
• Hanseníase;

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• Malária;
• Taxa de incidência de neoplasias malignas;
• Taxa de incidência de acidentes e doenças do trabalho em segurados da Previdência
Social;
• Prevalência de hanseníase;
• Proporção de casos de aids por categoria de exposição;
• Taxa de internação hospitalar (SUS) por doenças crônicas não transmissíveis;
• Taxa de internação hospitalar (SUS) por condições sensíveis à atenção primária;
• Taxa de internação hospitalar (SUS) por causas externas;
• Proporção de internações hospitalares (SUS) por afecções originadas no período peri-
natal;
• Prevalência de pacientes em diálise (SUS).

Indicadores de Fatores de Risco e de Proteção


• Prevalência de diabetes Melittus;
• Prevalência de hipertensão arterial;
• Prevalência de fumantes atuais;
• Prevalência de ex-fumantes;
• Prevalência de consumo abusivo de bebidas alcoólicas;
• Prevalência de indivíduos dirigindo veículos motorizados após consumir bebida alco-
ólica;
• Prevalência de excesso de peso em adultos;
• Prevalência de excesso de peso para idade segundo IMC em crianças menores de
5 anos;
• Prevalência de deficit ponderal para a idade em crianças menores de 5 anos de idade;
• Prevalência de deficit estatural para a idade em crianças menores de cinco anos de ida-
de;

• Proporção diária per capita das calorias de frutas, verduras e legumes no total de ca-

lorias da dieta;

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• Prevalência de aleitamento materno;

• Prevalência de aleitamento materno exclusivo em menores de 6 meses;

• Proporção de nascidos vivos de mães adolescentes;

• Proporção de nascidos vivos de mães de 35 anos e mais;

• Proporção de nascidos vivos de baixo peso ao nascer;

• Índice CPO-D;

• Proporção de crianças de 5-6 anos de idade com índice ceo-d igual a 0.

Indicadores de Cobertura
• Número de consultas médicas (SUS) por habitante;

• Proporção da população que realizou consulta médica;

• Proporção da população que realizou consulta odontológica;

• Proporção da população que nunca realizou consulta odontológica;

• Número de procedimentos diagnósticos por consulta médica (SUS);

• Proporção de mulheres que realizaram exame preventivo do câncer de colo do útero;

• O Proporção de mulheres que nunca realizaram exame preventivo do câncer de colo

do útero;

• Proporção de mulheres que realizaram mamografia;


• Proporção de mulheres que nunca realizaram mamografia;

• Número de internações hospitalares (SUS) por habitante;

• Proporção da população que esteve internada em estabelecimento de saúde;

• Cobertura de consultas de pré-natal;

• Proporção de partos hospitalares;

• Proporção de partos cesáreos;

• Proporção de crianças vacinadas na faixa etária recomendada;

• Proporção da população feminina em uso de métodos anticonceptivos;

• Proporção da população coberta por planos de saúde - IBGE;

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Indicadores de Saúde
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• Proporção da população coberta por planos privados de saúde - ANS;


• Proporção da população provida de rede de abastecimento de água;
• Proporção da população provida de esgotamento sanitário;
• Proporção da população provida de coleta de lixo.

Indicadores de Mortalidade
• Taxa de mortalidade infantil;
• Taxa de mortalidade neonatal precoce;
• Taxa de mortalidade neonatal tardia;
• Taxa de mortalidade neonatal;
• Taxa de mortalidade pós-neonatal;
• Taxa de mortalidade perinatal;
• Taxa de mortalidade na infância;
• Razão de mortalidade materna;
• Mortalidade materna segundo tipo de causa;
• Mortalidade proporcional por grupos de causas;
• Proporção de óbitos por causas mal definidas;
• Proporção de óbitos por doença diarreica aguda em menores de 5 anos de idade;
• Proporção de óbitos por infecção respiratória aguda em menores de 5 anos de idade;
• Taxa de mortalidade específica por doenças do aparelho circulatório;
• Taxa de mortalidade específica por causas externas;
• Taxa de mortalidade específica por neoplasias malignas;
• Taxa de mortalidade específica por acidentes de trabalho em Segurados da Previdência
Social;
• Taxa de mortalidade específica por Diabetes Melittus;
• Taxa de mortalidade específica por aids;
• Taxa de mortalidade específica por afecções originadas no período perinatal;
• Taxa de mortalidade específica por doenças transmissíveis.

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3. Coeficientes mais Importantes

3.1. Morbidade
INCIDÊNCIA: A incidência de uma doença, em um determinado local e período, é o número
de casos novos da doença que iniciaram no mesmo local e período. Traz a ideia de intensi-
dade com que acontece uma doença numa população, mede a frequência ou probabilidade
de ocorrência de casos novos de doença na população. Alta incidência significa alto risco
coletivo de adoecer.
Coeficiente de incidência da doença: representa o risco de ocorrência (casos novos) de
uma doença na população.
Coeficiente de incidência = n. de casos novos de determinada doença em um dado local e
período multiplicado por 10 e dividido pela população do mesmo local e período.
Coeficiente de prevalência da doença: representa o número de casos presentes (novos +
antigos) em uma determinada comunidade num período de tempo especificado.

 Obs.: O coeficiente de prevalência é igual ao resultado do coeficiente de incidência multi-


plicado pela duração média da doença (LILIENFELD e LILIENFELD, 1980). Fica evi-
dente que a prevalência, além dos casos novos que acontecem (incidência), é afeta-
da também pela duração da doença, a  qual pode diferir entre comunidades, devido
a causas ligadas à qualidade da assistência à saúde, acesso aos serviços de saúde,
condições nutricionais da população, etc. Assim, quanto maior a duração média da
doença, maior será a diferença entre a prevalência e a incidência.

A prevalência é ainda afetada por casos que imigram (entram) na comunidade e por casos
que saem (emigram), por curas e por óbitos.
Dessa maneira, temos como “entrada” na prevalência os casos novos (incidentes) e os
imigrados e como “saída” os casos que curam, que morrem e os que emigram.
A prevalência não é uma medida de risco de ocorrência da doença na população, mas pode
ser útil para os administradores da área de saúde para o planejamento de recursos necessá-
rios (leitos hospitalares, medicamentos, etc.) para o adequado tratamento da doença.

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Dois tipos de coeficientes de prevalência podem ser utilizados: o coeficiente de prevalên-


cia instantânea ou pontual ou momentânea (em um tempo especificado) e o coeficiente de
prevalência por período ou lápsica (abrange um período maior de tempo, por exemplo um ano)
(KERR-PONTES e ROUQUAYROL, 1999)

Fatores que influenciam o aumento e


a diminuição da prevalência das doen-
ças
Introdução de fatores que prolongam
a vida dos pacientes sem curá-los. Introdução de fatores que diminuem a
Ex.: introdução de terapêutica hipo- vida dos pacientes
glicemiantes
Aumento da incidência Taxa elevada de letalidade da doença
Aprimoramento das técnicas de
Diminuição da incidência
diagnostico
Introdução de fatores que permitam
Correntes migratórias originárias de o aumento da proporção de cura de
áreas que apresentam níveis endê- uma nova doença. Ex.: introdução de
micos mais elevados nova terapêutica que permita a cura
do paciente
Correntes migratórias originárias de
áreas que apresentam níveis endêmi-
cos mais baixos

Questão 1 (2015/BIO-RIO/IF-RJ) Um dos objetivos da Epidemiologia é medir a frequência


com que problemas de saúde ocorrem na população humana. No que se refere aos conceitos
aplicados em epidemiologia e bioestatística, muito empregados nos estudos de saúde do
trabalhador, é correto afirmar que:
a) a taxa de incidência de uma doença é a expressão da frequência com que surgem novos
casos, por unidade de tempo, sem necessariamente haver relação com o tamanho de uma
determinada população.
b) sobrevida é uma estimativa da probabilidade de um indivíduo morrer com uma determina-
da doença, ao longo de um intervalo de tempo.

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c) no cálculo da prevalência de uma doença, incluem-se os casos antigos e os novos a partir do


período da observação e os falecimentos ocorridos antes do período de início da observação.
d) prevalência expressa o número de casos existente de uma doença, em uma determinada
população em um dado momento.
e) ao se considerar a prevalência de uma doença, leva-se em conta sua incidência e duração,
descartando-se como fator determinante os movimentos migratórios.

Letra d.
Coeficiente de prevalência da doença: representa o número de casos presentes (novos + anti-
gos) em uma determinada comunidade num período de tempo especificado.

Questão 2 (2015/CESPE/FUB) A epidemiologia é uma área importante e amplamente uti-


lizada na saúde pública e na análise de doenças e acidentes relacionados ao trabalho. Com
relação a esse assunto, julgue os itens a seguir.
A prevalência de uma doença representa o número de casos dessa enfermidade em um deter-
minado momento de uma pesquisa.

Certo.
Coeficiente de prevalência da doença: representa o número de casos presentes (novos + anti-
gos) em uma determinada comunidade num período de tempo especificado.

Questão 3 (2011-FUNCAB- PREF. SERRA/ES) O número de casos existentes de uma deter-


minada doença, em uma determinada população e em um dado momento, denomina-se:
a) endemia.
b) prevalência.
c) epidemia.
d) incidência.
e) letalidade.

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Letra b.
Vamos conhecer alguns conceitos importantes:
ENDEMIA - É a ocorrência de determinada doença que acomete sistematicamente popula-
ções em espaços característicos e determinados, no decorrer de um longo período, (tempo-
ralmente ilimitada), e  que mantém uma de incidência relativamente constante, permitindo
variações cíclicas e sazonais.
EPIDEMIA – É a ocorrência em uma comunidade ou região de casos de natureza semelhante,
claramente excessiva em relação ao esperado. O conceito operativo usado na epidemiologia
é: uma alteração, espacial e cronologicamente delimitada, do estado de saúde-doença de
uma população, caracterizada por uma elevação inesperada e descontrolada dos coeficientes
de incidência de determinada doença, ultrapassando valores do limiar epidêmico preestabe-
lecido para aquela circunstância e doença. Devemos tomar cuidado com o uso do conceito
de epidemia lato-sensu que seria a ocorrência de doença em grande número de pessoas ao
mesmo tempo.
PREVALÊNCIA: prevalecer significa ser mais, preponderar, predominar. A  prevalência indica
qualidade do que prevalece, prevalência implica em acontecer e permanecer existindo num
momento considerado. Portanto, a  prevalência é o número total de casos de uma doença,
existentes num determinado local e período.
INCIDÊNCIA: A incidência de uma doença, em um determinado local e período, é o número de
casos novos da doença que iniciaram no mesmo local e período. Traz a ideia de intensida-
de com que acontece uma doença numa população, mede a frequência ou probabilidade de
ocorrência de casos novos de doença na população. Alta incidência significa alto risco cole-
tivo de adoecer.
LETALIDADE ou fatalidade ou ainda, taxa de letalidade relaciona o número de óbitos por deter-
minada causa e o número de pessoas que foram acometidas por tal doença. Esta relação nos
dá ideia da gravidade do agravo, pois indica o percentual de pessoas que morreram.

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Questão 4 (2009/FCC/TRT - 3ª Região (MG) define-se como incidência de um transtorno,


em epidemiologia,
a) o número total de casos de um transtorno na população em determinado período.
b) o número de casos por área assistida.
c) o número de casos novos de um transtorno em determinada população.
d) a relação entre os óbitos provocados por um transtorno e a renda média da população.
e) a relação entre o número de casos novos e o número total de casos de uma doença.

Letra c.
A incidência sempre estará relacionada ao critério de risco. E, ao se falar em risco temos como
resultado, casos novos de determinada doença/patologia.

Coeficiente de letalidade: representa a proporção de óbitos entre os casos da doença,


sendo um indicativo da gravidade da doença ou agravo na população. Isso pode ser uma
característica da própria doença (por exemplo, a raiva humana é uma doença que apresenta
100% de letalidade, pois todos os casos morrem) ou de fatores que aumentam ou diminuem a
letalidade da doença na população (condições socioeconômicas, estado nutricional, acesso
a medicamentos, por exemplo).
A Letalidade representa o risco que as pessoas com a doença têm de morrer por essa
mesma doença.

4. Coeficientes de Mortalidade

Coeficiente geral de mortalidade (CGM): representa o risco de óbito na comunidade. É ex-


presso por uma razão, e  pode ser calculado, como todos os demais coeficientes, também
através de regra de três simples (se numa população de 70.000 habitantes tenho 420 óbitos,
em 1000 habitantes terei “x”, sendo 1000 o parâmetro que permitirá comparar com outros
locais ou outros tempos.

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• Mortalidade proporcional por grupos de causas: distribuição percentual de óbitos por


grupos de causas definidas, na população residente em determinado espaço geográfi-
co, no ano considerado.
• Mortalidade proporcional por causas mal definidas: percentual de óbitos por causas
mal definidas na população residente em determinado espaço geográfico, no ano con-
siderado.
• Mortalidade proporcional por doença diarreica aguda em menores de 5 anos de idade:
Percentual dos óbitos por doença diarreica aguda em relação ao total de óbitos de
menores de cinco anos de idade, na população residente em determinado espaço geo-
gráfico, no ano considerado.
• Mortalidade proporcional por infecção respiratória aguda em menores de 5 anos de
idade: percentual dos óbitos por infecção respiratória aguda (IRA) em relação ao total
de óbitos de menores de cinco anos de idade, na população residente em determinado
espaço geográfico, no ano considerado.
• Taxa de mortalidade específica por doenças do aparelho circulatório (Coeficiente de
mortalidade específica por doenças do aparelho circulatório): número de óbitos por
doenças do aparelho circulatório, por 100 mil habitantes, na população residente em
determinado espaço geográfico, no ano considerado.
• Coeficiente de mortalidade específica por causas externas: número de óbitos por cau-
sas externas (acidentes e violência), por 100 mil habitantes, na população residente em
determinado espaço geográfico, no ano considerado.
• Coeficiente de mortalidade específica por neoplasias malignas: número de óbitos por
neoplasias malignas, por 100 mil habitantes, na população residente em determinado
espaço geográfico, no ano considerado.
• Coeficiente de mortalidade específica por acidentes do trabalho: número de óbitos de-
vidos a acidentes do trabalho, por 100 mil trabalhadores segurados, em determinado
espaço geográfico, no ano considerado.
• Coeficiente de mortalidade específica por diabete: número de óbitos por diabetes meli-
tus, por 100 mil habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico,
no ano considerado.

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• Coeficiente de mortalidade específica por aids): número de óbitos pela síndrome da


imunodeficiência adquirida (aids), por 100 mil habitantes, na população residente em
determinado espaço geográfico, no ano considerado.
• Coeficiente de mortalidade específica por afecções originadas no período perinatal: nú-
mero de óbitos de menores de um ano de idade causados por afecções originadas no
período perinatal, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado es-
paço geográfico, no ano considerado.
• Taxa de mortalidade específica por doenças transmissíveis: número de óbitos por do-
enças transmissíveis, por 100 mil habitantes, na população residente em determinado
espaço geográfico, no ano considerado.
• Coeficiente de mortalidade infantil (CMI): é uma estimativa do risco que as crianças
nascidas vivas têm de morrer antes de completar um ano de idade. É considerado um
indicador sensível das condições de vida e saúde de uma comunidade. Pode ser calcu-
lado por regra de três.

Cuidado especial deve ser tomado quando se vai calcular o coeficiente de mortalidade
infantil de uma localidade, pois tanto o seu numerador (óbitos de menores de 1 ano), como
seu denominador (nascidos vivos) podem apresentar problemas de classificação. Para evitar
esses problemas, o primeiro passo é verificar se as definições, citadas pela Organização Mun-
dial de Saúde (1994), estão sendo corretamente seguidas por quem preencheu a declaração
de óbito da criança. Estas definições são as seguintes:
• Nascido vivo: é a expulsão ou extração completa do corpo da mãe, independentemente
da duração da gravidez, de um produto de concepção que, depois da separação, respire
ou apresente qualquer outro sinal de vida, tal como batimentos do coração, pulsações do
cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária, estan-
do ou não cortado o cordão umbilical e estando ou não desprendida a placenta.
• Óbito fetal: é a morte do produto de concepção, antes da expulsão ou da extração com-
pleta do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez. Indica o óbito se
o feto, depois da separação, não respirar nem apresentar nenhum outro sinal de vida,
como batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou movimentos efetivos
dos músculos de contração voluntária.

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• Óbito infantil: é a criança que, nascida viva, morreu em qualquer momento antes de
completar um ano de idade.

O coeficiente de mortalidade infantil pode ainda ser dividido em:


• Coeficiente de mortalidade neonatal (óbitos de 0 a 27 dias inclusive) em relação ao total
de nascidos vivos (por 1000);
• Coeficiente de mortalidade pós-neonatal ou infantil tardia (óbitos de 28 dias a 364 dias
inclusive) em relação ao total de nascidos vivos (por 1000). O coeficiente de mortalida-
de neonatal pode ainda ser subdividido em coeficiente de mortalidade neonatal preco-
ce (0 a 6 dias inclusive) e coeficiente de mortalidade neonatal tardia (7 a 27 dias).
• Coeficiente de mortalidade perinatal: segundo a Classificação Internacional de Doen-
ças em vigor (a CID-10), o período perinatal vai da 22ª semana de gestação até a pri-
meira semana de vida da criança, diferenciando da definição anterior (da CID-9) que
considerava a partir da 28ª semana de gestação.
• Coeficiente de mortalidade materna: representa o risco de óbitos por causas ligadas à
gestação, ao parto ou ao puerpério, sendo um indicador da qualidade de assistência à
gestação e ao parto numa comunidade.
• Coeficiente de mortalidade por doenças transmissíveis: é uma estimativa do risco da
população morrer por doenças infecciosas e parasitárias (tuberculose, tétano, diarreia
infecciosa, aids, etc.).

Questão 5 (FUNCAB- PREF. VILA VELHA/ES-2012 A distribuição percentual dos óbitos por
faixa etária, na população residente em um determinado espaço geográfico em um ano defi-
nido, diz respeito ao indicador de mortalidade:
a) proporcional por idade.
b) proporcional por grupo de causas.
c) proporcional por causa mal definida.
d) inespecífica por idade.
e) por idade específica.

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• Mortalidade Proporcional por Idade- Distribuição percentual dos óbitos informados por
idade ou faixa etária, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
• Mortalidade proporcional por grupos de causas- O indicador corresponde à distribui-
ção percentual de óbitos por grupos de causas definidas, na população residente em
determinado espaço geográfico, no ano considerado.
• Mortalidade proporcional por causas mal definidas: o indicador corresponde ao percen-
tual de óbitos por causas mal definidas na população residente em determinado espaço
geográfico, no ano considerado.

5.Coeficientes de Natalidade

Os principais coeficientes que medem a natalidade (nascimentos) de uma população são


o coeficiente de natalidade e o de fecundidade. Enquanto o coeficiente de natalidade está
relacionado com o tamanho da população, o de fecundidade está relacionado com o número
de mulheres em idade fértil.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Para gestores municipais de serviços de saúde. 2ª. ed. São Paulo: Faculdade de Saúde Públi-
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LEAVELL H.R.; CLARK E.G. Medicina preventiva. Rio de Janeiro: McGraw-Hill do Brasil, 1976.

MACHADO, M.F.A.S.; MONTEIRO, E.M.L.M.; QUEIROZ, D.T.; et al. Integralidade, formação de saú-
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ROUQUAYROL, Maria Zélia; FILHO, Naomar de Almeida. Epidemiologia & Saúde. 7 ed. Rio de Ja-
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ALBUQUERQUE, C.M.S.; OLIVEIRA C.P.F. Saúde e doença: significações e perspectivas em mu-


dança. Revista do ISP. 2002. Disponível em: [http://www.ipv.pt/millenium/ Millenium25/25_27.
htm] Acesso em: 30 novembro 2010.

Natale Souza
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 1999; pós-graduada
em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela
FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como Educadora/Pesquisadora
pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente em
cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas: Legislação
do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.

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