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1 INTRODUÇÃO
Os medidores de vazão são classificados em: mecânicos, por pressão diferencial,
de área variável, magnéticos e ultrassônicos (ALVES, 2005). O funcionamento dos
dispositivos de medição por pressão diferencial consiste em determinar a vazão
medindo a queda de pressão do fluido ao passar por uma restrição na tubulação.
Dentre eles, o tubo de Venturi foi criado por Giovanni B. Venturi para análise e
resolução de problemas do meio industrial no século XVIII. Consiste em um método
amplamente utilizado, pois apresenta a vantagem de ocasionar menor perda de carga, se
comparado a dispositivo tipo placa de orifício, e ser mais preciso que diafragmas e
bocais. Entretanto, é um medidor de construção mais complexa e custo relativo elevado.
É aplicado para medir vazão em muitas instalações industriais (tratamento de água,
condução de gases e produtos corrosivos) e pode ser construído de diversos materiais, a
depender do processo (IBARS, 2004).
O tubo de Venturi possui três partes sequenciais: a convergente, a garganta e a
divergente. A seção cônica convergente possui ângulo geralmente entre 20 e 30º,
enquanto na divergente o ângulo varia comumente de 5 à 14º (SILVA, 2010). Além
disso, sua seção transversal pode ser circular ou poligonal. Para o dimensionamento do
duto e determinação das grandezas relevantes, utiliza-se das equações básicas da
mecânica dos fluidos, como a de conservação de massa, de energia e de quantidade de
movimento, a fim de garantir a uniformidade do movimento e a precisão do método
(CAETANO, 2014). O esquema de um tubo de Venturi com comprimento (L), diâmetro
de garganta (d) e diâmetro das seções de entrada e saída (D) está representado na Figura
1.
Figura 1 – Esquema do tubo de Venturi
Fonte: Caetano (2014)
2 2
1 2 p 2− p1 1 D1
2
V1 =
ρ
+
( V
2 D 22 1 ) (7)
2(p 1− p2 )
V 1=
√(
ρ
D 14
D 24
−1
) (8)
Re = ρVD/μ (10)
Em que:
D - diâmetro do tubo (m)
V - velocidade do fluido (m s-1)
ρ - massa específica do fluido (kg m-3)
μ - viscosidade do fluido (Pa.s)
2 MATERIAIS E METODOLOGIA
Materiais utilizados:
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
As alturas das colunas de água no medidor, referentes a cada abertura da válvula
(cada vazão), foram registradas na Tabela 1:
4 CONCLUSÃO
O Tubo de Venturi é um medidor de vazão com qual podemos verificar
mudanças de velocidade e pressão dentro do tubo. Um aumento de energia cinética no
fluido é compensado pela perda de pressão, isto sendo explicado pela conservação de
energia. Em comparação com outros medidores de vazão mais simples, como os
estudados na primeira prática, o tubo de Venturi tem um custo maior, porém há uma
perda de energia menor e por consequência, é mais preciso.
Nesse experimento, foi possível analisar a reação de um líquido e seus efeitos
quando eles passam por um Tubo de Venturi. As variações de velocidade ao longo do
tubo são claramente relacionadas a variação da área e pressão, e puderam ser
comprovadas pelos cálculos manuais.
Em relação ao resultado final, não foi o esperado. Uma vez que a vazão mássica
foi diferente para diferentes pontos, existe uma contradição. O tubo de Venturi deveria
apresentar vazão mássica constante, mas essa diferença pode ser explicada por erros de
execução no experimento.
Além disso, o princípio de funcionamento do tubo de Venturi afirma que as
variações suaves de área desde a entrada até a saída, leva à redução considerável das
regiões de recirculação e de turbulência, e encontramos valores altos para número de
Reynolds. Ou seja, o regime com alta turbulência também pode ter afetado os
resultados.
5 REFERÊNCIAS
ALVES, J. L. L. (2005). Instrumentação, controle e automação de processos. Rio de
Janeiro: LTC Ed., p. 270, ISBN 9788521614425 (broch).