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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS DE PALMAS
PIVIC

LETICIA LEDA DA SILVA

INFLUÊNCIA DA ARBORIZAÇÃO NO DESEMPENHO AMBIENTAL DA


QUADRA 207 SUL – ARSO 23 - EM PALMAS - TO

PALMAS-TO
2020
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4

1. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 5


1.1 Caracterização da área de estudo ..................................................................... 5
2.2 - Caracterização da ferramenta de trabalho....................................................... 7
2.3 – Landsat 8: Bandas .......................................................................................... 8
2. METODOLOGIA ................................................................................................. 10
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................... 17
4. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 26
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 27
RESUMO

Essa pesquisa tem como fim estudar o impacto da arborização no


desempenho ambiental, para tanto será utilizada uma plataforma de mapeamento e
análise, conhecida como SIG - Sistemas de Informação Geográfica. As imagens
inseridas na plataforma permitem o estudo de diversas características, pois cada
espectro disponibilizado traz consigo diferentes informações sobre o local estudado,
como a quantidade e qualidade da vegetação existente, a umidade do solo,
temperaturas superficiais e atmosféricas.
A intenção é criar mapas que comparem a relação entre um meio ambiente
saudável e as condições de conforto térmico locais, obtendo dados sobre as espécies
vegetais presentes que possam mais tarde serem utilizados em simulações de
diferentes cenários paisagísticos. Espera-se que este estudo contribua para um
melhor planejamento da cidade quanto ao conforto e bem-estar dos cidadãos,
principalmente do ponto de vista do pedestre, mas que também afete projetos
privados menores, ajudando na implementação de estratégias de conforto ambiental
mais precisas e eficazes.
As imagens e mapas a serem desenvolvido, pretendem respeitar o ano e
dia típicos da cidade de Palmas, já obtidos em um outro projeto de pesquisa de
Construção do Arquivo Bioclimático para a Cidade de Palmas – Tocantins (FERRAZ,
2019), mas também se limitam às imagens disponibilizadas em baixa resolução no
site do satélite LandSat-8 e em alta resolução no acervo do INPE, cujo o acesso foi
fornecido a nós apenas neste mês.
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INTRODUÇÃO

A importância da arborização para o conforto ambiental já foi discutida por


diversos autores, como Romero (2001), Abreu (2008), Lima Neto (2011), entre outros.
Tanta discussão levou o assunto a tornar-se quase senso comum e ser
abundantemente repassado no meio acadêmico. Aqui a intenção é tentar diferenciar
e quantificar o impacto real que a vegetação tem no desempenho ambiental.
Segundo Lima (2009), o equilíbrio entre as trocas de calor do corpo
humano com o ambiente que define a sensação de conforto térmico. Para
(LAMBERTS; DUTRA; PEREIRA, 1997; RUAS, 2002), conforme citado por Lima
(2009), as variáveis que influenciam neste processo podem ser de natureza ambiental
ou pessoal, tais quais a temperatura do ar, a temperatura radiante média, umidade
relativa e velocidade do ar ou o próprio metabolismo e vestimenta do usuário.
Das variáveis de natureza ambiental, o melhor instrumento regulador que
possuímos é a vegetação. Árvores, arbustos e grama têm, nesta ordem de suficiência,
grande influência na criação de um microclima diferenciado. A vegetação não apenas
tem uma menor condutibilidade térmica como absorve grande parte da radiação que
incide sobre ela, tem também uma alta taxa de evaporação e a capacidade de filtrar e
reduzir a velocidade do vento (ROMERO, 2001). Dessa forma, vemos que as áreas
verdes servem como controle para todas as variáveis de natureza ambiental citadas
aqui.
Para o desenvolvimento deste material é essencial o uso de Sistemas de
Informação Geográfica – SIG, pois através dele serão gerados mapas relacionando a
vegetação com o desempenho térmico local. Entre as fontes para produção destes
estão as imagens de satélite disponibilizadas gratuitamente pelo LandSat 8 e o acervo
privado do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE.
O objetivo deste trabalho é relacionar de forma mais apurada a influência
de um meio ambiente saudável nas condições de conforto térmico e ambiental de uma
região, seja em grande ou pequena escala, contribuindo tanto com projetos
paisagísticos urbanísticos quanto com projetos arquitetônicos. Permitiríamos assim a
elaboração de estratégias bioclimáticas mais adequadas e específicas, que
garantissem, de forma precisa e eficaz, o bem-estar e eficiência energética.
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1. REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 Caracterização da área de estudo

A região a ser estudada é a praça central da quadra 207 Sul (ARSO 23),
do Plano Diretor da cidade de Palmas-TO, onde predomina o clima tropical seco, com
altas temperaturas durante quase todo o ano e chuvas mal distribuídas. A média de
temperatura anual é de 26°C e a média das máximas 36°C.
A praça possui cerca de 7.000 m² e é circundada em sua maioria por
construções térreas. No seu perímetro encontra-se o centro de convenções da Igreja
Santa Luzia e, nas proximidades, o CSC - Centro de Saúde da Comunidade Prof.
Isabel Auler, caracterizando um local bastante frequentado da cidade e, portanto, com
maior impacto na vida dos cidadãos.
Segundo levantamento para o Plano de Arborização Urbana de Palmas, a
área conta com 117 unidades arbóreas, sendo as mais comuns o Pequizeiro
(Caryocar Brasiliensis – 21 exemplares), Ingá Bravo (Tachigali Rubiginosa – 14
exemplares), Pau-Terra (Qualea Parviflora – 14 exemplares) e Angelim do Cerrado
(Vatirea Macrocarpa – 14 exemplares). Das 117, apenas 4 unidades não puderam ser
identificadas.
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2.2 - Caracterização da ferramenta de trabalho

Os Sistemas de Informação Geográfica – SIG, ou Geographic Information


Systems – GIS, são uma forma de organização de dados que te possibilita inserir
informações em pontos específicos do globo terrestre. Eles auxiliam na gestão de
dados e compatibilização de projetos.
Uma plataforma SIG trabalha em camadas, uma completamente
independente da outra, mas que são exibidas em conjunto para que possam ser
analisadas. É uma área de trabalho dinâmica, não funciona apenas como mapas ou
imagens. Em uma mesma camada é possível localizar onde está cada árvore da
cidade e ainda permitir que clicando nela sejam exibidas todas as informações da
mesma (porte, espécie, idade, conservação...), o mesmo vale para todos os serviços
e projetos intrínsecos a região.
Poderia então sobrepor a camada com os dados de arborização àquela
com a rede viária da cidade, ou ainda adicionar sobre ambas uma com os parques e
áreas verdes, assim como outra com a hidrografia. Os mapas gerados são tão
completos quanto à vontade e o banco de dados do próprio usuário.
Criar o banco de dados é um trabalho colaborativo, a prefeitura pode
fornecer mapas de infraestrutura e serviços, as concessionárias de água e energia
seus mapas de instalações, empresas de transporte podem fornecer suas rotas e
horários. Para esta pesquisa foram fornecidas imagens de satélites.
A plataforma SIG a ser utilizada nesta pesquisa é o ArcMap, versão 10.6,
assim como suas extensões. Ele permite a edição das imagens adquiridas do satélite
LandSat 8, com informações referentes a 11 bandas diferentes, que fornecem desde
dados térmicos a imagens aéreas da região.
Como as imagens isoladas não permitiriam um bom entendimento dos
resultados, também contaremos com arquivos dos acervos do GeoPalmas, Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais
– INDE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, entre outros, de origem
acadêmica ou oficial.
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2.3 – Landsat 8: Bandas

O satélite do Landsat 8 foi lançado em 2013 e fornece, desde então,


ininterruptos registros multiespectrais da superfície da Terra. O projeto faz parte de
um programa de pesquisa global da National Aeronautics and Space Administration -
NASA, o Science Mission Directorate (SDM), ou Dirigência de Missões Científicas.
O satélite foi desenvolvido pela NASA, mas é uma parceria com a U.S.
Geological Survey – USGS, a responsável pelo tratamento dos dados repassados
pelos sensores e pela disponibilização das imagens.
São dois os sensores presentes no Landsat 8: Operational Land Imager -
OLI (referente as bandas de 1 a 9) e Thermal Infrared Sensor - TIRS (referente as
bandas 10 e 11).

Tabela 1: Landsat-8 especificações das bandas


Fonte: RAZALI, 2014

Cada uma das bandas contém um tipo de informação e pode ser


combinada para a geração de mapas temáticos. Segue algumas das bandas mais
importantes para a pesquisa.
Bandas 2, 3 e 4 – Azul, verde e vermelho, respectivamente. Quando
combinadas resultam numa imagem colorida (RGB) da superfície terrestre. Serve de
base para a produção de mapas, mas também podem ser usadas separadamente
para compor uma leitura. Importante lembrar que os espectros das bandas 1 e 2
recolhem diferentes fontes e tons da cor azul e não podem ser tratados como iguais.
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Banda 5 – Infravermelho próximo. Usado na área de ecologia para detectar


a presença de plantas saudáveis, uma vez que a água na superfície das folhas reflete
o espectro. Esta banda não reconhece volumes independentes de água, como lagos
e rios.
Bandas 10 e 11 – Infravermelho de onda curta. As mais importantes para
a pesquisa. A banda 10 é responsável por ler a temperatura superficial e a banda 11
a atmosférica, supostamente permitindo observar a emissividade pela
evapotranspiração – contribuiria imensamente com a pesquisa visto que se trata de
um processo importante para a regulação do microclima pela vegetação.
A banda 10 é amplamente utilizada em pesquisas e está presente em uma
série de trabalhos acadêmicos. Mas usar apenas ela deixaria o trabalho carente de
informações.
A banda 11, por outro lado, pode ser utilizada para estudar os fluxos de
energia, o que é bastante interessante visto que o objetivo é ver o impacto da
vegetação no local, porém ela vem sofrendo com problemas de refração do seu
espectro, podendo apresentar falhas nas imagens, algo que deve ser estudado antes
de recorrer a ela neste trabalho.
Outra questão a ser resolvida é a baixa resolução das imagens
disponibilizadas gratuitamente pela USGS, chegando no máximo a 30mx30m, um
quadro muito grande para a análise da região escolhida. Foi solicitado então ao INPE
imagens de alta resolução, mas apenas disponibiliza bandas do sensor OLI e os
períodos de registro não são tão abundantes. A ausência de imagens do sensor TIRS,
o de resolução mais preocupante, pode prejudicar as leituras, visto que se trata de
uma leitura de 100mx100m, o maior quadro entre todas as bandas.
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2. METODOLOGIA

Para o desenvolvimento do projeto foram pensadas quatro etapas, nas


quais o uso do programa sugerido no princípio deste trabalho, o Envi-met, foi relocado
para a etapa final da pesquisa. A ausência de informações para a realização das
simulações, somada a falta de experiência com a ferramenta, levaram ao
questionamento do método, sendo decidido primeiramente recolher, com o auxílio da
plataforma SIG, os dados necessários, para só então, com posse de mais
informações, voltar a utilizá-lo.
Em um primeiro momento realizou-se buscas para selecionar o satélite que
oferecesse a imagem com a melhor resolução nas bandas termais afim de se obter
assim uma melhor análise espacial da quadra 207 S. Foi analisado o possível uso de
três satélites, que em um primeiro momento atendem aos pré-requisitos almejados
pela pesquisa, CBERS-4, Landsat-8 e Sentinel-3. Para a escolha mais adequada
entre os mesmos, analisou-se então a resolução espacial das suas bandas (Quadro
1, 2, 3 e 4). O CBERS-4 possui resolução espacial de 80m, através do seu instrumento
IRS (Imageador Multiespectral e Termal), já a banda 10 do Landsat-8 fornece imagens
do sensor TIRS com 100m de resolução reamostradas para 30m de resolução, o
Sentinel-3 apresenta-se com a resolução mais baixa compreendendo as faixas
espectrais de 500 a 1000m. Logo, depois das análises, as imagens capturadas pela
banda 10 do Landsat 8 com imagem final de 30m de resolução espacial se mostra a
mais habilitada para o estudo.
Figura 1 - Características das Câmeras do CBERS 4

Fonte: INPE, 2019


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Figura 2 - Características dos sensores OLI e TIRS do LANDSAT 8

Fonte: USGS

Figura 3 - Correção dos Pixels de resolução das bandas do sensor TIRS –


LANDSAT 8

Fonte: USGS

Figura 4 - Bandas radiométricas do instrumento SLSTR - Sentinel 3

Fonte - ESA
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Ao escolher as imagens do Landsat 8, procurou-se a possibilidade do uso


integrados das duas bandas do sensor TIRS, banda 10 e 11, sabendo que as imagens
termais do sensor TIRS apresentava alguns erros de dispersão da luz difusa. Ao entrar
em contato diretamente com a USGS (United States Geological Survev), responsável
pelo tratamento e disponibilização das imagens dos satélites do Landsat, foi
confirmado a calibração e a correção dos erros apresentados pela banda 11 já há
alguns anos, mas a mesma ainda não recomenda-se o uso das duas bandas juntas.
Logo o estudo, seguiu-se com o uso da banda 10 do Landsat 8. Optou-se pelo uso do
Sentinel -2ª apenas para a visualização do local de estudo em cores reais ( IMAGEM
..), através de suas bandas 2, 3 e 4, onde para esse tipo de imagem vem a oferecer a
melhor resolução.
Buscou-se então, a partir de tal análise, uma interface para o download das
imagens da banda 10, norteadas pela metodologia acima apresentada para a área em
estudo. As imagens foram obtidas gratuitamente através do site Remote Pixel,
desenvolvido pelo geólogo Vicent Sarago, que visa facilitar a obtenção de imagens de
sensoriamento remoto para pesquisadores e profissionais. O site fornece imagens dos
satélites: Landsat-8, Sentinel-2 e CBERS-4.
Após a obtenção dos dados das bandas termais, fez-se o uso do software
ArcGis, versão 10.6, pelo módulo ArcMap. As imagens utilizadas da banda 10
(infravermelho termal) com intervalo espectral (10,6 – 11,19 µm) do Landsat 8,
localizam-se na órbita/ponto 222/067, com datas de passagem de 15/07/2017,
05/07/2019 e 21/06/2020. Os dados usados no ArcMap foram projetados em SIRGAS
2000 (Sistema de Referencia Geocêntrico para a América do Sul) em projeção UTM
(Universal Tranversa de Mercator) fuso 22. Afim de exemplificar e analisar a influência
da vegetação da praça 207 S procurou-se em um primeiro momento analisar a
temperatura aparente da superfície terrestre (LST), desenvolvendo um mapa através
das imagens termais do satélite mencionado que proporcionasse tais reflexões.
Para um detalhamento eficaz dos dados das imagens utilizadas, faz-se
necessário brevemente uma correção radiométrica para reparar as anomalias devido
aos desajustes na calibração dos sensores (Souza et al, 2016).
Para calcular o LST foram utilizadas as fórmulas disponibilizadas na
página do USGS. Como primeiro passo realizou-se a obtenção da radiância espectral
do topo da atmosfera (Lλ), através da equação 1 (USGS) abaixo:
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Lλ = ML* Qcal + AL (1)

Onde:
Lλ = Radiância espectral no topo da atmosfera (TOA) em (Watts/(m2*srad *
μm)),
ML = Fator de redimensionamento multiplicativo especifico da banda,
disponível no arquivo de metadados MTL, disponibilizado junto com as imagens das
bandas no site Remote Pixel, na linha (RADIANCE_MULT_BAND_x, onde x é o
número da banda),
Qcal = valor padrão quantificado e calibrado por valores de pixel. Referente
a banda 10,
AL = Fator aditivo escalonado específico da banda, disponível no arquivo de
metadados MTL, (RADIANCE_ADD_BAND_ x, em que x é o número da banda),

Para a resolução do cálculo acima utilizou-se a ferramenta, raster


calculator, no ArcMap. Logo em seguida, foi feito outro cálculo através da mesma
ferramenta para transformar o Lλ (Radiância espectral do TOA) em BT (Temperatura
de brilho), pela equação 2 (USGS):

BT = (K 2 / Ln ((K 1 / Lλ) + 1)) – 273.15 (2)

Onde:
K 2 e K 1 = constantes de conversão térmica específicas da banda a partir
dos dados de metadados,
Lλ = Radiância espectral no topo da atmosfera (TOA) em (Watts/(m2 * srad
* μm)),
Com o BT, em graus Kelvin (K), realiza-se a conversão na Equação 2 para
graus Celsius (ºC) subtraindo um valor final de 273.15 na equação. Após a obtenção
da temperatura de brilho calcula-se o NVDI, utilizando a equação 3.

NVDI = (NIR – RED) / (NIR +RED) (3)


Onde:
NIR = Faixa de infravermelho próximo, banda 5 presente no sensor OLI do
Landsat 8,
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RED = Faixa vermelha banda 4 presente no sensor OLI do Landsat 8

O resultado do NVDI foi também obtido através da ferramenta Raster


Calculator. Com os valores do NVDI obteve-se o cálculo do Pv (Proporção de
Vegetação), pela equação 4, demostrada abaixo.

P v = Quadrado ((NDVI - NDVI min) / (NDVI max - NDVI min)) (4)

Onde:
NDVI min = Valor de NVDI mínimo registrado pelo sensor,
NDVI max = Valor de NVDI máximo registrado pelo sensor

Encontrado a proporção de vegetação, calculou-se a emissividade (ε), por


meio da equação 5
ε = 0,004 * P v + 0,986 (5)

Onde:
0,986 = É um valor de correção da equação

Agora, depois de todos os passos citados acima, obtidos com a ajuda da


ferramenta raster Calculator no ArcMap, é possível a obtenção do mapa de
temperatura da superfície (LST) com a ajuda da mesma ferramenta, pela equação 6
abaixo:

LST = (BT / (1 + (0,00115 * BT / 1,4388) * Ln (ε))) (6)

Para a segunda etapa deste trabalho ficou o levantamento de dados


pretendido para uso futuro no Envi-met, dados específicos das espécies de árvores
predominantes - o pequizeiro, ingá bravo, pau-terra e angelim do cerrado - esta parte
se dá em paralelo com outra pesquisa na mesma temática, orientada pela professora,
procura-se encontrar informações sobre os tipos de folha, altura, largura, albedo,
transmitância de calor e reflexão.
Para tanto tem sido utilizada a bibliografia de Frota e Schiffer (2003),
associada a pesquisas no meio acadêmico e a intenção de utilizar de mapas térmicos
com as bandas 10 e 11 para recolher informações que ajudem no cálculo da
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transmitância da folha. Será feita a tentativa de adaptar fórmulas existentes conforme


as características físicas e biológicas recolhidas. Como a folha não pode ser
considerada opaca, devido a fotossíntese que realiza, nem tampouco pode ser
considerada transparente, tornou-se mais difícil encontrar uma fórmula compatível.
Como a terceira etapa, haverá então a necessidade de ir a campo, para
realizar medições de temperatura no local, sob as copas das árvores e nas áreas
descobertas, que tanto comprovem de alguma forma as obtidas virtualmente, quanto
traga novas informações. Pretende-se fazer uso da pesquisa sobre o arquivo
bioclimático (FERRAZ, 2019) para análise do ano e dias típicos, a servirem como um
grupo de controle para esta pesquisa, servirá também para observar a diferença de
proximidade da zona de conforto com e sem arborização. Uma forma de estudar o
impacto antes mesmo das simulações, comparando os resultados das etapas
realizadas até então com os já obtido para Palmas.

Figura 5 - Carta bioclimática de Palmas a partir das Normais do TRY

Fonte: FERRAZ, 2019

A última etapa, número quatro, é o enfim uso do Envi-met, já com posse


dos dados das espécies e um levantamento local, como forma de testar condições
arbóreas diversas àquelas estudadas até então. O estudo destas outras
possibilidades, por contar com as mesmas variáveis, excetuando a vegetação, deve
descartar a influência de diferentes entornos no caso da análise de uma outra região
da cidade com menor arborização.
Devem ser testadas situações com diferentes níveis de massa arbórea,
assim como diferentes tipos de vegetação, variando desde árvores a forrageiras.
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Figura 6 - Banda 10 – Prancha criada com o objetivo de testar ferramentas de


edição

Fonte: Mapas gerados em ArcMap 10.6.1 – Acervo Pessoal

Figura 7 - Banda 5 – Estudo do espectro

Fonte: Mapas gerados em ArcMap 10.6.1 – Acervo Pessoal


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3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Para esse estudo as análises termais dos sensores térmicos foram


fundamentais, mas cabe ressaltar previamente que os valores de temperatura obtidos
nos mapas a seguir, provém da temperatura encontrada nas superfícies dos materiais
e não de temperaturas obtidas pelos termômetros dispostos nas cidades. De acordo
com Jensen (2009, apud PIRES et al., 2015), essa temperatura de superfície obtida
pelas bandas espectrais dos satélites diz respeito ao fluxo de calor em função da
energia que chega e sai do alvo.
As cidades vêm crescendo rapidamente e junto com esse intenso
crescimento, vem muitas vezes diversos problemas de infraestrutura, poluição sonora,
visual e acústica, além do aumento da sensação térmica e consequentemente o
aparecimento do fenômeno de ilha calor devido ao alto nível de urbanização e poluição
atmosférica nos centros urbanos. Palmas, cidade na qual localiza-se a praça da 207
S (Figura 8, 9), objeto de estudo nessa pesquisa, não vem em contramão a esses
pontos.

Figura 8 – Mapa locacional da Quadra 207 S

Fonte: Próprio Autor


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Figura 9 - Palmas, Tocantins

Fonte: Próprio Autor


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A cidade cresceu bruscamente desde o ano de sua implantação. Ao


remover-se uma enorme parte de sua cobertura arbórea natural, presente no
perímetro do município, para o surgimento das áreas edificadas, acarretou-se junto
um aumento da temperatura média e a diminuição do conforto térmico para os
moradores locais. Através do uso da ferramenta SIG e imagens das bandas 4, 5 e 10
do landsat-8, foi possível observar em um primeiro momento a temperatura média em
todo o município de Palmas, com a evolução dos anos dada a retirada da vegetação
em muitos pontos para o surgimento de novas áreas construídas.

Figura 10 - Análise da temperatura de superfície em Palmas - TO

Fonte: Acervo pessoal

Ao analisar a figura acima (Figura 10), é perceptível um aumento da


temperatura média da superfície no município, após dois anos, principalmente devido
a retirada de mais massa arbórea e ao surgimento de novas áreas edificadas como
edifícios, casas, pavimentação das ruas e avenidas, aumentando assim as superfícies
de absorção térmica ao longo da cidade. As imagens adquiridas pelo sensor foram
imageadas em anos diferentes, uma em 2017 e a outra em 2019, no mesmo mês,
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15/07 e 05/07 respectivamente. Isso possibilita uma visualização da dispersão das


altas temperaturas em mais partes da cidade, principalmente em áreas próximas aos
setores de comércio e indústria ativos ou de maior densidade populacional. Em
Palmas essa maior densidade é vista principalmente na região sul e norte da cidade.
A amplitude térmica observada no mapa foi cerca de 2 ºC. Os valores mais baixos de
temperatura foram observados nas unidades de conservação e áreas adjacentes.
O aumento da proporção de área construída em oposto ao grande
decréscimo de áreas verdes sem um planejamento que beneficie o conforto da
população, como a inclusão de áreas de lazeres com cobertura arbórea, não apenas
nas praças, como ao longo das áreas das circulações de pedestres, afeta não só um
notório aumento na temperatura, desconforto térmico, poluição atmosférica, sonora e
visual, como em um maior gasto energético e surgimento das ilhas de calor.
De acordo com Mascaró (1996, apud CATTONY, 2016, p. 24), a cidade é
formada por uma combinação de diferentes materiais, e esses materiais possuem
propriedades espectrais diferentes, influenciando diretamente na quantidade de
energia térmica, que estes, acumulam e irradiam novamente para a atmosfera. Logo
ambiente urbanos, que já possuem uma maior capacidade de absorver energia pelas
propriedades físicas de seus componentes, influenciados ainda por construções cada
vez mais verticalizadas, afetam diretamente na capacidade de dissipação de calor que
um dado local possui para emiti-lo de volta a atmosfera, sendo um obstáculo para os
ventos e resultando em baixa circulação do ar atmosférico.
A imagem abaixo, mostra o local de estudo, praça da 207 Sul, em um mapa
termal, de modo que venha a ser possível a partir de então uma análise da
temperatura aparente da praça em relação a sua área circundante. É possível
observar (Figura 11), que a temperatura superficial na área da praça 2017 S (27°C)
possui um valor inferior, cerca de 1°C a 2°C a menos, em relação as suas áreas
adjacentes ( 28 - 33°C), onde predomina-se áreas construídas, sem proteção arbórea.
Assim como as temperaturas mais baixas, encontradas próximas as unidades de
conservação, é possível verificar esse microclima mais amenos que as áreas com
vegetação densa ou outra cobertura arbórea vem a propiciar. Os dados termais
utilizados neste mapa foram adquiridos pelo satélite do Landsat 8 em 21/06/2020. O
benefício que uma cidade, bairro, ou qualquer outra zona urbana, constituída com um
expressivo nível arbóreo, como a praça da 207 Sul, pode vir a propiciar as pessoas
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em seu entorno é vasto. Concebendo a comunidade e sociedade local, conforto e


identidade.
A quadra da 207 Sul encontra-se em um local próximo a unidade de
conservação Brejo Comprido, possui cerca de 117 arvores catalogadas em sua praça,
o que ao todo beneficia grandemente a área em estudo. As praças sempre foram um
local de encontro e convivência para a população. Proporcionando a todos os
moradores circundantes, um local para práticas de entretenimento e socialização,
áreas de descanso e práticas de lazer.

Figura 11 - Temperatura de superfície na Praça da 207 Sul

Fonte: Acervo pessoal

Não só o conforto térmico nesse microclima se torna mais agradável, como


diversos outros benefícios que são proporcionados pela inclusão da vegetação no
ambiente. Reafirma a identidade de um local, auxilia no carreamento da água pluvial,
através de suas superfícies permeáveis, o que vem a ser algo muito benéfico
principalmente a Palmas, já que a cidade é considerada bastante plana, e devido a
isso em períodos chuvosos muitos problemas de alagamentos assolam a cidade,
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podendo ser amenizados com mais inclusões de áreas arborizadas pelo perímetro
urbano. Além das economias em condicionamento térmico das residências e edifícios,
protegidos pelas vegetações, que de acordo com Akbari & Taha (1992, apud ABREU,
2008) pode reduzir os gastos da conta de energia devido ao uso do ar condicionado
de 20% até 35%.
Contribuem para a mitigação do efeito da ilha de calor. Segundo Azevedo
e Gonçalves (2010, apud PINHEIRO E SOUZA, 2017) as áreas munidas de cortina
vegetal são capazes de reter as partículas da atmosfera e diminuir em até 10% os
gases poluentes presentes no ar, gases produzidos principalmente nos centros
urbanos, devido a diversas atividades humanas, que são os principais responsáveis
pelo surgimento desse efeito.
O efeito amenizador de microclima que a praça da 207 Sul, ou outra área
arbórea pode gerar aos habitantes locais é significativo, melhorando a qualidade de
vida dos mesmos. Em uma das cidades com um clima tão severo como Palmas, que
alcança temperaturas muito altas em determinadas épocas do ano, a inclusão de
cobertura arbórea é fundamental para manter o bem-estar de toda a população,
diminuindo a sensação térmica altamente desconfortável que esses períodos de clima
extremo provocam. A vegetação vai reduzir a temperatura do ar, diminuindo absorção
da energia térmica nas superfícies encobertas através da ação direta de
sombreamento dessas áreas, e também propiciar através do seu processo de
evapotranspiração das suas folhas a conversão do calor sensível, da radiação, em
calor latente, o que possibilita o aumento da umidade relativa do ar e diminuição da
temperatura térmica no local.
De acordo com Mascaró (1996, apud CATTONY, 2016) a temperatura pode
cair de 3ºC a 4 ºC nos lugares agraciados de vegetação e a umidade do ar pode
aumentar de 3% a 10% em relação a um ambiente exposto a radiação. Graças a esse
processo de evapotranspiração as folham evaporam cerca de 97% de água para o
ambiente, segundo Holbrook (2010, apud PINHEIRO E SOUZA, 2017). Reduzindo a
temperatura externa circundante e gerando um microclima com sensações térmicas
mais agradáveis e aumento da umidade. Esse efeito atenuante concebido por um
microclima com áreas verdes, como a praça da 207 S, pode ser sentido em um raio
de distância de até 100m, de acordo com Hoffman e Shashua-Bar (2000, apud
PINHEIRO E SOUZA, 2017).
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Figura 12 - Análise do índice de NVDI em Palmas – TO

Fonte: Acervo pessoal


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Como foi utilizado neste trabalho os valores de NVDI (Índice de Vegetação


por Diferença Normalizada) para a obtenção do mapa de LST, fez-se então uma
análise dos valores de NVDI e os valores da temperatura aparente da superfície
terrestre, já que os valores de NVDI estuda e referencia as áreas com presença
arbórea, que varia entre -1 e 1. Os maiores valores representam as áreas com maiores
índice de vegetação e atividades fotossintetizantes, e os valores negativos mais
próximos a -1 correlacionam os corpos hídricos e nuvens, vistos que estes não
realizam atividades clorofilianas. Os valores negativos próximos a zero representam
as áreas rochosas e solos expostos, e à medida que vão adquirindo alguma atividade
de vegetação se aproximam de valores como 0.3. Os valores mais próximos a 1
representam as áreas com vegetação mais densa.
O lago de Palmas e outros corpos hídricos foram retirados dos cálculos de
LST e NVDI. Os valores negativos obtidos no mapa, variam entre -0.25 a -0.015, e
podem representar a presença de água ou alguma nuvem captada pelo sensor do
satélite. As regiões que compreendem a faixa -0.014 a 0.14 representam as áreas
construídas, as vias asfaltadas ou solos expostos. Os valores de 0.15 a 0.22
representam as áreas com alguma presença de vegetação e os valores de 0.23 a 0.51
representam as áreas com uma cobertura arbórea mais densa.
E notório a relação inversa, observada ao analisar os dois mapas, de que
quanto mais cobertura arbórea existir em uma determinada zona menor será a
temperatura no local, em áreas mais urbanizadas e com solos nus, a temperatura será
mais elevada. Já que a vegetação influi diretamente na temperatura de um ambiente
ao absorver a radiação direta, e pela evapotranspiração, umidificando o ar e
melhorando o conforto térmico no microclima inserido. A praça da 207 S possui
atividade clorofiliana, devido a presença de uma boa quantidade arbórea presente na
área, beneficiando grandemente os moradores locais.
Cidades urbanizadas, erguidas sem um bom planejamento arbóreo, que
inclua generosos espaços verdes ao longo de suas vias, avenidas, praças,
potencializam-se cada vez mais como espaços desconfortáveis para o bem-estar e
vivencia dos moradores, devido à falta de mecanismos naturais que venham a mitigar
os efeitos negativos que os grandes centros urbanos instauram devido à grande
poluição, aumento de áreas construídas, diminuição de espaços arborizados, logo da
temperatura térmica e formação de ilhas de calor.
25

Com a indisponibilidade de ida a campo para realização das etapas 2, 3 e


4 citadas na pesquisa, por força maior, não foi possível a obtenção dos levantamentos
dos dados e análises em campo para a posterior utilização do software Envi-met e
suas simulações. Espera-se que as simulações do Envi-met possam ser usadas nos
próximos estudos dessa linha de pesquisa
26

4. CONCLUSÃO

Através do uso software ArcGis foi possível analisar a temperatura


aparente da superfície da praça da 207S, localizada em Palmas-TO, possibilitando
uma discussão dos mapas decorrentes com a literatura existente. O estudo evidenciou
os benefícios e a importância da arborização ao longo de uma cidade, de uma área
urbanizada, devido a todas os pontos positivos propiciados a população e a melhoria
da ambiência urbana, como: diminuição da temperatura térmica, reduções de gastos
com condicionamento térmico, aumento da umidade relativa, prevenção de erosão e
todos os outros ganhos seja no âmbito social, ambiental, econômico e estético
provindos da sua existência.
Foi realizada uma análise da área a qual a praça da 207 S pertence e
verificado os valores de temperatura térmica mais amenos, observados nas
superfícies do local e na sua área adjacente, principalmente pela disposição das 117
unidades arbóreas localizadas na praça. Uma análise mais precisa acerca do
potencial de cada espécie especifica presentes na praça, também citadas no trabalho,
só será possível com a disponibilização dos dados coletados em campo. Espera ser
possível nos próximos trabalhos um maior aprofundamento desta linha de pesquisa,
para que se obtenha o calor especifico de cada espécie e uma analise mais profunda
dos fluxos de energia encontrados no microclima referenciado.
Espera-se que o uso do sensoriamento remoto possam estar presentes em
mais pesquisas ao longo dos estudos de conforto térmico. O sensoriamento vem como
uma ferramenta de baixo custo para a obtenção e analises de dados térmicos
espaciais em micro e macro escala. O seu uso otimiza a análise e a obtenção dos
dados térmicos de uma região, para que se faça então analises das sensações
térmicas nessas diferentes áreas e instaure planejamentos arbóreos mais adequados
a cada local e um melhor ordenamento do solo em questão. Devido ao agressivo clima
encontrado em Palmas, espera-se que estudos apoiados nessa linha de pesquisa
possam criar diretrizes e projetos para se obter uma cidade mais agradável
termicamente e com melhor qualidade de vida.
27

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