CAMPUS DE PALMAS
PIVIC
PALMAS-TO
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
INTRODUÇÃO
1. REFERENCIAL TEÓRICO
A região a ser estudada é a praça central da quadra 207 Sul (ARSO 23),
do Plano Diretor da cidade de Palmas-TO, onde predomina o clima tropical seco, com
altas temperaturas durante quase todo o ano e chuvas mal distribuídas. A média de
temperatura anual é de 26°C e a média das máximas 36°C.
A praça possui cerca de 7.000 m² e é circundada em sua maioria por
construções térreas. No seu perímetro encontra-se o centro de convenções da Igreja
Santa Luzia e, nas proximidades, o CSC - Centro de Saúde da Comunidade Prof.
Isabel Auler, caracterizando um local bastante frequentado da cidade e, portanto, com
maior impacto na vida dos cidadãos.
Segundo levantamento para o Plano de Arborização Urbana de Palmas, a
área conta com 117 unidades arbóreas, sendo as mais comuns o Pequizeiro
(Caryocar Brasiliensis – 21 exemplares), Ingá Bravo (Tachigali Rubiginosa – 14
exemplares), Pau-Terra (Qualea Parviflora – 14 exemplares) e Angelim do Cerrado
(Vatirea Macrocarpa – 14 exemplares). Das 117, apenas 4 unidades não puderam ser
identificadas.
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2. METODOLOGIA
Fonte: USGS
Fonte: USGS
Fonte - ESA
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Onde:
Lλ = Radiância espectral no topo da atmosfera (TOA) em (Watts/(m2*srad *
μm)),
ML = Fator de redimensionamento multiplicativo especifico da banda,
disponível no arquivo de metadados MTL, disponibilizado junto com as imagens das
bandas no site Remote Pixel, na linha (RADIANCE_MULT_BAND_x, onde x é o
número da banda),
Qcal = valor padrão quantificado e calibrado por valores de pixel. Referente
a banda 10,
AL = Fator aditivo escalonado específico da banda, disponível no arquivo de
metadados MTL, (RADIANCE_ADD_BAND_ x, em que x é o número da banda),
Onde:
K 2 e K 1 = constantes de conversão térmica específicas da banda a partir
dos dados de metadados,
Lλ = Radiância espectral no topo da atmosfera (TOA) em (Watts/(m2 * srad
* μm)),
Com o BT, em graus Kelvin (K), realiza-se a conversão na Equação 2 para
graus Celsius (ºC) subtraindo um valor final de 273.15 na equação. Após a obtenção
da temperatura de brilho calcula-se o NVDI, utilizando a equação 3.
Onde:
NDVI min = Valor de NVDI mínimo registrado pelo sensor,
NDVI max = Valor de NVDI máximo registrado pelo sensor
Onde:
0,986 = É um valor de correção da equação
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
podendo ser amenizados com mais inclusões de áreas arborizadas pelo perímetro
urbano. Além das economias em condicionamento térmico das residências e edifícios,
protegidos pelas vegetações, que de acordo com Akbari & Taha (1992, apud ABREU,
2008) pode reduzir os gastos da conta de energia devido ao uso do ar condicionado
de 20% até 35%.
Contribuem para a mitigação do efeito da ilha de calor. Segundo Azevedo
e Gonçalves (2010, apud PINHEIRO E SOUZA, 2017) as áreas munidas de cortina
vegetal são capazes de reter as partículas da atmosfera e diminuir em até 10% os
gases poluentes presentes no ar, gases produzidos principalmente nos centros
urbanos, devido a diversas atividades humanas, que são os principais responsáveis
pelo surgimento desse efeito.
O efeito amenizador de microclima que a praça da 207 Sul, ou outra área
arbórea pode gerar aos habitantes locais é significativo, melhorando a qualidade de
vida dos mesmos. Em uma das cidades com um clima tão severo como Palmas, que
alcança temperaturas muito altas em determinadas épocas do ano, a inclusão de
cobertura arbórea é fundamental para manter o bem-estar de toda a população,
diminuindo a sensação térmica altamente desconfortável que esses períodos de clima
extremo provocam. A vegetação vai reduzir a temperatura do ar, diminuindo absorção
da energia térmica nas superfícies encobertas através da ação direta de
sombreamento dessas áreas, e também propiciar através do seu processo de
evapotranspiração das suas folhas a conversão do calor sensível, da radiação, em
calor latente, o que possibilita o aumento da umidade relativa do ar e diminuição da
temperatura térmica no local.
De acordo com Mascaró (1996, apud CATTONY, 2016) a temperatura pode
cair de 3ºC a 4 ºC nos lugares agraciados de vegetação e a umidade do ar pode
aumentar de 3% a 10% em relação a um ambiente exposto a radiação. Graças a esse
processo de evapotranspiração as folham evaporam cerca de 97% de água para o
ambiente, segundo Holbrook (2010, apud PINHEIRO E SOUZA, 2017). Reduzindo a
temperatura externa circundante e gerando um microclima com sensações térmicas
mais agradáveis e aumento da umidade. Esse efeito atenuante concebido por um
microclima com áreas verdes, como a praça da 207 S, pode ser sentido em um raio
de distância de até 100m, de acordo com Hoffman e Shashua-Bar (2000, apud
PINHEIRO E SOUZA, 2017).
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4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GUHA, Subhanil et al. Analytical study of land surface temperature with NDVI
and NDBI using Landsat 8 OLI and TIRS data in Florence and Naples city, Italy.
European journal of remote sensing, 2018. Disponível em:
<https://www.tandfonline.com/doi/pdf/10.1080/22797254.2018.1474494?needAccess
=true>. Acesso em: 23 junho. 2020.
LOYD, Charlie. Putting Landsat 8’s Bands to Work. In: NASA. Landsat Science.
Landsat 8 Bands. [S. l.], 14 jun. 2013. Disponível em:
<https://landsat.gsfc.nasa.gov/landsat-8/landsat-8-bands/>. Acesso em: 27 mar.
2020.
USGS. Landsat Missions: Landsat Project Documents. [S. l.], [20--]. Disponível em:
<https://www.usgs.gov/land-resources/nli/landsat/landsat-projectdocuments>.
Acesso em: 27 mar. 2020.