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PEGADINHAS E MACETES
1
Racismo
tráfico, tortura, terrorismo
hediondos
grupos armados contra a ordem constitucional
Dica 2. Repare, esses incisos não citam expressamente a palavra indulto, mas somente anistia ou
graça;
ANISTIA GRAÇA/INDULTO
Quem dá: Poder Legislativo (por lei) Poder Executivo (por decreto)
Aplica-se a todos que se enquadrem nos seus Graça: tem destinatário certo; Não é ato
requisitos (não tem destinatário certo); voluntário (deve ser pedida). É também
É ato voluntário chamada de “indulto individual”.
Indulto: é coletivo, não tem destinatário certo. É
ato voluntário.
Dicas:
A constituição na fala expressamente em indulto;
A anistia é veiculada por lei, sendo considerada, portanto, lei penal com efeito retroativo.
A concessão do indulto admite delegação a Ministro de Estado. (CF, art. 84, parágrafo único)
INVIOLABILIDADES
O artigo 5º trata de 4 inviolabilidades. As bancas adoram confundir umas com as outras:
Sigilo de dados.
O sigilo de dados abrange os sigilos bancário e fiscal.
A banca adora explorar esse assunto, principalmente se o edital cobra Poder Legislativo. Sabe por
quê? Porque as as CPI's podem quebrar esse sigilo (ou seja, não há exigência de reserva judicial!).
"A Lei Complementar n. 105, de 10-1-01, não conferiu ao Tribunal de Contas da União
poderes para determinar a quebra do sigilo bancário de dados constantes do Banco
Central do Brasil. Embora as atividades do TCU, por sua natureza, verificação de contas e
até mesmo o julgamento das contas das pessoas enumeradas no artigo 71, II, da Constituição
Federal, justifiquem a eventual quebra de sigilo, não houve essa determinação na lei
específica que tratou do tema, não cabendo a interpretação extensiva, mormente porque há
princípio constitucional que protege a intimidade e a vida privada, art. 5º, X, da Constituição
Federal, no qual está inserida a garantia ao sigilo bancário(...)” (MS 22.801, Rel. Min.
Menezes Direito, julgamento em 17-12-07, DJE de 14-3-08)
“Da minha leitura, no inciso XII da Lei Fundamental, o que se protege, e de modo absoluto,
até em relação ao Poder Judiciário, é a comunicação ‘de dados’ e não os ‘dados’, o que
tornaria impossível qualquer investigação administrativa, fosse qual fosse.” (MS
21.729, voto do Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 5-10-95, DJ de 19-10-01).