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Olá!
Objetivo desta Aula
rede analógica as modernas são digitais. Então, não podemos dizer que Tymnet, seu idealizador, não foi inovador
em sua criação. Pelo contrário: sua proposta dominou claramente as comunicações WAN durante muitos anos.
Atualmente ainda atua, na troca de dados dos Pin Pad (máquinas de cartão de crédito).
Como protocolo de rede, sua função é gerenciar pacotes organizando as informações, atuando na camada de
enlace do OSI. O X.25 executa esta tarefa ficando responsável pela interpretação de uma onda modulada
recebida, agindo com a função da demodulação do sinal e lendo o cabeçalho de cada pacote. Quando uma
O canal físico de comunicação pode estabelecer conexão simultânea com até 4.095 outros equipamentos ligados
à rede de pacotes. Esta é uma das grandes vantagens do X.25 quando comparado a outras facilidades de
comunicação, pois os equipamentos que trocam informações entre si não estão fisicamente conectados uns aos
outros.
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2.1 Camada de rede
A partir dos conceitos do (1) circuito virtual (conexões temporárias, estabelecidas somente no momento da
comunicação), bem como do (2) circuito virtual permanente (conexões permanentes; não existe a necessidade
de realizar uma chamada para estabelecer conexão), o X.25 define as características inerentes ao que
Conforme citamos anteriormente, referente ao empacotamento dos dados, podem ocorrer dois tipos de canais
lógicos de transmissão:
• Circuito virtual comutado (SVCs): Ocorrem como uma ligação telefônica: primeiramente precisa existir uma
chamada entre as partes que irão enviar/receber informações, posteriormente os dados são transferidos; e, por
fim, temos o encerramento da ligação estabelecida. A cada DTE (Data terminal equipment ou equipamento
terminal de dados) é atribuído na rede um número único, assim como acontece com as linhas telefônicas, em que
cada linha possui um identificador único; como ocorre também nas redes IP (veremos nas aulas seguintes), em
• Circuito virtual permanente (PVCs): Neste ambiente, não é necessário fazer uma ligação prévia, porque a
estrutura do PVC está sempre ativa. Portanto, emissor e receptor estão sem um canal de comunicação
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/X.25.
“O protocolo X.25 permite o acesso a redes públicas ou privadas, operando com a comutação de pacotes. A
transmissão de dados ocorre entre o terminal cliente, denominado data terminal equipment (DTE) e um
wquipment (DCE).
A transmissão dos pacotes de dados é realizada através de um serviço orientado a conexão – a origem manda
uma mensagem ao destino, pedindo a conexão antes de enviar os pacotes –, garantindo assim a entrega dos
Conforme definição do próprio OSI, o X.25 impõe as regras de fiscalizar e auditar toda a transmissão de dados,
Camada física
Especifica o segmento mecânico e elétrico tanto da interface a ser utilizada (conector) quanto da rede. Um
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Velocidade e custo
A infraestrutura do X.25 garante velocidade de até 2 mbps nas transmissões com acesso dedicado (terminais
com interface síncrona X.25). Além disso, o serviço oferece alto grau de segurança, graças ao sistema de
verificação da integridade das informações, a cada momento, e da correção de possíveis erros de transmissão.
Contudo, pelo fato de cuidar muito bem da integridade, possui um alto custo computacional e de comunicação.
Aliado a isto (que já requer muito uso da banda), caracteriza-se por ser lento na transmissão de pacotes e ser
muito pouco escalável. Imagine que os operadores públicos fornecem circuitos virtuais de X.25 entre 2.4 kb/s e
64 Kb/s, o que inviabiliza e a torna pouco atrativa para aplicações que precisem de largura de banda.
“No Brasil, as redes que ainda atuam no modelo X.25 são administradas e operadas por empresas de telefonia e
operadoras de telecomunicações. Apesar de ainda em uso, o serviço X.25 está perdendo espaço devido aos
3 Frame relay
O protocolo Frame Relay foi desenvolvido como parte integrante de uma tecnologia conhecida como ISDN no fim
da década de 80 e início da década de 90. Contudo, evoluiu como um serviço de rede independente, com padrões
À época, o Frame Relay foi uma tecnologia de resposta para as empresas que requeriam comunicação de dados
em alta velocidade para poder interligar suas aplicações ao redor do mundo, e para a criação de suas WANs. Por
isso, logo passou a ser utilizado em larga escala, tornando o investimento muito bom tanto para quem fornecia o
Semelhantemente ao que vimos no X.25, o Frame Relay define o meio (camada de rede) usado para a
transmissão dos dados, usando uma estratégia de divisão da informação em frames (por isso o nome do
protocolo). Esses frames são estruturas como os pacotes, que já citamos anteriormente.
O Frame Relay é uma solução de grande interoperabilidade, inclusive o IP, sendo muito utilizado por uma gama
de aplicações; além de propiciar uma boa utilização do meio, mesmo em redes não tão rápidas, conferindo a ele
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3.1 Elementos de Frame Relay
De acordo com o site da Teleco, o Frame Relay é costumeiramente representado como uma nuvem (assim como
fazemos para a internet). A explicação para tal fato é da realidade que está na sua concepção: não existem apenas
dois pontos (como uma rede ponto a ponto), mas sim uma série de nós que permitem a concepção dos circuitos
· Equipamentos de usuários (PCs, estações de trabalho, servidores, computadores de grande porte etc.) e suas
respectivas aplicações;
· Equipamentos de acesso com interface Frame Relay (bridges, roteadores de acesso, dispositivos de acesso
· Equipamentos de rede (switches, roteadores de rede, equipamentos de transmissão com canais E1 ou T1 etc.).
Bastante divulgada pela literatura especifica, são os benefícios diferenciais do Frame Retay quando o
· Padrões estáveis e largamente utilizados, o que possibilita a implementação de plataformas abertas e plug and
play;
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· Redes escaláveis, flexiveis e com procedimentos de recuperação bem definidos;
Entretanto, para as vantagens do Frame Relay serem efetivas, dois requisitos devem ser atendidos:
· Os equipamentos de usuário devem utilizar aplicações com protocolos inteligentes, que controle o fluxo das
Considerando o modelo OSI para protocolos, o Frame Relay elimina todo o processamento da camada de rede, o
que é requerido no caso do X.25. Apenas algumas funcionalidades básicas da camada de enlace de dados são
implementadas, tais como a verificação de frames válidos, porém sem a solicitação de retransmissão em caso de
erro.
Porém, é importante destacar que, para permitir a eliminação de tais funcionalidades da rede Frame Relay, os
equipamentos de usuários devem garantir a transmissão de informações fim a fim sem erros; mas, atualmente, já
tipo LAN.
A partir de uma necessidade de interligação das redes LAN de vários escritórios compondo uma rede WAN, é
uma aplicação típica para o uso da tecnologia Frame Relay. Indicado principalmente para ambientes simples,
como solicitação de usuários e aplicações clientes e respostas de aplicações servidoras, ou quando, mesmo tendo
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Voz sobre Frame Relay (VoFR)
Vimos que o Frame Relay possui grande interoperabilidade com outros protocolos. Mediante o seu alto uso
(veremos na aula 10), as redes de computadores para transmissão não somente de dados, mas também de voz –
salientando que ambos são pacotes de dados, só que quando trabalhamos com voz, implementamos através de
meios de encapsular a voz como sendo um dado. E, mediante sua notável performance na gestão dos problemas
que envolvem a transmissão (atrasos nas informações, por exemplo) e de deter facilidade para envio e recepção
de voz, o Frame Relay é muito utilizado para concretizar a convergência das redes.
Mediante esse atributo, certamente torna-se missão para administradores de rede utilizar-se dessa mesma
infraestrutura para transportar a voz proveniente das centrais telefônicas e de outras fontes. Destacando a
necessidade no uso de técnicas comuns de gerenciamento para prover uma comunicação com qualidade,
Deve-se, entretanto, levar em consideração a qualidade do serviço prestado pela rede multisserviços de
terceiros, para que o resultado nas aplicações de voz, fax e modem possa ainda atender os requisitos aplicáveis
Por fim, vale ressaltar que algumas melhorias foram sugeridas por órgãos que atuam no escopo da padronização
de protocolos, no intuito de tornar o Frame Relay mais sensível ao contexto de problemas que possivelmente
ocorram e que não são tratados, com isso, ampliando seu uso.
Um exemplo clássico é a falta da informação sobre os estados das conexões, ou seja, mesmo para os circuitos
virtuais permanentes, os equipamentos precisam saber se o link continua ativo – o que não acontecia; o mesmo
para os casos de avisos de congestionamento, que podem comprometer consideravelmente a transmissão, e que
passam despercebidos porque a tecnologia não conseguia identificar tal realidade na rede.
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O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você estudará sobre os assuntos seguintes:
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Aprendeu sobre protocolos para redes WAN: X.25 e Frame Relay;
• Conheceu detalhes históricos e de funcionamento destes protocolos;
• Identificou tópicos importantes para a concepção de redes X.25 e Frame Relay.
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