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Manutenção ferroviária

•Preventiva - Metódica
•Corretiva – Eventual;
•Socorro
(interrupção
ou risco)

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Objetivo:

•Manter o traçado em planta e perfil sem defeitos que prejudiquem o


tráfego;
•Mantendo-se uma plataforma estável e bem drenada;
•Um lastro limpo;
•Um alinhamento e nivelamento perfeitos;
•As curvas bem “puxadas” e com a superelevação correta.

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Defeitos que aparecem na via em conseqüência do tráfego

a) No plano horizontal
• Diferenças na bitola
• Afrouxamento da fixação
• Deslocamento transversal das tangentes
• Deslocamento das curvas
• Arrastamento dos trilhos
• Deslocamento dos dormentes

b) No plano vertical
• Desnivelamentos na plataforma
• Desnivelamento nos trilhos
• Desnivelamentos nas juntas dos trilhos
• Defeito na superelevação

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c) Outros defeitos
• Crescimento de vegetação de médio e grande porte na
faixa de domínio
• Apodrecimento dos dormentes
• Defeitos de drenagem
• Entupimento ou destruição das valetas de escoamento

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Serviços mais freqüentes na conservação da via
• limpeza da faixa de domínio
• retificação da bitola
• substituição de dormentes
• reforço da fixação (pregação e repregação)
• puxamento das tangentes
• puxamento das curvas
• nivelamento da linha
• nivelamento das juntas
• construção de valetas de contorno nos cortes
• limpeza e recomposição do lastro

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• substituição dos trilhos gastos ou defeituosos

• recuperação das cercas da faixa de domínio

• reparação dos AMV’s

• reparação, limpeza e pintura das obras de arte (pontes,

túneis, etc..)

• limpeza de bueiros, valas, etc ...

• serviços de verificação da linha, principalmente após

chuvas fortes

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Tipos de trabalho feito na via em função de sua deterioração

• conservação

•eventual (corretiva);
•metódica (preventiva);

• remodelação da via

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Corretiva - eventual
• consiste na reparação dos

defeitos a medida em que vão

aparecendo;

• os serviços acontecem

aleatoriamente a medida em

que a necessidade vai

aparecendo

• é o método mais rudimentar

de conservação

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Preventiva - Metódica
•obedece a uma programação dos serviços;
•Controle rigoroso de produtividade e custos;
•Os trabalhos são programados obedecendo a ciclos de
repetição das operações;
•É composto pelas fases de:
•programação;
•organização;
•execução;
• e controle.

Função das definições dos fabricantes (segurança e


garantias) e experiência da empresa!
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Periódica - Programação

•Apurar a quantidade de serviços a executar,


•Localização dos mesmos,
•Época do ano em que cada tipo de serviço deve ser executado
•Levantamento completo das necessidades
•Materiais a serem substituídos,
•Homens-horas necessários para cada tarefa
•Índices de produtividade previamente conhecidos
•Cada trecho da ferrovia, constitui uma residência de obras (seção
de obras)
•Dividido em subtrechos, ( cada ano uma revisão completa num
subtrecho)

•Número de anos para que um trecho de linha seja considerado


totalmente revisado, é chamado ciclo de revisão total

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Periódica - Programação

•Ciclo é estabelecido em função da:

•Fadiga da linha; e

•Densidade de tráfego no trecho

•Ciclo mais comum é de 3 ou 4 anos;

•Demais frações da residência de obras ou seção de obras que estejam

fora da programação de revisão total deverão ter o serviço de

manutenção rotineira;

•Manter a segurança de circulação dos trens enquanto aguarda seu

período de revisão total.

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Periódica - Organização

• Dimensionamento das turmas de serviço;

• Elaboração do cronograma de trabalho;

• Distribuição dos materiais nos locais onde os

serviços serão efetuados,

• Montagem dos acampamentos, cantinas,

•etc

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Periódica - Controle

•Com os trabalhos em execução, organiza-se um sistema de

controle,

•Através dos boletins de serviço (lançados diariamente);

•Quantidades de serviço realizadas e

•Número de homens-horas gastos em cada

operação

•Comparação dos índices de produtividade obtidos com os

índices médios conhecidos, indicará se a produção está

satisfatória ou se há medidas a serem tomadas para

melhoria da produtividade.

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Remodelação da via

•Conforme o estado de desgaste atingido pelos materiais


da via permanente; ou
•Aumento do tráfego dos trens,
•Volume transportado,
•Peso por eixo dos vagões e locomotivas,

•Poderá ser necessária uma renovação dos materiais da


superestrutura ferroviária como:
•Substituição total dos trilhos por outros de maior peso
•Troca de dormentes;
•Substituição total ou parcial do lastro.

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Remodelação da via

Ferramentas manuais utilizadas no serviço de conservação

• alavancas
• trados
• entalhadeiras
• picareta de soca
• marreta de pregação
• chave de tirefond
• arco de serra para trilhos
• broca para trilho
• chave de parafuso

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Remodelação da via

Equipamentos mecânicos leves utilizados no serviço de


conservação

• socadoras individuais
• furadeiras de dormente
• entalhadeiras de dormente
• tirefonadeiras
• aparafusadoras
• batedores de prego
• furadeiras de trilho
• esmirilhadeira de trilho

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Remodelação da via

Equipamentos mecânicos médios e pesados utilizadas no


serviço de conservação

•Desguarnecedora / limpadora do lastro:


•Máquina autopropulsionada, montada sobre um truque
ferroviário, que faz a retirada do lastro velho, por meio de
caçambas montadas sobre uma correia, elevando o material
até uma
•Peneira vibratória que limpa e seleciona o lastro,
recolocando-o na linha.
•Esse material é posteriormente “socado” sob os dormentes
pelas socadoras;
•Socadoras: máquinas dotadas de lâminas vibratórias que
acomodam o lastro sob o dormente.
•Existem socadoras múltiplas, pesadas, de avanço automático,
que atingem produção de até 600 m/hora.
•Existem também máquinas niveladoras e puxadoras, que além
do nivelamento, por possuírem garras que se prendem ao
boleto do trilho, são capazes de fazer o puxamento da linha,
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para correção em planta.
•Reguladora de lastro: são máquinas pesadas, que
dispõem de lâmina frontal e caixas laterais, que
acertam os taludesdo lastro, retirando o excesso
de pedra britada e dando a via o perfil projetado
para o lastro;
•Carro controle: fazem um levantamento
completo do estado da linha em planta e perfil,
permitindo que a programação da correção
geométrica da via seja feita em bases reais e não
apenas na impressão visual ou em demorados
levantamentos topográficos.
•Existem equipamentos deste tipo que medem
variações da bitola, as flechas das curvas, a
superelevação e nivelamento longitudinal e
transversal

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Percorre a via e “pinta” os locais com
defeitos

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Para tratamento do Boleto dos trilhos;

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Frenagem
•Freio motor;
Cada vagão possui seu
•Freio de estacionamento; sistema de freios.
•Freio de serviço.
•Operação normal
•Tubulação de ar 23/042010
comprimido ou vácuo
•Pressão atmosférica
parado
•Europa; trens curtos –
vacuo;
•Brasil , EUA, trens longos
ar comprimido

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Sistemas

•Elétrico, reverte a função dos motores transformando-os em geradores,

•Atrito, atua através de sapatas ou sapatilhas aplicadas em rodas ou


discos”.

•Os freios de sapatas são utilizados principalmente em vagões de carga


•Peso pode gerar mais energia a ser dissipada:
•‘Neles, o calor incide diretamente na roda que, aquecida, serve para
apoiar o veículo e também como tambor de freio.
•Nos freios a disco, que até o momento equipam apenas carros de
passageiros, o disco fica preso à roda, que não é atingida pelo calor.

• "O freio a disco de metrô – que é muito mais leve que o próprio trem de
subúrbio da Santos-Jundiaí – é capaz de frear um vagão de 120
toneladas","E tem que ser assim, bem mais eficiente, já que o metrô
transporta pessoas e não mercadorias".

Distäncia de frenagem – mais adiante


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Descarrilamentos

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A cada 6 horas acontece um
acidente por descarrilhamento
nos EUA

• ·Em via principal a mais de 45


Km/hora, US$ 493 mil;
• Em via principal a menos de 45
Km/hora, US$ 142 mil;
• Em vias auxiliares (sempre a
menos de 45 Km/hora), US$ 42
mil.

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Conseqüências econômicas
derivadas deste tipo de
acidente são enormes

•produtos químicos, Nos USA quase uma vez por


•combustíveis líquidos ou mês acontece à evacuação de
•resíduos nucleares uma população motivada por
acidentes ferroviários, na
maioria das vezes, devido a
descarrilhamentos.

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•Responsáveis pela condução dos
trens relatam ter grande
dificuldade para detectar o
instante em que se produz o
descarrilhamento do primeiro
bogie
•Se pudessem reagir com rapidez,
a maior parte dos
descarrilhamentos graves ficaria
reduzida a simples incidentes.
•Quando não existe a percepção
de tal instante, a velocidade do
trem se mantém inalterável.
•O risco de que o
descarrilhamento se propague a
outros vagões cresce Sistema 3D y FAT® consiste em
proporcionalmente ao tempo que reduzir os efeitos dos
se demore em detectar o descarrilhamentos, porque atua
fenômeno e, posteriormente, freando o trem automaticamente, no
deter o comboio. instante em que se detecta o
descarrilhamento do primeiro eixo.

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•Econômicos;
•Equipamentos;
•Cargas;
•Pessoas;
•Interrupções do
tráfego.
•Ambientais;
•Sociais;
•Multas;
•Índice de avaliação das
concessionárias;

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Como ocorre?

Principio básico

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Para evitar:
•Manutenção da via;
•Lubrificação lateral;
•Nivelamento;
•Manutenção dos veículos;
•Treinamento operacional;
•Equipamentos de prevenção.

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