Você está na página 1de 57

Dinâmica Ferroviária

Rodoviário:
Carga pré determinada,
menor variação
(mínima/máxima)

1
2
3
Ferroviário:
Liberdade de acoplar
vagões e locomotivas

Função de:
•Necessidade de
carga ou passageiro;
•Traçado da via

4
Número de vagões:

Força de tração
X
Resistência ao movimento

Resistência ao movimento:

•Resistência normal:
•Atrito do ar;
•Atrito das peças moveis;
•Resistência acidental (geometria):
•Rampa;
•Curva;
•Inércia; 5
Tração da locomotiva
•Peso;
•Aderência roda x trilho
•Potência.
Esforço trator

Capacidade de transporte da via


=

Pior trecho do traçado


Resistência total

•∑ de resistências
•Trem velocidade menor velocidade;
•Elevado torque

As resistências variam de veículo para veículo


(peso) 6
Equação de equilíbrio

Onde:
loco = Locomotiva
n = número
F = Força
P= Peso
R = Resistência 7
8
9
10
Resistência Kgf/tf ou
Kg/t

Ampliando a formula para vários tipos de locomotivas e vagões;

11
12
Resistência Normal

 Resistência do ar;

Atrito dos pontos moveis (rodas/trilhos).;

Variáveis complexas;

Formula experimental de Davis;

Válida para locomotivas acima de 5 ton.

Taxa de resistência = Frest/Pveic

13
Observar as unidades

14
Resistência de rampa

Componente oposto ao peso oposta ao movimento

15
16
Resistência de curva

•Configuração do truque
Distancia entre eixos;
Bitola da via;
Raio de curva

Formula empírica de Stevenson

17
18
Resistência de inércia
•Acelerar a locomotiva

19
Esforço trator

20
21
Esforço trator em Locomotivas Diesel-Elétricas

•Transformam energia em força de propulsão (ou força tratora)


•colocar e manter a composição em movimento.
•Nos primórdios da ferrovia,
•tracionadas por locomotivas à vapor, (queima de carvão ou
lenha como fonte de combustível).
•Após a 1a Guerra Mundial,
•locomotivas elétricas; ou
•diesel-elétricas
•Melhor eficiência energética; e
•Menos interrupções de serviço para manutenção.

22
Locomotivas elétricas e diesel-elétricas

•Princípio >> o motor elétrico de tração.


•A diferença
•Locomotivas diesel-elétricas
•Auto- suficientes;
•Geram por si mesmas a energia elétrica necessária para o
acionamento dos motores elétricos de tração,
•Locomotivas elétricas,
•Energia elétrica é gerada externamente é transmitida para o
trem por meio de
•Terceiro trilho, no caso do metrô,
•Cabo localizado acima a via.

23
24
Transmissão:
Força do •Mecânica; Rodas
motor diesel motrizes
•Hidráulica;
•Elétrica.

Locomotiva diesel elétrica

Força do Transmissão: Rodas


motor diesel motrizes
Elétrica.

25
Componentes da locomotiva diesel elétrica

•Eixo,
•Gerador,
•Motor diesel,
•Motor de tração,
•Engrenagem;
• Armadura,
•Pistão,
•Eixo de Manivelas

26
Motor diesel Gerador de Eixos motores
corrente elétrica
continua

Transmissão elétrica
•Opera o motor diesel em rotação e potencia constantes;
•O consumo de combustível é o menor possível.
•O controle da velocidade do trem é feito variando-se a voltagem e a
corrente elétrica aplicadas aos motores de tração.
•Através de um sistema de controle eletrônico, chamado chopper, que
permite uma variação contínua da voltagem aplicada aos motores de
tração
•Melhora o desempenho do motor e
•Reduz o consumo de energia elétrica.

27
Esforço trator:

Função: Potencia dos motores;

Limite: Aderência

Torque – Inversamente
proporcional a velocidade

Marchas = Pontos

28
29
Aderência
•Escorregar ou patinar

“agarramento” entre a roda e o trilho

Resistência que se opõe

ao escorregamento de um corpo
metálico

que rola sobre outro

30
Mais detalhado:
trilho seco e limpo 0,330
trilho seco 0,200
φr =coeficiente de atrito de trilho molhado pela chuva 0,140
deslizamento trilho úmido de orvalho 0,125
trilho úmido e sujo 0,110
trilho com óleo 0,100
Pad = Peso aderente
O que contribui efetivamente
para a solicitação do atrito
(rodas que possuem tração!

31
•Varia com a velocidade
•Maior nível de aderência  no início da patinação, durante a
tração ou do deslizamento na frenagem
•Elevada resistência ao movimento na partida, mas cai
bruscamente assim que o veículo se movimenta
•Areia entre roda e trilho aumenta o nível de aderência
•O coeficiente de aderência diminui com o aumento da
velocidade
•ou seja
•Em velocidade há diminuição do peso aderente da locomotiva

32
No cálculo de lotação de trens no
Brasil
locomotiva trem na partida em marcha
diesel passageiro 0,25 0,18

“ carga 0,30 0,20

elétrica passageiro 0,25 0,21

“ carga 0,25 0,16

33
equações

esforço trator = φr P
distância (m) = 1000 v2 / ( 2 x 3,6 2 x g x φr )

φr =coeficiente de atrito de deslizamento


P = carga (tf)
V= velocidade (km/h)
g= aceleração da gravidade

34
Exercício 1
Determinar a distância percorrida por um
vagão de 120 tf até parar, se for deixado
correr livremente a partir da velocidade de
65 km/h. Adote o coeficiente de atrito de
deslizamento φr = 1,6 kgf/tf. Calcule o
esforço trator para vencer o atrito de
rolamento em tangente.

35
solução 1

esforço trator = φr P = 1,6 x 120


esforço trator = 192 kgf

distância (km) = 1000 v2 / ( 2 x 3,6 2 x g x φr)


distância = 10.385 km

36
Exercício 2
Determinar a distância percorrida por
um caminhão de 30 tf até parar, se for
deixado correr livremente a partir da
velocidade de 65 km/h. Adote o
coeficiente de atrito de deslizamento φr
= 15 kgf/tf. Calcule o esforço trator para
vencer o atrito de rolamento em
tangente, em rodovia com pavimento
liso.
37
solução 2

esforço trator = φr P = 15 x 30
esforço trator = 450 kgf

distância (km) = 1000 v2 / ( 2 x 3,6 2 x g x φr)


distância = 1,11 km

38
comparação ferro-rodo
exercício 1 e exercício 2

O transporte sobre trilhos requer o menor


esforço trator

O transporte sobre trilhos percorre


livremente uma distância maior para parar

O transporte sobre trilhos é mais


econômico em termos energéticos
39
Classificação das locomotivas

NAAN

N = (Número) Quantidade de eixos que não possuem


tração;

A = (Letra) Número de eixos tratores:


•B = 2 eixos;
•C = 3 eixos.

40
Modernas C-C (GE)

Maquina
diesel os
eixos
extremos não
são tratores

41
B-B (1957)
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57

Você também pode gostar