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INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA
FERROVIÁRIA E LOGÍSTICA
TRAÇÃO FERROVIÁRIA
AULA 05
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TRAÇÃO MÚLTIPLA
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TRAÇÃO MÚLTIPLA
Potência;
Fabricantes diferentes.
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TRAÇÃO MÚLTIPLA
Por isso, para se formar um conjunto de locomotivas, vários pontos deverão ser observados.
O primeiro obstáculo é o sistema elétrico, pois todos os pontos dos receptáculos de unidade
múltipla deverão ser compatíveis nas locomotivas que estão sendo acopladas.
Para o cálculo de capacidade de tração, deve-se considerar que a força de tração ocorre na
velocidade mínima contínua mais alta das locomotivas do conjunto.
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TRAÇÃO MÚLTIPLA
Exemplo:
Locomotiva A
Potência - 𝟐. 𝟎𝟎𝟎 𝒉𝒑
Velocidade mínima contínua - 𝟐𝟏 𝒌𝒎/𝒉
Eficiência da transmissão - 𝟖𝟐 %
Locomotiva B
Potência - 𝟏. 𝟒𝟎𝟎 𝒉𝒑
Velocidade mínima contínua - 𝟏𝟔 𝒌𝒎/𝒉
Eficiência da transmissão - 𝟖𝟐 %
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TRAÇÃO MÚLTIPLA
Tração múltipla:
ET=21.600+14.924
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INTRODUÇÃO
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CONTROLADOR AUTOMÁTICO DE POTÊNCIA
1978 deu-se início aos estudos de redução de consumo de combustível e utilização de combustíveis
alternativos.
1981 foram feitos testes com equipamentos controladores de potência, utilizados em ferrovias
americanas.
1983 desenvolvido o primeiro Controlador Automático de Potência – CAP, baseado em eletrônica
analógica.
1984 desenvolvido um CAP baseado em um microprocessador de 8 bits – Intel 8085.
1993 o projeto do CAP foi retomado, com um desenvolvimento baseado em um microprocessador de 16
bits – Intel 8097.
1998 novas experiências com a tração distribuída e freio com comando eletro/eletrônico.
2001 implantação da tração distribuída e do freio com comando eletro/eletrônico.
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CONTROLADOR AUTOMÁTICO DE POTÊNCIA
• A estratégia do CAP consiste em fazer com que as locomotivas trabalhem, na medida do possível,
numa região de menor consumo específico. Para isto, é feita uma distribuição da potência total
exigida para a tração entre as locomotivas da composição.
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CONTROLADOR AUTOMÁTICO DE POTÊNCIA
Numa locomotiva diesel-elétrica com motor turbo-alimentado, o consumo específico é menor quando o
motor diesel opera numa região próxima de sua potência máxima.
Baseado nesse princípio, o CAP faz a distribuição de potência entre as locomotivas, acionando as
locomotivas comandadas somente quando a comandante estiver fornecendo a sua potência máxima.
Este acionamento das locomotivas comandadas é feito em cascata, somente se acionando uma
locomotiva, quando a potência fornecida pelas anteriores não for suficiente para a manutenção da
velocidade programada ou em caso de anormalidades.
A potência de uma locomotiva diesel-elétrica é controlada pela injeção de combustível no motor diesel,
que é determinada pelo maquinista através do manípulo de aceleração colocado no pedestal da cabine.
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CONTROLADOR AUTOMÁTICO DE POTÊNCIA
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CONTROLADOR AUTOMÁTICO DE POTÊNCIA
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CONTROLADOR AUTOMÁTICO DE POTÊNCIA
Quando esse ponto é atingido, o CAP da locomotiva comandante passa a aumentar de uma maneira
progressiva o ponto de atuação da comandada imediatamente subsequente, até que a velocidade pré-
estabelecida seja alcançada.
Isto implica num controle em cascata, somente atuando-se sobre uma locomotiva se a potência
fornecida pelas anteriores não for suficiente para atingir esta velocidade.
Uma vez atingida a velocidade programada, o CAP da última locomotiva a acelerar fica responsável
pela manutenção da velocidade, variando o ponto de atuação da locomotiva de maneira a manter esta
velocidade dentro de uma faixa determinada.
Caso não haja potência suficiente para se atingir esta velocidade, todas as locomotivas serão então
aceleradas até o ponto de potência máxima.
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CONTROLADOR AUTOMÁTICO DE POTÊNCIA
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CONTROLADOR AUTOMÁTICO DE POTÊNCIA
Finalmente, devido ao uso do CAP, o consumo de combustível da locomotiva comandante é maior, pois
ela funciona mais tempo fornecendo potência máxima, existindo por isso a possibilidade do
esgotamento do seu reservatório.
Para se evitar que isso aconteça, o CAP possibilita a alternância da comandante entre as locomotivas
da composição.
A possibilidade da comandada não ser a locomotiva onde se posiciona o maquinista, o ruído da cabine é
reduzido significativamente.
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CONTROLADOR AUTOMÁTICO DE POTÊNCIA
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CONTROLADOR AUTOMÁTICO DE POTÊNCIA
1. A composição deve possuir potência sobrando na maioria dos pontos do trecho percorrido;
2. Se a premissa de economia for produção e não combustível devemos alterar o funcionamento do CAP
para que o novo objetivo seja alcançado;
3. Se não for feita a alternância da comandante, esta poderá ficar sem combustível.
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CONTROLADOR AUTOMÁTICO DE POTÊNCIA
Algoritmo de Controle
Erro de velocidade
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CONTROLADOR AUTOMÁTICO DE POTÊNCIA
Aceleração da composição
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CONTROLADOR AUTOMÁTICO DE POTÊNCIA
A partir desses parâmetros, uma tabela de decisão fornece a variação do ponto de atuação da locomotiva,
conforme a Tabela a seguir.
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CONTROLADOR AUTOMÁTICO DE POTÊNCIA
Na figura abaixo se pode observar uma representação gráfica das diversas regiões de controle do CAP.
Nas ferrovias que movimentam basicamente carga em grandes volumes, o direcionamento é no sentido
do total aproveitamento da sua capacidade, utilizando vagões de tara reduzida e capacidade de carga
elevada, e formando trens longos que se deslocam a velocidades comerciais elevadas, o que tem levado
ao uso de trens cada vez maiores e mais pesados.
A opção pelo trem maior não apenas amplia a capacidade do sistema, mas pode reduzir sensivelmente
alguns dos custos operacionais.
Desde que as ferrovias iniciaram seu caminho rumo ao interior dos continentes, foi necessário pensar em
formas de cruzar montanhas e operar os trens longos e pesados em estradas com perfil geométrico
acentuado.
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TRAÇÃO DISTRIBUÍDA
A solução preferida inicialmente era adicionar locomotivas de auxílio, denominadas de helpers, na frente
ou na cauda do trem, cuja única função operacional era auxiliar os trens a subirem os longos trechos em
rampa com aclive acentuado.
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TRAÇÃO DISTRIBUÍDA
Em ferrovias de traçado sinuoso, a formação de trens mais longos fazendo uso da tração múltipla
convencional intensifica os esforços que se opõem ao movimento e amplifica as solicitações da estrutura
da composição e da própria estrutura da via.
Como consequências, geram dificuldades na condução dos trens que acentuam os desgastes dos
componentes e as possibilidades de descarrilamentos e avarias.
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TRAÇÃO DISTRIBUÍDA
Em curvas de pequeno raio, considerando que todos os engates se encontram tencionados, os trens com
tração múltipla convencional tendem a sair da curva internamente, formando por efeito corda uma linha
reta que só não se observa devido à resistência interposta pela fila interna de trilhos de encontro a cada
um dos eixos, tal como indicado na Figura abaixo
Na Figura acima se pode observar o registro fotográfico real de ocorrência desta natureza, em que houve
tombamento de vagões carregados, numa curva de 𝟏𝟒𝟓 𝒎 de raio, durante operação de demarragem na
saída de um pátio ferroviário.
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TRAÇÃO DISTRIBUÍDA
Do ponto de vista econômico, seria necessário confrontar os benefícios e custos de forma realista, para
determinação da composição de máxima rentabilidade.
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TRAÇÃO DISTRIBUÍDA
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TRAÇÃO DISTRIBUÍDA
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TRAÇÃO DISTRIBUÍDA
Já no final dos anos cinquenta e início dos anos sessenta, algumas das principais ferrovias americanas
iniciaram suas experiências com equipamentos que permitiam controlar remotamente várias locomotivas
distribuídas ao longo do trem.
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REFERENCIAS
COIMBRA, M. V. Modos de falha dos componentes da via permanente ferroviária e seus efeitos no
meio ambiente. Instituto Militar de Engenharia, Dissertação de Mestrado, Rio de Janeiro, Brasil. 2008
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OBRIGADO
Everton Ruggeri
Professor, engenheiro
e.ruggeri.eng@gmail.com
(91)98312-8749