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Campus de Joinville
Centro Tecnológico de Joinville
EMB5507 – Veículos de Tração I 2018/2
LOCOMOTIVAS HÍBRIDAS
VISÃO GERAL MECÂNICA, ECONÔMICA E SOCIAL DESTA SOLUÇÃO
1. Introdução……………………………………………………4
2. Locomotivas Híbridas……………………………………...5
3. Conclusão……………………………………………..……13
Resumo
Nos dias atuais, o transporte se encontra como uma forte fonte, além das indústrias
e usinas de energia, da produção de poluição do ar. Assim, com as leis de restrição de
gases nocivos, encontrar outras fontes de energia tem se tornado uma tarefa importante.
Alguns dos transportes não utiliza a combustão, enquanto outras, ainda são dependentes
deste processo. Neste cenário, as locomotivas híbridas são uma ótima alternativa nos
sistemas ferroviários. O trabalho apresenta uma breve abordagem das soluções de
construção de locomotivas híbridas, assim como a comparação das mais importantes
variáveis sobre este sistema. Será apresentado também as tendências de desenvolvimento
nesta area.
1. Introdução
2. Locomotivas híbridas
Em um cenário ideal, o motor Diesel funcionaria em 2 estágios apenas, Rotação
mínima para manter apenas os sistemas periféricos como freios e outros, ou na sua faixa
ideal de rotação, onde tem o melhor consumo de combustível (figura 1) junto da menor
emissão de poluentes e ruídos. Porém na decorrer de uma via, a locomotiva precisa
acelerar com intensidades diferentes e fornecer potências específicas em cada trecho,
fazendo com que o motor diesel fique constantemente moldando sua faixa de trabalho para
atender a potência requerida e perdendo eficiência energética.
Uma solução para este problema é o uso de sistemas híbridos de alimentação dos
motores de tração.
Estes sistemas combinam fluxos de energia para conseguir melhorar seu consumo
de combustível, emissão de poluentes e ruídos. Temos seis fluxos de energia distintos que
são usados em locomotivas híbridas. Fabricantes testam e aplicam estes sistemas em suas
locomotivas híbridas, cada uma com suas particularidades para funcionamento, vantagens
e desvantagens.
Também conhecido como sistema em paralelo, o motor Diesel não fornece energia
para as baterias, apenas fornece diretamente para os motores de tração. Este fluxo permite
uma potência extra vinda das baterias sem precisar tirar o motor Diesel da sua faixa ideal
de consumo. (figura 5)
O sistema em paralelo (figura 9) tem como fluxo “Motor Diesel + Baterias > Motores
de Tração” ou cada um deles individualmente. Fazendo com que em aclives o motor Diesel
não precise sair de sua faixa ideal de rotação e as baterias (carregadas previamente por
frenagens ou pela rede elétrica da estação) forneçam a energia extra para superar a subida.
O sistema regenerativo (figura 10), muito polêmico pois não se trata de uma
locomotiva híbrida em si, e sim de apenas um sistema de armazenamento de energia de
frenagem implementado em uma locomotiva Diesel-Elétrica convencional.
Figura 10 . Sistema regenerativo
Nos dias atuais temos varios paises sendo pioneiros nesta tecnologia. No Japão a
Toshiba desenvolveu protótipos de locomotivas B-B de manobra híbridas, onde são
aplicados a maior parte dos fluxos. Uma tecnologia extremamente avançada de
manejamento que controla toda a distribuição de energia do sistema. Promete redução de
22db de ruídos, 62% de redução na emissão de poluentes e 36% de Redução do consumo.
No Canadá, desde 2001 existem prototipos de locomotivas híbridas que utilizam o
motor Diesel apenas para carregar as baterias, como no fluxo “Motor Diesel > Baterias” e
posteriormente o fluxo “Baterias > Motor de Tração”. Prometendo de 40 a 70% de redução
no consumo e até 90% nas emissões de poluentes. Houve testes inclusive substituindo o
motor Diesel por células de hidrogênio.
Já nos Estados Unidos, a GE está produzindo locomotivas com o sistema de
regeneração de energia por frenagens. Como mostra o fluxo “Motores de tração > Baterias”.
Produzindo uma autonomia de cerca de 2000km apenas com as baterias e reduções de
15% e 50% no consumo e emissões, respectivamente.
Em território Germânico, um protótipo chamado Alstom BR 203H que deriva da
locomotiva Diesel-elétrica com mesmo nome porém sem o “H” de híbrida, utiliza um sistema
paralelo de fornecimento de energia, assim como o fluxo “Motor Diesel + Baterias > Motores
de tração”. Ela consegue também utilizar seu motor Diesel para carregar as baterias ”Motor
Diesel > Baterias”, assim como somente o motor Diesel ou baterias para alimentar a
tração.”Motor Diesel > Motores de Tração” e “Baterias > Motores de Tração”.
Uma particularidade encontrada na Tchecoslováquia em 1986, antes de sua
separação, era uma locomotiva híbrida que pra época era extremamente tecnológica.
Utilizava a energia das frenagens e ainda possibilita o carregamento das baterias na rede
elétrica da estação, como mostra o fluxo “Rede elétrica > Baterias”. Tecnologia que na
época já fornecia cerca de 25% de economia de combustível.
3. Conclusão
Referências Bibliográficas
[1] http://www.toshiba.co.jp/sis/railwaysystem/en/products/locomotive/hybrid.htm
[2]http://m.railjournal.com/index.php/locomotives/db-and-toshiba-to-develop-hybrid-
locomotives.html
[3]Konarzewski,Marcin; NiezgodaHybrid, Tadeusz; Stankiewicz, Michal; Szurgott, Piotr
Locomotives, Overview of Construction Solutions. Polonia,2013