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Onde é aplicado?
Os grupos geradores são utilizados em larga escala hoje no Brasil e no mundo.
Encontramos a utilização de grupos geradores na indústria, comércio, hospitais,
condomínios, fazendas e etc.
Conhecendo um grupo gerador
Como já informamos antes, o grupo gerador é equipamento que transforma energia
mecânica em energia elétrica. E parte fundamental desse processo acontece no motor que,
acoplado ao alternador e demais periféricos, nos proporciona a geração de energia ao
consumidor. Começaremos então a falar sobre motores.
Parte 1
Tipos de motores: Motores Ciclo Otto e Ciclo diesel
Ciclo Otto
Conhecido como ciclo termodinâmico, o qual
remete o funcionamento de motores de
combustão interna de ignição por centelha. Foi
elaborado por Beau de Rochas e implementado
com sucesso pelo engenheiro alemão
Nikolaus Otto em 1876 e, posteriormente, por
Étienne Lenoir e Rudolf Diesel.
Ciclo diesel
São motores térmicos de combustão interna, fabricados para fornecimento de energia
mecânica ou para acionamentos utilizando-se da força motriz. Rudolf Diesel, engenheiro
Francês nascido em Paris, foi quem desenvolveu o primeiro motor em Augsburg na
Alemanha entre 1893 e 1898. Os primeiros testes com sucesso ocorreram em 1897 em
Augsburg.
Veiculares
Marítimos
Industriais
Estacionários
Prime Power:
Regime contínuo e é estabelecido sobre a
potência efetiva contínua não limitada (A
maior potência de fábrica, conforme sua
aplicação 24 horas por dia, sem sofrer
desgaste anormal e perda de
desempenho).
Continuous:
Regime onde o motor pode operar 24h por
dia com carga constante.
Classificação dos motores estacionários conforme o tipo de sistema de
injeção:
Abaixo segue um modelo de plano de manutenção básico para um motor MWM série
10.
Modelo Básico de Plano de Manutenção
Dentro dessas periodicidades do plano de manutenção do fabricante destacamos
alguns procedimentos adotados após alguns ciclos de horas trabalhadas e / ou
consumo em Lt ou Kwh.
Abaixo segue uma breve descrição destes procedimentos, tomaremos como base
motor Caterpillar 3412, C27, 3516 entre outros do mesmo porte.
Potência do Alternador:
Vimos que a potência do alternador é definida em KVA (potência aparente) e que a
potência ativa é definida em kW, sendo o fator de potência (cosj) a relação entre as
potências ativa e aparente e que kW = cosj . KVA. Existe a potência reativa, que surge
nos circuitos elétricos com cargas indutivas, especialmente motores elétricos.
Na realidade, a potência aparente (KVA) é a soma vetorial das potências ativa (kW) e
reativa (KVAr). No triângulo de potências, pode-se visualizar as relações que existem
entre as três potências.
Os alternadores se diferem consoante a sua forma de excitação na geração de energia.
EXCITAÇÃO ESTÁTICA:
No sistema de excitação estática, a corrente que alimenta o campo do alternador é
retificada e controlada por uma excitatriz eletrônica. A condução da corrente se faz por
meio de um par de anéis com escovas montado no eixo do alternador. Como utiliza a
tensão gerada pelo alternador, necessita de um mínimo de tensão inicial, gerada pelo
magnetismo remanente do alternador durante a partida, para iniciar o processo de
retificação e alimentação do campo. Este processo de início de geração é denominado
escorva do alternador.
EXCITAÇÃO BRUSHLESS:
No sistema de excitação dinâmica sem escovas utiliza-se um gerador de
corrente contínua, montado no próprio eixo do alternador. O campo deste
gerador é alimentado por um regulador externo que, modernamente, é
eletrônico semelhante ao empregado na excitação estática. Nos
alternadores antigos este gerador de corrente contínua era um dínamo,
com escovas e coletor de lâminas de cobre. Atualmente utiliza-se um
pequeno alternador de pólos fixos, cuja corrente alternada gerada no
induzido rotativo é retificada por uma ponte retificadora de onda
completa, também girante, que transfere a corrente retificada diretamente
ao campo do alternador, sem a necessidade de escovas. Este sistema é
denominado "Brushless" e é largamente utilizado.
EXCITAÇÃO POR ÍMÃ PERMANENTE:
Sistema de excitação por magneto (ou imã) permanente, também conhecido por excitação
PMG, abreviatura da denominação em inglês de Permanent Magnet Generator. Trata-se de
um sistema de excitação onde uma excitatriz auxiliar, constituída por um campo magnético
constante produzido por uma peça magnetizada antes da montagem, a qual funciona como
indutor girando no interior de um enrolamento fixo, este trabalhando como induzido.
Esquemático de um alternador com PMG
Manutenção
Para garantir a confiabilidade e manutenção dos índices de isolamento, os
alternadores utilizados em grupos geradores de emergência devem ser colocados em
operação e se possível, receber carga de 2 a 3 horas a cada mês.
A carcaça, venezianas, grades e defletoras devem ser mantidas limpas, sem acúmulo
de óleo ou poeira na sua parte externa, para facilitar a troca de calor com o ambiente.
Também em seu interior, os alternadores devem ser mantidos limpos, isentos de
poeira, detritos e óleo. Para limpá-los, deve-se utilizar escovas ou panos de algodão
limpos. Se a poeira não for abrasiva, deve-se empregar um jateamento de ar
comprimido, soprando a sujeira da tampa defletora e eliminando todo acúmulo de pó
contido nas pás do ventilador e carcaça. Os detritos impregnados de óleo ou umidade
podem ser limpos com panos umedecidos em solventes adequados.
Aspectos de dimensionamento
Alimentação da carga
O projeto deve prever que as cargas são, ora, alimentadas pela rede e, ora, pelos geradores;
sendo, portanto, necessário o atendimento a pelo menos ambas as premissas em análise
particular. Nos casos em que as duas fontes operam em paralelo, independentemente do
tempo, as premissas de projeto devem considerar também esta situação.
Controle da carga/demanda
Também de forma oposta aos sistemas alimentados por fontes convencionais, a rejeição
de carga em geradores merece outra abordagem, pois qualquer variação (pico) de carga
em tempo muito curto pode não só causar importante afundamento como derrubar o
gerador por alguma proteção, não permitindo o controle de demanda da forma como
aplicado em alimentação por transformadores. A solução para esta situação (quando
vários geradores são ligados em paralelo) é a aplicação da operação em “n+1” sistemas,
permitindo a falha de pelo menos uma fonte.
Comportamento da fonte
Regime de Operação
O tipo de combustível é outro ponto a ser definido. Apesar de o gás natural possuir uma
característica ambiental bem melhor que o diesel, este último possui custo mais
acessível e melhor garantia de autonomia vinculada ao sistema de armazenamento do
combustível que pode ser disponibilizado.