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GRUPOS GERADORES DE ENERGIA

PALESTRANTES : FAGNER BRASIL / ADRIANO GUSTAVO PEREIRA


A HISTÓRIA
No dia 17 de outubro, Michael Faraday realizou seu
experimento mais conhecido, conseguindo induzir
corrente elétrica pela variação de um campo magnético.
Foi a demonstração do primeiro gerador (também
conhecido como dínamo), que transforma a energia
mecânica em energia elétrica. São diversas as aplicações
dos geradores em nosso mundo moderno, uma delas é
sua utilização em nossas usinas hidrelétricas que são
nossa principal fonte de energia elétrica.
No final daquele ano Faraday anunciou a formulação
original que deu à lei da indução eletromagnética. Mas
essa lei não foi apresentada através de uma equação
matemática, como usualmente a conhecemos. A precária
formação de Faraday não lhe permitia tais elaborações, de
forma que a lei da indução só foi escrita em linguagem
matemática posteriormente por James Clerk Maxwell e
constitui uma das quatro leis fundamentais do
eletromagnetismo. Foi também Maxwell que deu
sequência a seus estudos sobre as linhas de força, origem
do conceito de campo.
O que é gerador?
São equipamentos projetados para transformação de energia mecânica em energia elétrica e
podem ser utilizados como fonte principal ou auxiliar.

Onde é aplicado?
Os grupos geradores são utilizados em larga escala hoje no Brasil e no mundo.
Encontramos a utilização de grupos geradores na indústria, comércio, hospitais,
condomínios, fazendas e etc.
Conhecendo um grupo gerador
Como já informamos antes, o grupo gerador é equipamento que transforma energia
mecânica em energia elétrica. E parte fundamental desse processo acontece no motor que,
acoplado ao alternador e demais periféricos, nos proporciona a geração de energia ao
consumidor. Começaremos então a falar sobre motores.

Parte 1
Tipos de motores: Motores Ciclo Otto e Ciclo diesel

Ciclo Otto
Conhecido como ciclo termodinâmico, o qual
remete o funcionamento de motores de
combustão interna de ignição por centelha. Foi
elaborado por Beau de Rochas e implementado
com sucesso pelo engenheiro alemão
Nikolaus Otto em 1876 e, posteriormente, por
Étienne Lenoir e Rudolf Diesel.
Ciclo diesel
São motores térmicos de combustão interna, fabricados para fornecimento de energia
mecânica ou para acionamentos utilizando-se da força motriz. Rudolf Diesel, engenheiro
Francês nascido em Paris, foi quem desenvolveu o primeiro motor em Augsburg na
Alemanha entre 1893 e 1898. Os primeiros testes com sucesso ocorreram em 1897 em
Augsburg.

Os motores ciclo diesel podem ser classificados como:

 Veiculares
 Marítimos
 Industriais
 Estacionários

Vamos nos deter em motores estacionários, pois assim se classificam os motores


acoplados em grupos geradores. Lembrando que ocorrem significativas similaridades
entre os modelos classificados acima. Basicamente, o que se difere é a aplicação e/ou
pode-se requerer algum periférico diferente.
Motor Diesel Estacionário
Utilizado em grupos geradores,
máquinas de solda, bombas e etc.
As definições de potência dos
motores fabricados no Brasil seguem
normas dos seus países de origem,
tais como as europeias DIN 6270 e
6271 e as americanas ISO 8528,
3046, AS2789 e SAE BS5514. Os
motores tem sua capacidade de
potência definida em HP
(Horsepower) e CV (Cavalo Vapor).
Os motores estacionários destinados
à ocupação em grupos geradores,
estabelecem regimes de operação
considerando fatores de carga.
Define-se 03 regimes de trabalho:
Stand by, Prime Power e Continuous
Regime de Trabalho
Stand By:
É o regime de emergência e é estabelecido
sobre a potência efetiva contínua limitada
(A maior potência de fábrica garantida, de
acordo com sua aplicação de maneira
intermitente ou durante um tempo
limitado sem sofrer desgaste anormal e
perda de desempenho).

Prime Power:
Regime contínuo e é estabelecido sobre a
potência efetiva contínua não limitada (A
maior potência de fábrica, conforme sua
aplicação 24 horas por dia, sem sofrer
desgaste anormal e perda de
desempenho).

Continuous:
Regime onde o motor pode operar 24h por
dia com carga constante.
Classificação dos motores estacionários conforme o tipo de sistema de
injeção:

Mecânico – Bomba injetora


Alimentação de combustível para motor Diesel pela bomba
injetora. Observamos que a bomba desempenha praticamente
todas as funções que determinam a quantidade de combustível
e pressão necessária para a combustão. Sendo que na maioria
dos casos funciona de forma totalmente mecânica, fornecendo
combustível ao motor através dos bicos injetores, que também
de forma estritamente mecânica, sob ação da pressão, abre a
passagem de uma determinada quantidade de combustível no
momento que o cilindro necessitar de “alimentação”.

Eletrônico – Common Rail


Os bicos injetores não estão ligados a uma bomba injetora
através de um tubo para cada cilindro como no sistema
mecânico; mas, sim, acoplados a um único tubo ou galeria de
combustível, semelhante aos sistemas de injeção multiponto
para ciclo Otto. Daí o nome de Common Rail.
Os motores estacionários diesel são compostos de sistemas que corroboram para um
bom funcionamento do equipamento. Abaixo segue um breve resumo:

Sistema de alimentação de ar, sistema de alimentação de combustível, sistema de


arrefecimento, sistema de lubrificação e sistema elétrico.

Plano de manutenção motores estacionários:


 Cada fabricante, de acordo com as características técnicas e especificações de
fabricação, aplicação e regime, determina um plano de manutenção a ser seguido. O
plano de manutenção poderá variar a sua periodicidade de acordo com o ambiente
onde o motor estiver operando.

 A implementação do plano de manutenção do fabricante com novos itens a serem


verificados durante o procedimento de manutenção é de vital importância a partir da
observação do ambiente onde motor irá operar, aplicação, instalação e observação
dos periféricos instalados juntamente com o motor.

 Abaixo segue um modelo de plano de manutenção básico para um motor MWM série
10.
Modelo Básico de Plano de Manutenção
Dentro dessas periodicidades do plano de manutenção do fabricante destacamos
alguns procedimentos adotados após alguns ciclos de horas trabalhadas e / ou
consumo em Lt ou Kwh.
Abaixo segue uma breve descrição destes procedimentos, tomaremos como base
motor Caterpillar 3412, C27, 3516 entre outros do mesmo porte.

Top End Overhaul


A periodicidade pode variar de acordo com o fabricante ou até mesmo as
condições em que o motor é submetido. O Top end visa reparar e revisar tudo o
que há na extremidade superior do motor. Revisar cabeçotes, troca de todas juntas
superiores, revisão de turbinas, bomba, bicos injetores e etc. Normalmente os
fabricantes adotam esse procedimento quando o motor atinge 5.000h ou 379.000
Lt (o que vier primeiro).
Overhaul Major
Processo de restauração e manutenção de um equipamento, máquina ou sistema
em condições de manutenção. Inspeção para detectar peças danificadas,
defeituosas ou desgastadas, reparo ou substituição de tais peças e remontagem,
teste e execução de ensaio, para retornar ao seu nível operacional completo. É um
procedimento que prevê uma manutenção completa englobando parte superior e
inferior do motor. Normalmente fabricantes adotam esse procedimento com
10.000 h ou 758.000 Lt (o que vier primeiro).
Imagens Overhaul motor 3412
Caterpillar
Após 5.000h deverá ser
executado Top End
Alternador
Denominamos ‘alternador’ o gerador de corrente alternada, assim como denominamos
‘dínamo’ o gerador de corrente contínua. Os geradores são máquinas destinadas a
converter energia mecânica em energia elétrica. A transformação de energia nos geradores
fundamenta-se no princípio físico conhecido como Lei de Lenz. Esta lei afirma que
"quando existe indução magnética, a direção da força eletromotriz induzida é tal, que o
campo magnético dela resultante tende a parar o movimento que produz a força
eletromotriz."
Os alternadores pertencem à categoria das máquinas
síncronas, isto é, máquinas cuja rotação é diretamente
relacionada ao número de pólos magnéticos e à
frequência da força eletromotriz. Não há, basicamente,
diferenças construtivas entre um alternador e um motor
síncrono, podendo um substituir o outro sem prejuízo
de desempenho. Assim, um alternador, quando tem seu
eixo acionado por um motor, produz energia elétrica
nos terminais e, ao contrário, recebendo energia elétrica
nos seus terminais, produz energia mecânica na ponta
do eixo, com o mesmo rendimento.
Os alternadores podem ser concebidos monofásicos ou trifásicos. Concernente a sua
potência, a mesma é expressa em Kva .

Potência do Alternador:
Vimos que a potência do alternador é definida em KVA (potência aparente) e que a
potência ativa é definida em kW, sendo o fator de potência (cosj) a relação entre as
potências ativa e aparente e que kW = cosj . KVA. Existe a potência reativa, que surge
nos circuitos elétricos com cargas indutivas, especialmente motores elétricos.
Na realidade, a potência aparente (KVA) é a soma vetorial das potências ativa (kW) e
reativa (KVAr). No triângulo de potências, pode-se visualizar as relações que existem
entre as três potências.
Os alternadores se diferem consoante a sua forma de excitação na geração de energia.

EXCITAÇÃO ESTÁTICA:
No sistema de excitação estática, a corrente que alimenta o campo do alternador é
retificada e controlada por uma excitatriz eletrônica. A condução da corrente se faz por
meio de um par de anéis com escovas montado no eixo do alternador. Como utiliza a
tensão gerada pelo alternador, necessita de um mínimo de tensão inicial, gerada pelo
magnetismo remanente do alternador durante a partida, para iniciar o processo de
retificação e alimentação do campo. Este processo de início de geração é denominado
escorva do alternador.
EXCITAÇÃO BRUSHLESS:
No sistema de excitação dinâmica sem escovas utiliza-se um gerador de
corrente contínua, montado no próprio eixo do alternador. O campo deste
gerador é alimentado por um regulador externo que, modernamente, é
eletrônico semelhante ao empregado na excitação estática. Nos
alternadores antigos este gerador de corrente contínua era um dínamo,
com escovas e coletor de lâminas de cobre. Atualmente utiliza-se um
pequeno alternador de pólos fixos, cuja corrente alternada gerada no
induzido rotativo é retificada por uma ponte retificadora de onda
completa, também girante, que transfere a corrente retificada diretamente
ao campo do alternador, sem a necessidade de escovas. Este sistema é
denominado "Brushless" e é largamente utilizado.
EXCITAÇÃO POR ÍMÃ PERMANENTE:
Sistema de excitação por magneto (ou imã) permanente, também conhecido por excitação
PMG, abreviatura da denominação em inglês de Permanent Magnet Generator. Trata-se de
um sistema de excitação onde uma excitatriz auxiliar, constituída por um campo magnético
constante produzido por uma peça magnetizada antes da montagem, a qual funciona como
indutor girando no interior de um enrolamento fixo, este trabalhando como induzido.
Esquemático de um alternador com PMG
Manutenção
 Para garantir a confiabilidade e manutenção dos índices de isolamento, os
alternadores utilizados em grupos geradores de emergência devem ser colocados em
operação e se possível, receber carga de 2 a 3 horas a cada mês.

 A carcaça, venezianas, grades e defletoras devem ser mantidas limpas, sem acúmulo
de óleo ou poeira na sua parte externa, para facilitar a troca de calor com o ambiente.
Também em seu interior, os alternadores devem ser mantidos limpos, isentos de
poeira, detritos e óleo. Para limpá-los, deve-se utilizar escovas ou panos de algodão
limpos. Se a poeira não for abrasiva, deve-se empregar um jateamento de ar
comprimido, soprando a sujeira da tampa defletora e eliminando todo acúmulo de pó
contido nas pás do ventilador e carcaça. Os detritos impregnados de óleo ou umidade
podem ser limpos com panos umedecidos em solventes adequados.

 A caixa de ligação deve apresentar os bornes limpos, sem oxidação, em perfeitas


condições mecânicas e sem depósitos de graxa ou zinabre.

 Os rolamentos deverão ser lubrificados anualmente.


 Periodicamente efetuar medições de isolamento e aferir índices de
polarização, absorção e envelhecimento do alternador.
Definição de índice de polarização
Este teste é realizado para determinar e detectar os níveis de umidade, poeira e
contaminação que estão presentes nos enrolamentos do alternador. Quando realizados
periodicamente, servem também para comparar a gradual deterioração do material
isolante, comparando-se o resultado das diversas medições realizada ao longo do tempo.

Definição de índice de absorção


Este teste é realizado para determinar o grau em que essa contaminação já se deu nos
materiais isolantes do alternador. Através dos resultados deste índice você pode avaliar
qual nível de segurança que se encontra o alternador.

Definição de índice de envelhecimento


Este índice não está previsto nas normas, todavia, ele é muito importante e
necessário para confirmar os anteriores e propiciar uma inteira
confiabilidade ao motor.
O teste do índice de envelhecimento propicia condições para saber se o
material isolante do motor está ressequido e com micro fissuras que podem
levar à queima do motor a qualquer momento, de forma inesperada.
Quando o material isolante está seco e ressequido, o teste de medição da
resistência do isolamento pode apresentar resultados satisfatórios, embora
o motor possa sofrer uma avaria por queima a qualquer momento.
Grupo Gerador Dimensionamento e Instalação

Aspectos de dimensionamento

Diferentemente da situação de dimensionamento de transformadores, o dimensionamento dos


geradores deve considerar com bastante cuidado o comportamento da carga, considerando a
sua variação, incluindo os picos de potências ativa e reativa registrados com resolução
adequada, velocidade da variação da carga, distorção harmônica da carga, entre outras. O
fator de potência da carga também pode influenciar no dimensionamento, uma vez que o fator
de potência nominal da fonte é de 0,8.

Alimentação da carga

O projeto deve prever que as cargas são, ora, alimentadas pela rede e, ora, pelos geradores;
sendo, portanto, necessário o atendimento a pelo menos ambas as premissas em análise
particular. Nos casos em que as duas fontes operam em paralelo, independentemente do
tempo, as premissas de projeto devem considerar também esta situação.
Controle da carga/demanda

Também de forma oposta aos sistemas alimentados por fontes convencionais, a rejeição
de carga em geradores merece outra abordagem, pois qualquer variação (pico) de carga
em tempo muito curto pode não só causar importante afundamento como derrubar o
gerador por alguma proteção, não permitindo o controle de demanda da forma como
aplicado em alimentação por transformadores. A solução para esta situação (quando
vários geradores são ligados em paralelo) é a aplicação da operação em “n+1” sistemas,
permitindo a falha de pelo menos uma fonte.
Comportamento da fonte

A impedância dos geradores é da ordem de três vezes a impedância dos


transformadores. Com isso, a regulação de tensão pode ficar prejudicada se o sistema de
controle não possuir velocidade adequada. Outro que pode merecer atenção é a
distorção de tensão, caso a carga seja distorcida. Pior ainda, nem sempre as soluções
oferecidas são compatíveis com a operação com geradores, conforme exposto no item
seguinte. A figura a seguir apresenta o comportamento da tensão de alimentação
durante a operação pela rede da concessionária local e, em seguida, por geradores, em
que se nota a mudança de comportamento com sensível redução da qualidade de energia
de alimentação das cargas.
Os geradores devem operar dentro dos limites de fornecimento de potência ativa e,
principalmente, reativa, conforme as suas curvas de capabilidade que definem os limites
de operação do motor e do gerador. O uso de capacitores aplicados em filtros passivos
com baixa velocidade de manobra pode causar a excitação do gerador, causando a
atuação da proteção e o consequente desligamento.

Regime de Operação

Importante considerar as limitações de capacidade para atendimento às cargas pelos


geradores, normalmente especificados para operação em regime “stand-by”. Para a
operação em regime “pleno” ou “prime” conforme a ISO 8528, a potência líquida gerada
pode ser até 20% menor que o valor nominal, dependendo do equipamento. A geração
na ponta se caracteriza pelo regime de operação “contínuo” (terceiro modo de operação),
conforme definido pela citada ISO 8528.
Aspectos do sistema de abastecimento, exaustão e ruído

Além da autonomia desejável para os geradores, o sistema de armazenagem e


alimentação de combustível deve estar adequado às regulamentações que vêm se
tornando naturalmente mais rígidas. Assim, não são tolerados grandes volumes de
tanques de armazenamento que não estejam enterrados em locais onde existam
edificações, além da natural preocupação com a exaustão da fumaça.

O tipo de combustível é outro ponto a ser definido. Apesar de o gás natural possuir uma
característica ambiental bem melhor que o diesel, este último possui custo mais
acessível e melhor garantia de autonomia vinculada ao sistema de armazenamento do
combustível que pode ser disponibilizado.

O ruído audível deve estar vinculado às regulamentações municipais e os fabricantes


oferecem equipamentos com montagem em contêiners , que podem ser adequados a
estas exigências. No caso de instalação convencional, as casas de máquinas devem
prever isolamento acústico.
Módulos de Controle dos Geradores
Os módulos de controle vêm se modernizando afim de
atender uma crescente demanda de otimização de recursos
em um só hardware. No passado os módulos tinham como
função principal acionamento e proteção dos grupos
geradores. O mercado nos oferece hoje módulos de controle
inteligentes, que nos proporcionam uma série de recursos,
melhorando assim a performance do equipamento.
Destacamos algumas facilidades que encontramos nas
principais marcas do mercado:

 Medição digital das grandezas do grupo gerador;


 Medição via protocolo can (necessário motor possuir ECU
– Unidade de controle do motor)
 Possui proteções do sistema
 Comunicam-se em rede
 GPS incorporado
 Fornecem saídas ethernet e modbus
 PLC integrado
Entre outras facilidades que facilitam na operação e
manutenção
Painéis de transferência
Os painéis de transferência conforme sua
aplicação pode ser transferência aberta ou
fechada.

Transferência aberta é quando ocorre a


interrupção momentânea da energia no momento
da comutação entre a rede (concessionária) e o
grupo gerador, ocorrendo da mesma forma no
retorno.

Transferência fechada pode ser momentânea ou


permanente.
Transferência fechada permanente não
Transferência fechada momentânea ocorre na ocorre a comutação da chave de
comutação da chave de transferência entre rede transferência rede / gerador. As duas fontes
e gerador, acontece um sincronismo entre as permanecem em sincronismo e há a
fontes de energia, a carga que estava com a migração da carga para o gerador e a rede
concessionária flui (rampa) de maneira ordenada pode permanecer ou não com um
para o gerador, logo após a rede é desconectada percentual de carga que será definido na
do circuito. configuração do módulo
Transferência Aberta ou Emergência

Quando ocorre uma falta de energia, o


grupo gerador de emergência dotado de
sistema de transferência automática é
acionado e no intervalo médio de 10 a 15
segundos assume as cargas. Este
intervalo é suficiente para que os motores
em funcionamento parem de girar e todos
os circuitos se desenergizem. Entretanto,
quando do retorno da concessionária, o
sistema aciona o desligamento do
gerador e o ligamento da rede, um após o
outro, num intervalo médio de 100 a 200
ms.
Transferência Fechada

A transferência com rampa de carga é feita


sincronizando o grupo gerador com a rede
e, em seguida, comandando o fechamento
das chaves de paralelismo . O paralelismo,
feito por um sincronizador automático,
controla tensão e frequência do grupo
gerador e verifica a sequência de fases.
Os módulos de controle são nossos aliados na detecção e prevenção de anomalias.
Além de nos fornecer histórico de alarmes e eventos, através de suas medições de
grandezas tais como potências ativa, aparente e reativa, pressões e temperaturas,
corrente e tensão nos permite antever possíveis problemas ainda no início, evitando
assim grandes prejuízo
Uma perfeita integração entre máquina (grupo
gerador) e o controle (módulos de controle) nos
proporciona segurança em nossa operação,
reduzindo custos com o equipamento, perdas,
prolongando a vida útil do gerador.

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