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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

Engenharia de Controle e Automação

Carros Elétricos 100%


Eletrônica de Potência

Pedro Eduardo Oliveira de Andrade

Cajazeiras - PB
2023
Sumário
1 Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2 Características dos carros elétricos 100% (BEV). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3 Carregamento e Baterias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
4 Por que utilizar eletrônica de potência nos carros elétricos 100%?. . . . . . .. . . 6
5 Impactos na rede. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..7
6 Os carros podem ajudar a manter a estabilidade da rede elétrica?. . . . . . . . . . 8
7 Brasil: No cenário do desenvolvimento (Gurgel). . . . . . . . . .. . . .. . . . . . . . . . 8
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

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1. Introdução
A tecnologia dos automóveis elétricos não representa uma inovação tecnológica
recente. Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, a essência real do conceito dos carros
elétricos já ultrapassa pouco mais de 100 anos.
Sabendo disso, surge a seguinte indagação: “Por que os carros elétricos não
conseguiram se firmar no mercado a partir do seu surgimento?”. A resposta para essa
pergunta pode ser dada através de várias vertentes: a autonomia e o tempo de carregamento
da época, o pouco conhecimento sobre os componentes elétricos de potência e baterias, além
da influência dos Estados Unidos sobre o mundo.
A história dos carros elétricos, segundo Hoyer (2008), está intimamente relacionada à
história das baterias. Tudo iniciou-se quando, em 1859, o belga Gaston Planté realizou a
demonstração da bateria de chumbo e ácido, sendo esta o primeiro tipo de bateria
recarregável a ser comercializada. Com tamanho avanço, esse equipamento foi disseminado
entre os pesquisadores e passou a ser utilizado no desenvolvimento de veículos elétricos a
partir do início da década de 1880.
Nesta época, outra tecnologia também estava em ascensão. O motor de combustão
interna, demonstrado por Benz em 1885, passou a ser utilizado na fabricação de veículos.
Dessa forma, na virada do século XIX, três tecnologias de propulsão já concorriam no
mercado de automóveis: o carro elétrico (baterias), a vapor e a gasolina.
Estima-se que em 1903, segundo Struben e Sterman (2006), já havia cerca de quatro
mil automóveis registrados na cidade de Nova York, sendo 53% a vapor, 27% a gasolina e
20% elétricos. Porém, no ano de 1912, com a invenção da partida elétrica, que eliminou a
manivela utilizada para acionar o motor dos veículos a gasolina, os automóveis a gasolina já
apresentavam uma quantidade de veículos trinta vezes maior em relação aos demais.
A partir da década de 1920 o interesse em carros elétricos diminuiu, visto que estes
eram limitados por sua baixa velocidade e autonomia (CHAN, 2012). Entre os principais
fatores apontados para esse declínio estão, segundo relatórios do DOE (2009):

● O sistema de produção Fordista, desenvolvido por Henry Ford, que permitiu reduzir o
preço final dos carros a gasolina para valores entre US$ 500 e US$ 1.000,
correspondendo à metade do preço pago pelos elétricos.
● As descobertas de petróleo no Texas que reduziram o preço da gasolina no país.
● A expansão do número de rodovias nos EUA, demandando veículos capazes de
percorrer longas distâncias.

No entanto, após os efeitos da crise do petróleo em 1970, onde descobriu-se que esse
recurso não é renovável, a indústria automotiva trouxe à tona novamente a ideia de fabricar
veículos elétricos. Além desse fator, houve um aumento drástico de mais de 20% na taxa de
emissão de veículos automotores nas últimas duas décadas (Kurien C & Srivastava A.K
2019).
Por essas razões e considerando também os avanços na área da eletrônica de potência
e na química, os veículos elétricos passaram a ser vistos como uma solução que, além de

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oferecer maior confiabilidade e melhor desempenho considerando o custo benefício,
limitariam a emissão de gases poluentes na atmosfera, proporcionando, assim, uma série de
benefícios comparados aos veículos à combustão.

2. Características dos carros elétricos 100% (BEV);


Os veículos elétricos podem ser divididos em quatro principais grupos: o Híbrido
puro, comumente chamado de HEV (Hibrid Electric Vehicle), o Híbrido Plug-in ou PHEV
(Plug-in Hybrid Electric Vehicle), o Híbrido de longo alcance E-REV, do inglês Extended
Range Electric Vehicle e por fim, os veículos puramente elétricos (BEV).
Os veículos mencionados acima podem ser diferenciados quanto ao tipo de motor
utilizado (em alguns podem possuir mais de um motor), o tipo de combustível e o
armazenamento elétrico. Existem ainda veículos elétricos que utilizam hidrogênio/etanol para
alimentar um motor elétrico (FCEV) e veículos que estão ininterruptamente ligados à
eletricidade, além de não utilizar baterias, como os trolebuses.
Assim, focando nos BEVs (Battery Electric Vehicles), é importante saber que aqui a
principal fonte de energia é a eletricidade proveniente da rede elétrica. Assim sendo, a
eletricidade proveniente da rede é armazenada em uma bateria interna ao veículo, que
alimenta o motor elétrico e, através de um sistema de transmissão, propulsiona as rodas. Em
outras palavras, os BEVs transformam a energia química da bateria em energia mecânica
de movimento a partir de um acionamento elétrico, como mostra a Figura 1.

Figura 1 - Arquitetura BEV e seu fluxo de energia.

Fonte - Hayes et al. (2018) - Adaptado.

Um dos elementos que encarecem esse veículo é a bateria. Esse componente deve
apresentar uma boa densidade magnética e, normalmente, é composta de íons de lítio, de tal
forma que o armazenamento e aproveitamento da energia elétrica sejam otimizados
(CAVALI, 2019). O carregamento pode ser realizado conectando o carro a uma simples
tomada 220V (demanda mais tempo) ou a um ponto de força de uma unidade de
carregamento.
Ainda segundo Cavali (2019), outra vantagem dos carros 100% em relação a veículos
com motores a combustão, é o torque de aceleração, uma vez que os carros elétricos são

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capazes de produzir um torque instantâneo, apresentando uma aceleração muito mais rápida e
suave.
Além disso, quando esses veículos estão em desaceleração, o motor elétrico atua
como gerador, proporcionando, assim, uma frenagem regenerativa. Esse efeito recupera parte
da energia que seria perdida em forma de calor nas pastilhas de freio (NEOCHARGE, 2021).
Estima-se que a eficiência geral Well to Wheel (do abastecimento à transmissão) para veículos
BEV seja cerca de 27% (Hayes, 2018). Veículos a combustão apresentam uma eficiência Well
to Wheel de 17% a 20%.

3. Carregamento e Baterias;
Para recarregar os carros mais facilmente, foram desenvolvidas as EVSE ou,
simplesmente, as estações de recarga. Esses pontos de força se comunicam com o veículo
para assegurar que o fluxo fornecido de energia seja adequado e seguro. A Figura 2 ilustra o
carregamento de um veículo através do plug in, presente nos pontos de recarga.

Figura 2 - Sistema de carregamento plug in utilizado nos carros elétricos.

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Fonte - Delgado et al. (2017) - Adaptado.

O carregamento aplicado em carros elétricos, segundo Delgado et al. (2017), possui 3


níveis que são diferenciados pelo tempo, carga e forma de recarga. O nível básico, chamado
de Nível I, é mais indicado para recarga doméstica, pois demanda um elevado tempo de
carregamento. Já o Nível II, considerado o nível padrão de recarga, permite, em um tempo
razoável, a recarga completa do automóvel. Por fim, o Nível 3 ou, simplesmente, fast
charger, é capaz de recarregar a bateria dos veículos em um curto intervalo de tempo, porém,
em relação aos demais níveis, este possui um custo mais elevado. A Figura 3 descreve os
níveis de carregamento de acordo com o local de uso, a autonomia por hora de recarga e o
tipo de corrente/tensão.

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Figura 3 - Tipos de carregamento em carros elétricos.

Fonte - Delgado et al. (2017).

Atualmente, já se discute outras formas de carregamento, como o carregador por


indução, que utiliza um campo eletromagnético localizado abaixo dos carros para recarga da
bateria, como mostrado na Figura 4, e as rodovias eletrificadas, que são capazes de recarregar
os veículos enquanto estão em movimento.

Figura 4 - Carregamento via indução.

Fonte - Delgado et al. (2017) - Adaptado.

Outrossim, é de extrema importância discutir sobre as baterias utilizadas nos


automóveis. A maior parte dos BEVs em circulação utilizam baterias de lítio no seu sistema
energético, pois estas oferecem uma quantidade de carga maior que as das baterias de
chumbo e causam um menor dano ambiental no descarte (AMIRAULT et al., 2009).
Apesar disso, esse tipo de bateria pode ocasionar incidentes de segurança resultantes
do superaquecimento, colocando a segurança e a vida dos usuários dessa tecnologia em rico.
Dessa forma, segundo Choi (2017), em alguns modelos, baterias à base de zinco já estão
sendo utilizadas. Esse tipo não apresenta os mesmos riscos da anterior e podem, em termos
de energia específica, ser mais eficientes.
A Figura 5 expõe a relação entre autonomia e capacidade de bateria entre os
principais modelos de BEVs disponíveis no mercado.

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Figura 5 - Relação entre autonomia e capacidade de bateria em carros do tipo BEV.

Fonte - Delgado et al. (2017) - Adaptado.

4. Por que utilizar eletrônica de potência nos carros


elétricos 100%?
De forma bem sucinta, pode-se dizer que se não fosse a eletrônica de potência, os
carros elétricos atuais não existiriam. Essa ciência é essencial para a fabricação e o
desenvolvimento dos principais componentes desses veículos, como conversores,
carregadores e controladores. Do carregamento ao sistema de transmissão, a função de cada
componente eletrônico de potência estão descritos abaixo:

● Carregador integrado: transforma a energia de corrente alternada (CA), fornecida


através da porta de carga, em energia de corrente contínua (CC) para carregar a
bateria do veículo. É capaz de se comunicar e monitorar características da bateria
durante o seu carregamento.
● Conversor CC/CC: Converte a energia CC de alta tensão proveniente da bateria para a
energia CC de baixa tensão, no intuito de acionar os acessórios do veículo, como
painéis, computador de bordo, etc; além de recarregar a bateria auxiliar do automóvel.
● Conversor CC/ CA: Converte a energia CC de alta tensão da bateria para a energia
CA que será responsável para acionar o motor elétrico presente no veículo.
● Controlador de eletrônica de potência (PFC): Gerencia o fluxo de energia elétrica
fornecida pela bateria, controlando a velocidade do motor elétrico e o torque
produzido por ele. Além disso, contribui com a redução das perdas de energia,
aumentando, assim, a eficiência do sistema.

A Figura 6 detalha o posicionamento e a ordem de cada componente eletrônico


utilizado.

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Figura 6 - Componentes eletrônicos de um carro 100% elétrico.

Fonte - Yilmaz e Krein (2013).

Outro componente obrigatório nesses veículos são os motores elétricos que,


diferentemente das atividades executadas na indústria, nos veículos, esse tipo de máquina
elétrica, deve ser capaz de realizar partidas e paradas frequentes, exigindo uma alta taxa de
aceleração para inicialização rápida e capacidade de trabalhar em ambientes agressivos
(RIBA et al., 2016). Quando os carros elétricos surgiram, estes eram alimentados por motores
de corrente contínua, porém, devido às altas exigências de potência, acabaram caindo em
desuso nesse ramo.
Atualmente, modelos como Tesla modelo S e o Mercedes-Benz Classe B utilizam
máquinas de corrente alternada sem escova, do tipo “gaiola de esquilo”. Esses motores,
segundo Dorrell et al. (2010), oferecem simplicidade, baixo custo, confiabilidade, robustez,
pouca necessidade de manutenção, além da capacidade de operar em ambientes agressivos.
Além disso, outros tipos de motores têm sido amplamente utilizados nos sistemas de
propulsão de carros elétricos, os motores de corrente alternada do tipo PMSM (Permanent
magnet synchronous motor). Essas máquinas utilizam ímãs de terra rara (neodímio),
proporcionando altas densidades de potência e torque, velocidade síncrona, alta eficiência,
controle de torque preciso (SERGEANT; BOSSCHE, 2013).

5. Impactos na rede;
De acordo com dados da IEA (2018), a partir da inserção de novos veículos elétricos à
frota, a demanda por potência aumentará proporcionalmente, assim como redes de
transmissão e distribuição. Com base no pensamento de Muratori (2018), além do aumento
da demanda, o crescimento do número de veículos em circulação pode passar a apresentar
picos de consumo em diferentes horários, até mesmo coincidindo com o atual pico de
consumo residencial.
Esse fator pode gerar falhas irreparáveis ao sistema elétrico de potência, como a
redução da qualidade de energia, além do desbalanceamento da tensão e da fase.

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6. Os carros podem ajudar a manter a estabilidade da rede
elétrica?
Uma das soluções encontradas para os problemas mencionados anteriormente, é a
implementação da tecnologia V2G (Vehicle to Grid), que consiste em um sistema que permite
que a rede elétrica recarregue um veículo elétrico, e este possa também transferir a
eletricidade de volta à rede. Dessa forma, através desses métodos, ao invés de danificar o
sistema elétrico, contribuiria na regulação da demanda de eletricidade (LIU et al., 2013).
Assim, os veículos elétricos poderiam, em horários de pico de demanda, operar como
fontes distribuídas de energia, auxiliando as plantas de geração a prover a eletricidade
demandada (VALSERA-NARANJO et al., 2009). Todavia, nem todos os veículos possuem
esta capacidade. O sistema V2G está incluso nos modelos chamados de GEVs (gridable
electric vehicles) que aplicam esse método através de um sistema de carregamento
bidirecional.

7. Brasil: No cenário do desenvolvimento (Gurgel);


Em consoante com o guia Quatro Rodas (2020), o Brasil foi pioneiro no
desenvolvimento de veículos elétricos. Em 1969, em São Paulo, o engenheiro mecânico e
eletricista, João Amaral Gurgel, inaugurou uma fabricante de automóveis 100% nacional,
chamada Gurgel (SCHAUN, 2021).
O empresário apresentou, no ano de 1974, em rede nacional, o primeiro carro 100%
nacional e da América Latina, nomeado de Itaipu E150, como uma homenagem à Usina
Hidrelétrica de Itaipu, ainda em construção na época. O veículo possuía uma velocidade
máxima de 30 km/h e tinha capacidade para dois lugares. A autonomia total do veículo era de
50 km, a partir de um tempo de recarga de cerca de 10 horas.
A Gurgel lançou ainda outros modelos com uma autonomia um pouco maior (80 km),
mas pela dificuldade de carregamento e a falta de incentivo do Governo Federal, a Gurgel
declarou falência em 1994 e encerrou suas atividades no ano de 1996.

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Referências
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