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(slide1) Carros Elétricos

Pedro(Slide2) A preocupação cada vez maior na sociedade pelo meio ambiente e pelos efeitos de emissão
de gases nocivos tem colocado em curso uma verdadeira revolução na indústria automotiva.
Carros a combustão viraram vilões e diversos países já se preparam para limitar sua circulação. A partir de
2030, diversos países da Europa passarão a restringir este tipo de automóvel, até que seja completamente
proibido.
Diante do cenário, as montadoras estão em uma verdadeira corrida pelo carro elétrico para também não
serem 'extintas'. E eles já estão entre nós, com cada vez mais modelos à disposição - apesar de o custo
ainda elevado

Pedro(Slide3) Parar para abastecer? Nunca mais


Se o cronograma for cumprido, e dentro de 20 anos o carro elétrico for mesmo a solução para a
mobilidade, precisará ter resolvido seu maior gargalo: o tempo para recarga da bateria. Esse processo está
cada vez mais rápido. Porém, ainda é um entrave em situações como viagens longas.

Pedro(Slide 4)
A principal aposta para solução para essa questão é a recarga por indução com o carro em movimento.
A ideia é que faixas de rodagem em cidades e rodovias permitam a regeneração da bateria enquanto o
automóvel estiver transitando sobre elas.
Por meio de fios de cobre, instala-se sob o asfalto correntes magnéticas, que são transformadas em
energia elétrica
Já há diversas montadoras estudando a recarga por indução em movimento, mas há ainda a questão dos
custos para montar a infraestrutura necessária para o processo. Por isso, acredita-se que a indução em
movimento deve começar em cidades conectadas e inteligentes, a chegada desses sistemas em cidades
que já existem deve levar bastante tempo."
Também a forma de tarifar a energia é um entrave no carregamento por indução em movimento. "O mais
provável é que o carro venha com um dispositivo 5G para a cobrança. Portanto, essa tecnologia também
depende da evolução da conectividade."

Samuel(slide5) Adeus a cabos e plugues


Se a recarga por indução ainda é um sonho distante, já foi dado o primeiro passo para que ela possa se
tornar realidade. A maior parte das montadoras ainda está focada no sistema de regeneração por tomada
(plug-in). Mas há as que já ofereçam o sistema de carregamento sem fio com o carro em repouso.

Samuel(Slide6) A BMW é uma delas. Na Europa, já vende carregadores por indução para seus carros
híbridos e elétricos. A solução, lançada em 2017, ainda não tem previsão de ser oferecida no Brasil. O
sistema de carregamento por indução é mais caro que o por fio
Esses carregadores são portáteis. Teoricamente, podem ser transportados pelo dono do veículo. Porém, o
automóvel precisa estar parado para que a recarga seja feita.
Além da indução, uma outra forma de recarga em movimento que vem sendo estudada é o uso de robôs.
Eles se dirigem diretamente às baterias para recarregá-las, sem indução, mas é um projeto que poderia se
tornar realidade daqui décadas

Samuel(slide7) Autonomia e tempo de recarga


A autonomia era o grande problema do carro 100% elétrico.
O consumidor de elétricos tende a mudar seus hábitos, deixando o carro recarregando durante a noite.
De acordo com pesquisas, atualmente o cliente de elétricos usa o automóvel quase exclusivamente na
cidade. A marca informa que a média diária de rodagem do brasileiro é 46 km.
Em tomadas caseiras um carro elétrico pode levar entre seis e 12 horas para uma recarga completa,
dependendo da capacidade da bateria.

Samuel(Slide8) Baterias mais eficientes


Para especialistas em eletrificação, tecnologias e carregadores que reduzam o tempo de recarga é uma
evolução natural. O foco agora é trabalhar em baterias mais eficientes. As pesquisas estão voltadas para
melhorar o armazenamento da energia
A maior parte das baterias é de íons de lítio. Mas nas próximas décadas, passarão a usar outros materiais,
que vão melhorar o armazenamento e o tempo de recarga. "Entre dez e quinze anos, elas deverão ser de
enxofre e lítio metálico, podendo pesar 300 kg e permitir autonomia de 1.000 km."

Samuel(slide10) Regras diferentes para autonomia


O que muda nessas aferições é a maneira de acelerar, desacelerar e frear. Na regra europeia, por exemplo,
o carro só acelera até 50 km/h. Já por meio da norte-americana, vai a velocidades mais altas.
O fator que mais influência na autonomia de um carro elétrico é a maneira como é conduzido. Algo
semelhante ao que ocorre com os motores a combustão. As variações no elétrico, no entanto, são mais
perceptíveis.

Pedro(slide9) Rede de recarga


Os governos estaduais, municipais e federal ainda não estão envolvidos no desenvolvimento de uma rede
de recarga para elétricos no Brasil. Afinal, o mercado é apenas um pequeno nicho. Em 2021 por exemplo, o
veículo elétrico mais vendido foi um modelo da nissan, que somou apenas 439 unidades emplacadas
Mas as montadoras que investem em elétricos, e também em modelos híbridos, estão fazendo sua parte.
Há diversas empresas criando e ampliando redes de recarga para motores a eletricidade, na cidade e na
estrada.
Até o meio deste ano o Brasil terá mais de 500 eletropostos em funcionamento. A maioria das estações de
recarga fica em locais comerciais
O uso de todas as estações de recarga instaladas pelas fabricantes é, por enquanto, gratuito.

Pedro(Slide11) Carros híbridos


Além do motor a combustão, que pode ser a gasolina diesel ou etanol, o carro ainda tem outro
propulsor, que é elétrico.
Enquanto o carro elétrico ainda é embrionário no Brasil, os híbridos vêm ganhando espaço. E, graças a
incentivos fiscais, ficando com preços mais próximos aos equivalentes a combustão.
aposta que o híbrido ainda desenvolverá papel importante para o futuro da mobilidade. Isso porque os
problemas de autonomia aos poucos vêm sendo resolvidos, mas a recarga estática, que pode levar de 20
minutos a uma hora em estações de corrente rápida, além de obrigar o motorista a mais paradas que num
carro a gasolina, ainda é um empecilho para viagens longas.
"A aposta é que, em 2025, as frotas (de carros novos) em muitos locais do mundo seja composto por 50%
de modelos elétricos e 50% de híbridos, que vão suprir a demanda por viagens de longa distância graças ao
motor a combustão

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