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CARROS ELÉTRICOS

Carros elétricos também usam óleo


lubrificante – cada vez mais específicos
Carros elétricos demandam lubrificantes específicos, ou iguais aos de veículos a combustão, mas com diferentes pacotes de
aditivos
Por Fernando Miragaya Atualizado em 7 mar 2023, 15h55 - Publicado em 7 mar 2023, 10h00

(Divulgação/Audi)


Carro elétrico leva óleo, sim. E muito. Ao contrário da percepção geral, os EVs (electric vehicles) demandam
lubrificantes em várias partes. E não só óleo, graxa e líquido de arrefecimento também. Muitas vezes, os elétricos
usam fluidos iguais aos dos modelos a combustão. Mas a indústria se dedica a desenvolver produtos específicos
para esse novo tipo de veículo, trabalho visto como desafiador pelos especialistas.
A condutividade elétrica que muitos fluidos atuais têm em suas características químicas representam uma
preocupação para as engenharias. Essa condutividade nos fluidos hidráulicos geralmente tem maior poder
eletrostático, o que pode acarretar em desgaste do sistema elétrico, incluindo risco de acidentes.
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“A indústria desenvolve novas formulações que possam garantir proteção ao desgaste, ao mesmo tempo que busca
aditivos com baixa condutividade elétrica, sem comprometer o controle térmico do conjunto, já que o calor afeta a
eficiência das baterias”, diz Leandro Laurentino, especialista de produtos da Iconic, dona das marcas Ipiranga e
Texaco Lubrificantes.
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Falando das baterias, o foco de atenção está no sistema de resfriamento. Hoje, o fluido que cuida disso é o
etilenoglicol. Pareceu familiar? Sim, é basicamente o mesmo produto que usamos como aditivo no líquido de
arrefecimento dos motores a combustão. Acontece, porém, que essa substância é uma solução aquosa 50/50, com
aditivos anticorrosivos orgânicos. Sua base é água. E água e corrente elétrica, obviamente, não combinam. Por isso,
tal substância fica adequadamente armazenada em câmaras vedadas.
Frentes de pesquisa
A missão dos pesquisadores, portanto, é encontrar substâncias eficientes na manutenção da temperatura ideal do
sistema de propulsão elétrica, mas com outra base química. Segundo Eduardo Polati, diretor técnico da Powerburst
Tecnologia e Consultoria, até existem produtos sintéticos, de base biológica ou de flúor, mas com a contraindicação
dos altos custos. Dessa forma, várias frentes de pesquisas estão em desenvolvimento por outras soluções
economicamente mais interessantes.
“O futuro reserva novidades e existem empresas trabalhando nisso, em alternativas para fazer o resfriamento dos
outros componentes, inversor e propulsor, e do freio regenerativo, já que pode funcionar como motor propulsor”,
explica o engenheiro.
Elétricos precisam de lubrificantes específicos. Na foto, o filtro de óleo de um Tesla (Divulgação/Quatro Rodas)

Na procura por soluções, os aditivos podem fazer a diferença. Muitas empresas olham para a base de seus fluidos de
arrefecimento e procuram aditivos que diminuam essa condutividade, mas que possam fazer a troca de calor
eficiente do conjunto. Como a glicerina de alta pureza já usada.
Transmissão
Outro desafio está nos lubrificantes das transmissões. “Existem tecnologias em que o fluido de transmissão também
é utilizado na imersão do motor elétrico. Nesse sentido, a compatibilidade com novos materiais, como o cobre, é
importante. E também a parte de condutividade térmica e elétrica, porque muitas vezes ele vai ser utilizado como
um fluido direto de refrigeração do próprio motor elétrico”, diz Roberta Teixeira, diretora de sustentabilidade e
tecnologia da Iconic.
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Carros elétricos também mantêm seus óleos para as caixas automáticas. Nestes casos, a base dos fluidos é
praticamente a mesma de uma caixa de um veículo a combustão. O que muda, aqui também, é o pacote de aditivos.
Isso porque os carros elétricos, em geral, têm uma transmissão com conjunto único de engrenagens. Nos motores de
corrente alternada, é preciso adequar a rotação do eixo do motor com o eixo da roda.
“Geralmente são transmissões com uma única relação e engrenagens basicamente de dentes helicoidais, cicloidais
ou por pinhão e coroa. É preciso um óleo lubrificante que normalmente usa aditivação de extrema pressão à base de
fósforo e enxofre”, explica Eduardo Polati.
Ruídos em evidência
Outro ponto em que os veículos elétricos pedem a atenção para lubrificantes específicos tem a ver com o silêncio do
funcionamento do conjunto motriz. Como motores elétricos não emitem ruídos, os ouvidos dos ocupantes do
veículo passam a identificar barulhos vindos de outras partes mecânicas.
Os propulsores têm rolamentos e mancais que necessitam ser lubrificados. Aqui, o desafio é duplo. As graxas
precisam garantir uma lubrificação que minimize ruídos de funcionamento, e que ao mesmo tempo não sejam
condutoras de eletricidade.
Por esta razão, os veículos elétricos se valem de graxas especiais. São produtos geralmente à base de poliureia e
compostos de óleos básicos isolantes.
“Mesmo hoje, os motores a combustão são mais silenciosos, porém mascaram o barulho dos rolamentos. Por isso,
são usadas graxas muito mais nobres, com requerimentos específicos para contatos elétricos”, destaca Roberta
Teixeira.

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BYD Yuan Plus: SUV ELÉTRICO anda como VW Tiguan e tem PREÇO DE HÍBRIDO
Com desempenho e autonomia surpreendentes, o tamanho certo, lista de equipamentos recheada e preço de híbrido,
o BYD Yuan Plus tem tudo para se tornar o carro de maior sucesso da marca no Brasil. Custa R$ 269.990,
exatamente o mesmo que cobram pelo BYD Song Plus, um híbrido plug-in. Só tem um detalhe: o interior é muito
diferente. Confira!
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Carregar um carro elétrico na chuva é


perigoso?
Existe risco ao se carregar um elétrico em dias chuvosos, principalmente se o conector de carregamento estiver molhado?
Por Leonardo Barboza 11 jan 2023, 21h54
Água (suja) é um bom condutor de energia (Divulgação/Quatro Rodas)

Existe risco ao se carregar um elétrico em dias chuvosos, principalmente se o conector


de carregamento estiver molhado?
Lucas Franca, Jundiaí (SP)

Quem responde é o engenheiro Ricardo Takahira, do Comitê de Veículos Elétricos e Híbridos da SAE
Brasil. Segundo ele, o risco de choque ao se tocar partes úmidas na presença de energia elétrica sempre existe.
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Porém, se a instalação do eletroposto for seguida corretamente, e existem normas para tanto, a proteção irá atuar
antes ou no momento de fuga de corrente.
“Dispositivos como disjuntores residuais e monitores de isolação garantem esse resultado, mas a mão de obra de
instalação deve estar instruída e preparada para isso”, afirma o engenheiro.
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Existe sim um risco, mas ele é bem reduzido devido as normas de instalação de todos os eletropostos disponíveis no
país.
Um outro mito sobre carros elétricos que QUATRO RODAS já publicou é a de que baterias de carros “viciam”
como a de celulares. Os veículos elétricos têm um sistema de gerenciamento de bateria que assegura as recargas e
descargas nos limites do estado de carga da bateria e portanto elas não estão sujeitas a um desgaste maior conforme
a utilização.

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Fiat Toro Endurance: versão mais barata é a grande rival da nova Montana
A Fiat Toro não precisa se preocupar tanto com nova Chevrolet Montana, já que é maior e mais cara que a picape da
GM. Mas há uma exceção: sua versão mais barata, a Endurance, tem preço inicial próximo da configuração mais
cara da rival.

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