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Ônibus Elétricos

no Brasil
O que são os Ônibus Elétricos:
• Um ônibus ou autocarro elétrico é
um ônibus movido a eletricidade.
Os ônibus elétricos podem
armazenar a eletricidade a bordo
ou podem ser alimentados
continuamente de uma fonte
externa.
• O Primeiro Ônibus Elétrico Híbrido
Construído no Brasil:
• O primeiro ônibus elétrico
híbrido construído no Brasil
pela Eletra começou a operar
no segundo semestre de 1999.
É um modelo articulado de
18m para 170 passageiros com
tração elétrica híbrida em
série, motor-gerador a diesel,
baterias chumbo-ácido
seladas e freios regenerativos
(KERS). O veículo circulou até
2018 na frota da Metra, no
Corredor ABD
Por que tão poucos ônibus
elétricos no Brasil?
Com menos de 1% da frota de ônibus eletrificada, país enfrenta obstáculo do custo
financeiro e político da mudança de tecnologia.

De acordo com dados da NTU - Associação Nacional das Empresas de Transportes


Urbanos de abril de 2023, a frota de ônibus no Brasil inclui 107 mil veículos. Desses,
apenas 376 são elétricos, segundo o E-Bus Radar. As cidades com maior número de
ônibus elétricos empregados no transporte público são: São Paulo (SP), com 219;
São José dos Campos (SP) com 12; Salvador (BA), com 8; Santos (SP), com 7; e
Brasília (DF), com 6.

A dificuldade para a eletrificação está nos custos financeiro e político que essa
troca de tecnologia envolve. Veículos elétricos ainda são, em média, três vezes
mais caros do que veículos movidos a diesel ou gás natural (que são os
combustíveis mais usados no transporte público no Brasil). Esse é um problema
bastante relevante em um país onde se investe tão pouco no transporte público.
Afinal, se já é difícil para boa parte das cidades brasileiras ter dinheiro para renovar
suas frotas movidas à diesel ou gás, para trocar os veículos tradicionais por
elétricos seria necessária uma verba muito mais alta.
Para complicar ainda mais, existe a questão da autonomia e potência das
baterias. Ônibus elétricos andam menos quilômetros "por tanque" (ou, no
caso dos elétricos, por carga, ou carregamento da bateria). Ou seja, se um
ônibus a diesel consegue fazer dez viagens entre seus pontos finais sem
reabastecer, um ônibus elétrico teria que interromper sua rotina de viagens
pelo menos uma vez durante o dia para recarregar as baterias.

Isso significa mais custo na forma de mais pontos de recarga ou de mais


ônibus para cobrir o tempo que os veículos ficam recarregando. A parte
positiva é que a tecnologia empregada nas baterias vem avançando
rapidamente e espera-se que em pouco tempo ela proporcione mais
autonomia e potência aos veículos.

Outro ponto é que uma mudança como esta afeta muito os profissionais que
atuam no transporte público. Isso porque os ônibus elétricos exigem um
treinamento diferente tanto para motoristas quanto para mecânicos que
cuidam deles nas garagens, envolvendo investimento de tempo e dinheiro.

Finalmente, existe a questão das regras e regulamentos de compras, de


segurança e de emissões de poluentes. Essas normas estabelecem quais
tipos de ônibus devem rodar na cidade, qual combustível devem usar, dentre
outros detalhes, que podem variar de município para município.
Enfim, são muitos obstáculos. Porém, existem formas de vencê-los. Países
como Chile, Colômbia e México, apenas para citar nossos vizinhos, já estão
em estágios mais avançados do que nós nessa migração, cada um tendo
encontrado soluções mais adequadas à sua realidade. E é esse o caminho
que devemos seguir.
Maior Frota de e-Bus no Brasil:
Cerca de 50 ônibus elétricos estão sendo incorporados à frota da cidade de São
Paulo a partir deste mês pela Enel X, empresa de soluções inovadoras para a
transição energética do Grupo Enel, numa parceria com operadores de linhas
municipais. A iniciativa contempla a entrega dos veículos e a infraestrutura de
recarga a ser instalada nas garagens dos operadores, além da tecnologia para o
monitoramento da operação dos veículos.

Cada ônibus elétrico que substitui os tradicionais modelos movidos a óleo diesel
evita a emissão de cerca de 118 toneladas de CO 2 na atmosfera por ano e reduz
significativamente a poluição sonora nas cidades, já que os veículos elétricos não
emitem ruídos. Se os 13 mil ônibus que circulam na capital paulista fossem
substituídos por versões elétricas, isso equivaleria a 10 milhões de árvores
poupadas por ano, floresta suficiente para preencher 14 mil campos de futebol.

Além dos ganhos ambientais, a substituição por elétricos proporcionará também


vantagens financeiras, incluindo a redução entre 40% e 55% nos custos de
manutenção e entre 65% e 75% nos gastos com combustível. O início da renovação
da frota em São Paulo é um marco da expansão das atividades da Enel X no Brasil,
onde a empresa vem participando ativamente de estudos de viabilidade técnica em
diferentes localidades, como Curitiba (PR), São José dos Campos (SP), Angra dos
Reis (RJ) e Rio de Janeiro (RJ).
Obrigado!
Gabriel Rocha 7 Ano "D"

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