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2º Trimestre/2021: ABR–MAI-JUN
Assunto = A promessa: a aliança eterna de Deus

Lição 05: Filhos da promessa (24 a 30-04-2021)

Verso: “E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos” (Mt 28:20).

Pensamento: Os propósitos de Deus são Suas promessas ocultas na aliança; as promessas, são os
Seus propósitos revelados para Seus filhos!.

Sábado (24/abril/2021) Um escudo perfeito para todos os filhos da promessa


A proteção divina não é algo intangível, nem abstrato, mas sim algo real e palpável porque faz
parte das promessas da aliança estabelecida tanto no passado quanto no tempo presente em que
vivemos. Deus prometeu através das promessas das alianças proteção a todos os envolvidos nas
alianças. Prometeu a Noé proteção e também para a família dele. Prometeu a Abraão e à
descendência dele expansão, bênçãos, proteção e acompanhamento para que tudo andasse como
planejado. Deus chegou, inclusive, a dizer a Abraão que os seus descendentes seriam escravos no
Egito, mas que Ele os livraria e eles sairiam dessa condição com muitos bens para ocupar a terra
prometida. Realmente Deus cumpriu Sua promessa e as palavras da promessa: “Eis que eu estarei
convosco, todos os dias”, tornou-se verdadeira.
Ilustração: Em junho de 1770, Porto do Príncipe, capital do Haiti, foi destruído por um
terremoto. Em certa casa, a fiel babá correu para salvar a criança do seu patrão. Ela havia prometido
ao patrão cuidar da criança em todo o tempo, mesmo que isto custasse a sua vida. Enquanto as
paredes ruíam, ela agarrou nos braços a criança, e o telhado se abateu sobre ela. Os destroços
atingiram de cheio as costas da serva fiel, mas ela recobrou os sentidos em tempo e se arrastou para
fora tendo o bebê sempre nos braços completamente ileso. O corpo curvado da nobre mulher
protegeu a criança, mesmo com o risco que correu de perder a própria vida. Sua coragem e o amor
pelo pequenino ser indefeso que se achava aos seus cuidados foi a motivação do seu ato heróico que
foi reconhecido por todos. Podemos, a esse exemplo, dizer que Deus tem Se empenhado como um
escudo para proteger a todos nós como os filhos da promessa, participantes da aliança divina como
fez no passado.
“Todo o fracasso por parte dos filhos de Deus é devido à sua falta de fé. Quando sombras
rodeiam a alma, quando precisamos de luz e guia, devemos olhar para cima; há luz além das trevas. A
promessa do Senhor é: “As montanhas se desviarão, e os outeiros tremerão; mas a Minha
benignidade não se desviará de ti, e o concerto da Minha paz não mudará.” Isa. 54:10” (Patriarcas e
Profetas, p. 657).
Ilustração: Ao sair de uma reunião num vilarejo, a necessidade obrigou um missionário a ir
montado num jumento, por um matagal africano, numa noite muito escura. Começou a cair uma leve
chuva. Na escuridão total, ele se perdeu entre os atalhos que se cruzavam. Alguns momentos depois,
ele chegou numa aldeia e ali um velho chefe africano, de barbas e cabelos brancos, surgiu à porta de
uma cabana. O missionário perguntou como chegaria à Missão e quando se preparava para ouvir as
indicações sobre os caminhos que deveria tomar. O velho chefe tomou, então, as rédeas e disse: “Eu
o levarei até lá”. Na escuridão absoluta, passaram por um pântano, um rio e colinas com matagais. O
chefe levou o missionário ao destino sem errar. Diante disso o missionário passou uma mensagem
para nós que diz assim: “Não preciso ter medo de andar pelo mundo de meu Pai, quando me submeto
à Sua direção, pois Suas promessas são de proteção e devemos confiar nEle de todo coração”. Vamos
ver como Deus Se torna o nosso Escudo como prometeu a Abraão.
Vamos mergulhar, então, nesse estudo!

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com ).
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Domingo (25/abril/2021) O seu escudo


Durante todo o tempo em que Abrão esteve em contato com Deus desde o seu chamado e a saída
do meio dos seus parentes, houve uma visível proteção de Deus para com Seu escolhido e todos
aqueles que o acompanhavam. Como Deus confirmara Sua aliança com Abrão prometendo a ele uma
descendência numerosa e o tempo passara e nada acontecera, agora com 100 anos Abrão falou para
Deus: “Poderá um homem de cem anos de idade gerar um filho?” (Gen.17:17). Por isso Abrão entrou
nessa fase de medo e depressão de morrer sem herdeiros e passou a reclamar a Deus o cumprimento
da promessa de que teria um filho.

1. Em qual contexto a promessa de Gênesis 15:1-3 foi dada? Por que a primeira coisa que o
Senhor disse a Abrão foi: “Não tenha medo”? O que Abrão teria que temer?
A (X) Deus quis encorajar Abrão e assegurar que ele teria descendentes.
B (   ) Deus desejou acalmar Abrão em relação à conquista de outras terras.
RESPOSTA: Abrão tinha medo de morrer e não ter seu herdeiro biológico, um filho dele e de Sara,
como Deus havia prometido. Deus acalmou o coração de Abrão quanto a esse temor. A proteção
divina nos traz paz para enfrentarmos as provações.

A forma pessoal como Deus Se dirigiu a Abrão mostra o nível de relacionamento entre eles. Deus
até Se dirigiu a Abrão de forma bem direta e pessoal dizendo: “Eu sou o teu escudo”, algo assim
como um guarda costas, um protetor bem próximo que faria a proteção para que tudo o que fora
prometido tivesse seu cumprimento no tempo certo. Como é dito por aí: O tempo de Deus não é o
nosso tempo e a ansiedade é nosso maior inimigo quando se trata de esperar o cumprimento das
promessas divinas.
“Jesus é nosso amigo; todo o Céu se interessa em nosso bem-estar; e nossa ansiedade e temor
entristecem ao Espírito Santo de Deus” (Patriarcas e Profetas, p. 294).

2. Quando Deus Se refere a Si mesmo como escudo de alguém, o que isso significa? O
significado para Abrão é diferente do que isso representa para nós? Podemos reivindicar essa
promessa? Isso significa que nenhum dano físico ocorrerá conosco? De que maneira Deus é um
escudo? Como você entende essa comparação?
RESPOSTA: Deus se referir a si como um escudo significa que isso atende até o lado espiritual.
Abrão teve situações físicas e espirituais que Deus atuou como escudo. Essa proteção é estendida a
todos nós hoje por causa da nova aliança em Jesus.

Obviamente isso não é uma garantia de que não passaremos por aflições, mas é uma garantia de
que teremos acesso ao Pai, independente da situação aflitiva que enfrentaremos. Lembre-se que a fé
nesse caso é muito importante. Abrão tinha fé nas promessas e reclamou seu cumprimento. Sabemos
que sem fé é impossível agradar a Deus (Heb.11:6) e esse é o motivo das pessoas não serem
atendidas, porque travam nesse ponto: Não tem fé suficiente para obter a proteção e o livramento
necessário. A confiança em Deus dá-nos paz.
Ilustração: Dois artistas concordam em retratar a ideia da paz. Um pinta um lindo lago, junto a
uma montanha; suas águas são tranquilas. Nenhum pássaro no céu, só nuvens brancas. Tudo é
serenamente belo. O outro artista pinta uma cachoeira trovejante, com uma árvore torcida crescendo
por sobre suas águas revoltas. Bem acima, ao alcance da espuma das águas, há um ninho; nele, a mãe
pássaro está alimentando seus filhotes. Todos que vêem os quadros concordam que o segundo possui
a mais elevada concepção de paz. Quando confiamos em Cristo, gozamos de paz, mesmo no meio de
aflições. Surgem doenças, desastres, desapontamentos, tristezas, tragédias e a própria guerra para nos
preocupar, mas aquele que confia na proteção cuidadosa de Cristo está sempre em paz. Abrão
aprendeu a ter essa paz.

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com ).
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Segunda (26/abril/2021) A promessa do Messias: parte 1


A profecia de um descendente que abençoaria todas as pessoas, veio lá do Éden e ganhou o
tempo na figura do cordeiro morto em cada sacrifício feito pelos patriarcas e por todos aqueles que
tinham essa visão de salvação. Abraão enxergou essa visão quando Deus lhe prometeu uma
descendência numerosa e mencionou que ele seria uma bênção para todas as famílias da Terra nessas
palavras de Gênesis 12:3 = “E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te
amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da Terra”. Essa foi uma promessa chamada de
gloriosa e que o tempo não apagaria, pois mesmo no cumprimento dela com a presença do Messias,
seu reflexo ainda perduraria para todos os descendentes de Abraão, não apenas de forma biológica,
mas de forma espiritual através da fé, como mencionou o apóstolo Paulo nessas palavras de Gálatas
3:29 = “E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa”.
“Por símbolos e por promessas, Deus “anunciou primeiro o evangelho a Abraão”. Gál. 3:8. E a fé
do patriarca fixou-se no Redentor vindouro. Disse Cristo aos judeus: “Abraão, vosso pai, exultou por
ver o Meu dia, e viu-o, e alegrou-se”. João 8:56” (Patriarcas e Profetas, p. 154).

3. Pense na promessa da aliança feita após o dilúvio (na qual o Senhor prometeu não
destruir o mundo com água novamente). De que adiantaria isso sem a promessa de redenção
em Jesus? Qual é o proveito de qualquer promessa sem a vida eterna?
RESPOSTA: Sem a promessa do Messias e sem a visão de Jesus como Redentor, a não destruição
do mundo torna-se uma promessa vazia. Por isso, que as alianças divinas são progressivas e uma
ligada à outra chega-se a Jesus, o redentor do mundo.

Deus não falha e Suas promessas muito menos. É claro que algumas promessas divinas são
condicionais à obediência que o ser humano tem como demonstrar em resposta ao amorável amor
divino. Nas alianças bilaterais Deus Se compromete com a parte maior e o ser humano com a parte
menor que é a aceitação e obediência.

4. Como você entende a noção de que, em Abraão, por meio de Jesus, “todas as famílias da
Terra” seriam abençoadas? O que isso significa?
RESPOSTA: A promessa é abrangente; de Abraão para toda família da Terra através de Jesus que ao
morrer na cruz trouxe oportunidade de salvação e bênção para todos.

A promessa partiu de Deus e segue a seguinte linha: Abraão, Israel, Jesus, cada pessoa e a
família. Um indivíduo (Abraão) e quatro instituições. Abraão foi escolhido para ser pai de uma
multidão de pessoas. Como Deus é de atuação universal, expandiu a bênção de Abraão para todas as
pessoas do planeta, bastando apenas um requisito: a fé. É claro que com isto a pessoa se torna
participante da nova aliança e a obediência aos princípios divinos torna-se uma parte importante no
conceito da aliança estabelecida por Deus.
Ilustração: O grande pregador inglês Charles Spurgeon disse: “Tenho pregado o evangelho de
Cristo por muitos anos e jamais conheci alguém que tenha confiado em Cristo e pedido perdão pelos
seus pecados e Ele o tenha lançado fora. Nunca me encontrei com um só homem que tivesse sido
recusado por Jesus. Tenho conversado com mulheres às quais Ele restituiu a pureza primitiva; com
bêbados a quem Ele livrou dos hábitos vis, e com outros culpados de horríveis pecados que se
tornaram puros como criança. Sempre ouço a mesma história: Busquei o Senhor e Ele me ouviu;
lavou-me no Seu sangue e estou mais branco do que a neve”. Esse é o resultado que torna abençoada
as famílias da Terra através de Jesus e como fruto da aliança feita entre Deus e Abraão.
“Conquanto o pecador não possa salvar-se a si próprio, tem algo que fazer para conseguir a
salvação. Deve ir a Jesus, arrepender-se dos pecados, e crer que Ele nos aceita e perdoa” (Patriarcas e
Profetas, p. 431).

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com ).
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Terça (27/abril/2021) A promessa do Messias: parte 2


Para que iniciemos o estudo de hoje precisamos mencionar uma citação feita por Thomas Browne
a respeito de se conquistar a felicidade. Sir Thomas Browne foi um escritor inglês do século XVII e
que viveu em Londres de 19 de Outubro de 1605 – até 19 de Outubro de 1682. Ele escreveu várias
frases famosas e uma delas é esta: “Para desfrutar da verdadeira felicidade precisamos viajar para
um país muito distante e até fora de nós mesmos” (Thomas Browne).
É lógico que ele utilizou de um paralelismo para comparar a felicidade a uma viagem.
5. Você concorda com a citação acima, escrita no século 17? 1Ts 4:16-18; Ap 3:12
RESPOSTA: Essa frase é materialista, pois a felicidade verdadeira só encontramos na salvação em
Cristo. Através de Jesus obtemos perdão, coração puro, consciência limpa e uma nova vida de serviço.
Muitas pessoas tem o pensamento do escritor Thomas Browne de que o prazer pode trazer felicidade
e até um abandono de si mesmo (viajar para fora de nós mesmos, como ele disse), o que seria como
abandonar os nossos padrões éticos e morais e fazer o que der na cabeça sem compromisso e sem regras.
Para muitos isso significa felicidade. O resumo de tudo, porém, é que desde a entrada do pecado as
pessoas tem seguido suas inclinações, sua natureza pecaminosa e o que presenciamos é uma sequência
de violência, orgulho, ódio, mágoas, medo, crueldade e outros deslizes que nem convém mencionar.
Basta olharmos os relatos do dilúvio, de Sodoma e Gomorra e a própria historia do povo de Israel.
Qual a solução para todo esse desequilíbrio moral e social do ser humano? A resposta está no que
Deus planejou, ou seja o Plano da Redenção, onde cada pessoa pode escolher a salvação através do
Messias que foi prometido desde o Éden, foi prometido a Abraão e que abençoaria todos os filhos da
fé de Abraão. Então, como filhos da promessa temos um futuro maravilhoso, por causa de Jesus que
viveu, morreu, ressuscitou e em breve voltará. Amém!
“À medida que nos apossamos da força divina posta ao nosso alcance, recebemos tão forte esperança,
que podemos depender inteiramente da promessa de Deus; e lançando mão das possibilidades que estão
em Cristo, nós nos tornamos filhos e filhas de Deus” (Med. Matinais, 1989, p. 274).
Ilustração: Um americano estava parado num trecho do cais de Tóquio, quando um jovem
carregador que num vaivém constante descarregava certa mercadoria do navio lhe perguntou: – “Veio
olhar a passeio?” Ele queria saber se o americano era turista. O americano disse que não. Então, ele
fez então outra pergunta: – “Veio cuidar da saúde?” querendo dizer com isso da condição física, se
tinha ido ali para tratar de saúde. Recebendo resposta negativa o moço continuou descarregando a
carga, mas agora tentou satisfazer sua curiosidade, perguntando: – “Então veio comprar
mercadorias?” O estrangeiro entendeu e respondeu prontamente: “Sim, eu vim aqui a negócios”.
Mais tarde, refletindo sobre a conversa, o americano disse que estas três perguntas classificam três
espécies de pessoas no mundo: algumas parecem estar aqui só a passeio, sem nada para fazer a não
ser o cumprimento de seus prazeres. Outros pensam apenas sobre sua saúde e bem-estar do corpo,
sem ter na vida algum ideal. Há outros ainda que estão no mundo trabalhando e tudo fazendo para
melhorar a vida humana. Tratam de negócios sérios, inclusive dos negócios espirituais se preparando
e preparando outros para a gloriosa vinda de Jesus em breve! Esses são filhos da promessa.
Graças a Deus pela vinda do Messias e louvado seja pela esperança da vida eterna. Amém!
Quarta (28/abril/2021) Uma grande e poderosa nação
Quando falamos sobre Abraão e sua fidelidade e como pela fé em Deus e em Suas promessas ele
foi abençoado, protegido e sua família e descendência se tornado abundante e poderosa, vemos então
o quanto Deus é fiel no que promete. Abraão era idoso e sua esposa também, mas os obstáculos se
tornaram pontos de apoio para que ele conquistasse os sonhos de Deus para ele. A fé realmente é
importante para receber as bênçãos das promessas.
Ilustração: Vou contar-lhes como Deus curou um corpo inútil e como lhe dirigiu
maravilhosamente a alma, fazendo-o uma bênção para o mundo. Essa é a história de uma senhora que
vivia em pecado, mas ficou profundamente convicta do pecado, foi reabilitada por Cristo e
maravilhosamente salva. Sua experiência cristã foi positiva, real, e maravilhosa. Deus operou
maravilhas por meio dela. Sua saúde era tão precária que se esperava que ela vivesse pouco tempo.

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com ).
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Tinha uma grande dificuldade para readquirir a saúde. Mas ficou firme, e muitos oraram
insistentemente durante dias. Nunca esquecerei aquela tarde quando oramos por ela. Estava
perfeitamente conformada com a vontade de Deus, sentia-se reconciliada, erguia os olhos e orava: “Ó
Cristo, desejo que somente a Tua vontade seja feita em minha vida.” Justamente naquele momento
Deus lhe concedeu uma cura maravilhosa. Ela saltava louvando a Deus. Seu testemunho foi: “Ó
Cristo, dar-te-ei durante a minha vida, todas as minhas forças, todos os meus talentos, e todo o meu
dinheiro”.. Daquele dia em diante, tornou-se uma grande conquistadora de almas, empregando todo o
ser na promoção do reino de Deus. Deus a tem abençoado, dando-lhe muita saúde, talentos invejáveis
e prosperidade financeira; todavia, como prometeu, ela tem empregado tudo para Deus. Ela é um
milagre positivo do poder de Deus em Seu trabalho neste mundo.
6. Por que o Senhor quis fazer uma nação especial da descendência de Abraão? Ele
desejava apenas outro país de certa origem étnica? Quais propósitos essa nação deveria
cumprir? Ex 19:5, 6; Is 60:1-3; Dt 4:6-8
RESPOSTA: A finalidade de Deus criar uma nova nação estava no desejo dEle de que ela
abençoasse todas as outras nações . Ela seria um modelo para todos.
O testemunho do povo de Israel, como povo dirigido e abençoado por Deus deveria atrair as
outras nações para Ele e, assim, serem evangelizadas. Era plano divino que ficasse demonstrado
através do testemunho o que acontece com uma nação dirigida, abençoada e que obedece a vontade
do Senhor. Por isso, Abraão foi escolhido e feito com Ele um pacto, uma aliança onde promessas de
expansão, prosperidade e poder fossem desfrutadas.
“As nações circunvizinhas deviam familiarizar-se com os elevados princípios dados por Deus,
que os dirigentes estavam ensinando o povo a observar. Então, em vez de desmerecer o povo
instruído dessa maneira, elas considerariam a observância dessas leis como prova de que esse povo
era de fato especialmente abençoado entre as nações” (Med. Matinais, 1992, p. 146).
O que Deus fez por Seu povo no passado, deseja fazer pela igreja hoje. Nosso testemunho de
bênção e prosperidade mostrarão que aqueles que observam os preceitos divinos são felizes.

Quinta (29/abril/2021) Engrandecerei o seu nome


Quando o Deus Todo poderoso chamou Abraão para ser a base de uma nação escolhida e
exemplar, viu como ele (Abraão) aceitou a proposta pela fé, porque as condições eram adversas.
Deus prometeu a Abraão uma descendência numerosa e uma terra nova. Ele não tinha nenhum filho e
sua esposa era estéril. Além disso a terra mencionada por Deus já estava ocupada por outros povos, o
que representava um obstáculo naquela época. Realmente o que o escritor do livro de Hebreus
declara é de uma verdade profunda, pois diz assim:
“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se
veem... Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por
herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé peregrinou na terra da promessa, como em terra
alheia, Pela fé, até a própria Sara recebeu a virtude de conceber um filho, mesmo fora da idade,
porquanto teve por fiel Aquele que lho havia prometido. Pelo que também de um, e esse já
amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável
que está na praia do mar. (Hebr. 11:1, 8-12).
7. Deus prometeu engrandecer o nome de Abrão (Gn 12:2), ou seja, torná-lo famoso. Por
que o Senhor desejaria fazer isso por um pecador, não importando quanto ele fosse obediente e
fiel? Quem merece um “grande” nome? (Rm 4:1-5; Tg 2:21-24). Deus concedeu grandeza a
Abrão para seu benefício ou isso representava algo mais?
RESPOSTA: Deus resolveu engrandecer o nome de Abraão, não para vaidade pessoal do patriarca,
mas para mostrar o que Deus pode fazer por aquele que tem fé nEle.
O engrandecimento de um nome significa tornar a pessoa famosa, e Deus fez isto com Abraão
não porque ele tivesse méritos pessoais, mas fez isto depois que o patriarca demonstrou fé
incondicional naquele que falava com ele. Abraão fez isso sem questionar o fato de que a promessa
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com ).
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dizia que ele teria uma descendência numerosa e ele não tinha ainda nenhum filho ou ele até poderia
questionar o lugar para onde deveria ir sem conhecer.
8. Qual é a grande diferença entre Gênesis 11:4 e Gênesis 12:2? De que maneira um dos
textos representa a “salvação pelas obras” e o outro a “salvação pela fé”?
RESPOSTA: Na torre de Babel eles queriam ter um nome engrandecido de forma humana, por puro
orgulho de conquista. No caso de Abraão Deus é quem engrandeceria o nome do patriarca por causa
da aliança feita com ele e por causa da fé do patriarca.
Quando Deus engrandeceu o nome de Abraão, ele ficou numa vitrine para anjos e homens
contemplarem. Seus atos funcionavam como um testemunho de suas escolhas diante de todos. Hoje
também na NOVA ALIANÇA, feita através de Jesus, nossas escolhas são importantes porque mostram
de que lado estamos no grande conflito e mostram nossa fé e obediência a Deus e a glória que damos
ao Seu nome diante de homens e anjos.
Sexta (30/abril/2021) Conclusão
Resumo: Vamos encerrar o estudo da semana com a certeza de que a promessa divina feita a
Abraão também nos alcançou porque aceitamos Jesus pela fé e dessa forma nos tornamos herdeiros
da promessa espiritual e, por conseguinte, candidatos ao Céu.
Nada temos a temer nessa jornada para o Céu, pois como Abraão devemos confiar em Deus que
Se tornou o escudo e protegeu e engrandeceu o Seu servo até que a promessa se cumpriu por
completo com a presença de Jesus e com a extensão da bênção a todas as famílias e pessoas da Terra
que escolheram Jesus como seu salvador pessoal.
“Os que aceitam a Cristo como seu Salvador têm a promessa da vida que agora existe e da que
está para vir. ... O mais humilde discípulo de Cristo pode tornar-se um habitante do Céu, herdeiro de
Deus de uma herança incorruptível que não se esvaece. Oxalá todos escolham o dom celestial,
tornando-se herdeiros de Deus daquela herança cujo título está resguardado contra todo e qualquer
destruidor, um mundo sem fim!” (Med. Matinais, 1995, p. 378).
Ter Jesus na vida é uma identificação de que a pessoa é um filho da promessa de Deus feita a
Abraão. É um filho através da fé. É estar sendo dirigido pelo capitão do Universo, Jesus.
Ilustração: Um certo navio velho e feio costumava navegar entre Londres e Portsmouth. Nunca
este navio atracava no cais sem primeiro chocar-se com outro navio qualquer, ou destruir alguma
propriedade. Deram-lhe o apelido de “Quebra tudo”. Um dia, porém, aquele velho navio entrou
graciosamente no porto e atracou com facilidade. Todos ficaram admirados do que aconteceu e um
marinheiro de bordo respondeu: “Temos um novo capitão”. É isto que significa aceitar Jesus como
salvador pessoal e tornar-se crente em Jesus Cristo e tê-Lo como capitão das nossas almas; e deixar-
nos governar por Ele em nossos pensamentos e em nossa conduta; é procurar fazer a vontade dEle em
tudo, é viver a vida que mais Lhe agradar.
Deus prometeu engrandecer o nome de Abraão e engrandecerá também o nosso nome para que
possamos trazer glória ao Seu nome como Seus embaixadores aqui nesta Terra, pois o que torna
grande um nome diante de Deus é o caráter, a humildade da alma, a obediência dos mandamentos
sem questionar, a fé operante, o amor a Deus e o amor ao próximo.
“Foi com o propósito de transmitir os melhores dons do Céu a todos os povos da Terra, que Deus
chamou Abraão do meio de sua parentela idólatra, e mandou-o habitar na terra de Canaã. “Far-te-ei
uma grande nação”, disse Deus, “e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma
bênção”” (Patriarcas e Profetas, p. 15).
Realmente, Abraão foi uma bênção em todo o tempo que serviu a Deus. Cumpriu fielmente sua
parte e com certeza ao chegar ao Céu, tal como Adão, ele vai ficar impressionado com o tamanho da
sua descendência que estará salva em virtude do seu chamado e de sua fidelidade à aliança feita com
Deus. Por tudo isto, podemos dizer: Louvado seja o nome do Senhor!
“Bendito seja Deus, que não rejeitou a minha oração, nem retirou de mim a Sua benignidade”
(Salmo 66:20).

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com ).

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