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2º Trimestre/2021: ABR–MAI-JUN
Assunto = A promessa: a aliança eterna de Deus
Verso: “E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos” (Mt 28:20).
Pensamento: Os propósitos de Deus são Suas promessas ocultas na aliança; as promessas, são os
Seus propósitos revelados para Seus filhos!.
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com ).
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1. Em qual contexto a promessa de Gênesis 15:1-3 foi dada? Por que a primeira coisa que o
Senhor disse a Abrão foi: “Não tenha medo”? O que Abrão teria que temer?
A (X) Deus quis encorajar Abrão e assegurar que ele teria descendentes.
B ( ) Deus desejou acalmar Abrão em relação à conquista de outras terras.
RESPOSTA: Abrão tinha medo de morrer e não ter seu herdeiro biológico, um filho dele e de Sara,
como Deus havia prometido. Deus acalmou o coração de Abrão quanto a esse temor. A proteção
divina nos traz paz para enfrentarmos as provações.
A forma pessoal como Deus Se dirigiu a Abrão mostra o nível de relacionamento entre eles. Deus
até Se dirigiu a Abrão de forma bem direta e pessoal dizendo: “Eu sou o teu escudo”, algo assim
como um guarda costas, um protetor bem próximo que faria a proteção para que tudo o que fora
prometido tivesse seu cumprimento no tempo certo. Como é dito por aí: O tempo de Deus não é o
nosso tempo e a ansiedade é nosso maior inimigo quando se trata de esperar o cumprimento das
promessas divinas.
“Jesus é nosso amigo; todo o Céu se interessa em nosso bem-estar; e nossa ansiedade e temor
entristecem ao Espírito Santo de Deus” (Patriarcas e Profetas, p. 294).
2. Quando Deus Se refere a Si mesmo como escudo de alguém, o que isso significa? O
significado para Abrão é diferente do que isso representa para nós? Podemos reivindicar essa
promessa? Isso significa que nenhum dano físico ocorrerá conosco? De que maneira Deus é um
escudo? Como você entende essa comparação?
RESPOSTA: Deus se referir a si como um escudo significa que isso atende até o lado espiritual.
Abrão teve situações físicas e espirituais que Deus atuou como escudo. Essa proteção é estendida a
todos nós hoje por causa da nova aliança em Jesus.
Obviamente isso não é uma garantia de que não passaremos por aflições, mas é uma garantia de
que teremos acesso ao Pai, independente da situação aflitiva que enfrentaremos. Lembre-se que a fé
nesse caso é muito importante. Abrão tinha fé nas promessas e reclamou seu cumprimento. Sabemos
que sem fé é impossível agradar a Deus (Heb.11:6) e esse é o motivo das pessoas não serem
atendidas, porque travam nesse ponto: Não tem fé suficiente para obter a proteção e o livramento
necessário. A confiança em Deus dá-nos paz.
Ilustração: Dois artistas concordam em retratar a ideia da paz. Um pinta um lindo lago, junto a
uma montanha; suas águas são tranquilas. Nenhum pássaro no céu, só nuvens brancas. Tudo é
serenamente belo. O outro artista pinta uma cachoeira trovejante, com uma árvore torcida crescendo
por sobre suas águas revoltas. Bem acima, ao alcance da espuma das águas, há um ninho; nele, a mãe
pássaro está alimentando seus filhotes. Todos que vêem os quadros concordam que o segundo possui
a mais elevada concepção de paz. Quando confiamos em Cristo, gozamos de paz, mesmo no meio de
aflições. Surgem doenças, desastres, desapontamentos, tristezas, tragédias e a própria guerra para nos
preocupar, mas aquele que confia na proteção cuidadosa de Cristo está sempre em paz. Abrão
aprendeu a ter essa paz.
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com ).
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3. Pense na promessa da aliança feita após o dilúvio (na qual o Senhor prometeu não
destruir o mundo com água novamente). De que adiantaria isso sem a promessa de redenção
em Jesus? Qual é o proveito de qualquer promessa sem a vida eterna?
RESPOSTA: Sem a promessa do Messias e sem a visão de Jesus como Redentor, a não destruição
do mundo torna-se uma promessa vazia. Por isso, que as alianças divinas são progressivas e uma
ligada à outra chega-se a Jesus, o redentor do mundo.
Deus não falha e Suas promessas muito menos. É claro que algumas promessas divinas são
condicionais à obediência que o ser humano tem como demonstrar em resposta ao amorável amor
divino. Nas alianças bilaterais Deus Se compromete com a parte maior e o ser humano com a parte
menor que é a aceitação e obediência.
4. Como você entende a noção de que, em Abraão, por meio de Jesus, “todas as famílias da
Terra” seriam abençoadas? O que isso significa?
RESPOSTA: A promessa é abrangente; de Abraão para toda família da Terra através de Jesus que ao
morrer na cruz trouxe oportunidade de salvação e bênção para todos.
A promessa partiu de Deus e segue a seguinte linha: Abraão, Israel, Jesus, cada pessoa e a
família. Um indivíduo (Abraão) e quatro instituições. Abraão foi escolhido para ser pai de uma
multidão de pessoas. Como Deus é de atuação universal, expandiu a bênção de Abraão para todas as
pessoas do planeta, bastando apenas um requisito: a fé. É claro que com isto a pessoa se torna
participante da nova aliança e a obediência aos princípios divinos torna-se uma parte importante no
conceito da aliança estabelecida por Deus.
Ilustração: O grande pregador inglês Charles Spurgeon disse: “Tenho pregado o evangelho de
Cristo por muitos anos e jamais conheci alguém que tenha confiado em Cristo e pedido perdão pelos
seus pecados e Ele o tenha lançado fora. Nunca me encontrei com um só homem que tivesse sido
recusado por Jesus. Tenho conversado com mulheres às quais Ele restituiu a pureza primitiva; com
bêbados a quem Ele livrou dos hábitos vis, e com outros culpados de horríveis pecados que se
tornaram puros como criança. Sempre ouço a mesma história: Busquei o Senhor e Ele me ouviu;
lavou-me no Seu sangue e estou mais branco do que a neve”. Esse é o resultado que torna abençoada
as famílias da Terra através de Jesus e como fruto da aliança feita entre Deus e Abraão.
“Conquanto o pecador não possa salvar-se a si próprio, tem algo que fazer para conseguir a
salvação. Deve ir a Jesus, arrepender-se dos pecados, e crer que Ele nos aceita e perdoa” (Patriarcas e
Profetas, p. 431).
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com ).
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Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com ).
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Tinha uma grande dificuldade para readquirir a saúde. Mas ficou firme, e muitos oraram
insistentemente durante dias. Nunca esquecerei aquela tarde quando oramos por ela. Estava
perfeitamente conformada com a vontade de Deus, sentia-se reconciliada, erguia os olhos e orava: “Ó
Cristo, desejo que somente a Tua vontade seja feita em minha vida.” Justamente naquele momento
Deus lhe concedeu uma cura maravilhosa. Ela saltava louvando a Deus. Seu testemunho foi: “Ó
Cristo, dar-te-ei durante a minha vida, todas as minhas forças, todos os meus talentos, e todo o meu
dinheiro”.. Daquele dia em diante, tornou-se uma grande conquistadora de almas, empregando todo o
ser na promoção do reino de Deus. Deus a tem abençoado, dando-lhe muita saúde, talentos invejáveis
e prosperidade financeira; todavia, como prometeu, ela tem empregado tudo para Deus. Ela é um
milagre positivo do poder de Deus em Seu trabalho neste mundo.
6. Por que o Senhor quis fazer uma nação especial da descendência de Abraão? Ele
desejava apenas outro país de certa origem étnica? Quais propósitos essa nação deveria
cumprir? Ex 19:5, 6; Is 60:1-3; Dt 4:6-8
RESPOSTA: A finalidade de Deus criar uma nova nação estava no desejo dEle de que ela
abençoasse todas as outras nações . Ela seria um modelo para todos.
O testemunho do povo de Israel, como povo dirigido e abençoado por Deus deveria atrair as
outras nações para Ele e, assim, serem evangelizadas. Era plano divino que ficasse demonstrado
através do testemunho o que acontece com uma nação dirigida, abençoada e que obedece a vontade
do Senhor. Por isso, Abraão foi escolhido e feito com Ele um pacto, uma aliança onde promessas de
expansão, prosperidade e poder fossem desfrutadas.
“As nações circunvizinhas deviam familiarizar-se com os elevados princípios dados por Deus,
que os dirigentes estavam ensinando o povo a observar. Então, em vez de desmerecer o povo
instruído dessa maneira, elas considerariam a observância dessas leis como prova de que esse povo
era de fato especialmente abençoado entre as nações” (Med. Matinais, 1992, p. 146).
O que Deus fez por Seu povo no passado, deseja fazer pela igreja hoje. Nosso testemunho de
bênção e prosperidade mostrarão que aqueles que observam os preceitos divinos são felizes.
dizia que ele teria uma descendência numerosa e ele não tinha ainda nenhum filho ou ele até poderia
questionar o lugar para onde deveria ir sem conhecer.
8. Qual é a grande diferença entre Gênesis 11:4 e Gênesis 12:2? De que maneira um dos
textos representa a “salvação pelas obras” e o outro a “salvação pela fé”?
RESPOSTA: Na torre de Babel eles queriam ter um nome engrandecido de forma humana, por puro
orgulho de conquista. No caso de Abraão Deus é quem engrandeceria o nome do patriarca por causa
da aliança feita com ele e por causa da fé do patriarca.
Quando Deus engrandeceu o nome de Abraão, ele ficou numa vitrine para anjos e homens
contemplarem. Seus atos funcionavam como um testemunho de suas escolhas diante de todos. Hoje
também na NOVA ALIANÇA, feita através de Jesus, nossas escolhas são importantes porque mostram
de que lado estamos no grande conflito e mostram nossa fé e obediência a Deus e a glória que damos
ao Seu nome diante de homens e anjos.
Sexta (30/abril/2021) Conclusão
Resumo: Vamos encerrar o estudo da semana com a certeza de que a promessa divina feita a
Abraão também nos alcançou porque aceitamos Jesus pela fé e dessa forma nos tornamos herdeiros
da promessa espiritual e, por conseguinte, candidatos ao Céu.
Nada temos a temer nessa jornada para o Céu, pois como Abraão devemos confiar em Deus que
Se tornou o escudo e protegeu e engrandeceu o Seu servo até que a promessa se cumpriu por
completo com a presença de Jesus e com a extensão da bênção a todas as famílias e pessoas da Terra
que escolheram Jesus como seu salvador pessoal.
“Os que aceitam a Cristo como seu Salvador têm a promessa da vida que agora existe e da que
está para vir. ... O mais humilde discípulo de Cristo pode tornar-se um habitante do Céu, herdeiro de
Deus de uma herança incorruptível que não se esvaece. Oxalá todos escolham o dom celestial,
tornando-se herdeiros de Deus daquela herança cujo título está resguardado contra todo e qualquer
destruidor, um mundo sem fim!” (Med. Matinais, 1995, p. 378).
Ter Jesus na vida é uma identificação de que a pessoa é um filho da promessa de Deus feita a
Abraão. É um filho através da fé. É estar sendo dirigido pelo capitão do Universo, Jesus.
Ilustração: Um certo navio velho e feio costumava navegar entre Londres e Portsmouth. Nunca
este navio atracava no cais sem primeiro chocar-se com outro navio qualquer, ou destruir alguma
propriedade. Deram-lhe o apelido de “Quebra tudo”. Um dia, porém, aquele velho navio entrou
graciosamente no porto e atracou com facilidade. Todos ficaram admirados do que aconteceu e um
marinheiro de bordo respondeu: “Temos um novo capitão”. É isto que significa aceitar Jesus como
salvador pessoal e tornar-se crente em Jesus Cristo e tê-Lo como capitão das nossas almas; e deixar-
nos governar por Ele em nossos pensamentos e em nossa conduta; é procurar fazer a vontade dEle em
tudo, é viver a vida que mais Lhe agradar.
Deus prometeu engrandecer o nome de Abraão e engrandecerá também o nosso nome para que
possamos trazer glória ao Seu nome como Seus embaixadores aqui nesta Terra, pois o que torna
grande um nome diante de Deus é o caráter, a humildade da alma, a obediência dos mandamentos
sem questionar, a fé operante, o amor a Deus e o amor ao próximo.
“Foi com o propósito de transmitir os melhores dons do Céu a todos os povos da Terra, que Deus
chamou Abraão do meio de sua parentela idólatra, e mandou-o habitar na terra de Canaã. “Far-te-ei
uma grande nação”, disse Deus, “e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma
bênção”” (Patriarcas e Profetas, p. 15).
Realmente, Abraão foi uma bênção em todo o tempo que serviu a Deus. Cumpriu fielmente sua
parte e com certeza ao chegar ao Céu, tal como Adão, ele vai ficar impressionado com o tamanho da
sua descendência que estará salva em virtude do seu chamado e de sua fidelidade à aliança feita com
Deus. Por tudo isto, podemos dizer: Louvado seja o nome do Senhor!
“Bendito seja Deus, que não rejeitou a minha oração, nem retirou de mim a Sua benignidade”
(Salmo 66:20).
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com ).