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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E DE LOGÍSTICA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Bruno de Carvalho Camelo


Daniel Ferrari Filho
Guilherme Igor Braga Moreira
Letícia Marques Ulhoa Araújo
Pedro Henrique de Castro
Rachel Rodrigues Temer

REVISÃO DE LITERATURA

Mariana – Minas Gerais


2019
Bruno de Carvalho Camelo
Daniel Ferrari Filho
Guilherme Igor Braga Moreira
Letícia Marques Ulhoa Araújo
Pedro Henrique de Castro
Rachel Rodrigues Temer

REVISÃO DE LITERATURA

Trabalho apresentado a Professora Doutora Simone


Aparecida Simões Rocha, como requisito parcial para
aprovação na disciplina Administração de Materiais e
de Logística, oferecida no curso de Administração da
Universidade Federal de Ouro Preto.

Mariana – Minas Gerais


2019
2.0 Revisão de Literatura
2.1 Logística
Wood Junior; Zuffo (1998) A logística ganha uma nova abrangência, integrando todas as atividades ao longo
da cadeia valores: da geração de matérias primas ao serviço ao consumidor final. Passa a ter um cunho
estratégico.

Bertaglia (2009) está associada ao movimento de material, a distribuição física (área da logística) alcança
funções como a gestão de estoque, a administração dos pedidos, a armazenagem, o transporte, entre outras.

Ballou (2006) Logística é a parte mais corpórea da rede de suprimentos, nela visualizam-se diversos
processos capazes de aprimorar resultados e criar vantagens competitivas, subtraindo o gap entre a demanda
e a produção.

Moacir (2013) define logística como a área que organiza, implementa, controla e planeja a armazenagem, o
transporte e a distribuição de bens e serviços, buscando a diminuição de custos e a otimização dos recursos
materiais e humanos.

FERREIRA, K.A; ASSUMPÇÃO, M.R (2005) cita que a aplicação da logística como recurso
competitivo baseia-se na sua gestão de forma integrada, sendo tratada como um sistema, ou seja,
um conjunto de componentes interligados, atuando de forma coordenada em busca de objetivo
comum.

2.2 Just In Time


Francischini e Amaral (2004) dizem que a administração de materiais ajuda na gestão de produtos; facilita a
aquisição das matérias primas; permite a empresa utilizar o Just in Time e a redução dos preços dos produtos.

Ballou (2005) a Logística pode fidelizar clientes ao atender suas necessidades, mas também pode ser uma
fonte de reclamações, quando há falhas na falta de estoques ou na entrega e o just in time é uma ferramenta
que pode ser decisiva no sucesso do processo de logística.

Nogueira (2012); JACOBS; CHASE (2009) O sistema consiste em estimular a produção a partir da demanda
real, produzindo em cada nivel apenas as quantidades, os itens e no momento necessário.
Paoleschi (2011) O processo just in time necessita de demanda estável, árduo de se obter devido as
oscilações do mercado. E quanto maior a inconstância do mercado maior será́ a indispensabilidade de
aumentar estoques.

FERREIRA, K.A.; ASSUMPÇÃO, M.R. (2005) Métodos de controle de estoque como


programação just-in-time (JIT), Kanban, sistema de planejamento de necessidades de materiais
(MRP), auxiliam na garantia da disponibilidade de produtos.

2.3 Supply Chain


Novaes (2007) diz que o Supply Chain é a união dos processos industriais e comerciais, a partir do
consumidor final até os fornecedores iniciais, criando serviços, produtos e informações que agreguem valor
para o cliente.

Bowersox, Donald ; Bowersox, John ; Closs ; Copper. ; Bixby (2014) dizem que a gestão da cadeia de
suprimentos, é considerada como as interações que ocorrem nas funções de marketing até a produção no
âmbito de uma empresa e entre empresas separadas no fluxo de produtos.

Slack ; Chambers ; Johnson (2009) , Kearney, (1994) , Poirier ; Reiter A perspectiva de rede de suprimentos
significa a definição da operação no de todas as outras operações com as quais interagem, algumas das quais
são seus fornecedores e outras, seus consumidores finais.

Volmann; Cordon; Raabe (1996) dizem que a cadeia de suprimentos é como um canal de fluxo de
informações onde são processadas matérias-primas, transformando-as em serviços ou bens que são
conduzidos aos consumidores finais.

FERREIRA, K.A.; ASSUMPÇÃO, M.R. (2005) A troca de informações eletrônica a montante


viabiliza o recebimento Justin-Time, facilita o kanban e o controle de estoques em consignação de
materiais importados.

2.4 Logística Integrada


Salim (2004) As organizações precisam planejar suas competências para vincular os agentes do processo os
clientes e os fornecedores a obtenção da vantagem competitiva da empresa.
Rodrigues; Jesus; Schutzer (2016) Na indústria 4.0, as máquinas, os trabalhadores e matérias-primas
conseguirão relacionar-se em tempo real através de uma rede de internet. Portanto, o processo de produção
poderá ser feito por meios digitais em uma fábrica inteligente e aplicado ao real espaço em que o trabalhador
poderá acompanhar tudo a distância, adquirindo informações em tempo real.

FERREIRA, K.A.; ASSUMPÇÃO, M.R. (2005) A gestão da logística integrada cuida da


movimentação dos produtos entre três áreas: suprimento, apoio à produção e distribuição física,
vinculando a empresa a seus clientes e fornecedores.

RODRIGUES LIMA JUNIOR, Francisco; RIBEIRO CARPINETTI, Luiz Cesar. (2019). No caso
da empresa do setor automotivo é investigada as práticas de gestão referentes à governança, TIC,
compartilhamento da informação, gestão de estoque, de demanda, de relacionamento e medição de
desempenho. O objetivo do estudo é identificar e analisar criticamente as práticas de gestão da
cadeia de suprimentos.

2.5 Gestão de Estoque

FERREIRA, K.A.; ASSUMPÇÃO, M.R. (2005) A gestão de estoque é importante para gestão
logística, para equilíbrio entre oferta e demanda, assegurando disponibilidade de produtos
necessários aos clientes industriais, dos canais de distribuição e finais.

RODRIGUES LIMA JUNIOR, Francisco; RIBEIRO CARPINETTI, Luiz Cesar. (2019). A


empresa utiliza outras duas ferramentas de gestão de estoque que são muito importantes, a curva
ABC e a classificação XYZ. A curva ABC é usada para segmentar produtos acabados de acordo
com seu custo e demanda mensal. Já a classificação XYZ é usado para segmentar os componentes
estocados, qual produto é importado ou não, critério de preços, demanda, entre outros.

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