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Entenda o que é homofobia e como combatê-la

Preconceito - explícito ou velado - faz cada vez mais vítimas no Brasil.

O último Relatório de Violência Homofóbica da Secretaria de Direitos Humanos


aponta que o Brasil tem cerca de 5 mil vítimas desse tipo de ato por ano. Mas o
que é homofobia? Quando e como ela acontece?
O preconceito é, muitas vezes, velado. Essa realidade é combatida diariamente
e tem marca no dia 17 de maio, o Dia Internacional da Luta contra a
Homofobia.
Entre 2011 e 2012, ano em que o relatório foi divulgado, a violência contra
a população LGBTcresceu quase 200%. Enquanto isso, o número de casos
devidamente denunciados cresceu apenas 160%, ficando abaixo dos dados de
vítimas reais. Acontece que não são apenas socos e pontapés de surpresa na
rua que configuram preconceito. Insultos e piadas grosseiras também são
homofobia.
A homossexualidade no Brasil
Segundo uma estimativa divulgada pelo Superior Tribunal de Justiça, quando
da liberação da união estável para casais homoafetivos, cerca de 18 milhões
de brasileiros são homossexuais. Isso corresponde a 9% da população do
país.
Os dados foram levantados pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas,
Bissexuais, Travestis e Transexuais, a ABGLT. Já o Censo do IBGE, realizado
em 2010, aponta que existem cerca de 60 mil casais homossexuais no país
vivendo como cônjuges. Considerando que o Brasil só liberou o casamento
entre pessoas do mesmo sexo em 2013, os números devem aumentar na
próxima pesquisa.
É uma parcela muito significativa da sociedade brasileira que se relaciona com
pessoas do mesmo sexo. Significativa demais para seguir sofrendo ataques
preconceituosos, que não são considerados crimes pela Constituição Federal.
Os altos índices colocam o Brasil no topo do ranking mundial de violência
por preconceito sexual, conforme o Grupo Gay da Bahia, que monitora essa
realidade há 30 anos.
O que é homofobia e como combatê-la
As ações de agressão, que podem levar à morte da vítima, são os casos mais
disseminados e impactantes de preconceito. Mas o que é homofobia de
verdade? Ela se resume aos ataques nas ruas? A resposta é não. A
segregação, a repressão, a opressão, a discriminação e a ridicularização da
identidade sexual de uma pessoa são tão graves quanto qualquer violação
física.
Prova de que a homofobia acontece aos poucos todos dias é que, segundo o
Relatório da Violência Homofóbica, 59% dos suspeitos de agressão
são conhecidos das vítimas. Pais, mães, amigos, irmãos e vizinhos são os
principais da lista.
Prevenir um tipo de ataque que sequer deveria existir é complicado, mas é
possível. A redução da homofobia mora nos detalhes. Tratar um homossexual
de forma diferente apenas porque ele tem uma orientação sexual que não é
igual à sua não faz sentido. Os gays e as lésbicas percebem quando você
muda a postura só por estar diante deles. É hora de repensar.
Contatos físicos com homossexuais, como apertos de mão e abraços de
cumprimento, não farão com que eles se sintam atraídos por você. Portanto,
sem medo ou receio. São pessoas como quaisquer outras e merecem o
mesmo tipo de respeito. As preferências sexuais deles não têm relação com
você, então não se preocupe com elas.
O mesmo vale para as piadas de humor sarcástico e preconceituoso. Faça
mais que simplesmente evitar falar sobre o assunto na presença de
homossexuais. Brincadeiras desrespeitosas são homofobia em qualquer
situação. Portanto, não faça. Não há razão para satirizar uma pessoa por uma
condição que é biológica e natural.

Brasil comemora legado imaterial após Jogos Rio 2016


Além das mudanças estruturais, País ganhou com as trocas de experiências,
os ganhos culturais e os recordes batidos
Mais do que entrar para a história do mundo esportivo, sediar os Jogos
Olímpicos e Paralímpicos é ter a oportunidade de contabilizar legados materiais
e imateriais que marcam a vida de uma nação. Com o Brasil não foi diferente.
Por aqui, tivemos mudanças em infraestrutura, economia, segurança, turismo e
outras áreas importantes. Mas algumas consequências menos palpáveis e
igualmente relevantes fizeram da Rio 2016 um evento único.

As trocas de experiência, as mudanças de percepções, os ganhos culturais, os


recordes batidos, o “saber receber” e as oportunidades de transformar o Brasil
por meio da prática esportiva foram alguns dos legados intangíveis dos Jogos
Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

A cada competição, o incentivo à prática de esportes por crianças e


adolescentes que deverão ser motivadas pelas novas estruturas à disposição
em todo o País. A cada medalha de um paratleta, a certeza de que o limite é
não ter limites. A cada recorde alcançado, a comemoração de um povo que
acredita que sempre podemos fazer mais.

Além de fomentar o turismo, os Jogos Rio 2016 foram responsáveis por


estabelecer um intercâmbio cultural entre o Brasil e visitantes de várias partes
do planeta. O ganho com a entrada dessa quantidade de estrangeiros e toda
troca de experiências são imensuráveis. A política maior do turismo tem de ser
a de receber bem. E no quesito hospitalidade, o Brasil foi campeão. Cerca de
90,5% dos turistas que estiveram por aqui disseram que têm intenção de voltar.

Inclusão

No Brasil, a Paralimpíada contribuirá nos avanços da inclusão social para as


pessoas com deficiência. Segundo o presidente do Comitê Paralímpico
Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, o principal legado é a mudança de
percepção que a sociedade tem em relação às pessoas com deficiência. “Com
os Jogos Paralímpicos, todos perceberam que no contexto do esporte o mais
relevante é o que se pode fazer, não aquilo que não pode ser feito”, ressaltou.

O Brasil é assunto no mundo inteiro quando o tema é a realização dos maiores


eventos esportivos. Após o Panamericano, no Rio de Janeiro, em 2007, e a
Copa do Mundo, em 2014, este ano vem a Olimpíada, novamente no Rio. O
custo estimado dos jogos de 2016 já ultrapassou os R$ 39 bilhões, valor, pelo
menos, R$ 12 bilhões superior ao que foi gasto nas Olimpíadas de Londres, em
2012, que foi considerada a mais cara dos últimos 50 anos.
Na Inglaterra, os jogos saíram por £ 8,5 bilhões, o equivalente a R$ 27 bilhões.
Com tanto dinheiro e investimento, o que se espera é que fiquem legados para
a cidade e a população. De acordo com o ministro do esporte, Ricardo Leyser,
fica uma herança urbana e para o esporte.
“Você tem, realmente, um Rio de Janeiro completamente transformado. Com
transporte público, metrô, BRT, um investimento nunca feito antes em uma
cidade do Brasil dessa maneira. Fica o legado pro esporte também. Não só a
estrutura, os equipamentos, as arenas, tudo isso, que são sensacionais, mas
também fica o conhecimento”, afirmou o ministro.
O evento já ampliou o investimento estatal no esporte olímpico com o plano
“Brasil Medalha”. Que tem como objetivo colocar o país entre os 10 primeiros
no ranking dos jogos olímpicos e entre os cinco primeiros nos paraolímpicos
neste ano, no Rio de Janeiro.
Outros resultados visíveis são a renovação do laboratório antidoping, o parque
olímpico, a revitalização nas zonas portuárias, mais leitos em hotéis, além de
melhorias no transporte público.
Apesar dos resultados alcançados, algumas promessas foram abandonadas.
Como a despoluição da Baía de Guanabara, a recuperação das lagoas de
Jacarepaguá e o plantio de 34 milhões de árvores no estado até o final de
2015, com o objetivo de compensar as emissões de gases causadores do
efeito estufa ligados à realização dos jogos.
Segundo o professor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e
Regional da UFRJ e pesquisador da Rede Observatório da Metrópole, Orlanda
Alves dos Santos Junior, receber eventos desse porte em uma cidade causa
uma reestruturação muito mais profunda do que imaginamos com grandes
impactos.
Confira no áudio acima a matéria completa de Pamela Passarella e a opinião
dos profissionais entrevistados.

Mobilidade urbana e qualidade de vida

Waldir Salvador
Desenvolver ações para solucionar os problemas de mobilidade urbana é um
dos principais desafios das metrópoles brasileiras, que buscam por soluções
que impactem positivamente na qualidade de vida da população. O automóvel,
que antigamente era visto como a opção mais eficiente de meio de transporte,
hoje se apresenta como um problema para os centros urbanos, uma vez que a
frota não para de crescer no país, tendo dobrado o contingente em apenas
uma década, alcançando 45,4 milhões de veículos.
Atualmente, existe um carro para cada grupo de 4,4 habitantes, sendo que há
dez anos a proporção era de um para cada 7,4. Nesse contexto, a necessidade
de se realizar grandes deslocamentos – devido ao processo de expansão das
cidades – agregada ao incentivo de locomoção com o uso do carro, levou à
paralisia temporária do trânsito das capitais e de grandes cidades brasileiras.
De acordo com o Numbeo, site internacional especializado em comparar
metrópoles sob diferentes aspectos, o Brasil possui sete capitais entre as 163
cidades do mundo com o trânsito mais lento. Belo Horizonte ocupa o 19º lugar
no ranking mundial, com uma média de 51,50 minutos por dia em
engarrafamentos. Em nível nacional, a capital mineira aparece na segunda
colocação, perdendo apenas para o Rio de Janeiro.
Se fizermos um cálculo rápido, os belo-horizontinos perdem, em média, mais
de 8 horas por semana dentro do veículo, o equivalente a 16 dias por ano
parados dentro do carro, tempo esse que, se economizado, traria mais
qualidade de vida para a população.
Algumas cidades ao redor do mundo já estão implementando ações e medidas
para reduzir os deslocamentos de pequenas ou longas distâncias. Um modelo
de sucesso é a rede de transportes de Castres, na França, que desde 2006
implantou a gratuidade para atender os seus 85 mil habitantes.
Seis meses depois, as primeiras estatísticas confirmaram a eficácia do modelo:
o número de usuários de ônibus havia crescido em 76%, atraídos pelo
transporte gratuito.
Outro exemplo é a iniciativa da União Europeia (UE), que lançou o ‘Smart,
green and integrated”, um programa de desenvolvimento com investimento na
ordem de 6,339 bilhões de euros para promover a inovação na mobilidade e na
sustentabilidade do meio urbano até 2020.
As ações que estão sendo desenvolvidas em âmbito internacional podem e
devem servir de exemplo para que órgãos públicos e privados adaptem as
iniciativas em território nacional.
Recentemente, Belo Horizonte foi agraciada com o prêmio Transporte
Sustentável concedido pelo Instituto de Políticas de Transporte e
Desenvolvimento (ITDP), em Nova York, Estados Unidos, pelos modelos bem
sucedidos de mobilidade urbana, como as ciclovias e o BRT.
No entanto, esse é só o primeiro passo, pois ainda é necessário se investir
mais em políticas com esse foco no Estado e todo o país, com a finalidade de
aliviar o trânsito que, atualmente, está completamente caótico.

A Importância da Conservação dos Recursos Naturais

Introdução aos recursos naturais

Desde que a terra era habitada, seres humanos e outras formas de vida têm
dependido de coisas que existem livremente na natureza para sobreviver.
Estas coisas incluem água (mar e de água doce), a terra, solos, rochas,
florestas (vegetação), animais (incluindo peixes), combustíveis fósseis e
minerais. Eles são chamados de Recursos Naturais e são a base da vida na
Terra. Todos estes acima mencionados são naturais, e eles existem na
natureza.

Nenhum ser humano criou. Nós bater em sua oferta para sobreviver e também
para funcionar corretamente. Os recursos naturais estão todos ligados de
alguma forma. Portanto, se alguém é tirado, isso vai afetar o fornecimento ou a
qualidade de todos os outros.
Por exemplo, se a água é eliminada de uma área, a vegetação, os solos,
animais e até mesmo o ar nessa área será afetada negativamente. Abaixo está
uma ilustração simples de algumas grandes coisas que nós começamos a
partir de alguns recursos naturais.

Os recursos naturais podem ser consumidos diretamente ou indiretamente. Por


exemplo, os seres humanos dependem diretamente das florestas para
alimentar, biomassa, saúde, recreação e maior conforto vivo. Indiretamente
florestas atuar como controle de temperatura, controle de enchentes, proteção
contra tempestades e ciclagem de nutrientes.

As matérias-primas Às vezes, os recursos naturais podem ser utilizados como


matérias-primas para produzir algo. Por exemplo, podemos usar uma árvore da
floresta para produzir madeira.

A madeira é então utilizado para produzir madeira para móveis ou celulose


para papel e produtos de papel. Neste cenário, a árvore é a matéria-prima.
Cada item em sua casa foi feita a partir de uma matéria-prima que veio de um
recurso natural.

A caneca de chá, eletricidade em casa, pão, roupas, você nomeá-los: cada um


deles veio de um recurso natural. Os recursos naturais vêm em muitas formas.
Ele pode ser um sólido, líquido ou gás. Ele também pode ser orgânica ou
inorgânica. Ele também pode ser metálico ou não metálico. Pode ser renovável
ou não renovável. Clique ao lado para ver o que cada categoria é composta de.

Recursos naturais são elementos da natureza que são úteis ao Homem no


processo de desenvolvimento da civilização, sobrevivência e conforto da
sociedade em geral. Podem ser renováveis, como a energia do Sol e do vento.
Já a água, o solo e as árvores que estão sendo considerados limitados, são
chamados de potencialmente renováveis. E ainda não renováveis, como o
petróleo e minérios em geral.
O termo surgiu pela primeira vez na década 1970, por E.F. Schumacher no seu
livro intitulado Small is Beautiful.
Os recursos naturais são os materiais que vem da natureza, como florestas,
solo, água, minerais e a vida selvagem.
E eles não podem ser feitos ou mesmo manufaturados por fabricas como os
outros produtos que são feitos pelo homem, como por exemplo o plástico.

A causa principal de preocupação hoje em dia é que nossas reservas de


recursos naturais estão sendo dissipadas muito rapidamente, devido a todo o
nosso desenvolvimento populacional e ao nosso uso dos recursos muito
elevado.A forma como estamos constantemente desperdiçando a água, em um
futuro próximo pode ocorrer de não termos uma gota de água sequer para
tomar.

Para garantir que o nosso planeta sobreviva e, com isso, e nós também, a
principal obrigação nossa é conservar todos os recursos naturais do planeta.
Uma forma muito boa de se fazer isso é seguindo o conceito
de sustentabilidade, no qual defende toda a preservação da natureza e meio
ambiente.

Esta atitude não é assim tão complicada de ser tomada, basta somente que a
pessoas se empenhem em mudar alguns hábitos mais rotineiros da sua vida,
senão as futuras gerações podem não sobreviver.

O que Acontecerá Sem as Florestas

Dessa maneira que estamos derrubando as árvores e fazendo o uso da


madeira para mobiliar as nossas casas, o que vai acontecer se perdermos
todas as nossas florestas desta maneira, acabando com elas para fazer a
construção das nossas casas ou somente para usar a madeira? Sem as
nossas florestas nós não vamos ter o que comer, nem o ar fresco para
podermos respirar.

Vamos nos sufocar até a morte, já que todos nós já sabemos que as plantas
verdes são as responsáveis por nos fornecer mais oxigênio. A situação atual do
meio ambiente no planeta nos desafia a conseguir preservar os nossos
recursos naturais e, e ao mesmo tempo, poder possibilitar um bom
desenvolvimento social e mais justo, permitindo com isso, que as sociedades
humanas cheguem a uma qualidade de vida melhor em todos os pontos.
A vontade de consolidar novos tipos de desenvolvimento mais sustentável no
Brasil requer a construção de opções de uso dos recursos naturais, mais
sempre regida por uma boa racionalidade ambiental e também uma ética de
solidariedade.

Precisamos também perceber que estamos em uma sociedade onde é mais do


fundamental partir de uma excelente formação e de um conhecimento sólido
dos mais diversos problemas e potenciais problemas ambientais. Transformar
os materiais orgânicos do lixo em um bom adubo já é uma ótima opção a ser
tomada, por que a coleta de várias cidades não tem esse tipo de ação e jogam
o lixo sempre em um aterro.

Se não praticarmos essa atitude, o resíduo orgânico pode parar em redes


pluviais e esse recurso natural se tornar impróprio para o uso. Uma outra
pequena atitude porém com grandes resultados é apagar as luzes quando sair
dos cômodos, o que diminui todo o gasto de energia elétrica desnecessário.

Ajude a Preservar o Meio Ambiente

Utilizar as torneiras somente quando for preciso e deixar o chuveiro sempre em


“verão” nos dias de calor são alternativas fáceis de serem feitas que ajudam
bastante na preservação do meio ambiente. Como o seu instrumento para
promover a preservação ambiental, o ser humano tem leis que regem a
maneira de agir com o nosso meio ambiente.

Apesar de várias vezes essas leis serem bem desobedecidas, temos que usar
os meios disponíveis a fim de manter todos os recursos naturais e ambientes
remanescentes. Os meios de conservação da natureza são nomeados pela
legislação brasileira como Unidades de Conservação fazendo parte também do
sistema brasileiro para proteção da natureza e são regidas pelo órgão federal
IBAMA;

Compondo todo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza


(SNUC), que foi criado em 18 de julho do ano de 2000, por meio da Lei Nº
9.985. Há várias outras medidas que são muito urgentes, que são abandonar
as sacolas plásticas oferecidas em estabelecimentos.
Isso por que sacolas levam muito tempo para se decomporem na natureza,
além também de poder acabar matando animais por asfixia, entupir os bueiros,
entre várias outras coisas. Até mesmo as sacolas que são biodegradáveis,
feitas com amido de milho, levam em média 10 anos para se decomporem.

Concluindo…

É muito importante para conservar os recursos naturais do nosso planeta não


jogar óleo ou mesmo outras matérias densas nas pias e ralos, por que esse
tipo de material vai chegar até a natureza e vai poluí-la, e também descartar as
pilhas, baterias nos locais adequados.

Crise hídrica é um problema de toda a sociedade

Regiões Sudeste e Nordeste enfrentam o que pode ser a mais grave seca em
quase quatro décadas; em São Paulo, fenômeno é o mais intenso dos últimos
80 anos

Os longos períodos de estiagem que castigam o Sudeste brasileiro desde


2012, no segundo pico de seca enfrentado pela região desde o início deste
século, produzem indicadores dramáticos. De três anos para cá, os estados do
Rio de Janeiro, São Paulo e parte de Minas Gerais perderam por ano algo em
torno de 56 trilhões de litros de água. Isso corresponde a duas represas de
Itaipu, ou 43 sistemas Cantareira.

No Nordeste, onde falta de chuva e crises de abastecimento são fenômenos já


incorporados à tradição climática, a situação tem se agravado também neste
período. Desde o início da década, os estados perderam por ano cerca de 49
trilhões de litros de água. As duas regiões brasileiras enfrentam a mais
inclemente seca dos últimos 35 anos.

Pior ainda: não é nada otimista a previsão de chuvas para os próximos meses
— até abril pelo menos, que é quando termina o período de mais intensas
precipitações, em tese iniciado em outubro. Especialistas acreditam que os
índices pluviométricos não serão suficientes para reverter a tendência de perda
de água nos mananciais e reservatórios. De acordo com o Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe), a chuva deve ficar abaixo da média no Nordeste,
embora seja possível que a taxa de precipitação em São Paulo volte ao nível
histórico. Nas demais áreas do Sudeste a situação é imprevisível.

Os dados sobre a perda de água no Sudeste e no Nordeste foram identificados


num estudo da Nasa. Como a agência só passou a contabilizar esses tipos de
indicadores a partir de 1980, é possível que a gravidade da falta de chuvas dos
últimos anos recue ainda mais no tempo. Em São Paulo, pelo menos, nunca se
viu estiagem semelhante desde a década de 1930, segundo a Sabesp. O
estudo da Nasa não é conclusivo sobre as causas da seca, mas as
especulações são conhecidas: a escassez de chuvas pode ser provocada pelo
aquecimento global, por grandes desmatamentos (principalmente na
Amazônia) ou variados fenômenos climáticos (é certo que a atual manifestação
do El Niño, anormalmente mais intensa, tornará o próximo verão ainda mais
quente do que nos últimos períodos).

A partir destes indicadores, recolhe-se uma evidência e lança-se um alerta: no


primeiro caso, é notório que estresses climáticos e a ação ambientalmente
predatória do homem juntam-se para formar um quadro de extrema gravidade
— não fosse a água um elemento vital para toda a sobrevivência do planeta; no
segundo, é crucial que o poder público e a sociedade em geral atentem para a
necessidade de cuidar da água, em sentido amplo.

A repetição de períodos de seca em espaços de tempo cada vez mais


estreitos, ao menos no Sudeste, sugere que as estiagens podem estar
perdendo o caráter de fenômenos tópicos para se tornar um fantasma cada vez
mais presente. Os sinais parecem cada vez mais claros.

Crise hídrica: problemas interligados

Desde a Ditadura Militar, com a construção da usina hidrelétrica de Itaipu, na


época a maior do mundo, o Brasil demonstra uma dependência entre água e
energia. A partir do momento que o país sofre uma crise hídrica esta relação
passa a ser um desafio, tanto por afetar a economia da população quanto por
causar impactos ambientais.

No que diz respeito à economia, os impactos da crise hídrica na geração de


energia implicaram em complicações para a população. A escassez de água
nas grandes regiões do país levou a um aumento significativo nos preços das
contas de luz, acompanhado do frequente risco de racionamento energético.
Isso deixa claro a real necessidade de modificação do modelo energético
brasileiro.

Já no âmbito da esfera ambiental, as crises hídricas e energética levaram ao


acionamento de usinas termelétricas. Estas usinas liberam quantidade
excessivas de gás carbônico na atmosfera, o que contribui para o agravamento
do aquecimento global, além disso, utilizam enormes volumes de água para
refrigeração.

Portanto, para que os impactos da crise hídrica na geração de energia sejam


consideravelmente reduzidos cabe ao governo melhorar o modelo energético
do país, direcionando os investimentos em fontes renováveis de energia, como,
por exemplo, a solar, instalando placas em locais que seriam inutilizáveis para
outras funções, como em teto de arenas esportivas e construções públicas.
Outra medida seria incentivar empresas a utilizarem fontes alternativas de
energia, bonificando-as com selos e reduções tributárias, tornando esta
utilização um diferencial no mercado.

Assunto: Meio Ambiente e responsabilidade ambiental

Segundo a Conferência de Estocolmo da ONU de 1972, nosso “meio ambiente”


seria “o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais
capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo,
sobre os seres vivos e as atividades humana”.

O conceito de meio ambiente ganhou voga após os sucessivos excessos


realizados em prol de um desenvolvimento econômico inconsequente,
imediatista e desigual.

O respeito ao meio ambiente envolve, assim, abraçar a ideia


de desenvolvimento sustentável e de respeito aos nossos ecossistemas, estes
entendidos como as unidades naturais que englobam todas as plantas, animais
e micro-organismos de determinada área geográfica.

A questão ambiental, neste sentido, define, justamente, o conjunto de


contradições resultantes das interações internas ao sistema social e deste com
o meio envolvente. Vale ressaltar a falta de propostas públicas para
conscientização da população do município de São Gabriel da Cachoeira-AM,
para uma maior preocupação com o meio em que vive conscientizações essas
que perpassem da forma mais simples de ensinar a não jogar um papel no
chão, até a conscientização em grupo, de jovens que ao longo dos finais de
semanas se divertem as margens do Rio Negro na orla ficando depois um
rastro de lixo como: vidros, metal, plásticos, poluindo assim o rio que os
mesmos tomam banho.
A consciência ambiental tem que ser ministrada dentro de casa, para
que a criança aprenda de pequeno preservar o ambiente em que vive, sabendo
que não serão só elas a utilizar essas ambientes e sim diversas outras
pessoas.
O grande desafio é de cada um, que formamos uma sociedade que
precisa de mais exemplos práticos e de conscientização de que o ambiente
assim como toda a sua composição precisa de cuidados para não se tornar
passado e sim permanece no presente e se admirado por gerações futuras.

Está ligada a ações que respeitam o meio ambiente e a políticas que tenham
como um dos principais objetivos a sustentabilidade. Todos são responsáveis
pela preservação ambiental: governos, empresas e cada cidadão.

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) desenvolve políticas públicas que visam


promover a produção e o consumo sustentáveis. Produção sustentável é a
incorporação, ao longo de todo ciclo de vida de bens e serviços, das melhores
alternativas possíveis para minimizar custos ambientais e sociais. Já o
consumo sustentável pode ser definido, segundo o Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), como o uso de bens e serviços que
atendam às necessidades básicas, proporcionando uma melhor qualidade de
vida, enquanto minimizam o uso de recursos naturais e materiais tóxicos, a
geração de resíduos e a emissão de poluentes durante todo ciclo de vida do
produto ou do serviço, de modo que não se coloque em risco as necessidades
das futuras gerações.

O Plano de Ação para a Produção e Consumo Sustentáveis é uma ação do


MMA que tem o objetivo de fomentar políticas, programas e ações que
promovam a produção e o consumo sustentáveis no país.  Enfoca em seis
áreas principais: Educação para o Consumo Sustentável; Varejo e Consumo
Sustentável; Aumento da reciclagem; Compras Públicas Sustentáveis;
Construções Sustentáveis e Agenda Ambiental na Administração Pública
(A3P). Esse último programa incentiva a incorporação de atitudes sustentáveis
na rotina dos órgãos públicos do país.

Para que as políticas públicas sejam cada vez mais próximas aos cidadãos, o
MMA coordena as conferências do meio ambiente, cuja proposta é ouvir
governo nacional e local, iniciativa privada, organizações não governamentais e
cada brasileiro sobre a gestão ambiental no país.

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