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DEXTRA
TERÇA-FEIRA, 14 DE DEZEMBRO DE 2010
Este post aqui reproduz dois artigos brilhantes de Thomas Sowell que já havíamos
traduzido e publicado há meses. O post anterior, com o artigo do grande Joseph Sobran,
recentemente falecido, também é uma republicação de outro post antigo. Agora que
parece que é só mesmo uma questão de tempo até que aprovem esta porcaria de
"casamento" homófilo e esta lei da "mordaça gay", pelos quais os homófilos e o PT tanto
lutam há tanto tempo, achamos útil republicar esta material. Além do que, agora, ao
contrário de antes, temos ao menos meia-dúzia de leitores para de fato lerem estes textos.
Hé, hé...
Quando a lei permite que os automóveis rodem nas estradas mas proíbe as
bicicletas de fazerem o mesmo, isto não é discriminação contra pessoas. Um
ciclista que desça de sua bicicleta e entre em um carro pode dirigir em uma
estrada como qualquer outra pessoa.
Os homossexuais tinham mais razão quando diziam que a lei não tinha
nada que interferir em relações consentidas entre adultos. Agora eles
querem que a lei ponha um selo de aprovação em seu comportamento. Mas
ninguém tem a prerrogativa da aprovação de ninguém.
Por que se considera que o casamento seja da conta da lei, em primeiro
lugar? Porque o estado declara um interesse no resultado de certas uniões,
separado e independente dos interesses das partes mesmas.
O jurista Oliver Wendell Holmes disse que a vida da lei não era lógica, mas
experiência. Um grande número de leis se acumularam e desenvolveram ao
longo dos séculos baseadas na experiência de uniões entre homens e mulheres.
Não há nenhuma razão pela qual estas leis deveriam ser transferidas por bem
ou por mal a uma união diferente, uma união sem nenhuma tendência inerente
a gerar filhos nem as assimetrias inerentes aos relacionamentos entre pessoas
de sexos diferentes.
E por que esta experiência deveria se aplicar a uniões do mesmo sexo, quando
não há as mesmas assimetrias inerentes nem a mesma tendência a gerar filhos?
***
Algumas campanhas eleitorais locais em vários estados estão usando esta tática
este ano, tentando conseguir privilégios especiais através de cotas de ação
afirmativa ou através de exigências de que a definição de casamento seja
mudada para acomodar os homossexuais.
Quando “metas” ou “cotas” numéricas arbitrárias sob ação afirmativa não são
atingidas, o ônus da prova é posto sobre o empregador, que deve provar que ele
não discriminou minorias ou mulheres. Nenhum ônus de prova que seja é posto
sobre os defensores de “metas” ou “cotas” para que provem que as pessoas
seriam igualmente representadas nos empregos, faculdades ou onde quer que
seja na ausência de discriminação
O jurista Oliver Wendell Holmes disse que a lei não foi baseada na lógica, mas
na experiência. Aplicar uma montanha de leis baseadas especificamente na
experiência das relações entre um homem e uma mulher a um relacionamento
em que diferenças sexuais não estão envolvidas seria como aplicar as regras do
baseball ao futebol americano.
Mas isto não é discriminação contra uma pessoa. O ciclista que entra em um
carro é tão livre para dirigir em uma auto-estrada quanto qualquer outra pessoa.
Os negros tinham que se sentar atrás no ônibus porque eram negros. Eles
estavam fazendo exatamente o mesmo que os brancos estavam fazendo –
andando de ônibus. Por isto era discriminação racial.
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