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PROJETO PEDAGÓGICO

Curso de Bacharelado em
Engenharia Elétrica

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Projeto Pedagógico de Curso

Reitor
Jardelino Menegat

Pró-Reitor Acadêmico
Daniel Rey de Carvalho

Pró-Reitor de Administração
Júlio César Lindemann

Diretora da Escola de Saúde e Medicina


Cristine Savi Fontanive

Diretora da Escola de Educação, Tecnologia e Comunicação


Anelise Pereira Sihler

Diretor da Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente


Douglas José da Silva

Diretor da Escola de Humanidades Negócios e Direito


José Eduardo Pires Campos Junior

Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica


Marcelo Gonçalves Resende

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Projeto Pedagógico de Curso

Série UCB Legislação e Normas


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA - ESCOLA DE EXATAS, ARQUITETURA E MEIO AMBIENTE

Normalização
Gerente Sistema de Bibliotecas
Leila Barros Cardoso Oliveira

Elaboração
Núcleo Docente Estruturante
Carlos Roberto Augusto
Douglas José da Silva
Marcelo Gonçalves Resende
Marcos Antônio Pereira
Tatyane Souza Nunes Rodrigues

Coordenadora-Geral Acadêmica
Sandra Mara Bessa Ferreira

Coordenadora-Geral de Planejamento e Avaliação


Denise Maria dos Santos Paulinelli Raposo

Assessoras da Coordenação-Geral Acadêmica


Ana Paula Costa e Silva
Chris Alves
Cynthia Vieira Rodrigues
Jussara Mendonça de Oliveira Seidel
Mércia Helena Sacramento
Tatiana Portella

Equipe Editorial/Revisão
Aline Teixeira de Souza
Kelmara Nunes Reis da Silva
Karen Karoline Costa Silva
Priscilla Maria Silva dos Santos

Projeto Gráfico e Capa


Gerência de Relacionamento e Comunicação
Sette Graal

Universidade Católica de Brasília – EPCT QS 7 Lote 1 – Águas Claras, DF - CEP: 71966-700


(61) 3356-9000 www.ucb.br

U58p Universidade Católica de Brasília. Escola de Exatas, Arquitetura e


Meio Ambiente.
Projeto pedagógico [recurso eletrônico] : curso de bacharelado
em Engenharia Elétrica / Escola de Exatas, Arquitetura e Meio
Ambiente.
(Série UCB Legislação e Normas).

Inclui referências bibliográficas.


Disponível em: <www.ucb.br>.
Ficha elaborada pelo
1. Universidades e faculdades. 2. Engenharia elétrica – Estudo e
ensino. I. Título. II. Série.
CDU 378:621.3

Sistema de Bibliotecas da Universidade Católica de Brasília (SIBI/UCB)


Bibliotecária Joanita Pereira Basto CRB1/2.430

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Projeto Pedagógico de Curso

SUMÁRIO

1 INFORMAÇÕES GERAIS DO CURSO .................................................................................... 5

Contexto do Curso .............................................................................................. 5

2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ........................................................................... 5

2.1 CONCEPÇÃO DO CURSO ............................................................................................ 7


Objetivos do Curso .............................................................................................. 7
Competências e Habilidades .............................................................................. 7
Perfil do Egresso do Curso ................................................................................ 14
Diferenciais competitivos do Curso .................................................................. 17
2.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................... 18
2.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA......................................................................................... 19
Metodologia de Ensino ..................................................................................... 19
Desenvolvimento do Processo de Ensino e de Aprendizagem ....................................... 20
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no Processo de Ensino e de
Aprendizagem ............................................................................................................... 22
Coerência do Currículo com a Proposta Pedagógica ...................................................... 23
Adequação dos conteúdos curriculares à Educação das Relações Étnico-Raciais e à
Educação dos Direitos Humanos ................................................................................... 28
Adequação dos conteúdos curriculares à Política Nacional de Educação Ambiental .... 29
2.4 SISTEMA DE AVALIAÇÃO ................................................................................... 31
Autoavaliação institucional e do curso............................................................. 31
Avaliação da Aprendizagem ............................................................................. 32

3 INFRAESTRUTURA ........................................................................................................... 34

3.1 INSTALAÇÕES GERAIS ............................................................................................. 34


Recursos audiovisuais e multimídia .................................................................. 35
Espaços físicos utilizados para o desenvolvimento do curso ............................ 36
3.2 SISTEMA DE BIBLIOTECAS ........................................................................................ 37
3.3 LABORATÓRIOS FORMAÇÃO GERAL ........................................................................... 39
3.4 LABORATÓRIOS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA................................................................. 40

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 41

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1 INFORMAÇÕES GERAIS DO CURSO

Denominação do Curso: Engenharia Elétrica


Modalidade: Presencial
Regime de matrícula: Semestral
Tempo de integralização 10 semestres
DISC. ES AC PP TCC TOTAL
Carga Horária Total
2.720 160 100 480 160 3.620
Situação Legal do Curso Autorização: Reconhecimento:
Documento Resolução CONSEPE
N. Documento 36/2017
Data Documento 04/12/2017
Data da Publicação 04/12/2017
N. Parecer/Despacho

Contexto do Curso

O Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica da Universidade Católica de Brasília,


em nível de graduação, foi aprovado em 4 de dezembro de 2017 pela Resolução nº 36/2017 do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE.
O curso foi criado no âmbito da Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente
(EEMA), aproveitando a infraestrutura de ensino e pesquisa já existente, concebida e
desenvolvida para os cursos de Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia Civil, Física,
Matemática, Ciências da Computação e Sistemas de Informação. O curso está sendo
implantado concomitantemente com o CST em Energia Renováveis.
O curso está previsto para iniciar suas atividades de ensino para o 2º semestre de
2018. Em 24 de abril de 2018, o CONSEPE aprovou a matriz curricular proposta por meio da
Resolução nº 19/2018.

2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

A concepção do Curso de Engenharia Elétrica da UCB segue as Diretrizes do MEC e tem


como base as Diretrizes Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia de 22 de fevereiro
de 2002, com o texto conforme a seguir:
Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Engenharia, a serem observadas na organização curricular das Instituições do
Sistema de Educação Superior do País.
Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre
claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu
egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada

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à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em
grupo dos estudantes.
§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos
adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em
atividade obrigatória como requisito para a graduação.
§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como
trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em
equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e
outras atividades empreendedoras.
Art. 6º Todo curso de Engenharia, independentemente de sua modalidade, deve
possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos
profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade.
§ 4º O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos
dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos
destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga
horária total, serão propostos exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos
científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de
engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas
nestas diretrizes.
Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação,
estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da Instituição de ensino, por meio de 4
relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização da
atividade. A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 160 horas.
Parágrafo único. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese e
integração de conhecimento.
Art. 8º A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e
propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Engenharia que deverão ser
acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem
necessários ao seu aperfeiçoamento.
§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e
conteúdos curriculares desenvolvidos tendo como referência as Diretrizes Curriculares.
§ 2º O Curso de Graduação em Engenharia deverá utilizar metodologias e critérios para
acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, em
consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular definidos pela IES à qual
pertence.

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2.1 Concepção do Curso

Objetivos do Curso

O objetivo geral do Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica é formar


profissionais seguros e criativos para atuar nas áreas de geração, transmissão e distribuição de
energia elétrica.

Competências e Habilidades

Conforme o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da Universidade Católica de


Brasília, o estudante deve ter consciência de que aprender é, cada vez mais, um processo para
toda a vida. Também, o egresso da UCB não deve se iludir: a formação é a obra mais pessoal e
contínua de cada um. Por isso, espera-se que o estudante ou egresso da UCB aprenda:
(a) A pensar criticamente, revelando abertura e flexibilidade para o diálogo.
(b) A transitar nas diferentes áreas do conhecimento, estando apto a adaptar-se e a
desenvolver-se em áreas distintas daquelas da sua formação geral.
(c) O manuseio internacional do conhecimento.
(d) A atuar em equipe, demonstrando espírito de cooperação.
(e) A comprometer-se com a resolução de problemas, demonstrando ser capaz de
assumir desafios e riscos, característica de atitude inovadora.
(f) A propor e desenvolver projetos de interesse e relevância social.
(g) A exercer com competência e ética a sua profissão, contribuindo para a melhoria
de sua qualidade de vida, de sua família e da sociedade.
(h) A empreender, contribuindo para a geração de empregos e para o
desenvolvimento do país.
(i) A cuidar da própria formação, como tarefa que dura para a vida toda.
O Engenheiro Eletricista deverá possuir as seguintes aptidões:
(a) Capacidade de identificar problemas e oportunidades.
(b) Capacidade de organizar soluções.
(c) Capacidade de vender ideias.
As habilidades do Eletricista podem ser divididas nas seguintes categorias:
(a) Capacidade de pensamento sistêmico.
(b) Alta capacidade de experimentação.
(c) Capacidade de trabalhar em grupo, ou seja, em cooperação mútua.

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A concepção do Curso de Engenharia Elétrica da UCB segue as Diretrizes do MEC e tem
como base as Diretrizes Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia de 22 de fevereiro
de 2002, com o texto conforme a seguir (O artigo 4º refere-se às competências e habilidades
do Engenheiro):
Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
I - Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia.
II - Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados.
III - Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos.
IV - Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia.
V - Identificar, formular e resolver problemas de engenharia.
V - Identificar, formular e resolver problemas de engenharia.
VI - Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas.
VI - Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas.
VII - Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas.
VIII - Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica.
IX - Atuar em equipes multidisciplinares.
X - Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais.
XI - Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental.
XII - Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia.
XIII - Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
A Portaria INEP Nº 488 de 6 de junho de 2017, publicada no Diário Oficial de 8 de
junho de 2017, Seção 1, p. 33, apresenta as competências e habilidades esperadas para o perfil
de formação do Engenheiro Elétrico no Brasil para a prova do ENADE/2017. O atrigo 6º trata
das competências e habilidades do Engenheiro Elétrico previsto para a prova do ENADE.
Art. 6º A prova do ENADE 2017, no componente específico da área de Engenharia
Elétrica, avaliará se o concluinte desenvolveu, no processo de formação, competências para:
I. Conceber, projetar, analisar e otimizar sistemas elétricos de potência,
sistemas eletrônicos, sistemas de comunicações e sistemas de controle e
automação.
II. Instalar, otimizar, supervisionar e manter sistemas elétricos de potência,
sistemas eletrônicos, sistemas de comunicações e sistemas de controle e
automação.

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III. Conceber, projetar, especificar, analisar e avaliar materiais, componentes,
máquinas, equipamentos e dispositivos eletroeletrônicos.
IV. Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos, equipes de trabalho
e serviços de engenharia.
V. Atuar em projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação.
VI. Projetar e conduzir experimentos, modelar e simular processos e sistemas e
interpretar resultados.
VII. Efetuar vistorias, perícias, fiscalizações e avaliações, elaborando relatórios,
laudos e pareceres técnicos.
VIII. Desenvolver e/ou utilizar novos materiais, ferramentas, tecnologias e
técnicas aplicados a problemas de Engenharia Elétrica.
IX. Avaliar a viabilidade técnica e econômica e os impactos ambiental e social
de projetos de engenharia.
X. Comunicar-se eficientemente nas formas escrita e gráfica.
Considerando o exposto anteriormente, os componentes curriculares obrigatórios do
Curso de Engenharia Elétrica foram reunidos em seis grupos ou núcleos temáticos: (a)
Fundamentos das Ciências Exatas; (b) Geração de Energia Elétrica; (c) Transmissão e
Distribuição de Energia Elétrica, (d) Formação Humana e (e) Núcleo de Metodologia e Gestão
de Projetos. Os diversos núcleos serão discutidos a seguir:

Núcleo de Fundamentos de Ciências Exatas

As componentes curriculares de Fundamentos de Ciências Exatas introduzirão os


conhecimentos básicos de matemática, estatística, física e informática para a formação básica
do profissional tanto nas áreas de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Este
núcleo é formado pelas componentes curriculares:

Quadro 4 – Componentes curriculares – Núcleo de Fundamentos de Ciências Exatas

Componente curricular Carga Horária Créditos


Análise de Sistemas Lineares 80 4
Cálculo Diferencial 80 4
Cálculo Integral 80 4
Cálculo de Várias Variáveis 80 4
Eletricidade Aplicada 80 4
Engenharia de Segurança 80 4
Equações Diferenciais Ordinárias 80 4
Estatística Exploratória de dados e Inferência 80 4
Física Aplicada 80 4
Introdução à Engenharia Elétrica – Prática Profissional 160 4
Meio Ambiente e Sustentabilidade 80 4

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Subtotal 960 44

Núcleo de Geração de Energia Elétrica

Consiste no conjunto de componentes curriculares que pretendem possibilitar uma


visão integrada dos processos de geração de energia elétrica. Os componentes curriculares são
agrupados como a seguir:

Quadro 5 – Componentes curriculares – Núcleo de Geração de Energia Elétrica

Componente curricular Carga Horária Créditos


Análise de Circuitos Elétricos I 80 4
Análise de Circuitos Elétricos II 80 4
Análise de Circuitos Elétricos III 80 4
Conversão Eletromecânica de Energia 80 4
Eletromagnetismo I 80 4
Eletromagnetismo II 80 4
Eletrônica I 80 4
Eletrônica II 80 4
Instalações Elétricas 80 4
Máquinas Elétricas – Prática Profissional 160 4
Sistemas Polifásicos 80 4
Subtotal 960 44

Núcleo de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

Este conjunto de componentes curriculares permite a compreensão das principais


técnicas e processos de transmissão e distribuição. Compõem este núcleo os seguintes
componentes curriculares:

Quadro 6 – Componentes curriculares – Núcleo de Transmissão e Distribuição de Energia


Elétrica

Componente curricular Carga Horária Créditos


Análise de Sistemas de Potência 80 4
Distribuição de Energia Elétrica – Prática Profissional 160 4
Sistema de Controle I 80 4
Sistema de Controle II 80 4
Sistemas de Medição 80 4
Supervisão e Controle de Sistemas de Potência 80 4
Transitórios em Sistemas de Energia 80 4
Transmissão de Energia Elétrica 80 4
Subtotal 720 32

Núcleo de Formação Humana

Este núcleo agrupa componentes curriculares que pretendem ampliar a formação


humana do profissional, contribuindo para a sua formação ética e para a cidadania,
propiciando oportunidade de abertura ao transcendente e capacitando-o para o mercado em

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que atuará e para outras necessidades que ainda não são demandadas. Fazem parte deste
núcleo os seguintes componentes curriculares:

Quadro 7 – Componentes curriculares – Núcleo de Formação Humana

Componente curricular Carga Horária Créditos


Humanidade, Sociedade e Ética 80 4
Introdução à Educação Superior 80 4
Subtotal 160 08

Núcleo de Metodologia e Gestão de Projetos

Como importante complemento curricular, o estudante de Engenharia Elétrica deverá


ainda desenvolver uma Preparação para Projeto Final dentro de metodologia de pesquisa
específica. Entre o sétimo e nono semestre ocorrem dois estágios Supervisionados (Estágio
Supervisionado em Engenharia Elétrica I e II).

Quadro 8 – Componentes curriculares – Núcleo de Metodologia e Gestão de Projetos

Componente curricular Carga Horária Créditos


Desenho Técnico Aplicado 80 4
Empreendedorismo 80 4
Estágio Supervisionado em Engenharia Elétrica I 80 4
Estágio Supervisionado em Engenharia Elétrica II 80 4
Iniciação à Pesquisa Científica 80 4
TCC – Engenharia Elétrica 160 4
Subtotal 560 24

O quadro a seguir sintetiza os núcleos e os respectivos números de horas e números


de créditos:

Quadro 9 – Quadro-síntese – Núcleos de Componentes curriculares

Núcleo Carga Horária Créditos


Fundamentos de Ciências Exatas 960 (26,5%) 44
Geração de Energia Elétrica 960 (26,5%) 44
Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 720 (19,9%) 32
Formação Humana 160 (4,4%) 8
Metodologia e Gestão de Projetos 560 (15,5%) 24
Componentes curriculares optativos 160 (4,4%) 8
Horas Complementares 100 (2,8%) -
Total 3.620 160

A Resolução Nº 218, DE 29 JUN 1973 discrimina atividades das diferentes


modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. O Conselho Federal de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia, usando das atribuições que lhe conferem as letras "d" e
"f", parágrafo único do artigo 27 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966, CONSIDERANDO que o Art.
7º da Lei nº 5.194/66 refere-se às atividades profissionais do engenheiro, do arquiteto e do

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engenheiro agrônomo, em termos genéricos; CONSIDERANDO a necessidade de discriminar
atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia
em nível superior e em nível médio, para fins da fiscalização de seu exercício profissional, e
atendendo ao disposto na alínea "b" do artigo 6º e parágrafo único do artigo 84 da Lei nº
5.194, de 24 de dezembro 1966, resolve:

O Art. 1º da Resolução 218 resolve que; “para efeito de fiscalização do exercício


profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e
Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades para
os futuros Engenheiros Elétricos”:

Atividade 1 – Supervisão, coordenação e orientação técnica.


Atividade 2 – Estudo, planejamento, projeto e especificação.
Atividade 3 – Estudo de viabilidade técnico-econômica.
Atividade 4 – Assistência, assessoria e consultoria.
Atividade 5 – Direção de obra e serviço técnico.
Atividade 6 – Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico.
Atividade 7 – Desempenho de cargo e função técnica.
Atividade 8 – Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica;
extensão.
Atividade 9 – Elaboração de orçamento.
Atividade 10 – Padronização, mensuração e controle de qualidade.
Atividade 11 – Execução de obra e serviço técnico.
Atividade 12 – Fiscalização de obra e serviço técnico.
Atividade 13 – Produção técnica e especializada.
Atividade 14 – Condução de trabalho técnico.
Atividade 15 – Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou
manutenção.
Atividade 16 – Execução de instalação, montagem e reparo.
Atividade 17 – Operação e manutenção de equipamento e instalação.
Atividade 18 – Execução de desenho técnico.
Art. 8º - Compete ao Engenheiro Eletricista ou ao Engenheiro Eletricista, Modalidade
Eletrotécnica:
I - O desempenho das atividades 1 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à
geração, transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e
máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; seus serviços afins e correlatos.

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Art. 9º - Compete ao Engenheiro Eletrônico ou ao Engenheiro Eletricista, Modalidade
Eletrônica:
I - O desempenho das atividades 1 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a
materiais elétricos e eletrônicos; equipamentos eletrônicos em geral; sistemas de
comunicação e telecomunicações; sistemas de medição e controle elétrico e eletrônico; seus
serviços afins e correlatos.
Além do previsto em documentos do MEC e CREA, atualmente é fundamental o
estudante adquirir importantes competências ao final do curso tais como:
(a) Tomada de decisões: a atuação deve incluir a capacidade de tomar decisões
relativas às intervenções necessárias e adequadas a cada caso; tal competência deve basear-se
em evidências científicas. Neste sentido, com a promoção de formação teórico-prática
consistente, habilidades de contextualização, problematização, avaliação e sistematização
deverão ser desenvolvidas de modo a subsidiar tal competência.
(b) Comunicação: a comunicação, tanto verbal quanto não verbal deve se adequar ao
público alvo na futura vida profissional do egresso. Neste sentido, oportunidades de
comunicação científica e de interlocução com os pares serão garantidas ao longo da formação
do estudante, bem como de desenvolvimento de competências de comunicação no
atendimento direto aos usuários dos serviços prestados pelos estudantes. O desenvolvimento
destas habilidades se dará na por meio da articulação das atividades de Ensino, Pesquisa e
Extensão e nas relações interpessoais desenvolvidas ao longo do curso.
(c) Liderança, administração e gerenciamento: o egresso deverá estar apto ao trabalho
em equipe interdisciplinar, assumindo uma posição de liderança com compromisso,
responsabilidade, empatia, habilidade, comunicação eficaz e atitudes proativas, pensando no
bem-estar da comunidade. Neste contexto, os conceitos de administração e gerenciamento
aplicam-se na força de trabalho, recursos físicos, materiais e às informações, tanto no setor
privado quanto público. É importante desenvolver a capacidade de liderança, no sentido de
orientar e conduzir as ações e linhas de ideias, de maneira cooperativa, contextualizada e
planejada, de modo a racionalizar o trabalho, aumentando a eficiência e diminuindo custos.
(d) Empreendedorismo e inovação: relaciona-se à capacidade de uso criativo das
competências e habilidades adquiridas ao longo de sua formação, na solução de problemas
bem como na capacidade de produção de novos saberes. É evidenciado na geração e
transformação do conhecimento em produtos e/ou serviços e na capacidade de inovação. O
desenvolvimento desta competência deve permear e integrar as atividades de Ensino,
Pesquisa e Extensão. No curso, os estudantes aprendem a ser empreendedores, tanto em sala
de aula, quanto no espírito prático. No último caso, cita-se a existência da Empresa Junior

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“ECOA-Ambiental”, totalmente criada e administrada por estudantes do curso oriundos de
semestres diversos.
(e) Educação Permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, na formação e prática profissional; aprender a aprender com compromisso e
responsabilidade social. Com este objetivo o estudante é estimulado a aprender
continuamente e além das oportunidades diretamente oferecidas a ele em atividades de
Ensino, Pesquisa e Extensão promovidas pela UCB. Na formação oferecida pelo Curso de
Engenharia Elétrica prima-se pela promoção de autonomia no processo de aquisição,
atualização e produção de conhecimento e pela busca constante de aperfeiçoamento das
habilidades e competências adquiridas ao longo da formação.
O desenvolvimento dessas competências é trabalhado ao longo do Curso de
Engenharia Elétrica nas seguintes situações:
(a) Em sala de aula nos componentes curriculares teóricas e teórico-práticas.
(b) Em aulas práticas de laboratórios nos componentes curriculares teórico-práticas.
(c) Em atividades de campo ou visita técnica em componentes curriculares teórico-
práticas.
(d) Em atividades relacionadas a estágio supervisionado ou estágio extracurricular.
(e) Em atividades complementares ao curso, tais como participação em eventos
científicos, projetos de pesquisa e monitoria.

Perfil do Egresso do Curso

A concepção do Curso de Engenharia Elétrica da UCB segue as Diretrizes do MEC e tem


como base as Diretrizes Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia de 22 de fevereiro
de 2002, com o texto conforme a seguir (Os artigos 2º e 3º referem-se ao perfil esperado do
Engenheiro):
Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Engenharia
definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de engenheiros,
estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, para
aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação dos projetos
pedagógicos dos Cursos de Graduação em Engenharia das Instituições do Sistema de Ensino
Superior.
Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando
egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva,
capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e

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criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às
demandas da sociedade.
Na Portaria Nº 488, de 6 de junho de 2017, a presidente do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), no uso de suas atribuições, tendo em
vista a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004; a Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de
2007, em sua atual redação; a Portaria Normativa nº 8, de 26 de abril de 2017, e considerando
as definições estabelecidas pela Comissão Assessora de Área de Engenharia Elétrica, nomeada
pela Portaria Inep nº 100, de 09 de fevereiro de 2017, resolve:
Art. 5º A prova do ENADE 2017, no componente específico da área de Engenharia
Elétrica, tomará como referência do perfil do concluinte as seguintes características:
I. Crítico e criativo na identificação, síntese e resolução de problemas
tecnológicos, considerando aspectos políticos, econômicos, sociais,
ambientais, culturais e de sustentabilidade.
II. Ético e humanista no atendimento às demandas relativas à utilização da
eletricidade em suas diversas aplicações.
III. Atento ao surgimento e desenvolvimento de novas tecnologias e à
possibilidade de integrá-las criativamente em seu fazer profissional.
IV. Organizado, colaborativo, propositivo e proativo em sua atuação profissional
individual e em equipe, com visão multidisciplinar.
V. Comprometido com a sua permanente atualização profissional e ciente de
sua responsabilidade técnica em atendimento às demandas da sociedade.
Nesta perspectiva, são delineadas algumas das atividades e responsabilidades técnicas
inerentes ao exercício profissional do egresso do Curso de Bacharelado em Engenharia
Elétrica:
 Desenvolvimento de sistemas de controle de processos.
 Desenvolvimento de sistemas de monitoramento e supervisão.
 Desenvolvimento de Sistemas de Geração de Energia.
 Desenvolvimento de Sistemas de Distribuição de Energia.
 Desenvolvimento de métodos e ferramentas da Engenharia Elétrica.
 Desenvolvimento e manutenção de métodos e técnicas de automação e controle.
 Gerência, operação e manutenção de sistemas de monitoramento e controle.
 Planejamento e controle de qualidade de sistemas da área de Engenharia Eletrônica.
 Projeto, desenvolvimento e implantação de sistemas integrados.

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Gerência de equipes multidisciplinares no desenvolvimento de sistemas que
demandem integração de variadas competências.
No Curso de Engenharia Elétrica da UCB, estas habilidades e competências são
adquiridas nos componentes curriculares por meio de trabalhos em equipes, atividades de
campo e experimentação profissional. Nesse contexto, os componentes curriculares de Estágio
Supervisionados são fundamentais no processo. O quadro abaixo mostra a associação das
atribuições inerentes ao Engenheiro Elétrico e os componentes curriculares profissionalizantes
do curso:

Quadro 10 – Relação atribuições/conteúdos de componentes curriculares

Relação com conteúdos de componentes


Atribuições do Engenheiro Eletricista
curriculares da Matriz Curricular do curso
Desenvolvimento de sistemas de controle de Automação de Sistemas Elétricos de Potência
processos Supervisão e Controle de Sistemas de Potência
Desenvolvimento de sistemas de monitoramento Estabilidade de Sistemas de Potência
e supervisão Supervisão e Controle de Sistemas de Potência
Análise de Sistemas Lineares
Conversão Eletromecânica de Energia
Eletromagnetismo I
Desenvolvimento de Sistemas de Geração de Eletromagnetismo II
Energia Máquinas Elétricas – Prática Profissional
Sistemas de Controle I
Sistemas de Controle II
Sistemas Híbridos
Análise de Sistemas Lineares
Conversão Eletromecânica de Energia
Eletromagnetismo I
Desenvolvimento de Sistemas de Distribuição de Eletromagnetismo II
Energia Máquinas Elétricas – Prática Profissional
Sistemas de Controle I
Sistemas de Controle II
Sistemas Híbridos
Análise de Sistemas Lineares
Desenvolvimento de métodos e ferramentas da
Sistemas Polifásicos
Engenharia Elétrica
Transmissão de Energia Elétrica
Análise de Sistemas Lineares
Eletrônica I
Desenvolvimento e manutenção de métodos e
Eletrônica II
técnicas de automação e controle
Instalações Elétricas
Supervisão e Controle de Sistemas de Potência
Gerência, operação e manutenção de sistemas de Automação de Sistemas Elétricos de Potência
monitoramento e controle Engenharia de Segurança

16
Relação com conteúdos de componentes
Atribuições do Engenheiro Eletricista
curriculares da Matriz Curricular do curso
Estabilidade de Sistemas de Potência
Introdução à Engenharia Elétrica – Prática
Profissional
Sistemas Híbridos
Estabilidade de Sistemas de Potência
Planejamento e controle de qualidade de sistemas Proteção Digital de Sistemas Elétricos
da área de Engenharia Elétrica Supervisão e Controle de Sistemas de Potência
Transitórios em Sistemas de Energia Elétrica
Sistemas Híbridos
Estudo de energias renováveis e alternativas e
Sistemas Polifásicos
planejamento energético
Supervisão e Controle de Sistemas de Potência
Projeto, desenvolvimento e implantação de Análise de Sistemas Lineares
sistemas integrados Estabilidade de Sistemas de Potência
Automação de Sistemas Elétricos de Potência
Gerência de equipes multidisciplinares no Engenharia de Segurança
desenvolvimento de sistemas que demandem Estabilidade de Sistemas de Potência
integração de variadas competências Introdução à Engenharia Elétrica – Prática
Profissional
Sistemas Híbridos

Diferenciais competitivos do Curso

Os diferenciais competitivos dos cursos da Universidade Católica de Brasília estão


fundamentados no discente como protagonista do processo de ensino-aprendizagem; no
docente como agente facilitador e mediador desse processo; no saber fundamentado na
pesquisa e na articulação entre Ensino, Pesquisa e Extensão.
O Curso de Engenharia Elétrica da UCB procura agregar ao seu quadro docente,
aqueles profissionais que tenham competência para também atuar como coordenadores de
projetos de pesquisa e de extensão. Há o entendimento de que a transdisciplinaridade por
todos almejada seja mais facilmente conseguida quando os docentes estão inseridos nas
distintas áreas da IES. Sempre que possível, o professor de um componente curricular
oferecido nos primeiros semestres letivos é também o responsável por um componente
curricular próprio à pós-graduação. Esta experiência na pós-graduação é fator de melhoria em
sua prática pedagógica na graduação e vice-versa. Os estudantes, de ambos os níveis, ganham
com isso. Da mesma forma, estudantes da graduação aprendem muito com aquele docente
que participa ou participou de projetos de extensão.
Um dos diferencias do Curso de Engenharia Elétrica da UCB está na concepção de sua
grade equilibrada entre as três grandes áreas da Engenharia Elétrica: (a) Geração de energia
Elétrica; (b) Transmissão de energia Elétrica e (c) Distribuição de energia Elétrica. Há um
equilíbrio de carga horária e de componentes curriculares e conteúdos ministrados nas três

17
grandes áreas, essenciais na formação do Engenheiro Elétrico, formação adequada ao Sistema
CREA-CONFEA. A formação do Engenheiro Elétrico pela UCB é garantida pelo caráter
interdisciplinar da estrutura curricular do curso. Com isso, o curso propõe a formação de um
Engenheiro Eletricista diferenciado, capaz de atuar e propor soluções nas diversas áreas da
profissão.
A Engenharia Elétrica da UCB proporciona ao estudante uma visão ampliada e
minuciosa das questões atuais. O perfil do curso, que tem suas bases nas técnicas da
engenharia, possibilita a formação de profissionais capazes de exercer, dentre outras funções,
o papel de gestores.
Um diferencial importante para o curso está na existência de uma infraestrutura
implementada na UCB devido a existência dos cursos de Engenharia Civil, Engenharia
Ambiental e Sanitária, Física, Química e cursos da área de tecnologia da Informação. Dessa
forma, a estrutura existente permite que os estudantes tenham até o quarto semestre toda
estrutura laboratorial básica e de acervo bibliográfico.
A formação e dedicação dos docentes ao curso também é um grande diferencial. Os
professores do Curso de Engenharia Elétrica terão em núcleo central, 60% de professores
doutores com dedicação integral ao curso.

2.2 Organização Curricular

Os componentes curriculares do curso de Engenharia Elétrica somam 3.620 horas, que


correspondem a 160 créditos. São 3.360 horas de componentes obrigatórios e 160 horas de
componentes optativos. Além disso, os estudantes devem realizar 100 horas de Atividades
Complementares a serem somadas ao total de horas no curso, perfazendo 3.620 horas. O
número de semestres para integralização é de no mínimo 10 e no máximo 16 semestres.

18
2.3 Proposta Pedagógica

Metodologia de Ensino

Os pressupostos que orientam o processo de ensino e de aprendizagem da Escola de


Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente (EEMA) consideram os estudantes como sujeitos do
processo de construção e reconstrução do conhecimento. O desenvolvimento das
potencialidades do estudante deve ser mediado e estimulado pelos professores, visando à
apropriação do conhecimento, numa prática pedagógica indissociável entre Ensino, Pesquisa e
Extensão.
Nesse sentido, há um compromisso com a dimensão humana, científica, ética, técnica
e social da formação dos estudantes, desde a perspectiva de desenvolvimento de
competências e habilidades, organização e planejamento da estrutura curricular, programação
das atividades didáticas e da avaliação do processo de ensino e de aprendizagem.
A concepção pedagógica fundamenta-se: no espírito crítico; na valorização de atitudes
e estratégias problematizadoras; na inovação; na inserção do estudante na realidade local e no
seu papel como protagonista do processo de ensino e de aprendizagem, que se dará em
diferentes cenários, incluindo aqueles mediados pelas novas tecnologias educacionais e
práticas metodológicas inovadoras.
As metodologias de ensino a serem aplicadas no Curso de Engenharia Elétrica seguem
as mesmas utilizadas nos demais cursos de engenharia da UCB.
Dentre as metodologias e estratégias de ensino realizadas na Universidade Católica de
Brasília, o Curso de Engenharia Elétrica, considerando suas particularidades, entende ser
prioritário o uso da:
I - METODOLOGIAS: Aprendizagem Baseada em Projetos; Estudo de Caso; Pesquisa;
Pesquisa-Ação; Seminário; Simulação; Atividades Práticas em Laboratórios; Atividades de
Campo.
II - ESTRATÉGIAS DE ENSINO: Grupos Cooperativos; Construção de Maquete e
Protótipo; Criação de Produtos; Desafios; Desenho e Fotografia; Elaboração de Parecer;
Elaboração de Vídeos; Debate; Exercícios Práticos; Mapa Conceitual; Mesa-Redonda; Visita
Cultural; Portfólio; Visita Técnica; Entrevista; Aula Invertida; Aula Expositiva Dialogada.
A consolidação de Metodologias Ativas no curso não se reduz à simples aplicação de
técnicas de ensino, antes, propõe uma mudança paradigmática que deve se estender à
organização do trabalho pedagógico; à redefinição dos papéis assumidos pelo professor e

19
pelos alunos; à integração dos conteúdos entre áreas; à problematização da realidade e à
busca criativa de soluções para os problemas estudados.
Nesse sentido, a organização dos planos de ensino também deve ser ressignificada: o
planejamento, a organização do tempo de aula e as formas de avaliação, de modo que o
professor e o estudante reconheçam a relação entre as atividades propostas e os objetivos a
serem alcançados, bem como compreendam a importância de avaliação como momento
privilegiado de estudo, de aprendizagem e de feedback.

Desenvolvimento do Processo de Ensino e de Aprendizagem

A integração dos saberes, a centralidade na aprendizagem, a pesquisa como eixo da


estruturação curricular, a extensão como partícipe do processo de construção do
conhecimento e do compromisso social e a avaliação como reflexão do ensinar e do aprender
são os pontos norteadores da concepção didático-pedagógica da UCB, que se assentam no
tripé Ensino, Pesquisa e Extensão.
Os fundamentos das Metodologias Ativas são elementos importantes da filosofia
educacional da UCB e figuram há muito tempo em seus documentos institucionais. Tais
fundamentos consideram o estudante protagonista no processo de aprendizagem, no Ensino,
na Pesquisa e na Extensão, com foco simultâneo no “conteúdo do sujeito” e no “conteúdo da
matéria”. Propõe-se, assim, uma prática educativa calcada na cooperação, interatividade,
olhar crítico, reflexivo e criativo, comprometido com a pesquisa orientada para o
desenvolvimento sustentável, por meio do uso integrado e reciprocamente qualificador das
modalidades presenciais e a distância, com ênfase na utilização das Tecnologias da Informação
e da Comunicação (TIC).
Pretende-se fazer com que o estudante compreenda sua responsabilidade pela
aprendizagem no processo de ensino organizado pelo professor. Dentre as Metodologias
Ativas e estratégias de ensino utilizadas na Universidade, destacam-se: Metodologia da
Problematização; Aprendizagem Baseada em Problemas; Estudo de Caso; Pesquisa; Pesquisa-
Ação; Projeto de Intervenção; Seminário; Saída de Campo.
Do total da carga horária dos componentes curriculares presenciais serão propostas
atividades pelos docentes aos estudantes no formato de supervisão. Ou seja, das aulas
teóricas ou práticas, por turno de aula, parte destinará à realização de atividades práticas
pelos estudantes sob a supervisão dos professores, com registro obrigatório pelo professor no
Plano de Ensino (atividades, critérios de avaliação e prazos de entrega) e pelo estudante no
Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA.

20
Essa iniciativa traz inúmeras vantagens. Dentre elas, possibilita:
1) O melhor aproveitamento do tempo em sala de aula.
2) A proposição de atividades práticas que conduzem à melhoria na formação dos
estudantes, favorecendo a aplicação de metodologias ativas.
3) A construção de um portfólio de atividades realizadas no semestre e organizadas no
Ambiente Virtual de Aprendizagem, propiciando a ampliação do uso das TIC.
O fundamental dessa proposta é a percepção de que se trata de uma metodologia que
valoriza a autonomia e a proatividade do estudante, em sua relação com o conhecimento, com
a mediação do professor que orienta e acompanha as atividades. Dentre as atividades que
podem ser realizadas nessa hora-aula, citam-se: fóruns, wikis, produção de textos (resumos,
resenhas, relatórios, entre outros), vídeos, experimentos em laboratórios, visitas técnicas,
observação guiada, pesquisas, organização e participação de eventos, além de produtos
específicos de cada uma das áreas de conhecimento dos cursos.
O docente tem função precípua e fundamental no processo de ensino-aprendizado do
curso, em especial nas atividades supervisionadas. Conforme as orientações das diretrizes
institucionais, as atividades supervisionadas devem fazer parte de todos os componentes
curriculares teóricos e teórico-prático.
O processo de orientações pode ocorrer em diversas situações, tais como:
1 – Supervisão em grupo ou individual, em grupos cooperativos ou em atividades específicas
como estudos dirigidos.
2 – Supervisão em atividades de laboratório ou em atividades ou visitas técnicas de campo.
3 – Supervisão em atividades de elaboração de projetos, pareceres, exercícios práticos e
entrevistas.
4 – Supervisão de estágio.
Neste caso, o processo pedagógico deverá estar voltado para a preocupação com a
aprendizagem, organizar-se de modo a favorecer esse processo e direcionar suas atividades
tendo em vista os objetivos da formação profissional. Isso exige conhecer e estar em sintonia
com o projeto pedagógico e em constante interlocução com a unidade de ensino.
As principais metodologias utilizadas nas práticas pedagógicas dos componentes
curriculares do Curso de Engenharia Elétrica, também seguem a princípio as utilizadas nos
demais cursos de engenharia da UCB e são as seguintes:
1 - Atividades das visitas técnicas de campo: as atividades de saídas de campo
ocorrem nas principais componentes curriculares do curso. As saídas de campo constituem
visitas em áreas como: Estações de geração e transmissão de energia elétrica e visitas a

21
pequenas hidrelétricas (PCHs), como a do Lago Paranoá (DF), subestações, salas de controle de
concessionárias e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
2 - Atividades laboratoriais: uso de práticas e técnicas laboratoriais como instrumento
auxiliar de aprendizado do aluno.
3 - Produção de textos: ao final da etapa, o estudante produzirá um relatório completo
sobre essas atividades, com a utilização de gráficos para melhor expor os resultados analíticos
obtidos nas atividades laboratoriais.
4- Metodologias ativas aplicadas dentro de sala de aula: as principais práticas ativas
aplicadas em sala de aula são:
4.1- Aula invertida:
O professor disponibiliza o conteúdo no sistema, o estudante realiza a leitura desse
material, em casa, antes da aula. Em sala ele responde, no início da aula, um questionário
sobre o assunto estudado. Esse processo aumenta e estimula, significativamente, a interação
do estudante com a aula.
4.2- Resenha e mapa mental:
O professor disponibiliza o conteúdo no sistema, o estudante realiza a leitura desse
material, faz um resumo dos tópicos relevantes e envia pelo sistema para o professor. O mapa
mental constitui um fluxograma que substitui a resenha, porém mostra o entendimento e
encadeamento do pensamento.
4.3- Aulas práticas laboratoriais:
Após as aulas teóricas o estudante é encaminhado ao laboratório, onde o professor
apresenta o conteúdo discutido em sala. O estudante observa, manuseia e realiza atividades
práticas que complementam o processo de compreensão.
Com o desenvolver do curso poderão surgir novas metodologias e atividades
pedagógicas específicas para a área.

Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no Processo de Ensino e de


Aprendizagem

Nas primeiras décadas do século XXI, tem sido emblemática a utilização das TIC em
processos de ensino e de aprendizagem. O surgimento de novas possibilidades de produção de
conhecimento estimula nova postura de professores e estudantes frente à utilização de
tecnologias, acarretando mudanças significativas nos processos educacionais. Para tanto, é
necessário incentivar os estudantes a aprender a aprender, avançando e compreendendo a
importância da sua participação no processo de aula-pesquisa-intervenção e na utilização das

22
tecnologias como suporte à aprendizagem. As aulas, nessa perspectiva, se transformam em
processos contínuos de pesquisa e de comunicação, nos quais se dá a construção do
conhecimento em um equilíbrio dinâmico entre o individual e o grupal, entre o professor-
mediador e estudantes-participantes-ativos.
A tecnologia da informação modifica o ambiente de aprendizagem e essa alteração
deve estender-se à Universidade. O ambiente tecnológico, caracterizado pela abundância de
fontes de informação, é um espaço privilegiado de pesquisa, tornando a informação impressa
rapidamente desatualizada. Nesse contexto, o papel do professor é o de facilitador do
processo de aprendizagem, devendo desenvolver habilidades para que o estudante aprenda a
aprender e seja capaz de gerenciar o volume de informações disponíveis, avaliando sua
qualidade. Isso requer foco e desenvolvimento de habilidades básicas de leitura, interpretação,
escrita e cálculo, adaptados às novas tecnologias e ao ciberespaço.
Cabe ao professor adotar abordagens diferenciadas, que não se limitem à exposição
teórica, adotando estratégias que façam os estudantes passarem do status de consumidores
para produtores de conhecimento, o que exige a habilidade de: aprender em situações
dinâmicas; gerenciar grande quantidade de informação; encontrar significado por meio da
produção de sentido, em mensagens diversas e numerosas, que geralmente não se acham
organizadas previamente em textos publicados; construir um entendimento próprio a partir de
informação incompatível e inconsistente.
Diante de tantas habilidades propostas, vislumbramos uma educação cada vez mais
voltada para a pesquisa, para processos abertos de gerenciamento e soluções de problemas
educacionais no qual o grupo cooperativo cumpre um papel central e a autonomia e a autoria
dos estudantes sejam a principal meta na aprendizagem a ser alcançada.

Coerência do Currículo com a Proposta Pedagógica

A matriz curricular é estruturada, em todos os cursos de graduação da UCB, por meio


da oferta de componentes curriculares: do Núcleo de Formação Geral; do Núcleo de Formação
Básica das Licenciaturas; do Núcleo de Formação Básica dos Cursos Superiores de Tecnologia e
do Núcleo de Formação Básica das Escolas, conforme se descreve a seguir:
 Núcleo de Formação Geral (NFG) – Contribui para a formação humanística
dos estudantes da UCB, na perspectiva da indissociabilidade entre Ensino,
Pesquisa e Extensão, consolidando o pleno desenvolvimento do educando,
referente a uma análise crítica e reflexiva, inovadora e criativa, de atitudes e
valores para a cidadania, com atenção às dimensões éticas, políticas e sociais.

23
 Núcleo de Formação Básica das Licenciaturas (NFBL) – Garante que o eixo de
formação comum contemple plenamente o perfil desenhado para o egresso.
 Núcleo de Formação Básica dos Cursos Superiores Tecnológicos (NFBCSTs) –
Promove uma formação voltada para a empregabilidade e para o
desenvolvimento de carreiras sólidas, por meio de um ambiente dinâmico e
permanente sintonia com o mercado.
 Núcleo de Formação Básica das Escolas (NFBE) – Contribui para a formação
profissional do estudante a partir da identidade da Escola.
A oferta dos componentes curriculares do Núcleo de Formação Geral acontecerá da
seguinte forma:
 Bacharelados - 4 (cada um com 4 créditos/80 horas):
Componente curricular Modalidade Período
Introdução à Educação Superior Virtual 1º
Iniciação à pesquisa científica Virtual 2º
Humanidade, Sociedade e Ética Virtual 3º
Empreendedorismo Virtual 4º
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS (Optativa) Presencial ou Virtual Distinto para cada
curso.
Todos os componentes curriculares do Núcleo de Formação Geral serão ofertados,
obrigatoriamente, para os cursos reconhecidos, na modalidade a distância.
O currículo do Curso de Engenharia Elétrica foi construído fundamentado no princípio
do estudante como protagonista no processo de ensino e de aprendizagem, e tem a busca do
conhecimento como determinante principal de sua formação. Nessa perspectiva do
desenvolvimento da autonomia discente serão utilizadas estratégias de metodologias ativas no
desenvolvimento dos diversos componentes curriculares para a formação do estudante,
observando-se a necessidade de formação geral; formação básica profissional e formação
específica.
A concepção da criação da Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente está
diretamente relacionada à estrutura organizacional da Universidade, bem como à
interdisciplinaridade e transversalidade entre cursos que a compõe. Tais cursos têm, entre si,
uma quantidade significativa de componentes curriculares e conteúdos comuns que são
desenvolvidos ao longo do desenrolar de seus currículos.
O currículo do Curso de Engenharia Elétrica dentro da escola, por exemplo, se organiza
como uma espiral, em que inúmeros conceitos aparecem ao longo da efetivação de sua matriz
curricular, com grau crescente de complexidade.

24
Nesse sentido, os cursos da Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente se
articulam no sentido de trabalhar indissociavelmente tais conceitos básicos e essenciais à
formação de seus egressos. E, com esse objetivo, as sequências didáticas dos componentes
curriculares dos cursos são organizadas de acordo com as possibilidades de compreensão dos
estudantes, o que garante que estabeleçam o máximo de relações interdisciplinares e
transdisciplinares possíveis entre eles, resultando em conhecimento real e cuja eficácia
estabeleça excelência entre a teoria e prática.
A reflexão sobre o currículo e as metodologias constitui-se um dos temas centrais dos
projetos pedagógicos dos cursos e demonstram, cada vez mais, que a consciência de que os
currículos não são conteúdos prontos a serem “passados” aos alunos, e sim, uma construção e
seleção de conhecimentos e práticas produzidas em contextos concretos e em dinâmicas
sociais, políticas e culturais, intelectuais e pedagógicas.
Já a interdisciplinaridade e transdisciplinaridade entre os cursos da Escola de Exatas,
Arquitetura e Meio Ambiente possibilitam o trabalho coletivo entre si, evitando a
fragmentação dos conteúdos e de seus componentes curriculares que são desenvolvidos ao
longo da formação do profissional, tendo como ponto de partida a prática social do aprendiz
para levá-lo ao conhecimento científico e possibilitando, ao mesmo tempo, a reflexão e a
transformação da realidade.
As situações acadêmicas em que os estudantes são expostos, são vivências
importantes que trazem muitos conhecimentos além dos componentes curriculares. Enquanto
os alunos aprendem, por exemplo, a derivar ou integrar uma função de uma ou várias
variáveis, estarão também aprendendo a trabalhar em equipe, a compreender que há muitas
formas para se resolver um mesmo problema, que é preciso perseverar e que, sem esforço
intelectual, o aprendizado é mecânico e temporário. Isso implica, muitas vezes, em uma
organização e distribuição dos conteúdos acadêmicos distintas da tradição escolar, em que há
uma sequência linear, seguida de insistentes exercícios de memorização.
As situações de aprendizagem são sempre significativas e, quando possível, integram
projetos interdisciplinares e transdisciplinares mais envolventes. Nesse sentido, o desafio de
produzir algo a ser utilizado em situações reais faz com que os estudantes se sintam desafiados
a se apropriar do conhecimento e motivados a investigar, arriscar, revisar sua produção
inúmeras vezes, para garantir que a qualidade de seu trabalho científico se aproxime ou até
supere as formas socialmente aceitas.
O Quadro 15 apresenta o rol de componentes curriculares compartilhadas entre os
cursos da Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente (EEAMA).

25
Quadro 15 – Componentes curriculares comuns da Escola de Exatas, Arquitetura e Meio
Ambiente
CST Ciências Engenharia Química
Arquitetura CST Energias Engenharia Física Ambiental e Matemática
Design Biológicas Ambiental Engenharia Civil Física Médica Tecnológica
e Urbanismo Renováveis Elétrica Urbana Aplicada
Interiores (Bacharelado) e Sanitária
Estatística Estatística Estatística Estatística Estatística
Estatística Estatística
Exploratória Exploratória de Exploratória de Exploratória Exploratória de
Exploratória de Exploratória de
de Dados e Dados e Dados e de Dados e Dados e
Dados e Inferência Dados e Inferência
Inferência Inferência Inferência Inferência Inferência
Fundamentos Fundamentos Fundamentos Fundamentos
Fundamentos de
de de de de
Matemática
Matemática Matemática Matemática Matemática

Meio Ambiente Meio Ambiente


Meio Ambiente e
e e
Sustentabilidade
Sustentabilidade Sustentabilidade

Cálculo Cálculo Cálculo Cálculo Cálculo


Cálculo Diferencial Cálculo Diferencial
Diferencial Diferencial Diferencial Diferencial Diferencial

Cálculo
Cálculo Integral Cálculo Integral Cálculo Integral Cálculo Integral Cálculo Integral Cálculo Integral
Integral

Física
Física Aplicada Física Aplicada Física Aplicada Física Aplicada Física Aplicada Física Aplicada
Aplicada
Cálculo de Cálculo de
Cálculo de
Várias Várias
Várias Variáveis
Variáveis Variáveis

Química Química Química


Tecnológica Tecnológica Tecnológica

Topografia e Topografia e Topografia e Topografia e


Cartografia Cartografia Cartografia Cartografia

Fenômenos de Fenômenos de Fenômenos de Fenômenos de


Transporte Transporte Transporte Transporte

Geologia e Solos Geologia e Solos Geologia e Solos

Ecologia de Ecologia de
Ecossistemas Ecossistemas

Hidráulica Geral Hidráulica Geral

Hidrologia Hidrologia

Equações Equações Equações


Diferenciais Diferenciais Diferenciais
Ordinárias Ordinárias Ordinárias
Desenho
Desenho Técnico Desenho Técnico Desenho Técnico
Técnico
Aplicado Aplicado Aplicado
Aplicado

Cálculo
Cálculo vetorial
vetorial

Engenharia de Engenharia de Engenharia de


Segurança Segurança Segurança

Programação Programação
Visual Visual
Aplicada à Aplicada à
Arquitetura Arquitetura

Introdução à Introdução à
Fotografia Fotografia

Fundamentos
Fundamentos de
de Física
Física Aplicada e
Aplicada e
Biofísica
Biofísica

Química
Química Analítica
Analítica
Ambiental
Ambiental

Políticas Políticas
Ambientais Ambientais

Microbiologia Microbiologia
Ambiental Ambiental

Geoprocessamento Geoprocessamento

Sistemas de Sistemas de
Drenagens Drenagens
Urbanas Urbanas
Avaliação de Avaliação de
Impactos Impactos
Ambientais Ambientais

Sistemas Sistemas
Hídricos Hídricos

26
CST Ciências Engenharia Química
Arquitetura CST Energias Engenharia Física Ambiental e Matemática
Design Biológicas Ambiental Engenharia Civil Física Médica Tecnológica
e Urbanismo Renováveis Elétrica Urbana Aplicada
Interiores (Bacharelado) e Sanitária

Eletrônica I Eletrônica I

Eletricidade Eletricidade Eletricidade


Aplicada Aplicada Aplicada

Introdução à Introdução à
Ciências dos Ciências dos
Materiais Materiais
Interações, Interações,
Campos e Campos e
Potenciais Potenciais

Eletromagnetismo Eletromagnetismo Eletromagnetismo

Oscilações e Oscilações e Ondas


Ondas

Termodinâmica Termodinâmica

Mecânica Mecânica
Avançada Avançada

Física Quântica Física Quântica

Matéria e
Matéria e Radiação
Radiação
Quântica
Quântica Avançada
Avançada

Física
Física Estatística
Estatística

Física
Física Relativista e
Relativista e de
de Partículas
Partículas
Elementares
Elementares
Segurança
Segurança Nuclear
Nuclear e
e Proteção do
Proteção do
Meio Ambiente
Meio Ambiente

Lógica de Lógica de Lógica de


Programação Programação Programação

Bioquímica Bioquímica

O Curso de Engenharia Elétrica é parte integrante da Escola de Exatas, Arquitetura e Meio


Ambiente da Universidade Católica de Brasília – UCB, que além desse, abrange também outros cursos,
entre eles: Arquitetura e Urbanismo, Ciências Biológicas, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia
Civil, Engenharia Elétrica, Física Médica, Física Ambiental e Urbana, Matemática Aplicada, Química
Tecnológica e os CSTs de Design de Interiores e Energias Renováveis.
Os cursos da EEAMA contemplam as áreas técnicas específicas organizadas em espiral,
abordando conteúdos e competências ao longo da efetivação da matriz curricular, com grau
crescente de complexidade.
As sequências didático-pedagógicas dos conteúdos programáticos dos cursos são
ordenadas de forma progressiva, estabelecendo relações interdisciplinares e transdisciplinares
que possibilitam o protagonismo e a autonomia dos estudantes.
Em congruência com as diretrizes da UCB, os conteúdos programáticos são conduzidos
com estratégias de aprendizagem ativa. Os componentes curriculares comuns entre dois ou
mais cursos da EEAMA são supervisionadas no Núcleo de Formação Básica da Escola.

27
Adequação dos conteúdos curriculares à Educação das Relações Étnico-Raciais e à
Educação dos Direitos Humanos

A Resolução CNE/MEC nº 1, de 17 de junho de 2004, institui as Diretrizes Curriculares


Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana. E a Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012, institui as
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos (EDH).
As observações, recomendações e definições presentes nessas Resoluções, bem como
no Parecer CNE/CP nº 03, de 10 de março de 2004 devem orientar as definições curriculares e
as políticas institucionais no que tange à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de
História e Cultura Afro-brasileira e Africana, bem como as políticas para a Educação dos
Direitos Humanos. Nesse sentido, institui a obrigatoriedade da inclusão de conteúdos
relacionados ao tratamento dessas questões, tendo como meta promover a educação de
cidadãos atuantes e conscientes na sociedade brasileira, marcadamente multicultural e
pluriétnica, buscando relações étnico-sociais positivas para a construção de uma sociedade
democrática, justa e igualitária.
A educação das Relações Étnico-raciais, segundo a Resolução CNE/MEC nº 1/2004 (art.
2º, §1), tem por objetivo
A divulgação e produção de conhecimentos, bem como de posturas e
valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-
os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a
todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da
consolidação da democracia brasileira.

Já o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem por objetivo “o


reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, bem como
a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação
brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas” (Resolução CNE/MEC nº01/2004, art.
2º §2º).
E é pela educação para o atendimento aos Direitos Humanos que alcançaremos uma
sociedade melhor e mais justa. A própria Resolução CNE/CP nº 1/2012 afirma que “a Educação
em Direitos Humanos emerge como uma forte necessidade capaz de reposicionar os
compromissos nacionais com a formação de sujeitos de direitos e de responsabilidades. ”
Reafirma ainda que tal educação “poderá influenciar a construção e a consolidação da
democracia como um processo para o fortalecimento de comunidades e grupos
tradicionalmente excluídos dos seus direitos. ” Toda a compreensão da EDH se fundamenta
nos seguintes princípios: dignidade humana; igualdade de direitos; reconhecimento e

28
valorização das diferenças e das diversidades; laicidade do Estado; democracia na educação;
transversalidade, vivência e globalidade; sustentabilidade socioambiental.
Cabe ressaltar que os princípios que orientam a Resolução CNE/CP nº 02/2012 (que
institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental) e a Resolução CNE/CP
nº 01/2012 (que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos
Humanos) são princípios norteadores da educação preconizada pela UCB, assumidos em sua
missão. Dessa forma, as questões relacionadas à formação de uma consciência cidadã,
marcada pelo respeito à diversidade, pela defesa dos direitos civis, políticos, sociais,
ambientais, econômicos e culturais, na construção de uma sociedade justa e equânime,
representam o projeto de formação desta Universidade, encontrando-se presentes em suas
políticas institucionais. Assim, os conteúdos que suportam esta proposta formativa são
trabalhados de forma mais abrangente, em componentes curriculares de formação
humanística geral, como “Introdução à Educação Superior”, “Iniciação à Pesquisa Científica”,
“Humanidade, Sociedade e Ética” e “Empreendedorismo”. Ademais, esses conteúdos são
contemplados de maneira transversal por meio da oferta de palestras, mesas-redondas,
encontros e eventos culturais ao longo dos semestres.

Adequação dos conteúdos curriculares à Política Nacional de Educação Ambiental

O Decreto nº 4.281/2002, que regulamenta a Lei nº 9.795/1999 (Política Nacional de


Educação) e a Resolução CNE/CP nº 02, de 15 de junho de 2012 (Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Ambiental), compõem o marco legal específico que orienta a
atuação da UCB em relação à Educação Ambiental.
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (Resolução
CNE/CP nº02/2012, art. 3º), a Educação Ambiental “visa à construção de conhecimentos, ao
desenvolvimento de habilidades, atitudes e valores sociais, ao cuidado com a comunidade de
vida, a justiça e a equidade socioambiental, e a proteção do meio ambiente natural e
construído” e não deve ser implantada como componente curricular ou componente curricular
específico (art. 8º).
Da mesma forma que a Universidade aborda as questões da Educação das Relações
Étnico-Raciais, do Ensino da História e da Cultura Afro-Brasileira e Africana e da Educação em
Direitos Humanos, as questões e conteúdos relacionados à Educação Ambiental também são
tratados de forma transversal e nos componentes curriculares do Núcleo de Formação Geral,
citados anteriormente. Por fim, cabe destacar que a Educação Ambiental, em especial seu

29
aspecto de sustentabilidade, é contemplada na missão da UCB, orientando a gestão da
Universidade e sua atuação por meio dos programas e projetos de pesquisa e extensão.
Vinculado à Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente – EEAMA, o Projeto de
Educação Ambiental – PEA da UCB compreende um conjunto de atividades que busca informar
e sensibilizar as pessoas sobre a complexa temática ambiental, estimulando o envolvimento
em ações que promovam hábitos sustentáveis de uso dos recursos naturais, além de propiciar
reflexões sobre as relações ser humano-ambiente.
O objetivo geral do PEA é formar pessoas conscientes a respeito das relações ser
humano-ambiente, na forma de capacitá-las a conviverem em harmonia no seu espaço
ambiental. Ademais, o projeto vem ao encontro da lei que institui a Educação Ambiental no
Brasil (Lei 9.795/99), que prevê educação ambiental como prática educativa integrada e
interdisciplinar, contínua e permanente, em todas as fases, etapas e níveis do conhecimento.
Atualmente o PEA desenvolve atividades voltadas às tecnologias sociais sustentáveis e
busca pela interação da ciência e tecnologia, de forma a proporcionar espaço para a inovação
e diálogo entre os saberes populares e acadêmico, atendendo às questões socioambientais de
uma forma simples, com fácil aplicabilidade e baixo custo, por meio de práticas socialmente
integrativas, baseadas no desenvolvimento sustentável e justiça social.
Inserido ao PEA, o Campo-Escola de Tecnologia Social – CELOGS, configura-se em um espaço
de oportunidade e de inovação, onde o estudante poderá interagir com tecnologias sociais em
busca de benefícios socioambiental.
As principais áreas de atuação do PEA são: Central de Reúso; Coleta Seletiva;
Compostagem; Conservação de Água e Energia; Conservação da Qualidade Sonora; Ilha da
Sucessão; Preciclagem; Práticas com Tecnologias Sociais envolvendo o aproveitamento do solo
na construção sustentável, energia solar, hidráulica, e energia da biomassa, captação e manejo
de águas pluviais, Construção da Agenda Ambiental da UCB. O espaço também oferece cursos
de extensão e apoia experimentos de trabalhos de conclusão de curso.
Na matriz curricular do Curso de Engenharia Elétrica consta o componente curricular
“Meio Ambiente e Sustentabilidade”, que é componente curricular do núcleo de formação
básica da Escola e trata do tema Educação Ambiental de forma transdisciplinar.

30
2.4 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Autoavaliação institucional e do curso

Os cursos da UCB são submetidos à autoavaliação desde os anos de 1990. Ao longo de


todo esse tempo, a Universidade vem desenvolvendo melhorias no processo e cuidando da
relação com a comunidade, para que melhor subsidie suas decisões estratégicas.
Com a lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), publicada
em 2004, as Comissões Próprias de Avaliação (CPA) passaram a ser uma determinação, e a UCB
reestruturou o processo instituindo sua CPA de acordo com as determinações da regulação.
A CPA, constituída pela Portaria/Reitor UCB 154/04 de 27 de maio de 2004, é formada
por 3 representantes do corpo docente, 2 do corpo discente, 3 do corpo técnico-
administrativo e 2 da sociedade civil organizada, sendo coordenada por um docente.
A CPA estruturou instrumentos de autoavaliação para que fossem aplicados
semestralmente. Os instrumentos avaliam: os serviços terceirizados; a estrutura de apoio ao
ensino (englobando infraestrutura e biblioteca) e o ensino/aprendizagem, utilizando-se de dois
modelos, um para o docente e outro para o discente. Os instrumentos vêm sendo melhorados
ao longo do tempo e do desenvolvimento dos trabalhos, com reuniões da CPA e outros
eventos relativos.
Nos últimos dois anos, os instrumentos são aplicados de acordo com a descrição e
periodicidade abaixo:
 Instrumentos “Terceirizados” e “Apoio ao Ensino”: anualmente.
 Instrumento “Ensino/Aprendizagem”: semestralmente.
Os períodos de aplicação são amplamente divulgados para a comunidade acadêmica,
visando à participação de todos.
Outra avaliação institucional de grande importância para os cursos de graduação é o
Sistema Interno de Avaliação do Estudante (SIAE), que tem como objetivo avaliar o
desempenho do estudante em formação nos cursos de graduação (Licenciaturas, Bacharelados
e Tecnológicos). O SIAE está ancorado na proposta geral do Exame Nacional de Desempenho
dos Estudantes (ENADE), art. 5º da lei nº 10.861 de 14/04/2004, qual seja a de avaliar o
desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes
curriculares, bem como as habilidades e competências para a atualização permanente e os
conhecimentos sobre a realidade brasileira, mundial e sobre outras áreas do conhecimento
(Portaria nº 211, art. 1º de 22/06/2012).

31
Com o intuito de alcançar o melhor acompanhamento dos estudantes, o SIAE se
fundamenta na proposta de uma avaliação interna, diagnóstica e integrada ao processo de
ensino e de aprendizagem, numa perspectiva projetiva. É um instrumento direcionado à
avaliação do desenvolvimento das competências dos estudantes em suas áreas específicas de
formação, por meio da aplicação do exame para aqueles que já possuem 50% ou mais de carga
horária concluída. Os resultados possibilitam a revisão da formação dos estudantes em um
movimento permanente de melhoria do processo educativo.
Os cursos participam do Sistema Interno de Avaliação do Estudante (SIAE) conforme o
calendário do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Como regra geral,
essa avaliação deve ser priorizada em relação a outras formas de avaliação realizadas por
iniciativa dos cursos.
A análise da participação dos estudantes na prova SIAE gera relatórios, entregues às
Coordenações de curso, com resultados do desempenho dos estudantes. Esses resultados
servem de apoio à gestão e visam à implementação de ações para a melhoria do processo de
ensino e de aprendizagem.
Ademais, os cursos são recorrentemente avaliados externamente, conforme prevê o
SINAES. Os resultados obtidos são, sem dúvida, balizadores para melhorias nos cursos a partir
das reflexões que geram.
Com a abertura do curso prevista para 2/2018, espera-se que a participação da
primeira turma de estudantes no ENADE ocorrerá no ciclo previsto para o ano de 2022. O
Curso de Engenharia Elétrica ainda não participou de nenhuma avaliação interna da UCB como
a prova SIAE.

Avaliação da Aprendizagem

Para a Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente (EEMA), do ponto de vista


pedagógico, cada estudante traz consigo conhecimentos prévios, concepções e percepções
que devem ser consideradas no processo de aprendizagem, a qual não pode ser vista como um
produto, mas um processo que requer e estimula competências, como as de refletir, analisar,
interpretar, comparar, criar, argumentar, concluir, processar, questionar, solucionar. Nesse
sentido, a avaliação deve ser aplicada como prática de retorno, de revisão de conteúdos, de
visualização do erro no processo, momento especial de retomada do aprendizado e de
redirecionamento da atuação de professores e estudantes.
Ao longo do curso, os mecanismos de avaliação, em coerência com as metodologias
ativas utilizadas ao longo dos componentes curriculares, são dispostos na forma de avaliações

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teóricas e práticas, estudos de casos clínicos interdisciplinares, seminários, mesas-redondas,
relatórios, oficinas de preparação para seminários, entre outras modalidades de avaliação. A
participação do estudante nas atividades também é considerada no momento da construção
do seu conceito final. Além da avaliação de conteúdos específicos a cada semestre, a
integração entre esses também é avaliada, visando à valorização de uma visão crítica do
conhecimento.
Dessa forma, a avaliação da aprendizagem do estudante se constituirá de testes,
avaliações escritas individuais teóricas ou práticas, seminários, trabalhos, projetos,
desenvolvimento de produtos e outros meios que possibilitem a verificação de seu progresso
ao longo de cada componente curricular. Todos os resultados parciais serão comunicados aos
estudantes por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), obedecendo ao prazo
máximo de até 15 dias após sua realização para que possa acompanhar seu próprio progresso
ao longo do semestre.
A nota mínima para aprovação será 7,0, associada ao requisito mínimo de 75% de
frequência do estudante, resguardadas as especificidades de componentes curriculares que
podem ampliar tais exigências, como TCC e Estágios Supervisionados. A avaliação será descrita
em notas de 0 a 10, fracionada em múltiplos de 0,1. Serão realizadas, no mínimo, duas
avaliações diferentes ao longo do semestre, sendo uma delas avaliação individual. O peso das
avaliações individuais deve representar o mínimo de 60% da nota de cada componente
curricular.
No caso de componentes curriculares ofertados na modalidade a distância, a avaliação
de aprendizagem sustenta-se assim na proposta de estudo autônomo, estimulando a
construção do próprio conhecimento, e formaliza-se, conforme definição nos Planos de
Ensino, nos seguintes instrumentos:
 Atividades propostas (individuais ou em grupo).
 Interações professor-estudante e estudante-estudante nos fóruns e
demais atividades desenvolvidas no AVA.
 Provas e atividades práticas e de laboratórios presenciais.
Cabe ressaltar que o Decreto nº 5.622, de dezembro de 2005, em seu artigo 4º, inciso II,
parágrafo 2º, determina que “os resultados dos exames presenciais deverão prevalecer sobre
os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a distância”. Assim, as
avaliações e/ou atividades práticas e de laboratório realizadas presencialmente
corresponderão sempre a um valor maior na escala de distribuição de notas das unidades de
ensino, sobre os demais tipos de atividades programadas desenvolvidas no AVA.

33
Para o Curso de Engenharia Elétrica, do ponto de vista pedagógico, cada estudante traz
consigo conhecimentos prévios, concepções e percepções que devem ser consideradas no
processo de aprendizagem.
Aprendizagem não pode ser vista como um produto, mas um processo que requer e
estimula capacidades amplas e integradas, como as de refletir, analisar, interpretar, comparar,
criar, argumentar, concluir, processar, questionar, solucionar. Nesse sentido, a avaliação deve
ser aplicada como prática de retorno, de revisão de conteúdos, de visualização do erro no
processo, momento especial de retomada do aprendizado e de redirecionamento da atuação
de professores e estudantes.
O processo de recuperação do estudante deverá ser previsto no plano de ensino de
cada docente e apresentado ao estudante. A recuperação de notas pode ser feita por meio de:
1 - Realização de prova substitutiva, considerando todo ou partes do conteúdo
ministrado no semestre.
2 – Trabalhos complementares referentes aos conteúdos com baixo rendimento de
notas.
3 – Seminários complementares.
No Curso de Engenharia Elétrica são desenvolvidas várias atividades de supervisão, a
grande maioria com o apoio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Algumas dessas
atividades são citadas abaixo:
a) Listas de exercícios para fixação dos conteúdos
b) Mapa mental e resenhas das aulas
c) Pesquisas direcionadas
d) Atividades práticas em laboratório e no campo
e) Visitas técnicas
f) Relatórios técnicos
g) Avaliação contínua das aulas por meio de testes disponibilizados no AVA
h) Projetos práticos nos componentes curriculares profissionalizantes.

3 INFRAESTRUTURA

3.1 Instalações Gerais

A Instituição reconhece que a aprendizagem acontece em diferentes espaços


acadêmicos e extrapola o ambiente da sala de aula tradicional. Entretanto, não há como negar
que, na atualidade, a sala de aula ainda se revela um espaço privilegiado para o
desenvolvimento do processo de aprendizagem. Para atender a comunidade universitária, a

34
sala de aula dos tempos modernos precisa incorporar elementos de conforto ambiental e de
modernização, a exemplo de equipamentos e ferramentas tecnológicas, tais como recursos
audiovisuais, internet, entre outros. Esses elementos viabilizam a utilização de novas
metodologias de ensino e imprimem uma nova dinâmica às aulas, motivam estudantes e
professores e elevam a qualidade do ensino.
A integração entre Ensino, Pesquisa e Extensão, também demanda laboratórios bem
equipados que respondam à pluralidade e às especificidades dos cursos oferecidos pela
Instituição no âmbito da graduação e da pós-graduação, bem como a implantação de ações de
inovação técnico-científica.
A Universidade, a partir de uma perspectiva de crescimento e atualização constantes,
exige um contínuo redimensionamento da sua estrutura física, particularmente dos espaços de
aprendizagem, de investigação e de cultura. Nesse sentido, a reorganização e a ampliação de
espaços obedecem necessariamente a um projeto arquitetônico institucional, respeitando as
diretrizes de mobilidade e acessibilidade, a harmonia das suas edificações, a criação de
espaços acolhedores, as finalidades acadêmicas, e de conservação. Entre as inovações
presentes, destacamos as salas de aula inovativas.

Recursos audiovisuais e multimídia

A Universidade dispõe de equipamentos audiovisuais, tais como projetores, tela


interativa, máquina fotográfica, filmadora, videocassete, DVD e equipamentos de som para
atender a demanda de professores e estudantes da Instituição.

Tabela 1 – Recursos audiovisuais e multimídia.

TIPO DE EQUIPAMENTO QUANTIDADE

Televisor 3
Videocassete 1
Projetor multimídia 284
Filmadora 2
DVD Player/Blu-ray 4
Sistema de som portátil 3
Caixa amplificada acústica 6
Câmera digital 2

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Espaços físicos utilizados para o desenvolvimento do curso

A Universidade Católica de Brasília conta com ampla estrutura física. Nesse contexto, o
curso dispõe de salas de aula com microcomputadores ligados à internet, recursos multimídia
como data show e caixas de som, além de quadro branco.
Os estudantes também contam com auditórios nos quais são realizadas atividades dos
componentes curriculares e eventos científicos, que vão desde palestras com profissionais
convidados externos à Instituição a eventos científicos, amplamente incentivados pela
Instituição.
A Coordenação do Curso de Engenharia Elétrica da UCB localiza-se na sala C205 e é
compartilhada com os cursos de Engenharia Civil, Engenharia Ambiental e Sanitária e CST em
Energias Renováveis. O ambiente é constituído por cinco salas. A primeira sala é destinada à
secretaria dos cursos. A segunda sala central é destinada a reuniões dos cursos. A parte
interior do ambiente é composta por três salas, sendo uma da Coordenação e outras duas para
as assessorias de curso. Ainda possui um espaço que funciona uma copa com aparelho de
micro-ondas, uma cafeteira, um filtro de água elétrico e um freezer portátil.
As coordenações, como um todo, possuem 5 computadores ligados à internet, 2
armários para arquivos; 4 armários para disposição de documentos diversos, 5 mesas para
trabalho; 1 mesa redonda para reuniões, 4 ventiladores, 10 cadeiras e equipamentos diversos
de escritório.
As salas atendem aos requisitos de limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
conservação, acessibilidade e comodidade, necessárias ao pleno desenvolvimento das
atividades didático-pedagógicas do curso.
Além desses, o curso usufrui dos seguintes espaços:
 SALA DE PROFESSORES E SALA DE REUNIÕES
A Universidade Católica de Brasília dispõe, em seu Câmpus I, de cinco salas de
professores, uma em cada um dos seguintes blocos: Prédio São João Batista de La Salle
– Bloco Central (sala B108); Prédio São Gaspar Bertoni – Bloco M (sala M112); Prédio
São Marcelino Champagnat – Bloco K (sala K241); Prédio São João Bosco – Bloco G
(sala G102); Prédio Ciências da Saúde – Bloco S (sala S212). Em todas as salas de
professores, existem gabinetes de trabalho para uso coletivo dos professores, com
computadores e recursos de software e internet, além de espaços propícios a
pequenas reuniões. Atendem adequadamente aos requisitos de limpeza, iluminação,
acústica, ventilação, conservação, acessibilidade, instalações sanitárias e comodidades
necessárias às atividades desenvolvidas.

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 GABINETES DE TRABALHO PARA DOCENTES
Em todas as salas de professores existem gabinetes de trabalho para uso coletivo dos
professores, com computadores e recursos de software e internet.
 SALAS DE AULA
A UCB dispõe atualmente de 171 salas de aula, equipadas com projetor, equipamento
de som, computador com monitor e acesso àinternet, cinco dessas salas possuem
projetor com tela interativa, todas possuem mesas em L para os professores, cadeiras
estofadas e sistema de ventilação ou ar condicionado. A quantidade de salas atende à
demanda de oferta dos componente curriculares.
 SALAS INOVATIVAS
Referência de utilização nas melhores universidades do mundo, a sala inovativa é
sinônimo de modernização do ensino em sala de aula. Com uma nova proposta de
aprendizagem e uma resposta à mudança de paradigma em que vivemos no mundo,
na tecnologia e em especial, na educação, as Salas possuem um papel fundamental:
serem um elo facilitador aos estudantes, como um modelo inovador de ensino.

 SALAS GOOGLE
Resultado da parceria da UCB com a Google, as salas Google são espaços de
aprendizagem diferenciados, estruturados para fomentar a criatividade, a
aprendizagem colaborativa e o uso de ferramentas de tecnologia. Nesse sentido, além
de permitir várias configurações de ambiente, que possibilitam a utilização de
estratégias e metodologias dinâmicas com foco na aprendizagem ativa e colaborativa,
também disponibiliza chromebooks para uso individual dos estudantes.

3.2 Sistema de Bibliotecas

Desde que foi instituído, o Sistema de Bibliotecas (SIBI) tem disponibilizado


mecanismos de apoio ao processo pedagógico, implantando ferramentas utilizadas nas
melhores bibliotecas universitárias do Brasil e exterior, visando fornecer aos seus usuários
subsídios para embasamento de suas pesquisas e produção acadêmico-científica. O SIBI
também é responsável por reunir, organizar e preservar o conhecimento produzido pela
comunidade universitária, e também incentiva a disseminação e o acesso aberto à produção
da UCB.
O SIBI participa de redes de cooperação com instituições que produzem e/ou oferecem
acesso à informação especializada, para atender melhor à necessidade do seu público. Entre
seus principais parceiros estão: CAPES; CBBU; IBICT; OPAS/BIREME; ReBAP e Rede Pergamum.

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A Biblioteca Central localizada no Câmpus I, em Taguatinga, ocupa uma área de 4.197m²,
distribuídos em andar térreo e pavimento superior, e a Biblioteca de Pós-Graduação, localizada
no Câmpus II, Asa Norte, ocupa uma área de 357,41m². Para melhor atender seus usuários, a
biblioteca conta com os seguintes espaços:
 Sala Google: com capacidade para 45 pessoas, está disponível para a
realização de treinamentos, eventos do Sistema de Bibliotecas ou da UCB e
projeção de vídeos. Sua estrutura é composta por: TV LCD 42 polegadas;
Aparelho de DVD; Videocassete; Projetor multimídia; 8 computadores com
acesso à internet.
 Sala e.e.cummings: disponível para apresentações, reuniões, treinamentos,
entre outros.
 Cabine de estudo em grupo: a utilização das cabines para estudo em grupo
atende, exclusivamente, a comunidade acadêmica da UCB. A Biblioteca Central
possui 25 unidades com capacidade para quatro pessoas, e a Biblioteca da Pós-
Graduação, três unidades.
 Espaço de estudo coletivo: esses espaços dispõem de inúmeras mesas e
também algumas baias, que são utilizadas pela comunidade acadêmica para
estudos e/ou realização de trabalhos.
 Salas docentes: espaço destinado para uso exclusivo dos docentes, mediante
agendamento.
 Esquina da ciência: é um espaço Americano criado para divulgar e promover
as ciências. Única no Brasil, ela é aberta a qualquer pessoa que tenha interesse
em obter mais informações sobre: meio ambiente, tecnologia, internet, saúde,
entre outros, com foco nos estudos e pesquisas realizadas em parceria dos
Estados Unidos com o Brasil.
 Espaço para exposições.
O acervo do Sistema de Bibliotecas (SIBI) é composto por, aproximadamente, 300 mil
volumes diversificados. São eles: livros, teses e dissertações, folhetos, DVDs, fitas VHS, CD-
ROMS, jornais e revistas técnico-científicas impressas (mais de 1900 títulos). O SIBI, por meio
do Repositório Institucional e o Portal de Revistas Eletrônicas, reuni, organiza, preserva e
dissemina o conhecimento gerado pela comunidade acadêmica, promovendo a acessibilidade
e visibilidades a esses conteúdos.
Um dos diferenciais do SIBI é oferecer à comunidade acadêmica da UCB acesso ao
Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES/MEC), que dispõe de mais de 37 mil publicações periódicas internacionais e nacionais e

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as mais renomadas publicações de resumos, cobrindo todas as áreas do conhecimento. Inclui
também uma seleção de importantes fontes de informação científica e tecnológica de acesso
gratuito na web.

3.3 Laboratórios Formação Geral

A Seção de Laboratórios de Informática – SLAB oferece aos estudantes e professores


os recursos de informática necessários para o desenvolvimento da formação acadêmica,
disponibilizando uma estrutura de 27 Laboratórios de Informática, instalados nos câmpus I, II e
Unidade Dom Bosco. Dentre estes, sete são salas públicas, que têm por finalidade:
 Apoiar a condução dos componentes curriculares de todos os cursos da UCB
que necessitam pedagogicamente de recursos computacionais.
 Oferecer suporte para treinamentos e capacitação de docentes e discentes.
 Disponibilizar aos usuários os recursos necessários às suas atividades
extraclasse para a elaboração e impressão de monografias, trabalhos
acadêmicos e pesquisas na Internet.
Das sete salas públicas, uma é preparada e equipada exclusivamente para os
estudantes dos cursos de Tecnologia de Informação que encontram nesse espaço todas as
características e softwares específicos do seu curso.
Os outros 20 laboratórios distribuídos entre os câmpus I, II e Asa Sul (Unidade Dom
Bosco) são destinados ao desenvolvimento das aulas, utilizados pelos mais diversos cursos,
conforme descrição a seguir:

Tabela 2 – Laboratórios de Informática.

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ESPECÍFICO LOCALI- ÁREA CAPACI-
LABORATÓRIOS
FG/B FP/E PP/PSC ZAÇÃO (M2) DADE
Laboratório de rede de computadores X C103 77 30
Laboratório de Informática – Perícia Digital x B007 74 35
Laboratório de Informática X X A013 52 27
Laboratório de Informática X X B106 78 35
Laboratório de Informática X X B107 78 34
Laboratório de Informática X X C102 77 35
Laboratório de Informática X X R01A 80 40
Laboratório de Informática x x R01B 80 36
Laboratório de Informática x x K033 40 21
Laboratório de Informática x x K134 54 27
Laboratório de Informática x x K261 54 21
Laboratório de Informática x x M107 93 54
Laboratório de Informática x x M108 80 44
Laboratório de Informática x x M109 61 34
Laboratório de Informática x x M110 61 34
Laboratório de Informática x x M111 80 48
Laboratório de Informática x x M113 80 48
Laboratório de Informática x x M114 80 44
Legenda:

FG/B – Laboratórios para a Formação Geral/Básica – assinale com X.


FP/E – Laboratórios para a Formação Profissionalizante/específica – assinale com X.
PP/PSC - Laboratórios para a Prática Profissional e Prestação de Serviços à Comunidade – assinale com X.

3.4 Laboratórios de Formação Específica

O Curso de Engenharia Elétrica iniciará suas atividades em 2/2018 e atualmente não


possui nenhum laboratório específico. As atividades práticas dos componentes curriculares
dos primeiros quatro semestres serão desenvolvidas nos Laboratórios instalados dos cursos de
Física e Engenharia Civil e Informática.
Está prevista a criação de cinco laboratórios para formação plena dos estudantes na área:
1 - Laboratório de eficiência energética
2 - Laboratório de eletroeletrônica
3 - Laboratório de energias renováveis
4 - Laboratório de instalações elétricas
5 - Laboratório de máquinas elétricas
6 – Laboratório de automação e controle
Os laboratórios serão instalados em conjunto com o curso CST em Energia Renováveis.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. 2013. Disponível em:
<http://www.ampesc.org.br/_arquivos/download/1382550379.pdf>. Acesso em: 13 de ago.
2015.

________. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Resolução


CNE/CP nº 1, de30 de maio de 2012. Disponível em: http://www.sdh.gov.br/assuntos /direito-
para-todos/pdf/ParecerhomologadoDiretrizesNacionaisEDH.pdf. Acesso em: 13 de ago. 2015.

________. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para
o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de
junho de 2004. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf.
Acesso em: 13 de ago. 2015.

________. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Resolução CNE/CP nº


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http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10988-
rcp002-12-pdf&category_slug=maio-2012-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 13 de ago. 2015.

BRASIL. INEP/MEC. Censo Escolar da Educação Básica 2013 Resumo Técnico. 2014. Disponível
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______. Resumo Técnico Censo da Educação Superior de 2012. Julho de 2014. Disponível em:
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DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Educação. Indicadores de acesso e participação 2014: rede


pública estadual DF. 2014. Disponível em:
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IBGE. Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira
2013. 2013. Disponível em: < http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv66777.pdf>.
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MAGALHÃES, Maria Carmem Côrtes. Síntese Histórica UCB - 39 Anos de Educação Superior, 18
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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Carta de Princípios da Universidade


CatólicadeBrasília.Brasília:UCB,1998. 15p.

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_________. A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA. Portaria UCB nº 154 de 27/05/2004.


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_________. NORMAS E PROCEDIMENTOS ACADÊMICOS PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO.


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