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HÉLICES DE AERONAVES
VOLUME II
BMA
CFS
2013
IMPRESSO NA SUBSEÇÃO GRÁFICA DA EEAR
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA
HÉLICES DE AERONAVES
Apostila da disciplina Hélices de Aeronaves II, da
Especialidade BMA, do Curso de Formação de Sargentos.
GUARATINGUETÁ, SP
2013
2013 – Escola de Especialistas de Aeronáutica
2 HÉLICE ..................................................................................................................................32
2.1 Carenagens...............................................................................................................32
2.2 Pás............................................................................................................................35
2.3 Cárter .......................................................................................................................37
2.4 Cúpula......................................................................................................................43
2.5 Controlador .............................................................................................................46
3 FUNCIONAMENTO ............................................................................................................55
3.1 Manetes de Potência ................................................................................................ 55
3.2 Manetes de Condição............................................................................................... 55
3.3 Embandeiramento ....................................................................................................57
3.4 Sincronização de Hélices .........................................................................................67
Conclusão ..................................................................................................................................68
Referências ................................................................................................................................ 69
ANEXO A – Auto-avaliação.....................................................................................................70
ANEXO B – Gabarito ...............................................................................................................72
1
INTRODUÇÃO
A apostila volume dois vai ajudá-lo a aprofundar nos conhecimentos já adquiridos anteriormente,
e sempre que possível de maneira interessante às informações referentes a Hélices utilizadas no
C-95 e C-130, que equipam as aeronaves da Força Aérea Brasileira, sendo essas informações de
natureza elucidatória para a fase de familiarização.
Para ajudar nos seus estudos exercícios propostos encontram-se em anexo no final desta apostila,
a complementação desta disciplina visa o emprego destes conhecimentos em outras matérias do
Curso.
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1.1 DESCRIÇÃO
A hélice modelo HC-B3TN-3C/T10178H-8R é tripá de rotação constante, ângulo reversível e
embandeirável, sendo controlada pelo óleo do sistema de lubrificação do motor proveniente do
governador de hélice.
As hélices das séries HC-B3TN-2 e –3 foram projetadas para uso em motores TURBOÉLICE da
série PT-6. O modelo “-2” (traço dois) é de ângulo embandeirável e de velocidade constante; o
modelo “-3” (traço três) é de ângulo embandeirável, de velocidade constante e reversível.
Consiste de um cubo oco que suporta 03 pás providas de contrapesos nas suas bases. Este cubo
aloja um pistão servo que é conectado por articulações (bielas) nas três pás e consta ainda
internamente de um conjunto de molas de embandeiramento.
Figura 01
1.2 FUNÇÃO
É considerada a peça base de uma hélice. Sua finalidade é fixar as pás e receber as demais peças
do conjunto.
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Figura 02
1.2.2 PISTÃO
Figura 03
1.2.3 CILINDRO
Serve para fixar o conjunto de molas de embandeiramento e também como guia interno do
pistão.
Figura 04
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Figura 05
Figura 06
São guias externos do pistão, alojamentos das molas de saída do reverso e pontos de fixação das
porcas elásticas do ângulo de pick-up.
Figura 07
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Figura 08
Figura 09
Figura 10
Servem para reter o óleo na lubrificação do cilindro(feltro) e vedar o óleo entre o cilindro e o
pistão(borracha).
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Figura 10
Figura 11
Figura 12
Figura 13
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1.2.14 SPINNER
Figura 14
1.2.15 BRAÇADEIRAS
Fixar as pás à aranha, ligar os braços de articulação (pás e pistão), e são pontos de fixação dos
contrapesos centrífugos.
Figura 15
Figura 16
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Figura 17
Figura 18
Figura 19
Sua finalidade é manter constante a RPM da hélice através da variação angular das pás.
Figura 20
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Figura 21
Figura 22
Figura 23
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Figura 24
Figura 25
Figura 26
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Figura 27
Sua finalidade é movimentar (abrir ou fechar) a válvula “Beta”, quando atingir o ângulo mínimo
de vôo, ou comandada pela manete de potência o reverso.
Figura 28
2- GENERALIDADES
A hélice é composta por um cubo de aço perfurado (aranha) que suporta as pás, um cilindro
preso a este cubo que contém internamente um tubo para transferência do óleo e molas de
embandeiramento.
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PISTÃO SERVO
ANEL CENTRALIZADOR
PORCAS ELÁSTICAS
CILINDRO
BIELA
CONTRAPESO CENTRÍFUGO
CONTRAPESO DO CONTRAPESO
BRAÇADEIRA
COLAR GUIA
HASTE GUIA
CUBO OU ARANHA
ANEL DESLIZANTE
Figura 29
2.1 ACIONAMENTO
As pás são fixas à aranha através de braçadeiras apoiadas sobre rolamentos que permitem o
movimento angular das pás; este movimento é controlado pelo servomecanismo (pistão)
montado na parte dianteira do cubo e interligado por braços de articulação (bielas) a cada uma
das braçadeiras.
Figura 30 Figura 31
EEAR SSDM
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2.2 ESPIGA DA PÁ
Em seu projeto básico, as espigas da pá identificadas por um “T” são equipadas com dois
rolamentos tipo agulha, a fim de reduzir o atrito.
Figura 32
Os valores angulares são os ângulos básicos das pás das hélices, medidos e regulados em
bancada própria e na estação de 30 polegadas (762 mm) de cada pá. Estes valores não podem ser
regulados e/ou alterados em manutenção de pista/hangar.
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Figura 33
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Situado sobre a caixa de redução do motor, tem a função de controlar o fluxo de óleo para o
servomecanismo da hélice e manter uma velocidade constante da mesma durante o seu
funcionamento.
Em condições normais de vôo, atua como unidade de controle de rotação provocando mudanças
no ângulo da hélice, de acordo com a necessidade, a fim de manter constante a rotação
selecionada que tende a alterar-se com as mudanças das condições ambientais (massas de ar).
O governador é composto de uma bomba de óleo, uma válvula de alívio, uma mola de
velocidade, uma válvula de bloqueio do óleo (válvula BETA) e uma válvula piloto. O óleo vindo
do motor passa pela bomba que aumenta sua pressão, que é controlada pela válvula de alívio não
permitindo ocorrer um aumento excessivo de pressão no interior do governador. Continuando, o
óleo da bomba passa pela válvula BETA, válvula piloto e segue para o servomecanismo da
hélice. Simultaneamente, este mesmo óleo segue também para o governador de sobrevelocidade.
A pressão de óleo do motor é aumentada para a operação do sistema da hélice.
Quando ocorrer um excesso de pressão no sistema da hélice, a válvula de alívio do governador é
atuada.
2.6.1 FUNCIONAMENTO
A válvula piloto move-se para cima e para baixo no eixo de acionamento do governador,
controlando o fluxo de óleo para o servomecanismo de comando do ângulo da hélice. Quando a
válvula piloto está centrada, não há circulação de óleo para o servomecanismo e o óleo recircula
através da bomba. O ângulo e a rotação da hélice permanecem constantes, uma vez que as forças
atuantes no prato do governador estão equilibradas. Quando a força centrípeta na mola de
velocidade for menor que a força centrífuga nos contrapesos, os mesmos estarão abertos, a
válvula piloto levantada, obstruindo a passagem de óleo para o servomecanismo, fazendo com
que o óleo do servomecanismo seja drenado para a caixa de redução, aumentando o ângulo das
pás e diminuindo sua rotação.
O inverso desta operação faz com que o óleo seja mandado para o servomecanismo, diminuindo
o ângulo das pás e aumentando sua rotação.
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Figura 34
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Figura 35
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3 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
O pistão do servomecanismo ao se deslocar para frente desliza seu flange ao longo das hastes
guias até certo valor angular em que o flange encontra as porcas elásticas (porcas batentes de
BETA). Este ângulo corresponde ao ângulo de pick-up (20,2º ± 0,2º). A partir deste ângulo, o
anel deslizante passa a se mover junto com o pistão do servomecanismo. Com isto, a
extremidade inferior da alavanca de reversão é movimentada para frente, fazendo com que a
BETA seja fechada. O ângulo correspondente ao fechamento da BETA é o ângulo mínimo de
vôo (aproximadamente 3º abaixo do ângulo de pick-up, ou seja, 17,2º ± 0,2º). O ângulo da hélice
estará hidraulicamente bloqueado (batente primário de ângulo mínimo) e posteriores diminuições
estarão impedidas.
Figura 37
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Figura 38
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3.2 EMBANDEIRAMENTO
O braço de comando existente sobre o governador é comandado pela manete da hélice através de
um cabo teleflex. Ao trazermos a manete para a faixa de ângulo BANDEIRA, comandamos o
braço de comando até tocar no batente de rotação mínima (parafuso de ajuste). A haste de
embandeiramento existente no governador levanta a válvula piloto; assim, deixa de haver
pressão de óleo para a hélice, permitindo que a mola de embandeiramento force o óleo existente
dentro do servomecanismo para fora, drenando para a caixa de redução. Com isto as pás vão
aumentando de ângulo até atingir o ângulo BANDEIRA.
Figura 39
EEAR SSDM
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indicadoras e possui três posições: ARMADO, DESL. e TESTE.As luzes são identificadas como
“EMBAND AUTO”.O contactor manométrico de alta pressão do motor direito alimenta o
contactor de baixa pressão do motor esquerdo e o contactor de alta pressão do motor esquerdo,
alimenta o contactor de baixa pressão do motor direito.
Figura 39
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Figura 40
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Figura 41
EEAR SSDM
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O sistema eletrônico de sincronização das hélices tem por finalidade igualar a rotação (NH) dos
dois motores. O sistema é constituído pelos “pick-ups” magnéticos que atuam no
sobrevelocidade, por um atuador, por uma caixa de controle, por um interruptor de comando e
por uma lâmpada indicadora. O interruptor e a luz indicadora estão situados no painel do motor
sob a designação de “SINCRO HÉLICE”. O interruptor possui duas posições: LIG. e DESL. e a
luz de aviso é do tipo “calque-para-testar”.A hélice esquerda fica sincronizada com a direita
numa faixa pré-determinada de ± 50 RPM. Esta faixa impede que, ao embandeiramento da
hélice esquerda (mestre), embandeiremos também à direita. Cada governador de
sobrevelocidade possui pick-up magnético, e este produz pulsos eletrônicos que são levados à
caixa de controle. Qualquer diferença na freqüência dos pulsos será sentida pela caixa de
controle, que comandará o motor elétrico do atuador de ajustagem que fica sobre o motor direito
(escravo). Por meio de um eixo flexível, o atuador comanda a alavanca de comando do
governador da hélice, de forma a igualar a rotação do motor direito com a do esquerdo.
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Figura 42
3.5.1 SINCRONIZAÇÃO DE NH
Soltamos inicialmente o cabo ou eixo flexível nas duas extremidades. Contamos 27 clicks no
atuador do sincronizador de modo a ficar metade para cada lado, num total de 54 clicks. Feita a
regulagem, conectamos o eixo flexível. Após o uso do sistema, quando o interruptor é desligado,
o atuador desloca-se para o centro de sua faixa de atuação antes de parar. Isto faz com que o
sistema funcione normalmente quando for novamente ligado
Figura 43
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3.6.1 PRÉ-VOO
Esta inspeção será efetuada antes do primeiro vôo do dia. A inspeção consiste na verificação
visual da hélice, para assegurar-se de que não existem defeitos, vazamentos ou más regulagens
que possam pôr em risco o vôo.
3.6.2 APÓS-VOO
Esta inspeção será efetuada após cada vôo. A inspeção consiste na verificação visual da hélice
para certificar-se está em condições para o próximo vôo. A inspeção é realizada especialmente
após o último vôo do dia, quando são verificadas, sanadas e providenciadas as correções de todas
as panes registradas na parte II da Ficha FAB-1.
3.6.3 INTERMEDIÁRIA
Esta inspeção é realizada pela manutenção orgânica e abrange os itens constantes da Ordem
Técnica – 6 da aeronave. Situa-se também neste nível a inspeção periódica. A freqüência destas
inspeções subordina-se ao vencimento de um número especificado de hora de vôo e visa
determinar se não existe condição que, se não corrigida, possa resultar na falha do equipamento
(hélice).
Os requisitos necessários, itens a verificar e pormenores destas inspeções, estão contidos na
O. T. 1C95-6.
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1- GENERALIDADES
O sistema de propulsão do C-130E/H é composto por um motor turbojato e uma hélice, os quais
foram projetados para operarem como unidades coordenadas.
A hélice utilizada é a de modelo 54H60-117 da Hamilton Sundstrand e possui as seguintes
características: passo controlável na faixa de operação terrestre (beta), velocidade constante na
faixa de voo (alfa), conjunto de anticongelamento e degelo da pá e das carenagens da hélice,
passo reverso e embandeiramento. A hélice é operada hidraulicamente e possui batentes
mecânicos para limitação de seus ângulos operacionais, trava do passo e sistema de torção
negativa (NTS).A regulagem eletrônica é executada pelo uso de um derivativo de velocidade,
antecipação de manete e um sistema de sincronização de fase.
Fig.01
EEAR SSDM
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1.2 – ESPECIFICAÇÕES
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Limites de voo (Faixa ALFA) que vai do ângulo de 34° ao de 90° do coordenador. Os limites de
vôo (ALFA) são o da faixa de voo (FLIGHT IDLE) até o de força total (TAKE-OFF). As trocas
de ângulos são feitas pelo governador, o qual mantém uma RPM constante, dentro dos limites de
força do motor.
Quando a velocidade de rotação da hélice tende a aumentar, o ângulo do passo das pás aumenta.
O aumento resultante em carga da hélice retoma a RPM para normal. Se a RPM tende a
diminuir, o ângulo da pá diminui e o passo mais baixo resultante deixa a RPM retomar para
normal.
Para aumentar o empuxo ou propulsão de uma hélice de velocidade constante, o HP do motor
deve ser aumentado. Quando o HP é aumentado, o motor tenta disparar a hélice, Para impedir e
evitar a super velocidade da hélice, o regulador desta aumenta o ângulo da pá e a RPM é mantida
constante.
Esta mudança no passo da hélice aumenta o empuxo ou propulsão. Quando a velocidade do
motor diminui, o regulador da hélice reduz o ângulo da pá para manter a RPM constante. O
passo reduzido reduz o empuxo ou a propulsão.
Fig.02
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Limite de solo (faixa BETA) que vai do ângulo de 0° ao de 34° do coordenador. A hélice é
mecanicamente ligada às manetes de aceleração e de condição do motor, através de um
coordenador até a cabine. Para todos os movimentos da manete de aceleração (na faixa BETA),
haverá uma correspondente troca de ângulo nas pás. O ângulo da pá e o fluxo de combustível são
controlados pelo movimento da manete de aceleração.
Uma hélice de passo controláve1 é uma hé1ice que aumentará ou diminuirá o ângulo da pá em
resposta ao controle mecânico. Esse tipo de hélice é útil em operação de terra do avião. Um
empuxo positivo pode-se usar para rolar na pista ou inverso para retorno. A hélice de passo
controlável não mantém a RPM constante conforme acontece com a hélice de velocidade
constante. Com uma hélice de passo controlável, o combustível destinado ao motor deve ser
controlado. Um aumento no passo sem um aumento no combustível faria diminuir a RPM. Uma
diminuição no passo faria aumentar a RPM, isto é, causaria o aumento da RPM. Para evitar essas
variações na RPM, o combustível é prefixado a fim de combinar com as variações do ângulo da
pá. A manete coordena o passo da hé1ice, o combustível na operação do passo controláve1 e,
ainda, evita grandes variações na RPM.
Fig.03
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1.5 - COMPOSIÇÃO
Fig.04
EEAR SSDM
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2 – HÉLICE
Fig.05
2.1 – CARENAGENS
São componentes utilizados como proteção para as partes da hélice e suas formas aerodinâmicas
contribuem na performance da mesma. As carenagens da hélice são confeccionadas em fibra de
vidro, divididas em três seções, duas rotativas e uma fixa compreendidas respectivamente:
spinner front, spinner rear e afterbody.Possui na parte dianteira um orifício que permite a entrada
de ar que irá refrigerar as unidades da hélice.
Fig. 06
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São circuitos elétricos com a finalidade de evitar e eliminar formação de gelo no spinner e nas
pás da hélice. Anti-gelo é uma aplicação constante de aquecimento a fim de evitar que o gelo se
forme e degelo é a eliminação do já formado, em ciclos de aquecimento.
O circuito elétrico de degelo é formado por unidades de aquecimento feitas de fio trançado,
encobertos por borracha sintética e colocados sobre a superfície metálica das pás. O spinner é de
fibra de vidro, as unidades de aquecimento (anti-gelo e degelo) são moldadas na própria fibra.
O sistema completo é formado por três circuitos elétricos, cada um alimentado por uma das três
fases AC de 115 volts e 400 ciclos da barra direita (RH AC BUS). O primeiro circuito
compreende as sete polegadas dianteiras do spinner e a parte fixa traseira, que são continuamente
alimentadas (anti-gelo) por voltagem da fase “A”. O segundo circuito, na parte central do
spinner, é alimentado em ciclos (degelo) por voltagem da fase “B”. O terceiro circuito, na
metade da parte móvel traseira do spinner e bordo de ataque das pás, é alimentado também em
ciclos (degelo) por voltagem da fase “C”.
Fig.07
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Fig.08
EEAR SSDM
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2.2 – PÁS
As pás são feitas de liga dura de alumínio tendo a espiga oca para balanceamento e alívio de
peso. O “boot” próximo a raiz da pá é composto de uma massa resistente chamada de “fearing”,
elementos de aquecimento elétrico para atuação do sistema de degelo e um revestimento
emborrachado.
BOOT
SEGMENTO DE ENGRENAGEM
ESPIGA OCA
Fig.09
Na posição da pá nº 1 possui além do segmento dentado igual ao das outras pás, há um segmento
menor (feedback) e tem por finalidade comandar o conjunto diferencial de engrenagens que a
cada movimento da pá, enviará ao conjunto de controle da hélice um sinal para neutralizar a
posição da válvula piloto. Na espiga da pá existem anéis que recebem energia elétrica do
conjunto de controle para o sistema de degelo da pá.
Fig.10
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ANÉIS DE CONTATO DA PÁ
Fig.11
Fig.12
LUVA DO CONTROLADOR
Fig.13
EEAR SSDM
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2.3 – CÁRTER
É a peça base da hélice e tem como funções: atuar na fixação das pás e conjunto de mudança de
ângulo; transmitir a força de torque do motor para as pás e proporcionar meios de fixação da
hélice ao eixo da caixa de engrenagens. O cárter consiste de duas metades balanceadas que
formarão par casado durante todo o tempo de vida do conjunto e são unidas por oito parafusos e
porcas. Entre as metades do cárter são instalados selos de vedação para evitar perda de fluido
hidráulico. Os cones dianteiro e traseiro estão instalados na metade traseira do cárter para o
alinhamento do mesmo no eixo. No interior do cárter está também instalado o mecanismo de
proteção contra sobrevelocidade (PITCH LOCK).
Fig.14
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2.3.1 – PITCH-LOCK
Termo em inglês que significa trava do passo, instalado no cárter da hélice atua nas situações de
sobrevelocidade e quando há queda de pressão no sistema fazendo com que haja o
engrazamento, ou seja, impedindo o movimento do came rotativo na qual é transmitido para as
engrenagens das pás.
O conjunto do PL é composto de catraca estacionária e catraca rotativa. As catracas são mantidas
desengrazadas através do acionamento do pistão do PL, permitindo que os ângulos das pás sejam
modificados.
PISTÃO
GAXETAS
ROLAMENTOS
CAME FENDADO
CAME ESTACIONÁRIO
ANEL BATENTE
Fig.15
CATRACA ESTACIONÁRIA
ANEL DE RESSALTOS
ENGRENAGEM DA PÁ
Fig.16
EEAR SSDM
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O mecanismo da trava do passo não deixa as pás diminuírem os seus ângulos, enquanto estiver
engrazado devido à disposição de seus dentes angulados.
A limitação de operação do sistema é entre os ângulos 25º e 55º da pá. O limite de 55º é para
permitir que a hélice seja desembandeirada e o de 25º, é para impedir o engrazamento na gama
de solo. Ambos os limites são controlados por um anel de ressaltos que mantém afastadas as
engrenagens do mecanismo de proteção, não permitindo o engrazamento mesmo que haja
condição de baixa pressão de óleo ou supervelocidade da hélice.
SURGE VALVE
Fig.17
Uma válvula reguladora de pressurização previne a perda de pressão para diminuição de passo
na operação do sistema no dome. A válvula reguladora fornece uma pressão medida de 100 a
110 psi, aplicada na extremidade da válvula servo pistão que atua contra a força da mola, dentro
do pitch lock. A pressão do pitch lock é também regulada através da seção de contrapesos e é
atuada em torno da válvula servo para cancelar a ação do pistão do pitch lock. O pitch lock libera
as linhas de pressão e retorno permitindo que o ângulo da pá seja controlado pelo governador de
hélice.
EEAR SSDM
40
A válvula de pressurização é atuada com 100 psi acima da pressão do cárter e está instalada em
paralelo com a válvula reguladora de pressão na linha de diminuição de passo. Esta válvula com
um grande volume de fluxo de óleo provê uma rápida diminuição no ângulo da pá. O
acionamento de pressão para o pitch lock pode ser suprida por outro aumento ou diminuição da
pressão do passo pelo uso da shuttle valve. A alta pressão move a shuttle valve e fornece o
acionamento de pressão.
A surge valve é atuada quando há excesso de pressão na linha de diminuição de passo. Isto
poderia ocorrer durante o reverso ou saída do bandeira. A pressão de diminuição de passo é cerca
de 600 psi, excedendo este valor atuará a válvula e haverá alívio da pressão excessiva para linha
de aumento de passo (retorno).
Fig. 18
EEAR SSDM
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2.3.1.1 - Pitch Lock (baixa pressão). Quando a pressão regulada é inferior a 100 psi, não há força
o bastante para superar a força da mola da válvula servo. A válvula bloqueia a porta (a partir da
shuttle valve), que fornece a pressão para o êmbolo de desativação do pitch lock e as portas da
linha do pitch lock para pressão do cárter. Assim o PL engraza e impede o ângulo da pá
diminuir.
Fig.19
EEAR SSDM
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Fig.20
EEAR SSDM
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É fixado à parte dianteira do cárter por meio de porca de fixação do cilindro e é composto pelo
mecanismo de troca do passo da hélice. Seus componentes principais são: concha dome, pistão,
came estacionário, came rotativo e o batente de passo mínimo (LOW PITCH STOP). O conjunto
pistão possui cinco pequenos eixos com rolamentos na qual são montados nos cames: rotativo e
estacionário. O anel batente limita o curso do came rotativo na posição de Bandeira a 92,5º e no
sentido oposto para a posição de reverso em -7º.
Fig.21
EEAR SSDM
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Para diminuir o ângulo das pás a pressão de óleo é atuada na parte traseira do pistão deslocando-
o para frente fazendo girar o came rotativo na qual transmite este movimento para as pás através
de dentes modificando o ângulo.
Para aumentar o ângulo das pás a pressão de óleo é atuada na parte dianteira do pistão
deslocando-o para trás fazendo girar o came rotativo na qual transmite este movimento para as
pás através de dentes modificando o ângulo.
ALAVANCA DO LPS
LIMITADOR DO PISTÃO
DOME
PISTÃO
ANEL BATENTE
Fig.22
Termo em inglês que significa batente do passo mínimo e está localizado no Dome. O LPS limita
mecanicamente o conjunto do pistão para diminuir o ângulo abaixo de 23,5º, exceto quando a
alavanca é retraída.
A luva do pistão suporta o LPS no conjunto do Dome encerrando parte da operação. Três
alavancas são atacadas pela luva que limita o pistão em direção ao baixo passo. Realizando este
batente permite o pistão mover e mudar o ângulo da pá quando alcança a faixa de beta (abaixo
do flight idle). A linha de diminuição de passo age no pistão servo do conjunto do LPS. Para
diminuir o ângulo da pá, o pistão do dome move à frente e ataca sobre as três alavancas do LPS.
EEAR SSDM
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O movimento do pistão é limitado pelo engate no ressalto da alavanca do LPS (a cerca de 23,5º
no ângulo da pá). A válvula servo do LPS desloca o wedge, retraindo as alavancas, favorecendo
a diminuição do ângulo da pá. A pressão para a válvula servo é portado da diminuição de passo
em torno do tubo de transferência.
Esta pressão é de 100 psi na faixa de flight e não é alto o suficiente para retirar a válvula servo.
Como resultado, o ângulo da pá é diminuído somente na faixa de flight. Na faixa de beta, a
manete controla o giro do eixo alfa, e retira a válvula de retorno para aumentar a pressão através
da válvula piloto do governador. A pressão de diminuição de passo é levada para retornar para a
válvula de alívio de baixa pressão. Quando o LPS limita o movimento do pistão, a pressão
aumenta na linha de diminuição de passo. A pressão de 240 a 280 psi retira a válvula servo e
movimenta o wedge. Este permite retrair as alavancas do LPS e o pistão pode mover as pás da
hélice para o passo reverso.
Fig.23
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2.5 – CONTROLADOR
O conjunto de controle da hélice é uma unidade não rotativa que está instalada na extensão da
metade traseira do cárter. O controlador é constituído de duas seções: alojamento das bombas e
alojamento das válvulas. Um encaixe existente no alojamento das bombas combina com um
suporte de anti-rotação na frente da engrenagem de redução a fim de manter o conjunto de
controle numa posição fixa. A engrenagem de redução é uma parte do motor básico.
VALVE HOUSING
ASSEMBLY CONTROL
LEVER (NTS)
BRACKET
ANTI-ROTATION
Fig.24
PROPELLER DRIVE
Fig.25
EEAR SSDM
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Fig.26
O (PUMP HOUSING) aloja cinco bombas de pressão. Três são acionadas pela rotação da hélice:
bomba principal, bomba de retorno principal e bomba sobressalente. Duas são acionadas pelo
motor elétrico: bomba auxiliar e bomba de retorno auxiliar. As bombas de retorno transferem o
óleo do reservatório atmosférico para o reservatório pressurizado. As bombas auxiliares são
usadas na operação de embandeiramento e desembandeiramento.
EEAR SSDM
48
O sistema é suprido pelas bombas principal e auxiliar que possuem válvulas unidirecionais nas
suas linhas a fim de evitar perda de pressão em caso de pane nas bombas. Um conjunto de filtro
principal que está localizado no lado de cima do alojamento das válvulas filtra o óleo
proveniente das referidas bombas. Em caso de entupimento do filtro uma válvula de desvio é
acionada. Uma válvula de alta pressão, a qual está instalada corrente abaixo do filtro principal, é
utilizada para desviar a pressão do sistema quando atingir 1.300 psi.
A bomba de pressão sobressalente, a qual tem duas vezes a capacidade da bomba principal.
Quando grandes movimentos de ângulos se fazem necessários, uma válvula de retenção permite
a referida bomba socorrer a bomba principal. A válvula de retenção abre de 10 a 15 psi. Se a
bomba principal falhar, a bomba sobressalente manterá a saída de pressão. O filtro sobressalente
e a sua válvula de desvio asseguram a circulação de óleo durante o seu período de
funcionamento.
Fig.27
EEAR SSDM
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Fig.28
EEAR SSDM
50
O conjunto comporta diversos cames, válvulas e interruptores que controlam o fluxo de fluido
hidráulico destinado ao mecanismo de mudança de ângulo da hélice. Os movimentos das
alavancas de condição e potência na cabine de comando do avião são transmitidos para o
coordenador do motor através de um sistema de cabos e articulações mecânicas.
HIGH PRESSURE
FEATHER CHECK SWITCH RELIEF VALVE STANDBY CHECK VALVE FILTER
ASSEMBLY
MANUAL FEATHER
CAM
SPEED BIAS
NTS CHECK
SWITCH
Fig.29
EEAR SSDM
51
Fig.30
O came de ajuste de beta comanda o ângulo da pá para a faixa de beta através da válvula piloto
do regulador. Na faixa de comando ou de regulagem o batente mecânico de baixo passo, não
deixa o ângulo da pá reduzir abaixo de 23,5º.
O came da válvula de recuo abre esta válvula na faixa de rolagem na pista, ou seja, na faixa de
táxi (0º a 30º no coordenador) e fecha acima de 30º. Isto provê recuo na válvula de segurança de
baixa pressão, fornecendo também pressão adicional para linha de baixo passo. O aumento de
pressão se faz necessário para a atuação do LPS e a válvula de segurança de baixa pressão a
manter a queda constante através da linha do regulador.
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Na faixa beta, o eixo beta é um seguidor para seleção de ângulo da pá. Esta ação seguidora
interromperá a mudança de passo, quando as pás tiverem alcançado o ângulo escolhido. Uma
realimentação através de um jogo de engrenagens diferencial faz girar o eixo beta. Uma mola
mantém a tensão no eixo para a operação positiva.
Na pá nº 1 um segmento de engrenagem beta engrena com o eixo de realimentação. Uma
engrenagem na outra extremidade do eixo de realimentação engrena com uma engrenagem
intermediária. Quando a pá não está mudando o passo, a rotação da hélice fará o eixo de
realimentação acionar a engrenagem intermediária na mesma velocidade da hélice. Se o ângulo
da pá mudar, isto fará girar o eixo de realimentação. Quando a rotação do eixo estiver girando na
mesma direção da rotação da hélice aumentará a velocidade da engrenagem intermediária. Se o
eixo girar na direção oposta, a velocidade da engrenagem intermediária diminuirá.
Fig.31
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GOVERNADOR
TREM DE ENGRENAGENS
LUVA DO CONTROL
Fig.32
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Fig.33
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3 – FUNCIONAMENTO
0º MAXIMUM REVERSE
Fig.34
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Esta manete seleciona a condição de operação do motor. Estas condições são: Feather, Ground
Stop, Run e Airstart.
3.2.1 – FEATHER
É usada para o corte do motor em voo, nesta posição a hélice é comandada para embandeirar. Os
acionamentos são através de conexões mecânicas ou eletricamente através do solenóide do
bandeira.
Esta posição só é efetiva no solo e é usada para cortar normalmente o motor. Nela, a manete de
condição arma através do relé do Touchdown os circuitos de corte do motor.
3.2.3 – RUN
Esta posição tanto é efetiva no solo como em voo. É usada para a partida no solo e durante o
funcionamento do motor.
É usada para dar partida no motor em voo e também serve para fazer cheques da hélice no solo
com o motor parado, ou drenar o ar do sistema após um reabastecimento total da hélice.
Esta posição é carregada por mola. Ao ser forçada a manete contra a mola, os mesmos circuitos
de partida da posição Run são energizados, ao mesmo tempo em que a bomba auxiliar da hélice
também é energizada.
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MANETE DE
CONDIÇÃO
GROUND IDLE
MAXIMUM REVERSE
FEATHER
Fig.35
3.3 – EMBANDEIRAMENTO
A hélice, pode ser embandeirada de duas maneiras: movendo-se a manete de condição para a
posição bandeira (Feather) ou acionando-se o punho de emergência de fogo no motor.
Quando a manete de condição é movida em direção à posição Bandeira, o eixo Alfa do conjunto
de controle gira, fazendo com que o ressalto manual de embandeiramento do eixo Alfa comande
um sistema de alavancas, que atuará a válvula de Atuação do Bandeira e a do ressalto Beta Set
comande a válvula piloto para uma posição de aumento de passo.
Quando a posição Bandeira é atingida pela manete de condição, a voltagem é suprida para o
interruptor de bandeira (botão amarelo), relé de bandeira (Feather Relay), solenóide da válvula
de embandeiramento (Feather Solenoid) e para o motor da bomba do sistema auxiliar.
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Fig.36
Fig.37
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A pressão fornecida pela bomba do sistema principal inicia a ação do embandeiramento. Quando
o ângulo da pá aumenta, diminui a rotação do motor e, em conseqüência, a bomba principal não
consegue completar o ciclo de bandeira em virtude da diminuição da pressão do óleo. A bomba
auxiliar (elétrica) supre a deficiência através de uma válvula unidirecional, retirando óleo da
câmara pressurizada. Esta válvula tem por finalidade evitar o retorno do fluxo de óleo durante as
outras operações da hélice.
A pressão de óleo, após passar pelo filtro principal, passa pela válvula de atuação do bandeira e
válvula do solenóide de bandeira. O óleo, após passar pela válvula solenóide e válvula de
atuação do bandeira, irá reforçar o comando da válvula de bandeira para esta posição, bem como
a piloto para a posição de aumento de passo. Esta é uma operação de segurança que tem por
finalidade suprir alguma deficiência causada por falha mecânica do sistema de alavancas.
Uma vez que tenha sido posicionada a válvula do bandeira, um fluxo medido de óleo passa
através de passagens no cárter da hélice e, através de um tubo de transferência, o óleo é enviado
à parte dianteira do êmbolo, fazendo com que seja aumentado o ângulo das pás.
O motor da bomba do sistema auxiliar é operado por meio de dois interruptores: um de pressão e
o outro de corte quando a pá atinge o ângulo de 86°. Os dois interruptores em paralelo dão
continuidade para a massa do circuito do botão Override e o de 86° garante a operação do motor
da bomba auxiliar, até que a pá atinja esta posição, quando então recebe comando do eixo Beta
(comandado pela pá) interrompendo o circuito que, desse ponto em diante, será assegurado
apenas pelo de pressão, que será aberto quando a pressão do óleo atingir aproximadamente 600 a
800 psi após o total embandeiramento.
Quando a hélice atinge o total bandeira (92,5°), um batente mecânico impede uma ultrapassagem
e haverá então um aumento na pressão do óleo que, ao atingir 600 a 800 psi, abre o interruptor de
pressão ( cutout ) e, em conseqüência, interrompe o circuito de operação da bomba do sistema
auxiliar da hélice.
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Fig.38
A posição bandeira é assegurada por duas garras que, por ação de mola, travam o came rotativo.
Durante o embandeiramento, o eixo BETA (comandado pela pá) comanda a abertura da vá1vu1a
BACKUP a partir de 36° e mantém a válvula aberta para permitir um aumento de pressão do
óleo suficiente para abrir as garras que travam o came rotativo na posição bandeira. Também
utilizado no desembandeiramento através do aumento de pressão.
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Fig. 39
3.3.1 – DESEMBANDEIRAMENTO
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Quando a pressão atinge aproximadamente 175 psi , as duas hastes soltarão o came rotativo que,
por sua vez, permitirá o movimento do êmbolo no sentido de diminuição de passo. No mesmo
instante em que a pressão é dirigida para o pistão, a proteção contra sobrevelocidade 103,5º (
PITCH LOCK ) é liberada pela pressão do óleo, deixando livre o came rotativo, permitindo
assim o movimento do pistão.
Logo que a hélice inicia o movimento de rotação, as bombas do sistema principal iniciará seu
funcionamento junto ao do sistema auxiliar no desembandeiramento.
Quando houver indicação de RPM acima de 16% e os indicadores de TIT e de fluxo informarem
que houve ignição, a manete de condição deverá ser colocada na posição RUN (motor em
funcionamento), desligando desse modo a bomba do sistema auxiliar.
Fig. 40
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Fig.41
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Fig.42
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Fig.43
É constituído por uma bobina e um ima permanente, instalados em cada conjunto de hélice. O
imã permanente fica no cone rotativo da hélice, próximo à pá n° 1. A bobina fica no conjunto de
controle da hélice.
As pulsações da hélice mestra são usadas como referência fixa. A defasagem entre a produção da
pulsação da hélice escrava e a pulsação da hélice mestra produz uma voltagem DC, cuja
amplitude é proporcional à relação angular entre a pá n° 1 de cada hélice escrava e a hélice
mestra.
Esta voltagem é comparada com a voltagem que seria produzida pela disposição angular ideal
das pás e a diferença entre elas excita o motor de ajuste de velocidade, o qual comanda as hélices
escravas para aumentar ou diminuir de velocidade. Dessa forma, as hélices escravas são levadas
para uma predeterminada posição de pá considerada ótima.
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PÁ Nº 1
Fig.44
IMÃ BOBINA
Fig.45
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CONCLUSÃO
Durante o estudo desta apostila, o conteúdo assimilado sobre as hélices de maior complexidade e
com a dinâmica de funcionamento lhe será útil na aplicação prática de manutenção.
Dentro destes conhecimentos adquiridos você poderá atingir degraus ainda mais altos na busca
de seus objetivos.
O conhecimento não é perdido mesmo que por algum motivo não utilize de imediato, as
experiências adquiridas são acumuladas e levadas para a vida toda.
Boa sorte na sua nova caminhada.
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REFERÊNCIAS
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ANEXO A
AUTO – AVALIAÇÃO
1) No modelo básico da hélice HC-B3TN-3C, qual a letra que identifica a espiga da pá com dois
rolamentos de agulha?
a) “H”
b) “T”
c) “B”
d) “N”
2) Que componente da hélice toca as porcas elásticas quando atingir o ângulo de pick-up?
a) o cilindro
b) o pistão servo
c) os contrapesos centrífugos
d) a alavanca de reversão
a) direito ± 100
b) direito ± 50
c) esquerdo ± 100
d) esquerdo ± 50
a) primário – bandeira
b) bandeira – primário
c) primário do “pick-up” – bandeira
d) primário do “pick-up” – máximo de reverso
a) válvula de alívio
b) válvula beta
c) contrapesos
d) braço de comando
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( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
a) cárter
b) cúpula
c) valve housing
d) motor
a) mecanicamente
b) hidraulicamente
c) eletricamente
d) eletro-mecanicamente
12) Esta posição só é efetiva no solo e é usada para cortar normalmente o motor.
a) run
b) feather
c) air start
d) ground stop
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ANEXO B
GABARITO
01) b
02) b
03) b
04) d
05) a
06) beta
07) cárter
08) errado
09) certo
10) c
11) b
12) d
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