Aristóteles foi discípulo de Platão. Apesar disso, ele não concordava
com muitas teorias platônicas, como a teoria das ideias, por exemplo. Desse modo, desenvolveu suas próprias teorias. Diferentemente de Platão, que considerava o mundo sensível e inteligível, Aristóteles via o mundo sensível como a própria realidade. Para ele, tudo é constituído de matéria e forma - que faz parte de uma das teorias chamada hilemorfismo - a matéria é o substrato das coisas, pelo qual sempre pertencerá independente das circunstâncias. Enquanto a forma é aquilo que vemos das coisas, seu aspecto, que é suscetível a mudanças. Para compreendermos de maneira mais clara, Aristóteles também proferiu o conceito de: Substância - que pode ser essencial ou acidental. A substância essencial é aquilo que permanentemente o objeto é e sem a qual não existiria; a substância essencial de uma rosa é ser uma flor, não pode ser um gato, pois deixaria de ser flor, mas pode ser uma flor vermelha, amarela ou branca - porque isso não deixaria que ela não fosse flor. Já a substância acidental consiste naquilo que não é sua natureza, mas sim uma característica acidental; a substância essencial de Aristóteles é pertencer a humanidade, sua substância acidental é ele ser falante, tímido, alto, etc. Por último, mas não menos importante, são os conceitos de: Potência e ato. Cada qual feitos para resolver o problema de Heráclito e Parmênides acerca do movimento. Potência é a capacidade de um ser de tornar-se algo que ainda não é, de vir a ser. Ato é o ser atual, que já passou do estado de vir a ser para aquilo que é. Considerando que tudo está em movimento, o ser em ato sempre estará em potência. Como a criança era potência em relação ao jovem; o jovem é potência em relação ao adulto, e este potência em relação ao idoso, que é ato de todos eles. Contudo, mesmo com a morte, sempre continuaremos em vir a ser, com a decomposição, por exemplo.